tag:blogger.com,1999:blog-72440557845714928762024-03-06T00:04:39.603-03:00Blog do EsquiZiltonEsquiZiltonhttp://www.blogger.com/profile/14887933844011614586noreply@blogger.comBlogger141125tag:blogger.com,1999:blog-7244055784571492876.post-55683343655722935632020-10-29T10:36:00.003-03:002020-10-30T08:24:01.566-03:00A “ATUALIZAÇÃO” NÃO É DE HOJE…<span style="font-family: helvetica;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0-z0mYRM80eR_jDr9YQoZrGJlB9gM81DLjupzT6bViEAD03N5P28kueg_kkKj2iT5hAj7JMbUgwKWy35LTQRvPdgPNNPYNQx-zE3aEheJoaus0hJJI5l9BH7d2qhN5mUALOLrd3ju2uc/s810/upgrade.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="607" data-original-width="810" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0-z0mYRM80eR_jDr9YQoZrGJlB9gM81DLjupzT6bViEAD03N5P28kueg_kkKj2iT5hAj7JMbUgwKWy35LTQRvPdgPNNPYNQx-zE3aEheJoaus0hJJI5l9BH7d2qhN5mUALOLrd3ju2uc/s320/upgrade.jpg" width="320" /></a></div><div><span style="color: #444444;">Há poucos dias, um “famoso pastor” (ou em busca de fama, usando para este fim o subterfúgio da polêmica) sugeriu que a Bíblia seja ultrapassada diante dos avanços da sociedade e, portanto, a mesma precisaria “ser atualizada”. É evidente que tais declarações provocaram fortíssimas reações em todo o Brasil. Muitos pastores e líderes reagiram imediatamente, condenando a fala, trazendo uma postura bíblica e coerente a respeito do assunto etc.</span></div><div><span style="color: #444444;"><br /></span></div><div><span style="color: #444444;">De fato, as Escrituras são o cerne de nossa fé. São elas que dispõem a sã doutrina e o padrão deixado por Deus para que a Igreja oriente sua fé e conduta. Isso independe de evoluções sociais. A Bíblia é “imexível”. Quem tem autoridade para dizer que este ou aquele texto estão ultrapassados? E usando quais critérios? Os seus próprios? Retire-se a Bíblia, e qualquer coisa ─ revelações pessoais, avanços sociais e até “modinhas” ─ pode se tornar uma nova regra!</span></div><div><span style="color: #444444;"><br /></span></div><div><span style="color: #444444;">Os princípios bíblicos são imutáveis. Adultério sempre será pecado, aborto sempre será crime de assassinato, pedofilia sempre será perversão sexual. Por mais que a sociedade “evolua” e passe a permitir tais condutas, sob o apoio do Estado ou da “lógica do politicamente correto”, os princípios dispostos na Bíblia não mudam, e não mudarão. Pelo menos para a Igreja fiel.</span></div><div><span style="color: #444444;"><br /></span></div><div><span style="color: #444444;">Entretanto, chama-nos a atenção um movimento silencioso que, HÁ DÉCADAS, entrou na Igreja e passou a promover uma “atualização das Escrituras” imperceptível àqueles que se esqueceram da vigilância. O Senhor Jesus nos advertiu: “<i>O que, porém, vos digo, digo a todos: vigiai!</i>” (Mc 13:37); contudo, relaxamos a vigilância, e permitimos esta lenta, porém perniciosa, atualização!</span></div><div><span style="color: #444444;"><br /></span></div><div><span style="color: #444444;">Assim ocorreu, por exemplo, com a escolha e ordenação de pastores. O que é claramente normatizado nas cartas pastorais paulinas, com critérios rígidos e que devem ser considerados <i>sine qua non</i>, tornou-se muito difícil. Afinal, é quase impossível se encontrar um homem “<i>irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar, não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento; e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito … Porque é indispensável que o bispo seja irrepreensível como despenseiro de Deus, não arrogante, não irascível, não dado ao vinho, nem violento, nem cobiçoso de torpe ganância; antes, hospitaleiro, amigo do bem, sóbrio, justo, piedoso, que tenha domínio de si, apegado à palavra fiel, que é segundo a doutrina, de modo que tenha poder tanto para exortar pelo reto ensino como para convencer os que o contradizem</i>” (1 Tm 3:2-4; Tt 1:7-9). Ora, na quase absoluta impossibilidade de encontrar homens com tais predicados de caráter, então flexibilizemos os critérios! Não precisamos ser tão rígidos... Afinal, o importante é que pastores sejam ordenados, para ganhar almas! Esqueçam os critérios de caráter, e instituam-se outros: que saiba tocar um instrumento, que sejam eloquentes, que saibam exponenciar membros e entradas financeiras... Nem precisa ser homem de caráter. Qualquer pessoa serve, mesmo em clara desobservância às regras de escolha dispostas na Escritura! Como bem diz o pr. Estevam Fernandes, da Primeira Igreja Batista de João Pessoa, “hoje, o critério de escolha para pastores é que saiba dar nó em gravata!”