quinta-feira, 19 de setembro de 2013

ELIAS, O TISBITA, E SILAS, O MALAFAIA


(Ou, minha resposta ao desafio do pr. Silas Malafaia, lançado aos "blogueiros filhos do diabo", para que provem que ele está errado em abraçar a "teologia" da prosperidade)

Primeiramente, antecipo: s
ou uma pessoa avessa aos desafios, mormente os religiosos. Eles não são fruto de pessoas inteligentes, pois os desafios são vias de mão dupla, e os desafiadores ignoram esta verdade. O prerrequisito de um bom desafio é que ambas as partes deveriam estar prontas e dispostas a ouvir, analisar os argumentos e refutações, e a parte errada deve estar disposta a mudar, retratar-se. Ou seja, uma espécie de aposta: quem perder, perde! Não parece ser o caso do ilustre televangelista, que descobriu uma mina de ouro na teologia da prosperidade e está muito mais disposto a enfrentar qualquer Zé Bobão que esteja firme no propósito de permanecer fiel às Escrituras e à Doutrina dos Apóstolos... Portanto, qualquer blogueiro que aceitar o desafio saiba de antemão: mesmo que sejam dadas TODAS AS REFUTAÇÕES BÍBLICAS, o desafiante demonstra que não está nem um pouco disposto a reconhecer a falácia desta “teologia”, e muito menos abandoná-la. Eu, entretanto, se me provarem nas Escrituras que a minha postura está equivocada, não vejo nenhum problema em me retratar. 

Nunca vi um destes desafios produzir qualquer mudança, pois o desafiante jamais admite estar errado, mesmo quando refutado à luz da Escritura e esclarecidas todas as dúvidas pertinentes. Perde o desafio, mas não se convence! É refutado, mas não se arrepende! Vê que está errado, mas não muda de atitudes e opiniões! Não tem como contra-argumentar ou replicar, mas não se entrega! Lembro-me de uma Testemunha de Jeová com quem debati na minha juventude. Mostrei na Bíblia dele, na "Tradução do Novo Mundo", que a Trindade existe e que não somente 144 mil iriam para o céu, mas todos os salvos. Ele, atônito, me disse ao fim do debate (quando não dispunha de mais argumentos): “Estou lendo na minha Bíblia, mas ainda não acredito!”. Mudar de direção quando confrontado com a verdade é para poucos, e para grandes.

A maioria dos desafios são burros em sua gênese! Lembro-me de alguns deles, lançados ao Senhor Jesus: “E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães [...] Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra [...] Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles, E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares” (Mt 4:1-9). “E os que iam passando blasfemavam dele, meneando a cabeça  e dizendo: Tu, que destróis o santuário e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo; SE ÉS FILHO DE DEUS, DESCE DA CRUZ.   De igual modo também os principais sacerdotes, com os escribas e anciãos, escarnecendo, diziam: a outros salvou; a si mesmo não pode salvar. Se é Rei de Israel, DESÇA AGORA DA CRUZ, E CREREMOS NELE” (Mt 27:39-42 – grifos meus). Agradeço a Deus por Jesus não ter se perturbado com a ignorância dos desafiantes. O propósito de Deus em Cristo não era convencer o diabo ou os judeus de que Ele era Filho de Deus, e sim levar a cabo o propósito de sacrificar-Se a Si mesmo para salvar toda a humanidade.

O único desafio que julgo digno de menção e de atenção foi o lançado por Elias, descrito no primeiro livro dos Reis:

Então disse Elias ao povo: Eu, só, fiquei, por profeta do Senhor, e os profetas de Baal são quatrocentos e cinquenta homens. Dêem-se-nos, pois, dois bezerros, e eles escolham para si um dos bezerros, e o dividam em pedaços, e o ponham sobre a lenha, porém, não lhe metam fogo; e eu prepararei o outro bezerro, e o porei sobre a lenha, e não lhe meterei fogo. Então invocai o nome do vosso deus, e eu invocarei o nome do Senhor: e há de ser que, o deus que responder por fogo, esse será Deus. E todo o povo respondeu, e disseram; É boa esta palavra....” (1 Rs 18:22-24).

Elias representava a minoria. Só ele (pelo menos até então ele ainda não sabia da existência de outros sete mil homens fieis, que talvez representassem no máximo 1% da população do país) permanecera firme no propósito de servir ao Senhor, ao passo que todos os outros O deixaram e seguiram outros deuses, pois lhes era mais conveniente. Qualquer semelhança com a igreja de nossos dias não e mera coincidência, aonde a “teologia da prosperidade”, que nunca foi pregada por Cristo, pelos apóstolos ou pelos pais da Igreja, se alastra pelos quatro cantos da terra. Não há UMA ÚNICA RELIGIÃO do mundo que prega a riqueza material e a prosperidade financeira como bênção absoluta de Deus; somente os cristãos adeptos da teologia da prosperidade! E os que se levantam contra esta teologia antibíblica são a minoria, a escória, os incrédulos, os Manés e os Zé-Bobões. A Igreja se tornou uma multidão de profetas de Mamon, e contra esta multidão uns poucos fieis precisam lutar diuturnamente.

Elias condenou o coxear de toda uma nação, indecisa entre dois pensamentos: servir a Yahweh ou servir a Baal. Subentende-se que Elias era uma pessoa firme em um único pensamento! Quanto aos pregadores da atualidade, há tempos atrás pregavam CONTRA esta doutrina nefasta, mas ao usufruírem de suas benesses financeiras deram as mãos a ela. Negaram a fé original e primitiva, assim como os falsos profetas de Baal e Asera, que deixaram o Senhor, abraçaram outros deuses e não tinham o menor interesse de voltarem a servir ao Deus verdadeiro, pois dispunham do sustento e da proteção de Jezabel (1 Rs 18:19). São até piores que os sacerdotes de Baal e Asera, que abandonaram o Senhor e assumiram sua apostasia, enquanto que os modernos querem servir a Deus e a Mamom ao mesmo tempo, acender uma vela para Deus e outra para o diabo, conciliar o inconciliável (Mt 6:24; 1 Jo 2:15-17)! Se o Senhor é Deus, sigamo-nO; se Baal é deus, sigamo-no; se Mamon é deus, sigamo-no. Faz-se mister parar de coxear entre dois ou mais deuses, mas não dá para seguir a todos ao mesmo tempo, pois são antagônicos! Infelizmente, a teologia da prosperidade tenta unir os Yahweh e Mamon, que a Bíblia categorica e definitivamente afirma não se unirem...

Elias conclamava a nação inteira a servir a Deus, e somente a Ele.  Jesus deixou claro que não era possível servir a Deus e a Mamom, mas a teologia da prosperidade quer afirmar exatamente o contrário. O centro do culto, o fim das ofertas, dos louvores, das campanhas e de tudo mais se tornou o RECEBER, o GANHAR, o SER ABENÇOADO, o PROSPERAR. Ao se ofertar R$ 911 para um determinado Ministério, ganhamos não somente uma bela Bíblia, mas também a ABSOLUTA CERTEZA de que Deus irá nos abençoar financeiramente.

