Embora os dízimos e as ofertas existam biblicamente desde o
surgir da humanidade (Gn 4:3-4), só começaram a ser regulamentados na aliança
mosaica, quando passaram a ter como principal objetivo o sustento dos levitas e
sacerdotes, que desempenhavam papel fundamental no culto a Deus e não tinham
sustento nem herança em meio aos seus irmãos. Seriam, por assim dizer, os
obreiros de tempo integral dos dias de hoje. Com o advento da Nova Aliança em Cristo Jesus e o
surgimento da Igreja, embora os dízimos não tenham ensino claro no Novo
Testamento, as ofertas não deixaram de fazer parte da prática da Igreja no
sentido de sustento dos irmãos mais pobres. Desde os tempos dos apóstolos, os
crentes mais abastados vendiam suas posses e depositavam o dinheiro aos pés dos
Doze, que administravam o montante entre a comunidade, de conformidade com a
necessidade de cada um, de sorte que não havia necessitados entre eles (At
4:32-37).
Com a oficialização do Cristianismo, os templos foram erguidos e
surgiu a necessidade de sua manutenção. Assim, começamos a história da
desvirtualização dos dízimos e ofertas dentro da Igreja, que perduram até hoje.
Vemos muita gente em nossos dias pedindo ofertas em nome de ministérios, muitas
vezes com pedidos esdrúxulos... Impérios são construídos, sonhos de megalomania
são implementados com o dinheiro das ofertas do povo de Deus...
Não queremos aqui discorrer sobre a legalidade bíblica para o
dízimo na Nova Aliança, nem do uso das ofertas nas manutenções de templos. Isto
é assunto para outras postagens, quem sabe... Nosso objetivo, portanto, é entender
o que são as ofertas, como devem ser pedidas, quais os limites para tais
pedidos e coisas assim.
O problema das ofertas não está na “modernização”, como muitos
pensam. Muitos reclamam que nos dias atuais a coisa vem se modernizando a ponto
de algumas igrejas e ministérios já optarem por boletos bancários, débitos
automáticos, uso de maquinetas etc. Esta evolução, porém, é plausível e
justificável, faz parte da evolução do sistema financeiro. Na antiguidade,
dízimos e ofertas eram dados em produtos (cereais, gado etc); com a criação da
moeda, passaram a ser dados neste novo formato.
Alguns preferem o cheque bancário. Há pouco tempo, católicos e evangélicos
aderiram aos boletos. Hoje, com a moeda eletrônica, débito bancário, cartão de
crédito, transferência bancária e débito programado, aderir à modernidade evita
inclusive perdas e roubos, sem desvirtuar o sentido da oferta.
Concordamos que o tema não é tratado com clareza no Novo
Testamento (o que dá certa liberdade ao homem), mas entendemos também que
aquilo que as Escrituras nos dão margem de liberdade para agirmos de acordo com
nossa consciência, o bom senso deve ser observado, e sempre de forma criteriosa.
Portanto, não é porque a Bíblia não tem uma regra estabelecida acerca das ofertas
para o Novo Testamento que vamos fazer aquilo que queremos e pensamos, sem nos
basearmos na prática do AT e sem usarmos o bom senso.
O problema é COMO se pede, QUANTO se pede e PARA QUE se pede, e
quando se pede FORA DOS PARÂMETROS BÍBLICOS. Neste último aspecto, há "igrejas
evangélicas" pedindo trízimos (10% para o Pai, 10% para o Filho e 10% para
o Espírito Santo), cobrando juros dos dízimos "atrasados",
estipulando valores irreais para a realidade da maioria do povo (p. ex, "Bíblia”
de R$ 1000 ou o apelo para que se dê o dinheiro do aluguel...), realizando
campanhas esdrúxulas e estipulando valores, geralmente elevados, para se
participar das mesmas... A maioria destes expedientes NÃO É bíblica, e não tem
apoio nem mesmo nos mais primordiais padrões de bom senso!
