sábado, 21 de janeiro de 2012

OFERTAS E SEMENTES


Embora os dízimos e as ofertas existam biblicamente desde o surgir da humanidade (Gn 4:3-4), só começaram a ser regulamentados na aliança mosaica, quando passaram a ter como principal objetivo o sustento dos levitas e sacerdotes, que desempenhavam papel fundamental no culto a Deus e não tinham sustento nem herança em meio aos seus irmãos. Seriam, por assim dizer, os obreiros de tempo integral dos dias de hoje. Com o advento da Nova Aliança em Cristo Jesus e o surgimento da Igreja, embora os dízimos não tenham ensino claro no Novo Testamento, as ofertas não deixaram de fazer parte da prática da Igreja no sentido de sustento dos irmãos mais pobres. Desde os tempos dos apóstolos, os crentes mais abastados vendiam suas posses e depositavam o dinheiro aos pés dos Doze, que administravam o montante entre a comunidade, de conformidade com a necessidade de cada um, de sorte que não havia necessitados entre eles (At 4:32-37).

Com a oficialização do Cristianismo, os templos foram erguidos e surgiu a necessidade de sua manutenção. Assim, começamos a história da desvirtualização dos dízimos e ofertas dentro da Igreja, que perduram até hoje. Vemos muita gente em nossos dias pedindo ofertas em nome de ministérios, muitas vezes com pedidos esdrúxulos... Impérios são construídos, sonhos de megalomania são implementados com o dinheiro das ofertas do povo de Deus...

Não queremos aqui discorrer sobre a legalidade bíblica para o dízimo na Nova Aliança, nem do uso das ofertas nas manutenções de templos. Isto é assunto para outras postagens, quem sabe... Nosso objetivo, portanto, é entender o que são as ofertas, como devem ser pedidas, quais os limites para tais pedidos e coisas assim.

O problema das ofertas não está na “modernização”, como muitos pensam. Muitos reclamam que nos dias atuais a coisa vem se modernizando a ponto de algumas igrejas e ministérios já optarem por boletos bancários, débitos automáticos, uso de maquinetas etc. Esta evolução, porém, é plausível e justificável, faz parte da evolução do sistema financeiro. Na antiguidade, dízimos e ofertas eram dados em produtos (cereais, gado etc); com a criação da moeda,  passaram a ser dados neste novo formato. Alguns preferem o cheque bancário. Há pouco tempo, católicos e evangélicos aderiram aos boletos. Hoje, com a moeda eletrônica, débito bancário, cartão de crédito, transferência bancária e débito programado, aderir à modernidade evita inclusive perdas e roubos, sem desvirtuar o sentido da oferta.

Concordamos que o tema não é tratado com clareza no Novo Testamento (o que dá certa liberdade ao homem), mas entendemos também que aquilo que as Escrituras nos dão margem de liberdade para agirmos de acordo com nossa consciência, o bom senso deve ser observado, e sempre de forma criteriosa. Portanto, não é porque a Bíblia não tem uma regra estabelecida acerca das ofertas para o Novo Testamento que vamos fazer aquilo que queremos e pensamos, sem nos basearmos na prática do AT e sem usarmos o bom senso.

O problema é COMO se pede, QUANTO se pede e PARA QUE se pede, e quando se pede FORA DOS PARÂMETROS BÍBLICOS. Neste último aspecto, há "igrejas evangélicas" pedindo trízimos (10% para o Pai, 10% para o Filho e 10% para o Espírito Santo), cobrando juros dos dízimos "atrasados", estipulando valores irreais para a realidade da maioria do povo (p. ex, "Bíblia” de R$ 1000 ou o apelo para que se dê o dinheiro do aluguel...), realizando campanhas esdrúxulas e estipulando valores, geralmente elevados, para se participar das mesmas... A maioria destes expedientes NÃO É bíblica, e não tem apoio nem mesmo nos mais primordiais padrões de bom senso!

Ainda existe outro aspecto: as PROMESSAS. Quando se pede ofertas ou estipulam-se campanhas, geralmente faz-se isso com a promessa de que Deus vai abençoar, vai devolver sete vezes mais, vai abençoar de forma diferenciada aqueles que doam, e mais ainda aos que doarem os maiores valores... Isto é antibíblico, pois Deus em lugar nenhum das Escrituras se compromete com isto. Além disso, cria duas (ou mais) categorias de crentes, onde os mais honrados e privilegiados, os que serão mais abençoados, são exatamente aqueles que dão mais! Isto constrange e envergonha os pobres, que dão pouco ou não dão nada.