Elias não chamava ninguém a uma nova fé, uma nova visão de Deus, e sim à visão antiga.  Sua batalha contra os profetas falsos era mostrar ao povo que os seguia que só o Senhor é Deus, e reconduzi-los ao antigo, e não ao novo! Eis o grande problema dos predadores, digo, pregadores da teologia da prosperidade: trazer o novo, aquilo que nem Cristo e nem os seus imediatos trouxeram ao mundo. Não há registros históricos de que a Igreja primitiva e os pais da Igreja dos primeiros Séculos, ou mesmo os Reformadores, pregavam qualquer coisa sequer PARECIDA com o que se prega hoje através da teologia da prosperidade! Trata-se de uma nova visão, capitalista e consumista, que tem por objetivo ofuscar e eliminar a antiga, a visão bíblica. Desde a antiguidade Deus admoesta seu povo: “Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele, e achareis descanso para as vossas almas; mas eles dizem: Não andaremos” (Jr 6:16; 18:15). A teologia da prosperidade é a antítese do chamamento dos profetas, que sempre conclamaram o povo a retornar às veredas antigas e praticar as primeiras obras. É a negação da volta ao primeiro amor cobrado por Cristo à igreja de Éfeso (Ap 2:4) e da admoestação ao anjo da igreja de Laodiceia (Ap 3:17), que se gabava: “rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta”, mas o Senhor deixou claro que na verdade ele era “desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu”. Não existe comparação melhor a se fazer a muitos pastores e igrejas da atualidade, uma vez que seu maior objetivo é enriquecer, e muitas vezes sob o argumento de pregar o Evangelho com esta riqueza, mas as mansões, os jatinhos, os carrões e as fazendas mostram outra realidade!.

Elias restaurou o altar de Deus que estava quebrado. Em completo desuso, qualquer objeto tende a se deteriorar. Naquela época, ninguém o usava, e nos dias de hoje permanece sem usá-lo, pois os maiores altares são os gazofilácios, os boletos e os débitos bancários. Há muito se deixou de se servir a Deus para servir-se a si mesmos! Ninguém dá mais uma oferta; semeia-se, esperando de antemão receber cem vezes mais! Blasfema-se assim do Senhor, julgando que Ele se compra por dinheiro!!

Desculpa, pr. Silas. Não vou perder meu tempo assistindo seu programa para ver se a teologia da prosperidade que pregas é bíblica (as evidências, a Bíblia, a história da Igreja e o bom senso demonstram claramente que não é, embora te recuses a enxergar o óbvio que enxergavas perfeitamente há alguns anos). Não tenho o menor interesse de aceitar seu desafio. Ele é somente mais um desafio de tolos, como a grande maioria dos desafios, como os que foram lançados ao Senhor Jesus pelo diabo e pelos principais sacerdotes. Muitas pessoas boas dentre os “blogueiros endemoninhados e hereges”, como chamas os profetas que Deus levantou para te admoestar e conduzir ao caminho antigo, te darão a resposta que pedes e mereces, te mandarão refutação bíblica e histórica para esta execrável teologia que abraçastes. Lamento que, como é de teu costume, não darás ouvidos a eles, nem considerarás a misericórdia divina revelada através das admoestações que eles te fazem. Antes, darás ouvidos a falsos profetas (estrangeiros e nativos), à concupiscência pela riqueza e à soberba da vida. E por mais que esta concupiscência e esta soberba sejam cheias de boas intenções (pregar o evangelho — qual deles mesmo?), de boas intenções o inferno está cheio! Os fins não justificam os meios! Mateus 7:21-23 que o diga!!

Permaneço orando por ti e por teu Ministério, na esperança que te deixes alcançar pelas Escrituras, pelo bom senso e pelo arrependimento. Este é o meu desafio para ti.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

SE É DE DEUS, VAI SE CUMPRIR!

Você já deve ter ouvido esta frase nos círculos pentecostais e neopentecostais... Embora soe precisamente como um versículo extraído da 2ª Epístola do profeta Erezias, torna-se pouco a pouco mais uma das verdades gospel de nossos dias, daquelas que não estão na Bíblia por uma falha de Deus, pois deveriam estar!

Você acaba de receber uma profecia vinda da boca de um dos muitos “profetas” que pululam por aí. Ainda um pouco cético acerca do que lhe foi entregue em nome do Senhor, você cria coragem e diz: “― Se é de Deus, vai se cumprir!”, e se sente como se tivesse dado uma tapa no rosto do “profeta” caso a mensagem entregue não tenha sido de Deus...

Não canso de repetir: sou Pentecostal bíblico (daqueles que creem firmemente que o Espírito que nos foi dado no Pentecostes não contradiz o que está escrito, daqueles que, à moda de Beréia, vão às Escrituras para ver se as coisas são mesmo assim!), creio em profecias e respeito os profetas. Já fui alvo de muitas mensagens vindas de Deus, as quais se cumpriram para a glória do Senhor. Mas já fui também “vítima” de outro tanto, que não se cumpriram. Perdi as contas das chaves de carro que já recebi “das mãos do Senhor”, e nenhuma me chegou às mãos até hoje... Certo “profeta” me mandou certa vez cavar um buraco de uns 3 metros de profundidade em minha sala de visitas, pois havia um tesouro enterrado lá! Será?? Pelo sim, pelo não, nem me dei ao trabalho de tal escavação!!

Não podemos fechar os nossos olhos para o FATO de que falsos profetas existem. Desde os tempos do Antigo Testamento eles são citados; Já nos tempos de Samuel, inquestionável profeta do Senhor, as Escrituras mostram que seus filhos e naturais sucessores no ofício sacerdotal e profético não andavam pelos mesmos caminhos que o pai (1 Sm 8:5). A Bíblia relata ainda que nos tempos do profeta Mica havia muitos falsos profetas, e nos dá inclusive seu número: quase quatrocentos (1 Rs 22:1-28), todos profetizando vitória, mas só Mica trouxe a verdadeira Palavra do Senhor, contrariando a todos. A palavra de um profeta do Senhor nem sempre é agradável...

Nos tempos de Jeremias também havia falsos profetas que profetizavam libertação do jugo da Babilônia, a ponto de ele precisar enfrentar um de nome Hananias (Jr 28). Após o relato deste confronto e a morte do falso profeta, o Senhor fala por sua boca, dizendo: “Não vos enganem os vossos profetas que estão no meio de vós, nem os vossos adivinhos, nem deis ouvidos aos vossos sonhos, que sonhais: Porque eles vos profetizam falsamente em meu nome: não os enviei, diz o Senhor” (Jr 29:8-9).