.</span></div><div><span style="color: #444444;"><br /></span></div><div><span style="color: #444444;">Como se tornou quase impossível encontrar homens para exercer o pastorado, visto que nenhum se enquadra nos prerrequisitos impostos pela Escritura, e até mesmo os poucos que se enquadram não aspiram ao episcopado, não se dispõem, que tal abrirmos espaço para as mulheres? Se os homens não querem, elas querem... A ordenação pastoral feminina se torna, portanto, uma ótima opção, embora não haja nenhum indício nas Escrituras de que as mulheres devam ser ordenadas como “pastoras”. É evidente que a questão aqui não é a capacidade ou a idoneidade das mulheres, e muito menos querer colocar a mulher em “posição inferior” em relação ao homem, mas sim fato de que Deus, em nenhum lugar das Escrituras, nem no Novo nem no Antigo Testamento, prescreveu sacerdócio para as mulheres. Mas os tempos mudaram! A sociedade do Século XXI é outra! Portanto, vamos atualizar a Bíblia. Vamos permitir pastorado feminino, e até evoluamos um pouco mais...</span></div><div><span style="color: #444444;"><br /></span></div><div><span style="color: #444444;">Finalmente, para não sermos extensos, podemos citar também a introdução de elementos estranhos à liturgia do culto e da adoração. Seja em retrocesso (adoção de elementos da antiga aliança, abolidos em Cristo), seja em “avanço” (adoção de elementos tipicamente mundanos ou estranhos ao que prescreve a Bíblia), a Bíblia está sendo diuturnamente atualizada com a introdução de elementos estranhos… Já vi fotos de “cultos” que se colocadas lado a lado com fotos de baladas e shows, não tem nenhuma diferença. Em nome da “atualização”, da praticidade de atrair jovens etc, a Igreja tornou-se amante do mundo… Algumas atualizações introduziram no culto até elementos das religiões afrobrasileiras, do vodu, do ocultismo etc. Mas o importante é atualizar, para ganhar almas...</span></div><div><span style="color: #444444;"><br /></span></div><div><span style="color: #444444;">Por que, então, tanta crítica ao “famoso pastor”, se há décadas já fazemos, e aceitamos, mansamente, o que ele propôs? Se há décadas a "atualização" por ele proposta já está sendo feita?</span></div><div><span style="color: #444444;"><br /></span></div><div><span style="color: #444444;">Entretanto, creio firmemente que a Igreja fiel permanecerá firme nos princípios imutáveis da Palavra de Deus. O “famoso pastor” está errado ─ que Deus o reconduza ao Caminho. Esta geração gó$pel, também está, e acredito que esteja mais errada do que ele!</span></div><div><span style="color: #444444;"><br /></span></div><div><span style="color: #444444;"><i>Sola Scriptura</i>!</span></div></span>
EsquiZiltonhttp://www.blogger.com/profile/14887933844011614586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7244055784571492876.post-72636160938693740272020-06-01T16:30:00.001-03:002020-06-01T16:35:15.979-03:00AS CORDAS QUE TE PRENDEM<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjokOnvrwjsAuMqhUhnxPhWQFKs-EbGxzwoBzfApFhVS6_4DrS7V9OanRsQEZrxUIkiPfoQdbrwHpz3-3lPmWleZ_1qpR9trdiU2IkAPJVQTLhu9BiQenOGR2PzXROxyz3yGPfVYKgFNjk/s1600/cav.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="344" data-original-width="500" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjokOnvrwjsAuMqhUhnxPhWQFKs-EbGxzwoBzfApFhVS6_4DrS7V9OanRsQEZrxUIkiPfoQdbrwHpz3-3lPmWleZ_1qpR9trdiU2IkAPJVQTLhu9BiQenOGR2PzXROxyz3yGPfVYKgFNjk/s320/cav.png" width="320" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #4f4f50; font-family: "roboto" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 15px; white-space: pre-line;"><i>Daquela hora em diante, muitos dos seus discípulos voltaram atrás e deixaram de segui-lo. Jesus perguntou aos Doze: “Vocês também não querem ir?” Simão Pedro lhe respondeu: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna. Nós cremos e sabemos que és o Santo de Deus”</i> (Jo 6:66-69).