Ainda existe outro aspecto: as PROMESSAS. Quando se pede ofertas
ou estipulam-se campanhas, geralmente faz-se isso com a promessa de que Deus
vai abençoar, vai devolver sete vezes mais, vai abençoar de forma diferenciada
aqueles que doam, e mais ainda aos que doarem os maiores valores... Isto é
antibíblico, pois Deus em lugar nenhum das Escrituras se compromete com isto.
Além disso, cria duas (ou mais) categorias de crentes, onde os mais honrados e
privilegiados, os que serão mais abençoados, são exatamente aqueles que dão
mais! Isto constrange e envergonha os pobres, que dão pouco ou não dão nada.
Agora, surge a
mais recente novidade: nossas ofertas mudaram de nome, ou pelo menos são
tratadas como algo que vai e volta em maior quantidade. São as SEMENTES... Estas
sementes, tão proclamadas pelos televangelistas dos dias atuais, é fruto da
interpretação equivocada de um texto bíblico ― mais um usado fora de seu
contexto. Tal eixegese (quando não procuramos entender o que está no texto, mas
inserir no texto o que pensamos) está fazendo com que os primeiros e maiores
motivos que levam o crente a ofertar, o amor e o desprendimento, sejam substituídos
pela barganha. As pessoas já entregam suas ofertas PENSANDO NO RETORNO, como o
glutão que almoça pensando no jantar! E um pastor de renome internacional ainda
afirma: “quem dá dízimo e oferta sem pensar no retorno é otário”.
Para que compreendamos
o papel das ofertas na Igreja, é importante observarmos os textos que as
mencionam no Novo Testamento. Vejamos:
“Quanto
à coleta que se faz EM
FAVOR DOS SANTOS, não necessito escrever-vos...
Portanto, tive por coisa necessária exortar estes irmãos, para que primeiro
fossem ter convosco, e preparassem de antemão a vossa bênção, já antes
anunciada, para que esteja pronta como bênção, E NÃO COMO AVAREZA. E
digo isto: que, o que semeia pouco, pouco, também, ceifará, e, o que semeia em
abundância, em abundância ceifará. Cada um contribua, SEGUNDO
PROPÔS NO SEU CORAÇÃO; não com tristeza, ou por necessidade, porque Deus ama ao
que dá com alegria. E Deus é poderoso para fazer abundar em vós
toda a graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis
em toda a boa obra; Conforme está escrito: Espalhou, DEU AOS
POBRES; a sua justiça permanece para sempre. Ora, aquele que
dá a semente ao que semeia, e pão para comer, também multiplicará a vossa
sementeira, e aumentará os frutos da vossa justiça; Para que
em tudo enriqueçais, para toda a beneficência, a qual faz que, por nós, se dêem
graças a Deus. Porque a administração deste serviço não só
SUPRE AS NECESSIDADES DOS SANTOS, mas, também, abunda em muitas graças, que se
dão a Deus; Visto como, na prova desta administração,
glorificam a Deus pela submissão que confessais, quanto ao evangelho de Cristo;
e pela liberalidade dos vossos dons para com eles, e para com todos” (2 Co
9:1-13 – grifos meus)
“Ora, quanto à
coleta que se faz PARA OS SANTOS, fazei vós, também, o mesmo que ordenei às
igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vós
ponha de parte O QUE PUDER AJUNTAR, CONFORME A SUA PROSPERIDADE, para que se
não façam as coletas quando eu chegar. E, quando tiver chegado,
mandarei os que por cartas aprovardes, para levar a vossa dádiva a Jerusalém. E, se valer a pena que eu também vá, irão comigo” (1 Co 16:1-4
– grifos meus)
“E, levantando-se um [profeta] deles, por nome Ágabo, dava a entender,
pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo [...] E
os discípulos determinaram mandar, cada um CONFORME O QUE PUDESSE, socorro aos
irmãos [que passariam esta fome] que habitavam na Judeia. O
que eles, com efeito, fizeram, enviando-o aos anciãos, por mão de Barnabé e de
Saulo.” (At 11:28-30 – grifos e colchetes meus)
“Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia
fazerem uma coleta PARA OS POBRES de entre os santos que estão em Jerusalém”
(Rm 15:25 – grifos meus)
“...vos
fazemos conhecer a graça de Deus, dada às igrejas da Macedônia; como em muita
prova de tribulação houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza
abundou em riquezas da sua generosidade. Porque, SEGUNDO O SEU PODER (o que eu
mesmo testifico), E AINDA ACIMA DO SEU PODER, DERAM VOLUNTARIAMENTE, Pedindo-nos,
com muitos rogos, a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com
os santos. [...] NÃO DIGO ISTO COMO QUEM MANDA, mas para provar, pela
diligência dos outros, a sinceridade do vosso amor. Porque já sabeis a graça do
nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para
que pela sua pobreza enriquecêsseis. [...] Porque, se há prontidão de vontade,
será aceita SEGUNDO O QUE QUALQUER TEM, E NÃO SEGUNDO O QUE NÃO TEM. Mas, não
digo isto PARA QUE OS OUTROS TENHAM ALÍVIO, E VÓS OPRESSÃO. MAS PARA IGUALDADE:
que, neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para
que, também, a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade; Como está
escrito: O que muito colheu não teve demais; e, o que pouco, não teve de menos [...] Portanto, mostrai para com eles, perante a
face das igrejas, A PROVA DO VOSSO AMOR e da nossa glória acerca de vós.” (2 Co 8)
O que primeiramente se pode ver no texto em questão e
nos seus correlatos, é que as coletas não eram feitas em favor da Igreja, dos
apóstolos, de ministérios específicos ou de qualquer outra pessoa, e sim dos IRMÃOS
POBRES. Neste aspecto, e somente neste aspecto deve ser compreendida, assim
como o seu contexto. O versículo 12 deixa mais uma vez claro que o objetivo do
recolhimento desta oferta é para suprir as necessidades dos santos (irmãos)
mais pobres Precisamos entender que as
coletas eram feitas sempre EM FAVOR DOS CRENTES POBRES, e nunca para a Igreja
em si ou para outros fins. Se hoje se faz coletas para outros motivos e
finalidades, por mais justas que sejam as razões, não é a razão que movia a
Igreja Primitiva a recolhê-las! Portanto, é mister usar de muito bom senso ao
fazê-lo!
Em segundo lugar, a Bíblia não dá margem para valores
mínimos ou máximos, antes cada qual verificava suas posses e ofertava de acordo
com sua possibilidade e generosidade. O valor da oferta sempre ficava a
critério do ofertante. Assim, não havia ESTIPULAÇÃO DE VALOR, e sim o ensino de
que dessem sem avareza, cada um analisando as suas próprias posses. Sempre de
conformidade com o que cada um propunha em seu coração, e não de acordo com valores
estipulados.
Também pode ser observado que jamais os
ofertantes eram CONSTRANGIDOS por qualquer expediente a dar qualquer valor pré-estipulado.
É o PRINCÍPIO DA ESPONTANEIDADE. Nem nos tempos iniciais da Igreja, quando os
mais ricos vendiam suas propriedades e depositavam os valores aos pés dos
Apóstolos, ninguém era coagido, constrangido ou obrigado a fazer tal coisa (At
5:3-4). Havia o ensino apostólico de que as ofertas deveriam ser dadas SEM
AVAREZA, deixando claro ao crente que Deus abençoa na proporção da
generosidade. Por mais que se alegue que nos dias atuais ninguém é obrigado a
doar, doa quem quer (o que é verdade), não podemos esquecer o fator psicológico
do CONSTRANGIMENTO. Algumas pessoas são constrangidas com a insistência e a
argumentação, e ainda se sentem diminuídas por verem alguém doando muito e eles
doando pouco. Outros querem ser abençoados de qualquer maneira, e se constrangem
ao ver outros “sendo abençoados”, participando da “campanha”. É uma espécie de
“complexo de Caim”, que se irritou ao ver a oferta de seu irmão ser aceita e a
sua não (Gn 4:3-5). Há outros casos em que igrejas criam até lugar de honra
para quem doou ou participou de certas campanhas. Isto não só é acepção de
pessoas como um tipo de constrangimento àquele que não pode doar, ou doou
pouco.