No Novo Testamento não é diferente, e embora raramente sejam citados nomes, tanto o Senhor como os apóstolos alertaram que muitos falsos profetas já se espalhavam pelo mundo (Mt 24:3-11; 1 Jo 4:1; Ap 2:20), exortando-nos à vigilância constante.

A frase “se é de Deus, vai se cumprir” além de ser extrabíblica é antibíblica e extremamente perigosa! É da mesma origem herética de “se a cura vier, é de Deus”, ou “se cair e levantar transformado, foi Deus”, esta última defendida por um famoso telepastor tupiniquim no polêmico caso da “unção do cai-cai”. A coisa não é bem assim! Pode haver cura, e não ser de Deus! Pode haver transformação pós-cai-cai, e não ser Deus! Pode se cumprir a palavra profética, e não ser de Deus!

Um grande exemplo disso eu tenho no seio de minha família. Um irmão consanguíneo buscou em médicos e até mesmo em Igrejas a cura de um glaucoma sério, que o estava levando à perda da visão. Encontrou a cura em um centro espírita kardecista. Cura total, através de uma “cirurgia espiritual”! Conheço outros exemplos de curas em ambientes católicos romanos e até mesmo candomblecistas. Obviamente, estas curas não vieram de Deus, e ainda conseguiram a façanha de afastar os beneficiários das curas do Evangelho da Graça de Deus... E aí?? Se a cura vier, é de Deus mesmo??

Ainda nos tempos de Moisés, o Senhor já alertava Seu povo: “Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti, e te der um sinal ou prodígio, e AO SUCEDER O TAL SINAL OU PRODÍGIO, de que te houver falado, lhe disser: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los; NÃO OUVIRÁS AS PALAVRAS DESTE PROFETA ou sonhador de sonhos; porquanto O SENHOR, VOSSO DEUS, VOS PROVA, para saber se amais o Senhor, vosso Deus, com todo o vosso coração, e com toda a vossa alma. Após o Senhor, vosso Deus, andareis, e a ele temereis, e os seus mandamentos guardareis, e a sua voz ouvireis, e a ele servireis, e a ele vos achegareis. E AQUELE PROFETA ou sonhador de sonhos MORRERÁ, pois falou REBELDIA CONTRA O SENHOR vosso Deus, que vos tirou da terra do Egito, e vos resgatou da casa da servidão, PARA TE AFASTAR DO CAMINHO que te ordenou o Senhor, teu Deus, para andares nele: assim TIRARÁS O MAL DO MEIO DE TI” (Dt 13:1-5 grifos meus).

A verdade é que se for de Deus se cumpre, mas nem tudo o que se cumpre prova que era de Deus! Principalmente quando:

1.     A PROFECIA VAI DE ENCONTRO ÀS ESCRITURAS, CONTRARIANDO-AS – Certa vez um profeta “profetizou” que eu e minha esposa iríamos viajar, mas para locais diferentes, para fazermos a obra de Deus, só que separados! Só nos reencontraríamos depois de um ano! Ora, conhecendo muito bem a minha natureza carnal e meu apetite sexual, e considerando mais ainda as Escrituras que prescrevem acerca do casamento que “Não vos afasteis um ao outro, senão por consentimento mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e, depois, ajuntai-vos outra vez, para que Satanás vos não tente pela vossa incontinência” (1 Co 7:5), rejeitei rapidinho aquela “palavra profética”!

2.     A PROFECIA NOS LEVA A FAZER ALGO CONTRA A VONTADE DE DEUS – Conheço muitos casamentos fracassados, casais que moram debaixo do mesmo teto cheios de amargura porque deram ouvidos a “profetas” que profetizaram que um era o escolhido para o outro. Casaram com as pessoas erradas, sem ao menos se darem ao trabalho de namorar e noivar por um tempo suficiente para se conhecerem um ao outro... É bem possível que você, que lê este artigo, se enquadre nesta situação terrível...

3.     A PROFECIA NOS AFASTA DE DEUS – É o caso típico do “profeta” citado por Moisés... A profecia se cumpre e o “profeta” ganha fama e status... Com a autoridade que este status lhe confere, começa a ensinar doutrinas e práticas estranhas à Bíblia. Passamos a dar mais ouvidos à voz do “profeta” do que à voz do Senhor, principalmente a disposta nas Escrituras; afinal, o cara profetiza e se cumpre! É a prova de que Deus está com ele!! Ledo engano! Este é o caso mais comum em nosso meio. Um sinal dado por um falso profeta, quando se cumpre, concede a glória ao PROFETA, e não a Deus, e ele passa a ensinar e passar para a Igreja aquilo que as Escrituras não ensinam, ou exatamente aquilo que as Escrituras nos mandam evitar a todo custo! Não é exatamente isso que mais tem ocorrido em nossos dias?

A postura de um crente não é falar tal frase, e sim, ao menor sinal de quaisquer destas características confrontar o “profeta” com as Escrituras! Fazê-lo passar vergonha mesmo! Talvez assim, após pagar um mico-leão-dourado do tamanho do King Kong, os falsos profetas criem um pouco de temor de Deus, tomem vergonha na cara e deixem de falar bobagens e mentiras em nome do Senhor!

Os DETRANs de todo o Brasil já ensinam há muitos anos, em placas nos acostamentos das nossas rodovias: “NA DÚVIDA, NÃO ULTRAPASSE”. Isto nos remete inexoravelmente à orientação paulina de que “não ultrapasseis o que está escrito” (1 Co 4:6). A verdade é que SE É DE DEUS, PRIMEIRO VAI CONCORDAR COM AS ESCRITURAS;  DEPOIS, SE CUMPRIRÁ. Simples assim!

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

MUITO CUIDADO COM A BÍBLIA!

E disse-lhe [o diabo]: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra. Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus.” (Mt 4:6-7)

A Bíblia é o livro mais fantástico que conheço! Trata-se de uma coletânea de 66 livros, que começou a ser escrita aproximadamente em 1600 aC e foi concluída em meados de 100 dC. Ao contrário de uma infinidade de livros que foram o "pontapé inicial" de suas religiões, que foram escritos por uma única pessoa, a Bíblia foi escrita por aproximadamente 40 pessoas diferentes, de níveis acadêmico-culturais diferentes e em épocas diferentes da História, A despeito disso, preserva uma unidade doutrinária fabulosa e inexplicável.

Como o motor de um veículo, formado por várias e diferentes peças que funcionam em perfeito sincronismo, seus livros, inspirados por Deus em revelação progressiva (pena que os opositores do texto sagrado não entendem isto, principalmente o significado de revelação progressiva! E muitos que se dizem "crentes" o acompanham...), desvendam os mistérios divinos que são capazes de ser compreendidos pelo homem, revelando à humanidade o caminho que Deus espera que ela trilhe na tarefa de voltar-se para Ele. 