Todos nós, em algum momento da caminhada cristã, já pensamos em desistir. Já paramos pra questionar o que estamos fazendo ali. Já pensamos em parar, deixar tudo pra lá. Isso faz parte da nossa natureza, e para que não concretizemos este processo de “chute no balde”, é necessário termos convicções firmes da nossa fé.
Infelizmente, vivemos em um contexto de igreja que dificulta as coisas em meio a estas situações de dúvida e questionamentos. A fé destes últimos tempos tem sido tão rasa que me atrevo a dizer, sendo generoso, que algo em torno de 60 ou 70% dos que são cristãos evangélicos sequer sabem o que realmente estão fazendo dentro das igrejas!
Assim sendo, pastores e líderes investem pesadamente naquilo que eu chamo de “gaiolas necessárias” (já escrevi sobre isso, <a href="https://esquizilton.blogspot.com/2012/10/gaiolas-necessarias.html" target="_blank">AQUI</a>), remetendo a um tempo em que um periquito surgiu na minha casa, e era tão manso que eu o peguei com a mão, e percebi que precisaria comprar imediatamente uma gaiola para mantê-lo em segurança. Ou seja, é preciso encontrar uma maneira de “prender” o crente na igreja. Dar-lhe um cargo, uma função. Colocá-lo no grupo de louvor, ou na portaria, consagrá-lo ao diaconato, fazê-lo tesoureiro ou secretário... Assim, diante de uma crise, a própria ovelha pondera: “Não posso sair da igreja! Sou o tesoureiro (ou o porteiro, ou o líder do louvor, ou o único tecladista do grupo, ou diácono etc)...”, e pensa duas vezes antes de sair. Pronto! Está preso!
Eu mesmo já passei por momentos de crise. Tive vontade de abandonar ministério, igreja e a própria fé! Mas pensei: “Eu não posso fazer isso! Sou o pastor da igreja! A Igreja precisa de mim! Se eu fizer isso, as ovelhas vão se decepcionar, vão dispersar e quem sabe muitas até vão se desviar!”. E diante desta “linha de raciocínio”, desisti!
É mais fácil prender alguém por meio de algum destes recursos do que, em um sólido discipulado, ensinar quais são as verdadeiras amarras que nos devem prender a Cristo e ao Caminho.
Se o que nos prende na igreja é o cargo, as funções ou mesmo o ministério, estamos presos pelos motivos errados e, na verdade, sequer estamos presos! Certa vez, Sansão ensinou a Dalila uma forma eficiente de prendê-lo: <i>“Ele lhe disse: — Se me amarrarem bem com cordas novas, que nunca foram usadas, ficarei fraco e serei como qualquer outro homem. Dalila pegou cordas novas e o amarrou. Depois disse: — Sansão, os filisteus vêm vindo aí! Dalila havia deixado alguns homens escondidos no seu quarto. Mas Sansão arrebentou as cordas de seus braços como se fossem um fio de linha”</i> (Jz 16:11-12). Cordas erradas não nos prendem. Quando quisermos, nos soltaremos facilmente.
Quando questionados, os apóstolos tiveram em Pedro a voz sensata que confessou que o que os prendia ali não era um discurso suave, um cesto cheio de pães, um beneficio qualquer ou mesmo o ministério, mas sim era ELE. O Senhor Jesus. Nada mais!
Se algo que não seja o Senhor Jesus te impede de desistir, você está no barco pelos motivos errados, e um belo dia, em uma crise mais forte, você vai abandonar tudo! Mas se o que te atraí e prende ao jugo é Ele,<i> “nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”</i> (Rm 8:38-39).