Agora, surge a mais recente novidade: nossas ofertas mudaram de nome, ou pelo menos são tratadas como algo que vai e volta em maior quantidade. São as SEMENTES... Estas sementes, tão proclamadas pelos televangelistas dos dias atuais, é fruto da interpretação equivocada de um texto bíblico ― mais um usado fora de seu contexto. Tal eixegese (quando não procuramos entender o que está no texto, mas inserir no texto o que pensamos) está fazendo com que os primeiros e maiores motivos que levam o crente a ofertar, o amor e o desprendimento, sejam substituídos pela barganha. As pessoas já entregam suas ofertas PENSANDO NO RETORNO, como o glutão que almoça pensando no jantar! E um pastor de renome internacional ainda afirma: “quem dá dízimo e oferta sem pensar no retorno é otário”.

Para que compreendamos o papel das ofertas na Igreja, é importante observarmos os textos que as mencionam no Novo Testamento. Vejamos:

Quanto à coleta que se faz EM FAVOR DOS SANTOS, não necessito escrever-vos... Portanto, tive por coisa necessária exortar estes irmãos, para que primeiro fossem ter convosco, e preparassem de antemão a vossa bênção, já antes anunciada, para que esteja pronta como bênção, E NÃO COMO AVAREZA. E digo isto: que, o que semeia pouco, pouco, também, ceifará, e, o que semeia em abundância, em abundância ceifará. Cada um contribua, SEGUNDO PROPÔS NO SEU CORAÇÃO; não com tristeza, ou por necessidade, porque Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra; Conforme está escrito: Espalhou, DEU AOS POBRES; a sua justiça permanece para sempre. Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, e pão para comer, também multiplicará a vossa sementeira, e aumentará os frutos da vossa justiça; Para que em tudo enriqueçais, para toda a beneficência, a qual faz que, por nós, se dêem graças a Deus. Porque a administração deste serviço não só SUPRE AS NECESSIDADES DOS SANTOS, mas, também, abunda em muitas graças, que se dão a Deus; Visto como, na prova desta administração, glorificam a Deus pela submissão que confessais, quanto ao evangelho de Cristo; e pela liberalidade dos vossos dons para com eles, e para com todos” (2 Co 9:1-13 – grifos meus)

Ora, quanto à coleta que se faz PARA OS SANTOS, fazei vós, também, o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte O QUE PUDER AJUNTAR, CONFORME A SUA PROSPERIDADE, para que se não façam as coletas quando eu chegar. E, quando tiver chegado, mandarei os que por cartas aprovardes, para levar a vossa dádiva a Jerusalém. E, se valer a pena que eu também vá, irão comigo” (1 Co 16:1-4 – grifos meus)

E, levantando-se um [profeta] deles, por nome Ágabo, dava a entender, pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo [...] E os discípulos determinaram mandar, cada um CONFORME O QUE PUDESSE, socorro aos irmãos [que passariam esta fome] que habitavam na Judeia. O que eles, com efeito, fizeram, enviando-o aos anciãos, por mão de Barnabé e de Saulo.” (At 11:28-30 – grifos e colchetes meus)

Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia fazerem uma coleta PARA OS POBRES de entre os santos que estão em Jerusalém” (Rm 15:25 – grifos meus)

“...vos fazemos conhecer a graça de Deus, dada às igrejas da Macedônia; como em muita prova de tribulação houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade. Porque, SEGUNDO O SEU PODER (o que eu mesmo testifico), E AINDA ACIMA DO SEU PODER, DERAM VOLUNTARIAMENTE, Pedindo-nos, com muitos rogos, a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos. [...] NÃO DIGO ISTO COMO QUEM MANDA, mas para provar, pela diligência dos outros, a sinceridade do vosso amor. Porque já sabeis a graça do nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que pela sua pobreza enriquecêsseis. [...] Porque, se há prontidão de vontade, será aceita SEGUNDO O QUE QUALQUER TEM, E NÃO SEGUNDO O QUE NÃO TEM. Mas, não digo isto PARA QUE OS OUTROS TENHAM ALÍVIO, E VÓS OPRESSÃO. MAS PARA IGUALDADE: que, neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que, também, a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade; Como está escrito: O que muito colheu não teve demais; e, o que pouco, não teve de menos [...] Portanto, mostrai para com eles, perante a face das igrejas, A PROVA DO VOSSO AMOR e da nossa glória acerca de vós. (2 Co 8)