É o livro mais amado do mundo, e também o mais odiado. Por séculos tentaram exterminá-lo, em processos implacáveis de perseguição. Os próprios cristãos proibiram e impediam sua leitura. Foi queimado em praça pública, teve sua publicação proibida e seus editores perseguidos, presos e mortos. Tudo em vão! Mas não acabou: em nossos dias, existem vertentes que se dizem cristãs que, a despeito disto, procuram desmoralizá-la, considerando-a obsoleta e cheia de erros, elegendo livros superiores a ela. 

Independentemente de ser ou não um livro de origem divina, é o único que eu conheço que tem o poder de mudar a vida de seus leitores, e se mais algum livro tem este poder transformador, certamente é um subproduto da Bíblia, com mensagem principal extraída das suas idéias e doutrinas. Bandidos, assassinos, estupradores e homens da pior espécie tiveram suas vidas completamente transformadas quando passaram a viver de conformidade com seus ensinos (embora muitos opositores afirmem que tal coisa seja impossível). Só por este motivo, era para este Livro ser bem mais reconhecido pela humanidade. 

A franca maioria dos opositores da Bíblia, entretanto, jamais se deu ao trabalho de lê-la ou tentar compreendê-la de forma isenta e séria. Até mesmo entre os que depositam alguma credibilidade nela, não encontramos o devido respeito; ela é mais tratada como um amuleto do que como uma regra de conduta. Jamais é lida, mas é mantida aberta, geralmente no Salmo 23 ou 91, em lugar de destaque em salas de estar e escritórios. Uma minoria até lê suas palavras, mas procura apenas passagens que lhes são agradáveis e “fáceis de digerir”, e as usam como se fossem mantras ou palavras mágicas, que têm o poder de satisfazer as suas vontades e quereres. 

Uma das maiores benesses da Reforma Protestante foi colocar a Bíblia nas mãos do povo, em sua própria língua, e dar o direito ao crente de interpretá-la. Neste aspecto, até os não-protestantes hoje se beneficiam dos atos do Protestantismo, pois até o clero católico, que no início foi perseguidor implacável, hoje permite a seus fieis possuir e ler a Bíblia. 

Entretanto, a Bíblia para ser usufruída em sua plenitude precisa de alguns passos de seu leitor, que são o respeito, a leitura, a interpretação e a prática. Destas, fica difícil precisar a mais importante, embora a prática seja indispensável (Mt 7:24-27; Tg 1:22-25). Contudo, o ponto nevrálgico é a interpretação! Ela não pode ocorrer de qualquer maneira, ao bel prazer do leitor. A interpretação da Bíblia é regida por algumas diretrizes óbvias, dentre as quais merece destaque a chamada Regra de Ouro da Hermenêutica: A Bíblia é explicada pela própria Bíblia. Neste aspecto, é necessário que se tenha muito cuidado com ela! Sem a observação mínima desta regra, a Bíblia pode se tornar um livro perigoso! 

Recentemente, assisti ao filme O LIVRO DE ELI (recomendo a todos!), que trata de uma história fictícia que se passa após uma guerra nuclear de proporções mundiais que destrói quase que completamente o planeta e a humanidade. Eli (interpretado por Denzel Washington) atravessa os Estados Unidos trazendo consigo um livro misterioso, o último exemplar existente no planeta. Ao tomar conhecimento do fato e descobrir que o livro em questão era a Bíblia, o vilão da história decide matar Eli e se apoderar do seu livro, pois, segundo ele, através deste livro e de suas palavras seria possível controlar e dominar toda a humanidade. 

A vida real imita a arte, e a ficção toca a realidade. Em busca de poder eclesiástico, a coisa funciona mais ou menos como no filme. Embora existam milhões, bilhões de exemplares deste Livro e ninguém jamais pense em matar alguém para se apoderar de um único exemplar místico, a interpretação e ensino deste Livro feitas de forma incorreta e inescrupulosa proporciona a muitos líderes da atualidade dominar seus rebanhos, montar impérios e amealhar fortunas, ensinando princípios contrários ao espírito que permeia todo o Livro. Afinal, a Bíblia não é um amontoado de versículos para serem usados estrategicamente, de forma isolada, com o objetivo de concordar com o que queremos ou pensamos. Se fosse assim, seria possível provar biblicamente qualquer coisa, até contestar a existência de Deus! É exatamente assim que as seitas constroem suas doutrinas heréticas: provando com textos isolados aquilo que lhes interessa. Mas graças a Deus não é assim.

A Bíblia é uma unidade perfeita. O seu contexto é quem determina a sua interpretação. Usar as palavras da Bíblia fora de seu contexto foi um dos erros cometido pelo diabo por ocasião da tentação do Senhor Jesus no deserto, após 40 dias de jejum. Na ocasião, o tentador se aproveitou de versículos isolados (Sl 91:11-12) e interpretou-os a seu bel-prazer, para induzir o Senhor ao erro. Mas nosso Mestre demonstrou, ao diabo e a nós, que um versículo isolado não é o cerne da Bíblia, e sim a sua unidade, e que um texto isolado não pode contradizer nem destruir esta unidade. Deus não demonstra Sua vontade em textos isolados, mas na unidade bíblica. O importante não é o mero “está escrito”, mas o “também está escrito”! 

Portanto, é necessário tomar muito cuidado com a Bíblia! Não com a Bíblia per si, mas sim com a forma como ela é tratada e ensinada, com a forma satânica (largamente utilizada pelos homens) de usá-la fora de seu contexto, para tentarmos estabelecer as nossas verdades em detrimento da verdade divina disposta nas Escrituras! 

Cuidado com líderes que tentam manipular a verdade bíblica, como se ela pudesse ser manipulada pelas suas vontades pessoais, pelos seus “achismos” e conclusões.

Cuidado com quem quer estabelecer suas vontades, buscando aniquilar o querer divino disposto na unidade da Bíblia. 

Cuidado com versículos isolados, que são analisados e interpretados sem se considerar a unidade das Escrituras! Não se esqueça jamais da Regra de Ouro da interpretação. A Bíblia interpreta a Bíblia, e nesta tarefa ela jamais se contradiz! 

Cuidado com a falsa autoridade de quem afirma “Está escrito!” sem se dar ao trabalho de analisar o que TODA a Bíblia afirma sobre o assunto, principalmente o Novo Testamento, pois sob suas diretrizes a Igreja cristã se baseia como regra doutrinária e de conduta. 

Procuremos seguir o exemplo dos crentes de Beréia (At 17:11), que tudo o que ouviam de Paulo apóstolo, confrontavam com as Escrituras para comprovar se o ensino estava correto, ou se não se tratava de argumentação contrária à Palavra de Deus! Se Paulo, o grande apóstolo dos gentios, não estava imune a este crivo, também nenhum outro homem está, por mais privilegiado que seja! 