Afinal, o que é que te prende?</span>EsquiZiltonhttp://www.blogger.com/profile/14887933844011614586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7244055784571492876.post-28340267859142743172019-12-19T11:21:00.001-03:002019-12-19T11:26:28.837-03:00MINHA OPINIÃO SOBRE O "ESPECIAL DE NATAL DO PORTA DOS FUNDOS" <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUkwgNDrrNEbsfjBJTwm0Xw5HpqxYiB6LNM-H4e65-E1roY6RqwEfieHIeTnROb9LHJepM3NdqdMY4uxJ_2-2RBtMdVZ3oTP7k_sMaS9kVZPQxrI02vSo-YijQWPii8dCg7ugmO7DQOGc/s1600/aaaa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="634" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUkwgNDrrNEbsfjBJTwm0Xw5HpqxYiB6LNM-H4e65-E1roY6RqwEfieHIeTnROb9LHJepM3NdqdMY4uxJ_2-2RBtMdVZ3oTP7k_sMaS9kVZPQxrI02vSo-YijQWPii8dCg7ugmO7DQOGc/s320/aaaa.jpg" width="253" /></a></div>
<span style="background-color: white; font-family: "tahoma" , sans-serif , "arial" , "helvetica"; font-size: 13px; white-space: pre-wrap;">Alguns amigos, no meu "privado", pediram minha opinião sobre o polêmico "Especial de Natal"... A princípio, decidi por não opinar sobre o assunto, porque ainda acredito que não dar ibope ao sub-medíocre é a melhor coisa a se fazer, em casos como este. Como diz um amigo meu, "não devemos tocar tambor pra doido dançar". </span><br />
<br style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Tahoma, sans-serif, Arial, Helvetica; font-size: 13px; white-space: pre-wrap;" />
<span style="background-color: white; font-family: "tahoma" , sans-serif , "arial" , "helvetica"; font-size: 13px; white-space: pre-wrap;">Também sou contra o boicote proposto à Netflix, na forma que foi proposto, embora eu tenha conhecimento que os boicotes também são uma forma de protesto válido. Mas sou totalmente a favor do boicote absoluto a toda a produção artística e comercial do citado "grupo de humor" e dos seus integrantes em particular. Aliás, se há uma coisa que o cristão precisa aprender é a escolher melhor o que lê, ouve, assiste e consome. </span><br />
<br style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Tahoma, sans-serif, Arial, Helvetica; font-size: 13px; white-space: pre-wrap;" />
<span style="background-color: white; font-family: "tahoma" , sans-serif , "arial" , "helvetica"; font-size: 13px; white-space: pre-wrap;">Mas diante da insistência de alguns, vou falar poucas palavras sobre o tema... </span><br />
<br style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Tahoma, sans-serif, Arial, Helvetica; font-size: 13px; white-space: pre-wrap;" />
<span style="background-color: white; font-family: "tahoma" , sans-serif , "arial" , "helvetica"; font-size: 13px; white-space: pre-wrap;">Primeiramente, é uma atitude infeliz ridicularizar a fé alheia. Ora, como o citado "grupo de humor" se sentiria se algum grupo de humor gospel resolvesse fazer chacota com os Orixás das religiões africanas, que eles tanto respeitam? Conhecendo a trupe como eu conheço, já que eles se ofendem com qualquer coisa, sairiam indignados em defesa do respeito à religião alheia! </span><br />
<br style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Tahoma, sans-serif, Arial, Helvetica; font-size: 13px; white-space: pre-wrap;" />
<span style="background-color: white; font-family: "tahoma" , sans-serif , "arial" , "helvetica"; font-size: 13px; white-space: pre-wrap;">Mas há um outro detalhe, muito mais sério, e que não me passou desapercebido... </span><br />
<br style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Tahoma, sans-serif, Arial, Helvetica; font-size: 13px; white-space: pre-wrap;" />
<span style="background-color: white; font-family: "tahoma" , sans-serif , "arial" , "helvetica"; font-size: 13px; white-space: pre-wrap;">Trabalhei, há alguns anos, em uma escola particular, onde conheci uma professora que era homossexual. Um dia, em uma conversa, ela (que era extremamente inteligente) me chamou a atenção para algo que eu nunca havia percebido: 90% dos xingamentos do dia-a-dia se resumem em denegrir os pais do interlocutor, e em atacar a sua sexualidade. Observem se não é uma realidade: é extremamente comum chamar o pai daquele a quem se quer xingar e denegrir de (perdoem-me as palavras xulas) cor*o, ou sua mãe ou irmãs de p*ta ou ra***iga, para ridicularizar seus pais e parentes. ou chamá-lo de vea*o ou de algum sinônimo, para ridicularizá-lo pela sexualidade...</span><br />
<br style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Tahoma, sans-serif, Arial, Helvetica; font-size: 13px; white-space: pre-wrap;" />
<span style="background-color: white; font-family: "tahoma" , sans-serif , "arial" , "helvetica"; font-size: 13px; white-space: pre-wrap;">E é intrigante perceber que a forma que o citado "grupo de humor" escolheu para denegrir a imagem de Jesus foi associá-lo ao homossexualismo! Não o fizeram para provar que ele era homossexual, mas para ridicularizá-lo por meio desta característica!</span><br />