O que primeiramente se pode ver no texto em questão e nos seus correlatos, é que as coletas não eram feitas em favor da Igreja, dos apóstolos, de ministérios específicos ou de qualquer outra pessoa, e sim dos IRMÃOS POBRES. Neste aspecto, e somente neste aspecto deve ser compreendida, assim como o seu contexto. O versículo 12 deixa mais uma vez claro que o objetivo do recolhimento desta oferta é para suprir as necessidades dos santos (irmãos) mais pobres  Precisamos entender que as coletas eram feitas sempre EM FAVOR DOS CRENTES POBRES, e nunca para a Igreja em si ou para outros fins. Se hoje se faz coletas para outros motivos e finalidades, por mais justas que sejam as razões, não é a razão que movia a Igreja Primitiva a recolhê-las! Portanto, é mister usar de muito bom senso ao fazê-lo!

Em segundo lugar, a Bíblia não dá margem para valores mínimos ou máximos, antes cada qual verificava suas posses e ofertava de acordo com sua possibilidade e generosidade. O valor da oferta sempre ficava a critério do ofertante. Assim, não havia ESTIPULAÇÃO DE VALOR, e sim o ensino de que dessem sem avareza, cada um analisando as suas próprias posses. Sempre de conformidade com o que cada um propunha em seu coração, e não de acordo com valores estipulados.

Também pode ser observado que jamais os ofertantes eram CONSTRANGIDOS por qualquer expediente a dar qualquer valor pré-estipulado. É o PRINCÍPIO DA ESPONTANEIDADE. Nem nos tempos iniciais da Igreja, quando os mais ricos vendiam suas propriedades e depositavam os valores aos pés dos Apóstolos, ninguém era coagido, constrangido ou obrigado a fazer tal coisa (At 5:3-4). Havia o ensino apostólico de que as ofertas deveriam ser dadas SEM AVAREZA, deixando claro ao crente que Deus abençoa na proporção da generosidade. Por mais que se alegue que nos dias atuais ninguém é obrigado a doar, doa quem quer (o que é verdade), não podemos esquecer o fator psicológico do CONSTRANGIMENTO. Algumas pessoas são constrangidas com a insistência e a argumentação, e ainda se sentem diminuídas por verem alguém doando muito e eles doando pouco. Outros querem ser abençoados de qualquer maneira, e se constrangem ao ver outros “sendo abençoados”, participando da “campanha”. É uma espécie de “complexo de Caim”, que se irritou ao ver a oferta de seu irmão ser aceita e a sua não (Gn 4:3-5). Há outros casos em que igrejas criam até lugar de honra para quem doou ou participou de certas campanhas. Isto não só é acepção de pessoas como um tipo de constrangimento àquele que não pode doar, ou doou pouco.

Havia ainda o PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE. Assim, se um rico desse uma oferta de mil, poderia estar dando menos que um pobre que deu uma oferta de cem. Aqui se aplica perfeitamente o caso da oferta da viúva pobre, que proporcionalmente deu mais do que todos os ricos que depositavam suas ofertas no gazofilácio do Templo (Lc 21:1-4). Aliás, este texto da viúva NÃO ESTÁ prescrevendo que devemos dar tudo, e sim dando-nos ensino claro a respeito da proporcionalidade de cada oferta, conforme as posses de cada ofertante.

A novidade de se tratar ofertas como SEMENTES, esperando colher de volta o que se semeou, não tem respaldo na Bíblia, sendo apenas citado em UM ÚNICO TEXTO, como alegoria. O bom senso hermenêutico nos ensina duas coisas: [1] as alegorias não podem ser base única de doutrina, e [2] que não se pode criar doutrina ou norma baseados em um único texto. É o caso do texto único que trata sobre o batismo dos mortos (1 Co 15:29), que algumas seitas tomaram, isoladamente, e fazem batismos por mortos. Logo, esta ênfase em “sementes” é muito mais uma forma de atrair ofertas com a promessa de retorno divino do que interesse em ensinar seriamente o rebanho. Só mais uma falácia dos “profetas da prosperidade”! Sobre estas “sementes” especificamente, falarei noutra postagem, pois tem MUITA coisa a ser dita!