Quando alguém tentar te convencer de uma “verdade bíblica”, antes de se curvar diante de argumentos baseados no mero “está escrito”, lembre-se do Senhor Jesus e não despreze o “também está escrito”. Muito cuidado com a Bíblia! Ou melhor, muito cuidado com o que se diz sobre a Bíblia! 

Para sempre, ó Senhor, a tua palavra permanece no céu.” (Sl 119:59)


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

ENTENDEU, OU VAI DEIXAR PARA DEPOIS?


"Respondeu Jesus, e disse-lhe: O que eu faço, não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois" (Jo 13:7)


Já ouvi muitas pessoas afirmando que os sinais, os ensinamentos, os milagres e maravilhas que não compreendemos, devemos ficar calados, e não "tocar nos ungidos", pois depois compreenderemos, no futuro. Hoje mesmo me citaram este texto da Escritura, na tentativa de justificar um "milagre" que não dá para entender qual o seu propósito. Assim como o diabo citou a escritura para Jesus em Sua tentação, e Jesus rebateu com um sonoro "Também está escrito", sinto-me no dever de esclarecer o assunto.

Lamento, mas esta não é uma interpretação coerente com a Escritura.

1. O contexto não ensina tal ideia do "entendimento posterior". Jesus, como Mestre e Senhor dos apóstolos, se preparava para lavar-lhes os pés, tarefa dos mais inúteis dos escravos, aqueles que não eram aptos para mais nada senão as tarefas mais indignas (limpar latrinas, jogar o lixo, lavar os pés dos senhores e suas vistas etc). Pedro, evidentemente, recusou-se a aceitar tal lavagem, e Jesus então lhe disse que ele não entendia O QUE ELE FAZIA AO LAVAR SEUS PÉS naquele momento, mas entenderia depois. O caso aplica-se ao fato de que Pedro não compreendia o fato de Jesus lavar seus pés, e não seus ensinos ou milagres. Ao lermos um texto e tentarmos usá-lo para justificar nossas crenças, nunca devemos esquecer do seu contexto.

2. Os milagres não são para serem discernidos depois, e sim imediatamente. Ora, se um cego passa a enxergar miraculosamente após uma oração de um servo de Deus, o que vamos entender depois? O mesmo se aplica à ressurreição de um morto, à transformação de água em vinho, à purificação de um leproso etc. Tais milagres precisam ter propósito, e serem coerentes com a Escritura e a sã doutrina. Estes sinais e milagres devem promover O REINO, e nunca a Igreja (denominação) ou o operador do milagre, nem deve ser usado para a obtenção de benefícios, como ofertas ou coisas semelhantes.

3. A ações e ensinamentos de um homem de Deus devem ser discernidas in loco, na hora, ao vivo e a cores! Paulo, doutrinando a Igreja acerca do uso dos dons espirituais na Igreja, orienta que "falem dois ou três profetas, e os outros julguem" (1 Co 14:29); este julgamento é na hora, e deve ser feito de acordo com a Escritura e com a sã doutrina. Nada a ser entendido depois.

4. Aplicando a milagres e ensinos, o "entenderás depois" só pode ser cogitado no sentido de "alguns não compreenderam o que viram, ou não entenderam o que foi-lhes ensinado, e este entenderá um dia"; afinal, alguns têm uma certa dificuldade de compreensão, e isto é normal. Mas quando Deus faz uma obra em nosso meio, milagre ou ensino, a Igreja compreende. Os mestres, os profetas, entendem, e esclarecem as ovelhas.Ou seja, a maioria compreende, e tem por tarefa levar toda a Igreja à compreensão.

5. Cuidado com profecias ininteligíveis! "Porque, se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha? Assim, também, vós, se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? porque estareis como que falando ao ar" (1 Co 14:8-9). Deus não é Deus de confusão, e não vai trazer à Igreja profecias ininteligíveis. Este negócio de "é mistério, irmão" é antibíblico, não tem apoio na sã doutrina. E o mesmo se aplica à ideia de "entenderás depois".

Que Deus nos ajude a compreender o óbvio!

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

VOCÊ CRÊ PORQUE JÁ VIU, OU CRÊ PORQUE ESTÁ ESCRITO?

"Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram" (Jo 20:29).

"De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus" (Rm 10:17).

O experimentalismo tem se tornado uma praga em nosso meio. Desde os tempos de Tomé, é preciso que se VEJA antes de se crer em alguma coisa. Aquilo que VEMOS, TESTAMOS e EXPERIMENTAMOS torna-se assim a fonte, a origem de nossa fé.

Quando eu tinha meus oito a dez anos, não sei por que cargas d'água me interessei por culinária. Cheguei a tentar fazer alguns bolos, e evidentemente nenhum dava certo, embora eu seguisse a risca as receitas (hoje, eu sei que não seguia). Desisti, pois nada dava certo, e o mundo perdeu por causa do meu experimentalismo fracassado um promissor chef de cuisine

As receitas só podiam estar erradas! Ora, uma delas dizia que com 20 minutos de forno ficava pronto, mas eu retirava o bolo do forno nos exatos 20 minutos, e ele ainda estava cru ou murcho! Assim sendo, a minha EXPERIÊNCIA comprovava por A + B, e por C - D, que a receita estava errada! Nunca me passou pela cabeça que o FORNO poderia estar com defeito, ou que alguma das minhas medidas de ingredientes pudesse estar erradas. Ora, eu coloquei TRÊS XÍCARAS de farinha de trigo. Mas afinal, qual o tamanho destas xícaras??

O experimentalismo na fé não é diferente. Só acreditamos no que vemos. Se vemos, então está certo! Não importa o que diz a Bíblia. EU VI COM MEUS PRÓPRIOS OLHOS, e posso comprovar que é verdade! A Bíblia diz que tem que ser com ordem e decência, mas o "profeta" lá da esquina da minha casa faz sem nenhuma ordem e decência, e o milagre acontece!! Logo, a Bíblia está errada, e o "profeta" tá certo!

Lamento, mas entre os meus bolos murchos e crus, e a receita, FIQUE COM A RECEITA.

Vejo crentes defendendo o neopentecostalismo, o uso sem qualquer ordem ou decência dos "dons" porque, dizem eles, "FUNCIONA! Eu VEJO TODOS OS DIAS na minha Igreja"... Vejo cessacionistas defendendo o fim dos dons porque A HISTÓRIA E OS FATOS NOS ENSINAM que os dons cessaram por completo entre o 3º e o 4º Séculos... E O LIVRO DE RECEITAS, o que diz? E quem é mais experimentalista, o neopentecostal ou o cessacionista?