<br style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Tahoma, sans-serif, Arial, Helvetica; font-size: 13px; white-space: pre-wrap;" />
<span style="background-color: white; font-family: "tahoma" , sans-serif , "arial" , "helvetica"; font-size: 13px; white-space: pre-wrap;">Para mim, isso é homofobia. Homofobia velada. A mesma homofobia que eles tanto condenam e criticam! Chamar Jesus de homossexual não o transforma em um homossexual, nem o atinge. Mas ofende e atinge em cheio os homossexuais, pois o "Porta dos Fundos" usa a homossexualidade para desmoralizar, xingar, denegrir. Tratam a homossexualidade não como algo que traga orgulho (como sugerem as "paradas do orgulho LGBT"), mas sim como algo digno de chacota, algo que humilha, diminui, denigre quem o seja.</span><br />
<br style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Tahoma, sans-serif, Arial, Helvetica; font-size: 13px; white-space: pre-wrap;" />
<span style="background-color: white; font-family: "tahoma" , sans-serif , "arial" , "helvetica"; font-size: 13px; white-space: pre-wrap;">Para mim, essa tal de "Porta dos Fundos" e seu "Especial de Natal" é somente mais uma expressão de homofobia. Fogo amigo! Mui amigo! </span><br />
<br style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Tahoma, sans-serif, Arial, Helvetica; font-size: 13px; white-space: pre-wrap;" />
<span style="background-color: white; font-family: "tahoma" , sans-serif , "arial" , "helvetica"; font-size: 13px; white-space: pre-wrap;">Que coisa... Em um jogo de futebol, gritar "bicha" nos tiros de meta é homofobia, mas chamar Jesus de bicha não é... </span><br />
<br style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Tahoma, sans-serif, Arial, Helvetica; font-size: 13px; white-space: pre-wrap;" />
<span style="background-color: white; font-family: "tahoma" , sans-serif , "arial" , "helvetica"; font-size: 13px; white-space: pre-wrap;">No demais, este pseudo "grupo de humor" há anos não tem a minha audiência, sequer a minha atenção! Portanto, é irrelevante o que disserem sobre Jesus, ou sobre a fé cristã. Como bem disse alguém, nas redes sociais: "se as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja, imagina uma tal de porta dos fundos"... </span><br />
<br style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Tahoma, sans-serif, Arial, Helvetica; font-size: 13px; white-space: pre-wrap;" />
<span style="background-color: white; font-family: "tahoma" , sans-serif , "arial" , "helvetica"; font-size: 13px; white-space: pre-wrap;">Mas confesso que gostaria de assistir ao Especial de Ramadã deste grupo, onde Maomé seja associado ao homossexualismo... Há alguns anos venho pedindo por isso... Será que o farão em 2020?</span><br />
<br style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Tahoma, sans-serif, Arial, Helvetica; font-size: 13px; white-space: pre-wrap;" />
<span style="background-color: white; font-family: "tahoma" , sans-serif , "arial" , "helvetica"; font-size: 13px; white-space: pre-wrap;">Ai, que saudade do Chico Anysio, que sabia fazer humor de verdade... Até mesmo seu personagem Tim Tones, um telepastor desonesto e inescrupuloso, nos moldes dos telepastores norte-americanos da "teologia da prosperidade", não atacava a sexualidade dos pastores ou dos cristãos, mas sim seu mau caráter...</span>EsquiZiltonhttp://www.blogger.com/profile/14887933844011614586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7244055784571492876.post-40360176079466644632018-05-08T16:57:00.002-03:002018-05-08T16:57:14.334-03:00O JESUS FOLCLÓRICO<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOyq4duyQ5GSdTWHtUsok-FrmH6MFN9OfGN7nY82i0JNz1Zx9wN9jczOUTUK4vQBoesEFI8fPk2juVHf4umtMyRhCgQPII9G2flcYvT5oL9fozptW0SI7vKw0WLghItfMF7_4x4kI0qSs/s1600/jesus-jovem.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="193" data-original-width="261" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOyq4duyQ5GSdTWHtUsok-FrmH6MFN9OfGN7nY82i0JNz1Zx9wN9jczOUTUK4vQBoesEFI8fPk2juVHf4umtMyRhCgQPII9G2flcYvT5oL9fozptW0SI7vKw0WLghItfMF7_4x4kI0qSs/s1600/jesus-jovem.jpg" /></a></div>
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Sim, infelizmente o "jesus" que é seguido hoje pela maioria dos que fazem parte da "igreja" é um "jesus folclórico", criado pelas próprias pessoas que o seguem. Assim como os primeiros habitantes desta terra adoravam o sol, a lua, o trovão, o relâmpago e as demais manifestações da natureza, o brasileiro (na verdade, o fenômeno é observado em todas as nações) segue a um jesus criado em sua própria imaginação.</div>
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E não me refiro ao Jesus loiro, caucasiano, de olhos azuis e cabelos longos (além de outras características muito improváveis a um judeu). Este fenótipo, dentre as "folcloricidades" criadas para o Messias, é a mais inofensiva! O problema é o seu caráter!</div>