Havia ainda o PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE. Assim,
se um rico desse uma oferta de mil, poderia estar dando menos que um pobre que
deu uma oferta de cem. Aqui se aplica perfeitamente o caso da oferta da viúva
pobre, que proporcionalmente deu mais do que todos os ricos que depositavam
suas ofertas no gazofilácio do Templo (Lc 21:1-4). Aliás, este texto da viúva
NÃO ESTÁ prescrevendo que devemos dar tudo, e sim dando-nos ensino claro a
respeito da proporcionalidade de cada oferta, conforme as posses de cada
ofertante.
A novidade de se tratar ofertas como SEMENTES,
esperando colher de volta o que se semeou, não tem respaldo na Bíblia, sendo
apenas citado em UM ÚNICO TEXTO, como alegoria. O bom senso hermenêutico nos
ensina duas coisas: [1] as alegorias não podem ser base única de doutrina, e
[2] que não se pode criar doutrina ou norma baseados em um único texto. É o
caso do texto único que trata sobre o batismo dos mortos (1 Co 15:29), que
algumas seitas tomaram, isoladamente, e fazem batismos por mortos. Logo, esta
ênfase em “sementes” é muito mais uma forma de atrair ofertas com a promessa de
retorno divino do que interesse em ensinar seriamente o rebanho. Só mais uma
falácia dos “profetas da prosperidade”! Sobre estas “sementes” especificamente,
falarei noutra postagem, pois tem MUITA coisa a ser dita!
O único texto bíblico que aponta para uma oferta
especial coletada em favor do apóstolo Paulo e de seu ministério está em
Filipenses 4:10-19, o que vemos em seguir:
“Ora
muito me regozijei no Senhor por, finalmente, reviver a vossa lembrança de mim;
pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade. Não digo isto
como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei
estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as
coisas, estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter
abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas, naquele que me
fortalece. Todavia, fizestes bem em tomar parte na minha
aflição. E bem sabeis, também, vós, ó filipenses, que, no
princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou
comigo, com respeito a dar e a receber, senão vós, somente; Porque,
também, uma e outra vez me mandastes o necessário a Tessalônica; Não
que procure dádivas, mas procuro o fruto que abunde para a vossa conta. Mas bastante tenho recebido, e tenho abundância; cheio estou,
depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como
cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus. O
meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em
glória, por Cristo Jesus”.
O que entendemos à leitura deste texto?
1. A
coleta em favor de Paulo foi uma iniciativa voluntária dos crentes de Filipos,
e não um pedido de Paulo; assim, ela não justifica que televangelistas façam
apelos fervorosos por ofertas especiais, principalmente as de valor pré-estipulado
elevado, exceto nos casos em que o apelo é feito à generosidade e liberalidade
de cada um;
2. “Todavia, fizestes bem em tomar parte na
minha aflição”. Ninguém peca em ofertar para determinado ministério, e faz
até bem quando o faz, desde que seja de forma voluntária, como fizeram os
filipenses!
3. A
recompensa vem de Deus, em glória, e não em retorno financeiro! Mesmo que Ele
nos dê retorno financeiro, não há base para ofertarmos com este tipo de
barganha em mente. Ou ofertamos por amor, gratidão e generosidade ou nos
fazemos iguais aos fariseus, que oravam, jejuavam e dizimavam com intuito de
serem vistos pelos homens e justificarem-se a si mesmos!