Queridos... Sigam o Livro! É mais seguro do que seguir a vista!! Paulo apóstolo afirma que "andamos por fé, e não por vista" (2 Co 5:7). Outra coisa: jamais julgue uma doutrina pelos seus seguidores, principalmente pelos mais fanáticos e arrogantes. Busque o equilíbrio! Desconfie de tudo o que você VÊ e COMPROVA, e creia no que ESTÁ ESCRITO. Afinal... Você já viu alguma pessoa que PROVE que, após sua morte, foi salva? Não?? E por que, então, você continua acreditando no CÉU e na VIDA ETERNA? Porque está na Bíblia??? Ah, você entendeu! Que bom!


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

PEDIDO DE AJUDA


Eu gostava muito das imagens. Tinha muitas em minha casa, imagens de vários santos, mas tinha também uma estatueta de Buda, em quem também depositava alguma fé pelo que ele representou à religião budista. Foi meu filho que me deu, e me explicou algumas coisas sobre este tal de budismo. Achei muito bonito, e fiquei com o pequeno Buda. Entretanto, alguns crentes me disseram que estas imagens era idolatria. Um dia, eles vieram na minha casa e citaram para mim o texto de Êxodo 20:3-5 que dizNão terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas, nem as servirás: porque eu, o Senhor, teu Deus, sou Deus zeloso...”, e por causa disso compreendi que era pecado. Quebrei todas, joguei-as no lixo. Converti-me à fé evangélica, e hoje sou feliz em minha Igreja.

Mas o processo de santificação é um processo lento. Tive muito, mas muito mesmo, trabalho para me desvencilhar dos discos que tinha, já que eu gosto muito de música. Tinha coleções inteiras de alguns artistas que eu gostava, como Roberto Carlos, Zezé de Camargo & Luciano, Luiz Gonzaga, Altemar Dutra e Nelson Gonçalves. Guardava muitos discos de vinil antigos (que foram do meu pai) e tinha diversos CDs. Mas os meus irmãos da Igreja foram fundamentais neste meu processo de libertação. Ajudaram-me muito, me aconselharam a não ouvir músicas do mundo. Um dia, o pastor Chicão me fez uma visita e em tom amável me aconselhou a me desfazer destes discos. Mostrou-me na Escritura que eu não devo gostar deste tipo de música, até porque existem músicas cristãs, que foram feitas exclusivamente para adorar a Deus. Mostrou-me na Bíblia: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque, tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo; E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1 Jo 2:15-17). Para mim ficou claro! Mesmo sem entender direito o que significa essa tal de "concupiscência", juntei forças e me desfiz de todos aqueles discos. Não foi fácil. Mas me desfiz de tudo. Não dei a ninguém, pois o que não serve pra gente também não serve para as outras pessoas! Quebrei tudo, e joguei fora. Foi uma manhã inteira nesta tarefa, mas me libertei.

Como vocês podem ver, os irmãos da Igreja foram importantíssimos por abrirem meus olhos. Se eles não me mostrassem na Bíblia estas verdades, eu continuaria imersa nestes pecados! E no meu caso, tudo é mais difícil, pois não tive a oportunidade de aprender a ler. Mas os irmãos sempre leem para mim, e esclarecem as minhas dúvidas!

Mas estou intrigada! Ontem recebi a visita de uma pessoa que não parece ser crente, não! Tinha umas roupas estranhas, tinha tatuagens nos braços, tinha um piercing na orelha... Só abri a porta porque ele me saudou com a paz do Senhor. O problema é que ele abriu a Bíblia e veio me dizer que o sapateado que os irmãos fazem na Igreja e nos cultos aqui em casa não é bíblico! Não é possível!! Como, logo os irmãos, que com a Bíblia na mão, lendo para mim os textos que citei, me convenceram pela Bíblia que eu estava errada quando idolatrava santos e cantores! Eles leram a Bíblia para mim!! E disseram que a Bíblia deveria ser a minha regra de fé e prática!! Disseram que enquanto eu não seguir fielmente o que está escrito nela, estarei fazendo errado diante de Deus!! Não pode ser!!

Este “irmão” (que eu estou com sérias dúvidas se é crente mesmo!) abriu sua Bíblia e leu para mim um texto, que segundo ele está em 1 Co 14:26-40: “Que fareis, pois, irmãos? Quando vos juntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois, ou, quando muito, três, e por sua vez, e haja intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo e com Deus. E falem dois ou três profetas, e os outros julguem. Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro. Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros; para que todos aprendam e todos sejam consolados. E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas. Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos ... Se alguém se considera profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor. Mas, se alguém ignora isto, ele é ignorado. Portanto, irmãos, procurai com zelo o profetizar, e não proibais o falar em línguas. Mas faça-se tudo decentemente e com ordem”.

Ele passou o tempo todo falando em "ordem e decência". Perguntou-me se os "cultos de sapateado" (foi esta expressão que ele usou!) tinham alguma ordem, alguma decência. Fiquei calada. Não tive coragem de responder para não blasfemar contra o Espírito Santo, mas lembrei-me do culto de oração da semana passada, quando a irmã Suellen caiu no poder e ficou com a saia levantada; foi preciso que as obreiras corressem e cobrissem suas pernas e suas partes com uma toalha...

E ele prosseguiu com a leitura... Terminou lendo três capítulos inteiros de 1 Coríntios, o 12, o 13 e o 14. Conversou muito, me fez perder quase a tarde toda com o converseiro dele, e no final orou por mim e foi embora, me deixando com a cabeça toda embaralhada e com a pulga atrás da orelha...

Confesso que fiquei muito confusa. Realmente, o pastor Chicão me disse que eu deveria acreditar na Bíblia, e seguir somente o que está escrito nela. Mas como pode ser?? Eu estou há quase um ano na Igreja, e nunca vi ninguém ler este texto lá. Pelo contrário, cada culto que eu vou, cada reunião de círculo de oração, cada vigília, acontece exatamente o contrário!! Aliás, é o céu na terra!! O fogo de Jeová incendeia a Igreja, os irmãos rodopiam, marcham, sapateiam... É uma glória...

Queria que vocês me ajudassem a esclarecer este problema. Afinal, este texto que este “irmão” aí leu pra mim é Bíblia mesmo? Ontem a noite mesmo, quando fui para a Igreja, eu contei o acontecido ao meu pastor, mas notei que ele desconversou. Disse que o Espírito Santo faz o que quer na Igreja! Disse que só quem entende essas coisas é quem já experimentou do poder. Disse que eu não devo dar ouvidos a uma pessoa que eu nem sei se é crente. Aliás, a irmã Zefinha, dirigente do círculo de oração, me disse que pelas roupas que ele vestia, pelas tatuagens e pelo piercing, com certeza crente ele não é!

Acho que a Bíblia que ele abriu e leu pra mim é aquela tal Bíblia das Testemunhas de Jeová, que o meu pastor disse que eu não deveria nem pegar nela!! O texto que ele leu não está na verdadeira Bíblia, não! Não pode ser! Se este texto fosse da Bíblia dos crentes, a verdadeira, era seguido também lá na minha Igreja! Afinal, foram eles mesmo que me ensinaram a obedecer a Bíblia, somente a Bíblia...