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Segue-se a um "jesus" que é perfeitamente possível suborná-lo, ou comprá-lo, por dinheiro. Seus milagres têm um custo: a fé. A fé tem um meio de ser "provada" ou demonstrada: o dinheiro. Quanto mais dinheiro você der, mais o "jesus folclórico" vai te ouvir, e responder na proporção da cifra doada! Parece um deus animista, onde quanto maior é a oferenda, maior é o benefício dado pela divindade!</div>
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Segue-se a um "jesus" sem caráter. Este "jesus" não se importa em fazer um funcionário de banco errar em um depósito bancário de milhares de reais, depositando-o na conta dos seus seguidores "fieis". O empregado que sai da empresa com um malote para depositar na conta da empresa, este "jesus" não se constrange em fazê-lo cometer um erro grave e grosseiro, creditando a soma na conta dos que o seguem.</div>
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Segue-se a um "jesus" que não tem o menor escrúpulo em desfazer casamentos e famílias, porque supostamente tem uma mulher (ou um marido) melhor (e mais jovem) para seus seguidores fieis. Para este "jesus", o que vale é ser feliz, nem que seja às custas da infelicidade do cônjuge, filhos, familiares...</div>
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Segue-se a um "jesus" amoroso ao extremo, tanto que aceita, suporta, tolera e até incentiva que seus seguidores vivam, ajam, procedam de acordo com suas próprias vontades, quereres, inclinações e achismos, mesmo que tais ações sejam frontalmente antagônicos a qualquer parâmetro de santidade. Muitas destas práticas, até uma fatia do próprio mundo abomina, mas "jesus" não! É o "jesus" que ama tanto, que não precisa abandonar pecados, mas basta justificá-los!</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Este "jesus" é muito diferente do Jesus descrito nas Escrituras, o Jesus com "J" maiúsculo. Para o Jesus verdadeiro, não é qualquer um que pode ser Seu discípulo, mas o que nega-se a si mesmo, toma a cruz e segue-O (Mt 16:24-26). O Jesus verdadeiro reflete todos os atributos do Pai e, por isso, exige perfeição dos Seus discípulos (Mt 5:48), exige um padrão de justiça (Mt 5:20). O Jesus verdadeiro tem caráter, princípios, e quer que Seus seguidores O imitem, sejam iguais ao Seu Mestre (Mt 10:25). O Jesus verdadeiro é justo e não comete erros! Estou, obviamente, me referindo ao Jesus bíblico!!</div>
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<br /></div>
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O "jesus folclórico" explica muita coisa...</div>
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<br /></div>
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Explica o porquê do verdadeiro Jesus ter dito que, na Sua vinda, dificilmente acharia fé na terra (Lc 18:8)... Fé no "jesus folclórico" nunca foi e nunca será fé... O próprio Jesus afirmou que "<i>surgirão falsos cristos ... muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos</i>" (Mt 24:4-5, 23-25)</div>
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<br /></div>
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Também explica o porquê de muitos, muitos homens, que se afirmam "pastores" e "homens de Deus", quererem desmoralizar as Escrituras. Relativize-as, minimize-as, desmoralize-as, e a criação do "jesus folclórico" pode ser justificada!</div>
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<br /></div>
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Também explica as "igrejas" cheias de gente vazia. Um "jesus" que nada exige, certamente será seguido por uma multidão. O caminho e a porta estreitos não atraem. Os largos, sim.</div>
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<br /></div>
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Finalmente, crer neste "jesus folclórico" dá uma sensação de imensa segurança religiosa, mesmo em uma vida absolutamente dissociada do Jesus verdadeiro, afastada do padrão proposto nas Escrituras. Estamos bem enquanto membros de uma "igreja", dizimistas fieis, e disseminadores da ideia do "jesus folclórico", que nem em sombra pode ser visto nas Escrituras, mas é um "jesus" para cada mente, para cada "crente"! Muito mais fácil de ser aceito, já que nos aceita sem exigir qualquer mudança de caráter. Se "ele" não tem, não pode exigir de seus seguidores!</div>
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Como diziam os Titãs, profetas da geração passada, "Jesus não tem dentes no país dos banguelas".</div>
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"...em vão me adoram..." (Mt 15:9).</div>
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<br /></div>
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#GeraçãoDaApostasia</div>