O único texto bíblico que aponta para uma oferta especial coletada em favor do apóstolo Paulo e de seu ministério está em Filipenses 4:10-19, o que vemos em seguir:

Ora muito me regozijei no Senhor por, finalmente, reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade. Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas, naquele que me fortalece. Todavia, fizestes bem em tomar parte na minha aflição. E bem sabeis, também, vós, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo, com respeito a dar e a receber, senão vós, somente; Porque, também, uma e outra vez me mandastes o necessário a Tessalônica; Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que abunde para a vossa conta. Mas bastante tenho recebido, e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus. O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus”.

O que entendemos à leitura deste texto?

1.      A coleta em favor de Paulo foi uma iniciativa voluntária dos crentes de Filipos, e não um pedido de Paulo; assim, ela não justifica que televangelistas façam apelos fervorosos por ofertas especiais, principalmente as de valor pré-estipulado elevado, exceto nos casos em que o apelo é feito à generosidade e liberalidade de cada um;

2.      Todavia, fizestes bem em tomar parte na minha aflição”. Ninguém peca em ofertar para determinado ministério, e faz até bem quando o faz, desde que seja de forma voluntária, como fizeram os filipenses!

3.      A recompensa vem de Deus, em glória, e não em retorno financeiro! Mesmo que Ele nos dê retorno financeiro, não há base para ofertarmos com este tipo de barganha em mente. Ou ofertamos por amor, gratidão e generosidade ou nos fazemos iguais aos fariseus, que oravam, jejuavam e dizimavam com intuito de serem vistos pelos homens e justificarem-se a si mesmos!

Compreendemos, pois, que as ofertas devem ser dadas de acordo com a liberalidade do cristão. As mesmas podem ser pedidas, mas jamais estipulados seus valores, mormente os elevados. Entendemos os valores que alguns ministérios estipulam, valores módicos como o equivalente a um real por dia, como lícitos, pois estão dentro da realidade de nossos irmãos e dentro de um padrão de bom senso aceitável. Entretanto, o pedido de ofertas altas não tem respaldo na Bíblia, mesmo quando o ofertante é rico e pode, sem esforço, doar o valor pedido. Mais justo é deixar o ofertante livre, apelando para uma análise pessoal de sua condição financeira e para a sua generosidade, sem “forçação de barra”.

Finalizo chamando a atenção de todos para um texto do Velho Testamento aonde Moisés convoca o povo a dar ofertas voluntárias para a edificação do Tabernáculo. Nele, de acordo com nossa visão, estão dispostos alguns pilares para a coleta de ofertas no meio do povo de Deus. Não vou comentá-los, mas apenas frisá-los, de forma que ficarão claros e patentes para quem ler. Quem sabe um dia eu escreva sobre ele...

Falou mais Moisés a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: Esta é a palavra que o Senhor ordenou, dizendo: Tomai, DO QUE VÓS TENDES, uma oferta para o Senhor; cada um, cujo coração é voluntariamente disposto, a trará por oferta alçada ao Senhor; ouro, e prata, e cobre [...] Então, toda a congregação dos filhos de Israel saiu de diante de Moisés, E veio todo o homem, A QUEM O SEU CORAÇÃO MOVEU, e todo aquele CUJO ESPÍRITO VOLUNTARIAMENTE O EXCITOU, e trouxeram a oferta alçada ao Senhor, para a obra da tenda da congregação, e para todo o seu serviço, e para os vestidos santos [...] Todo o homem e mulher, CUJO CORAÇÃO VOLUNTARIAMENTE SE MOVEU A TRAZER ALGUMA COISA, para toda a obra que o Senhor ordenara se fizesse pela mão de Moisés, aquilo trouxeram os filhos de Israel, por OFERTA VOLUNTÁRIA AO SENHOR. Assim trabalharam Bezaleel e Aoliabe, e todo o homem sábio de coração, a quem o Senhor dera sabedoria e inteligência, para saber como haviam de fazer toda a obra para o serviço do santuário, conforme a tudo o que o Senhor tinha ordenado. [...] Tomaram, pois, de diante de Moisés, toda a oferta alçada, que trouxeram os filhos de Israel para a obra do serviço do santuário, para fazê-la, e ainda eles lhe traziam cada manhã OFERTA VOLUNTÁRIA. [...] E falaram a Moisés, dizendo: O povo traz muito mais do que basta para o serviço da obra que o Senhor ordenou se fizesse. Então mandou Moisés que fizessem passar uma voz pelo arraial, dizendo: Nenhum homem nem mulher faça mais obra alguma para a oferta alçada do santuário. Assim O POVO FOI PROIBIDO DE TRAZER MAIS, porque tinham matéria bastante para toda a obra que havia de fazer-se, e ainda sobejava” (Ex 35:4 – 36:7 – grifos meus). Apenas um pequeno comentário acerca do texto sublinhado: Alguém já viu isto na igreja atual??