Por favor, me ajudem!

(ass) Irmã Lucinha


estória fictícia, porém MUITO REAL. O pastor Chicão e as irmãs Lucinha, Suellen e Zefinha são nomes fictícios. Qualquer semelhança com fatos, acontecimentos, crentes, igrejas, pastores, visões e doutrinas NÃO é mera coincidência!

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

UNGINDO COM ÓLEO... DE PEROBA

Uma “vergonha gospel” que me lembro ter assistido foi o vídeo postado, já há algum tempo, no Youtube, aonde um pastor, ajoelhado, é “ungido” com aproximadamente doze litros de “óleo ungido”. Outros vídeos e fotos mostram "pastores" derramando uma garrafa inteira de óleo sobre suas próprias cabeças. Até uma famosa cantora gospel aderiu à nova onda, ungindo CDs e DVDs, músicos de sua banda etc... A verdade é que o azeite da unção, que o próprio Deus determinou que fosse feito e deu a fórmula para o seu feitio (Ex 30:22-33) virou um produto qualquer, que nas mãos de pessoas descompromissadas com os princípios dispostos nas Escrituras é usado para transmitir credibilidade aos “líderes pseudopentecostais” e como coadjuvante em suas cenas de teatro para iludir os espectadores.



Nosso objetivo não é desmoralizar pregadores. Isto é coisa que eles já fazem muito bem! Buscamos, sim, restaurar o verdadeiro culto da Igreja e ensinar o padrão das Escrituras. Assim sendo, permitam-me analisar a questão.
A VISÃO BÍBLICA
Em primeiro lugar, é importante compreendermos que a Igreja do Senhor Jesus é regida pela Nova Aliança, e não pela Antiga. A unção de pessoas e até mesmo de alguns objetos não é referendada no Novo Testamento, de sorte que as únicas previsões bíblicas na Nova Aliança para o uso do azeite para unção eram [1] as finalidades médicas (Lc 10:34) e [2] a unção de enfermos, que deveria ser feita pelos presbíteros (Tg 5:14), e não por qualquer pessoa. Além disto, a unção dos enfermos conforme é tratada por Tiago, irmão do Senhor, não concede a prerrogativa da cura ao azeite, e sim à oração da fé (Tg 5:15), o que nos leva a concluir que não há no azeite qualquer poder curativo ou capacidade de conceder autoridade espiritual.
A Igreja precisa compreender de uma vez por todas que a antiga aliança é SOMBRA das coisas futuras, que seriam concretizadas em Cristo Jesus e na Nova Aliança por Ele instaurada (Hb 10:1; Hb 8:5; Cl 2:16-17). Quando víamos no AT um rei sendo ungido, era um sinal visível da descida do Espírito Santo sobre ele (1 Sm 10:1-12; 1 Sm 16:13) e uma “sombra” daquilo que ocorreria na Nova Aliança do Messias. Esta “sombra” se concretizou no dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo desceu sobre toda a Igreja (At 2). Enquanto no AT poucas pessoas tinham o Espírito Santo, no NT todos os crentes nascidos de novo têm o Espírito Santo, desde o momento de sua conversão a Jesus Cristo. Logo, não é mais necessária a unção de pessoas para que recebam o Espírito, ou qualquer tipo de poder especial.
Jesus, em todo o seu ministério, parece não ter utilizado azeite, ou pelo menos a Bíblia não descreve que Ele usou. Não ungiu os doze apóstolos, mas apenas os designou e deu autoridade (Mc 3:13-19), e nem ungiu enfermos, mas impunha-lhes as mãos (Mc 5:23). Os apóstolos por sua vez ungiam, sob as ordens de Jesus,  apenas os enfermos (Mc 6:13). Tiago deixa claro que são os presbíteros quem têm autoridade para ungir os enfermos (Tg 5:14), e não qualquer pessoa. Quando analisamos a separação de obreiros no NT, vemos que o azeite não é usado em nenhum momento, mas sim a simples imposição de mãos (At 13:1-3; 1 Tm 4:14, 5:22). O uso de azeite na Nova Aliança ficou, portanto, restrita à unção dos enfermos ministrada pelos presbíteros.
O ÓLEO
O uso de azeite para a unção dos corpos era prática comum em Israel. O azeite era usado para preparar os corpos para o sepultamento, e era usado na rotina da higiene pessoal das pessoas. Na Bíblia vemos pessoas se ungindo com azeite, usando-o como perfume (Rt 3:3; 2 Sm12:20). Não derramando sobre a cabeça, mas aplicando no corpo todo, inclusive na cabeça, numa forma de limpeza e hidratação corporal, além de ser um tipo de gel para pentear cabelos. Jesus critica os fariseus que quando jejuava não se ungiam, numa forma de demonstrar que estavam jejuando, e nos orienta: “tu, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto” (Mt 6:17), agindo de forma de discreta, não demonstrando estar jejuando. Em tempo: o texto não é base para, em dias de jejum, o crente pegar azeite e se ungir, mas para se higienizar normalmente (banho, escovação dentária, uso de perfume etc).
Quando Deus, no Antigo Testamento, ordenava para um profeta proceder a unção de alguém, a coisa era diferente. A unção se dava com o derramar de azeite sobre a cabeça, simbolizando a escolha de Deus e a descida do Espírito Santo sobre a pessoa.
Este azeite da unção divina não era qualquer óleo! Não é azeite comum, comprado em supermercados, e nem azeite “santo” comprado em Israel. A lei determinava sua fórmula (Ex 30:23-25), seu uso (Ex 30:26-30) e suas restrições de uso (Ex 30:31-33), as quais descrevemos:
E falarás aos filhos de Israel, dizendo: Este me será o azeite da santa unção, nas vossas gerações. Não se ungirá com ele a carne do homem, nem fareis outro semelhante, conforme à sua composição: santo é, e será santo para vós. O homem que compuser tal perfume como este, ou que, dele, puser sobre um estranho, será extirpado dos seus povos
Pode-se ver na descrição bíblica que não se tratava de um azeite comum, mas de algo especial e sagrado, que não poderia ser usado sem critérios, como vemos no uso dos “azeites gospels” nos dias de hoje. É até lamentável que as igrejas distribuam frascos de azeite entre o povo, ou que eles o comprem em lojas gospel, pois o seu uso é restrito desde os tempos do AT, por determinação do próprio Senhor, e permanece restrito nos dias de hoje, de acordo com as Escrituras.
A unção do citado pastor, que ele mesmo denomina no vídeo como “a unção de Aarão” em uma alusão ao Salmo 133, é no mínimo uma falta de conhecimento bíblico. O texto menciona o nome de Aarão exatamente porque trata da unção de sacerdotes, e não de seu uso comum e corriqueiro. O azeite da unção foi criado para ungir os objetos do Tabernáculo da Antiga Aliança e os seus sacerdotes, que é o caso específico do Salmo em questão. Jamais para ungir sacerdotes ou quaisquer outras pessoas ou objetos na Nova Aliança.
Ademais, aonde encontramos na Bíblia relatos de alguém UNGINDO A SI MESMO ou ordenando que outras pessoas o unjam?  A unção veterotestamentária se dava sempre pela iniciativa de Deus, o Dono do Azeite. Observe-se que Samuel NÃO QUERIA ungir um substituto para Saul, e até tentou pôr obstáculos para isso (1 Sm 16:1-2), o que nos mostra que quem manda ungir é Deus, e nunca é o profeta que decide a quem, quando e como vai ungir alguém!
SEU USO NAS UNÇÔES DOS REIS
Poucos reis em Israel têm em suas biografias relatos de unção: Saul (1 Sm 10), Davi (1 Sm 16) e Jeú (1 Rs 19:16) são alguns deles. Se analisadas as unções criteriosamente, veremos que a unção de Saul e Davi se deu em função da transição entre o ministério de Samuel e a implantação do reino (inclua-se aí a rejeição de Saul e a eleição de Davi), e a de Jeú como quebra de uma dinastia em Israel e a aniquilação da casa de Acabe. Na maioria dos reis não encontramos relatos de unção com azeite.
A FÉ ANIMISTA DO NEOPENTECOSTALISMO
O que acontece na maioria das igrejas neopentecostais é que está-se estabelecendo uma fé animista. O animismo consiste em tornar alguns objetos como canalizadores de poder, de sorte que o crente tenha algo que veja e toque, que o “ajude” a ter fé. São, na verdade, objetos que emanam poder. É prática do paganismo.
Este animismo é uma porta escancarada para a idolatria. Faz parte da natureza do homem querer “ver Deus” e "tocar no sagrado". Neste afã ele faz ídolos, símbolos religiosos e atribui aos elementos da sua fé um poder sobrenatural. Entretanto, desde o AT o Senhor proíbe a fabricação de ídolos (Ex 20:4-5), deixa claro que não cabe ao homem especular acerca da Sua fisionomia (Dt 4:12-19) e deixa os objetos de culto e liturgia (inclusive o azeite da unção!) sob a exclusiva competência dos sacerdotes e levitas, exatamente para evitar que o homem, começando pelo animismo pagão, desemboque na franca idolatria. Quando Israel entrou na terra prometida, a própria Bíblia afirma que "naqueles dias não havia rei em Israel; cada qual fazia o que parecia direito aos seus olhos" (Jz 17:6), e foi quando os ídolos e as práticas contrárias a lei foram estabelecidas. Quando não há uma liderança que defina o caminho a seguir, o povo se corrompe, e quando esta liderança não se baseia na Palavra de Deus, ocorre o mesmo! É exatamente assim que funciona o princípio neopentecostal: não precisa de Bíblia para "limitar Deus"; então podemos fazer o que bem entendermos! Portanto, vamos inserir elementos animistas para aumentar a fé do povo! Entretanto, este animismo não aumenta a fé de ninguém, antes a diminui, pois a canaliza para as coisas erradas. Ao invés da fé simples e eficaz em Cristo e em Sua obra redentora, crê-se em qualquer coisa, desde inocentes rosas ungidas, até os "higienicamente incorretos" lenços suados, e se esta "fé de muletas" der resultado, é a prova definitiva que é o certo... Deixemos, pois, a Bíblia! Ela só pode estar errada e ultrapassada!