EsquiZiltonhttp://www.blogger.com/profile/14887933844011614586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7244055784571492876.post-19352549824693099602018-04-09T15:24:00.000-03:002018-04-09T15:24:47.742-03:00O EVANGELHO-CHACOTA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBe1zw7qvUfc5bpsgrhaqjZVLOap3MjinauaLftBvLAu-5zbktpjqAbKumMl5oNkUBoTtLo_NYbJsMsjRqA7rpI6ePyfE0OqV5vZ3cg9XhEk_h2fhJ-BnhqF_5W53zZwu7B5JQGvDs8n8/s1600/IMG_4518.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="301" data-original-width="488" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBe1zw7qvUfc5bpsgrhaqjZVLOap3MjinauaLftBvLAu-5zbktpjqAbKumMl5oNkUBoTtLo_NYbJsMsjRqA7rpI6ePyfE0OqV5vZ3cg9XhEk_h2fhJ-BnhqF_5W53zZwu7B5JQGvDs8n8/s320/IMG_4518.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; text-align: justify;">
Vez por outra recebo via redes sociais vídeos ou áudios de "pastores" fake, humoristas como o "Jacinto Manto" ou o "Bispo Arnaldo" em suas mensagens espalhafatosas. Aliás, Chico Anysio e seu "Tim Tones", ainda na década de 1980, já mostrava um "evangelho" deturpado e seus pregadores excêntricos, sedentos por fama e dinheiro. Nada de novo debaixo do sol.</div>
<div style="background-color: white; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
Depois do "Tim", estas personagens se tornaram comuns, e não faltam "musos inspiradores" para que outras sejam criadas! Trata-se de um tipo de humor questionável, mas que muitas vezes traz verdades em suas entrelinhas, principalmente no que diz respeito à conduta vergonhosa dos que inspiraram a personagem.</div>
<div style="background-color: white; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
"Jacinto Manto", "Bispo Arnaldo" e até mesmo o programa "Fala Que Eu Te Ouvo" (sátira de uma TV cearense a um famoso programa das madrugadas brasileiras) são o fiel cumprimento de Romanos 2:24, que afirma "o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por vossa causa". Os falsos pastores são a fonte de inspiração deles! O Evangelho genuíno e a fé cristã são blasfemados graças à má conduta dos "pastores" reais!</div>
<div style="background-color: white; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
O fato é que a Igreja do Senhor e seus líderes precisam ser homens equilibrados. Isto faz parte dos prerrequisitos constantes em 1 Tm 3 e Tt 1 para escolha de líderes cristãos. Estes "pastores fake" são exatamente a caricatura dos falsos obreiros que empestam a igreja apóstata, e que até já se fazem presentes em algumas Igrejas sérias, contaminando-as, os quais definitivamente não possuem qualquer característica de equilíbrio, antes seus "ministérios" e suas condutas atraem os réprobos exatamente pela característica de desequilíbrio!</div>
<div style="background-color: white; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
Outro fato é que homens realmente equilibrados, por mais conhecidos que se tornem (cito entre eles os rev. Augustus Nicodemus e Hernandes Dias Lopes, os pastores Russell Shedd, Renato Vargens, Ciro Zibordi, Elienai Cabral, Franklin Ferreira, o bispo Walter McAlister, e tantos outros homens sérios do meio evangélico), nunca são satirizados por estes humoristas. Não dão motivos para tal, pois o Evangelho que pregam é o Evangelho autêntico e equilibrado, suas condutas, práticas, homilias, vestimentas e trejeitos jamais são tidos como inspiração para chacotas.</div>
<div style="background-color: white; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
Alguém aí já viu personagens que satirizam o saudoso Russell Shedd?? Algum humorista, em suas performances, apresenta o rev. Augustus como detentor de milhões de dólares nos EUA ou Suíça?? Algum vídeo na Internet mostrando o bp. Walter entrando nos Istêites com centenas de milhares de dólares na Bíblia?? Algum vídeo do pr. Renato Vargens em sua banheira de ouro de sua mansão na Flórida?? Ou algum áudio na voz do pr. Claudionor de Andrade (com sua voz grave característica) prometendo bênçãos e vitórias a quem participar de tal Campanha??</div>
<div style="background-color: white; display: inline; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-top: 6px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
A verdade é que Jesus deixou claro que o sal, quando se torna insípido (sem gosto, sem poder de salgar) para nada mais serve, senão PARA SER PISADO PELOS HOMENS! Tais "pastores, bispos e apóstolos" fraudulentos surgiam e seus "ministérios" existem para duas coisas, no mínimo: [1] serem objeto de tropeço para os perdidos e [2] servirem de chacota para os ímpios!</div>
EsquiZiltonhttp://www.blogger.com/profile/14887933844011614586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7244055784571492876.post-60913762139209104662017-08-04T16:31:00.000-03:002017-08-04T16:33:25.640-03:00SUGESTÃO DE CAMPANHA PARA IGREJAS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjLNPU03-nCnwLkMu8lmVUQ8YAU_A2rbMUYgxLCSiERJD2YKVxvw9ftH8EQXCtZ6U0WRZXswYUYR0NPr43W70ubNrW0okLHzTdY4_GIRcC2czMXw4na2x8BUJHwU9BgweDSPGxAX29cQA/s1600/8.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="581" data-original-width="926" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjLNPU03-nCnwLkMu8lmVUQ8YAU_A2rbMUYgxLCSiERJD2YKVxvw9ftH8EQXCtZ6U0WRZXswYUYR0NPr43W70ubNrW0okLHzTdY4_GIRcC2czMXw4na2x8BUJHwU9BgweDSPGxAX29cQA/s320/8.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