Que Deus te abençoe, e te leve a ofertar cada vez mais a Ele e à Sua obra com generosidade, alegria, fé, liberalidade, proporcionalidade e voluntariedade! E sem esperar nada em troca, mas lançando-se nos Seus braços infalíveis de misericórdia, graça e provisão!

O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro” (At 8:20)

2 comentários:

  1. Paz! irmão Zilton.

    A princípio analiso três razões para a maioria dos líderes evangélicos preferirem a prática herética de dízimos em substituição e detrimento das ofertas voluntárias, conforme ensinamento a toda Igreja de Cristo através de Paulo, Apóstolo dos gentios e por extensão discipulador da Igreja neotestamentária:

    CADA UM CONTRIBUA SEGUNDO TIVER PROPOSTO NO CORAÇÃO, NÃO COM TRISTEZA OU POR NECESSIDADE; PORQUE DEUS AMA A QUEM DÁ COM ALEGRIA.
    II Coríntios 9. 7


    EIS AS RAZÕES:

    1- Esse imposto religioso compulsório dá estabilidade financeira a Igreja, que se enriquece como denominação, sem nenhum tipo de promoção social, nem mesmo em favor de seus membros. Cobra-se tudo, nada é de graça para que seus líderes amontoem riquezas; todavia espiritualmente, empobrecem.

    2- Existem pessoas que acham conveniente dizimar a ter que se santificar e amar o seu próximo; e dessa forma, aliviam suas consciências, como se pudessem comprar a salvação à prestação.

    3- E por último, os irmão mais simples são coagidos por seus líderes com base na sombra da Lei do velho testamento. Pois, se esses irmãos não obedecerem com no mínimo 10%, são considerados ladrões e réu de condenação eterna.

    Acredito sinceramente que se a Igreja atual, fosse genuinamente Primitiva, no tocante as ofertas voluntárias; os pastores teriam que apascentar as ovelhas; se preocupar com o desempregado, orar para que a prosperidade chegasse aos lares de seu povo, fazer visita domiciliar aos membros, ou seja cumprir o chamado pastoral. Desta forma, creio que a Igreja estaria em um nível espiritual mais elevado; posto que, já teríamos alcançado os 50% de VIRGENS PRUDENTES, e não a maioria de virgens néscias, que só tem atrasado a VINDA DO SENHOR JESUS.

    Em Cristo,

    ***Lucy***

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  2. SOBRE A LEGITIMIDADE DE OFERTAS VOLUNTÁRIAS:

    Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.
    II Coríntios 9.7



    SOBRE HERESIA E MANDAMENTOS CARNAIS:

    O "Dízimo" que foi uma verdade levítica no período veterotestamentário, se constituiu em uma grande mentira para a Igreja de Cristo no período da Graça; mentira esta, que por um lado tem trazido enriquecimento financeiro para alguns líderes de congregações, por outro, a falta do verdadeiro pastoreio, que tem empobrecido espiritualmente a membresia das referidas congregações, causando enfermidades nas mesmas, pois elas erram por falta de conhecimento das Boas Novas do Evangelho de Cristo.

    Creio sinceramente, que a revelação desse assunto será de suma importância para o povo de Deus; até mais do que a pretensa "reforma católica" feita por Martinho Lutero; posto que, ele também não teve o entendimento (revelação) ou interesse para consertar tal heresia sobre o Dízimo introduzido pelos ditos "pais da igreja". Igreja esta, que veio tornar-se na grande prostituta católica, registrado no Livro do Apocalipse.


    P.S. A quem interessar sobre o tema em questão, segue-se 12 Estudos Bíblicos sobre o Dízimo na Graça, ou seja, uma Mentira que insiste em prevalecer!

    http://discipulodecristo7.blogspot.com/


    E a Paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.
    Filipenses 4.7

    Um abraço do Discípulo de Cristo
    J.C. de Araújo Jorge

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