Foi assim também que começou a apostasia na igreja primitiva: primeiro, com as relíquias dos santos, passando pelas gravuras sob a alegação de que serviriam para os crentes analfabetos entenderem as passagens bíblicas, e finalmente culminou com a fabricação das imagens dos mesmos, que perduram até hoje no catolicismo. Tudo começou com um inocente animismo, e desembocou na franca idolatria!

E o pior: muitos elementos do animismo pagão têm entrado na igreja evangélica como Pilatos entrou no credo! Hoje encontramos elementos até da umbanda e candomblé nas igrejas chamadas “neopentecostais”, como sal grosso, galhos de arruda, vestes ritualísticas etc, num sincretismo anti-bíblico que não tem qualquer justificativa à luz das Escrituras! Literalmente, há fogo estranho no altar e ninguém enxerga! ou não quer enxergar, enquanto este fogo estranho atrai dinheiro...
Entendemos que realmente algumas pessoas precisam de algo “palpável” para pôr sua fé em prática. São os chamados na Bíblia de “meninos na fé”. São pessoas que ainda não amadureceram o suficiente para entender a suficiência de Cristo e de Sua obra, e discernir o bem e o mal (Hb 5:12-14). No livro de Atos vemos exemplo de pessoas se aproveitando deste animismo: a sombra de Pedro passou a ser concorrida pelos enfermos e endemoninhados que buscavam a libertação de seus males, mas tal prática não é descrita no Texto Sagrado como o método bíblico para se alcançar curas e libertações, mas como uma demonstração da intensidade do poder de Deus presente na vida do apóstolo (At 5:15-16). Vemos também alguns objetos que eram tocados por Paulo serem usados também para cura e libertação (At 19:12), mas a Escritura também apenas relata o fato, mas não PRESCREVE como prática da Igreja, e nem afirma que estas coisas eram feitas com o consentimento dos apóstolos. Tanto no caso de Pedro quanto no de Paulo eram coisas que ocorriam FORA DA IGREJA, nas ruas, o que nos indica que não era prática interna da Igreja.
Paulo em dado momento afirma: “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino” (1 Co 13:11). Isso se aplica perfeitamente ao animismo gospel. É coisa de menino, e não é isso que Deus deseja para Seu povo! Mas infelizmente é a prática de muitos pastores da atualidade, que desejam manter os crentes presos a eles, dependentes deles, evitando ao máximo a sua independência espiritual, a prática saudável do sacerdócio que Cristo concedeu a cada crente na Nova Aliança.
Deus anseia que o crente tenha plena comunhão com Ele, e exerça a fé sem a necessidade de amuletos e patuás. Não precisamos de rosas ungidas, azeites, sal grosso, terra de Israel ou água do rio Jordão. Precisamos da fé em Cristo, do poder que Ele mesmo nos outorgou. Precisamos crescer, e deixar de ser meninos na fé (1 Co 3:1-2; Hb 5:12-14). Jesus Cristo e Sua obra no Calvário são suficientes! Ou o Cristo dos pseudopentecostais é tão fraco que precisa de algo para operar o milagre? Ou os seus “ungidos” são tão medíocres que precisam de um barril de óleo para mostrar ao mundo e aos seus seguidores que têm unção?