Compreendemos, pois, que as ofertas devem ser dadas de acordo com
a liberalidade do cristão. As mesmas podem ser pedidas, mas jamais estipulados seus
valores, mormente os elevados. Entendemos os valores que alguns ministérios
estipulam, valores módicos como o equivalente a um real por dia, como lícitos,
pois estão dentro da realidade de nossos irmãos e dentro de um padrão de bom
senso aceitável. Entretanto, o pedido de ofertas altas não tem respaldo na
Bíblia, mesmo quando o ofertante é rico e pode, sem esforço, doar o valor
pedido. Mais justo é deixar o ofertante livre, apelando para uma análise pessoal
de sua condição financeira e para a sua generosidade, sem “forçação de barra”.
Finalizo
chamando a atenção de todos para um texto do Velho Testamento aonde Moisés
convoca o povo a dar ofertas voluntárias para a edificação do Tabernáculo.
Nele, de acordo com nossa visão, estão dispostos alguns pilares para a coleta
de ofertas no meio do povo de Deus. Não vou comentá-los, mas apenas frisá-los,
de forma que ficarão claros e patentes para quem ler. Quem sabe um dia eu
escreva sobre ele...
“Falou mais Moisés a toda a congregação dos
filhos de Israel, dizendo: Esta é a palavra que o Senhor ordenou, dizendo:
Tomai, DO QUE VÓS TENDES, uma oferta para o Senhor; cada um, cujo coração é
voluntariamente disposto, a trará por oferta alçada ao Senhor; ouro, e prata, e
cobre [...] Então, toda a congregação dos filhos de Israel saiu de diante de
Moisés, E veio todo o homem, A QUEM O SEU CORAÇÃO MOVEU, e todo aquele CUJO
ESPÍRITO VOLUNTARIAMENTE O EXCITOU, e trouxeram a oferta alçada ao Senhor, para
a obra da tenda da congregação, e para todo o seu serviço, e para os vestidos
santos [...] Todo o homem e mulher, CUJO CORAÇÃO VOLUNTARIAMENTE SE MOVEU A
TRAZER ALGUMA COISA, para toda a obra que o Senhor ordenara se fizesse pela mão
de Moisés, aquilo trouxeram os filhos de Israel, por OFERTA VOLUNTÁRIA AO
SENHOR. Assim trabalharam Bezaleel e Aoliabe, e todo o homem sábio de coração,
a quem o Senhor dera sabedoria e inteligência, para saber como haviam de fazer
toda a obra para o serviço do santuário, conforme a tudo o que o Senhor tinha
ordenado. [...] Tomaram, pois, de diante de Moisés, toda a oferta alçada, que
trouxeram os filhos de Israel para a obra do serviço do santuário, para
fazê-la, e ainda eles lhe traziam cada manhã OFERTA VOLUNTÁRIA. [...] E falaram
a Moisés, dizendo: O povo traz muito mais do que basta para o serviço da obra
que o Senhor ordenou se fizesse. Então mandou Moisés que fizessem passar uma
voz pelo arraial, dizendo: Nenhum homem nem mulher faça mais obra alguma para a
oferta alçada do santuário. Assim O POVO FOI PROIBIDO DE TRAZER MAIS, porque tinham matéria bastante para
toda a obra que havia de fazer-se, e ainda sobejava” (Ex 35:4 – 36:7 –
grifos meus). Apenas um pequeno
comentário acerca do texto sublinhado: Alguém já viu isto na igreja
atual??
Que Deus te
abençoe, e te leve a ofertar cada vez mais a Ele e à Sua obra com generosidade,
alegria, fé, liberalidade, proporcionalidade e voluntariedade! E sem esperar
nada em troca, mas lançando-se nos Seus braços infalíveis de misericórdia,
graça e provisão!
“O teu dinheiro seja
contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro”
(At 8:20)