Participe (ou promova em sua Igreja) da campanha "SETE DIAS PARA QUE O SENHOR PREPARE UMA MESA PERANTE MIM NA PRESENÇA DOS MEUS INIMIGOS"</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Texto áureo: "<i>Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos; unges com óleo a minha cabeça, o meu cálice transborda</i>" (Sl 23:5).</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
** PROGRAMAÇÃO DA CAMPANHA **</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
PRIMEIRO DIA: Os irmãos devem trazer escrito em um papel o nome do seu inimigo. Guardem esse papel em sua Bíblia. Na mensagem, o pastor ou dirigente da Campanha vai pregar sobre o texto: "<i>Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos. Pois, se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os gentios também o mesmo? Portanto, sede vós perfeitos, como perfeito é vosso Pai que está nos céus</i>" (Mt 5:43-48).</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
SEGUNDO DIA: Traga sua Bíblia, e dentro dela o nome de seu inimigo. Semana passada, você aprendeu na mensagem que deve amar seu inimigo e orar por ele. Hoje você vai orar pelo seu inimigo, segurando o papel com o nome dele, e após o período de orações, vai aprender, pela mensagem do pregador, baseada no texto áureo da Campanha, que a mesa que Deus vai preparar para você diante de seu inimigo não é para te honrar, mas para que vocês se reconciliem!</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
TERCEIRO DIA: Traga sua Bíblia, e dentro dela o nome de seu inimigo. Hoje será mais uma noite de muita oração! Você vai tirar o papel com o nome de seu inimigo de dentro da Bíblia (já deve estar amassado, pois você orou pelo seu inimigo na semana passada com este papel na mão), e vai clamar ao Senhor para que Ele encha seu coração de perdão por essa pessoa. A mensagem hoje será baseada em Ef 6:12, que diz "<i>pois a nossa luta não é contra a carne e o sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os dominadores das trevas desse mundo, contra a iniquidade espiritual nos lugares celestiais</i>". Você vai aprender que o nome escrito no papel não é seu verdadeiro inimigo, e sim o diabo e os demônios.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
QUARTO DIA: Traga sua Bíblia, e dentro dela o nome de seu inimigo. Hoje você vai tirar o papel com o nome de seu inimigo de dentro da Bíblia, e vai clamar ao Senhor para que seu inimigo seja abençoado, e para que Deus abra o SEU coração para que você se aproxime dele, e para que ele te receba. A mensagem hoje será baseada em 1 Jo 2:15-17, que diz "<i>Não ameis o mundo, nem as coisas que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação da vida, não é do Pai, mas é do mundo. Ora, o mundo passa, e a sua cobiça; mas aquele que faz a vontade de Deus, permanece para sempre.</i>". Hoje você vai aprender que o maior inimigo que você tem é você mesmo, com as suas cobiças e com sua ostentação (orgulho e soberba).</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
QUINTO DIA: Traga sua Bíblia, e dentro dela o nome de seu inimigo. Hoje você vai tirar o papel com o nome de seu inimigo de dentro da Bíblia, e vai rasgá-lo na presença do Senhor e de todos, pois você já aprendeu nos dias anteriores que este, cujo nome está escrito no papel, não é seu inimigo, pois seus verdadeiros inimigos são o diabo e a sua carne (você mesmo), e não esta pessoa cujo nome está escrito no papel. A mensagem hoje será baseada em Mt 6:12, 14-15, que diz "<i>e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai perdoará as vossas ofensas</i>", e aprenderá a importância de VOCÊ perdoar seus inimigos, e não esperar que eles lhe perdoem, pois se você não perdoar, tampouco Deus perdoará você!</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
SEXTO DIA: Traga sua Bíblia. Graças a Deus, o nome de seu inimigo não está mais lá, mas está em seu coração. Creio que já tem várias semanas que você está orando por ele, abençoando-o... A mensagem hoje será baseada em Rm 12:18-21, que diz "<i>Se for possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens. Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira de Deus, porque está escrito: Minha é a vingança, eu retribuirei, diz o Senhor. Antes, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem</i>". Hoje você será orientado a tentar fazer contato com aquele que você, no primeiro dia da campanha, achava que era seu inimigo. Convide-o para, daqui a uma semana, jantar com você na Igreja.</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
SÉTIMO E ÚLTIMO DIA DA CAMPANHA: Hoje haverá um grande jantar na Igreja. Cada um trará sua Bíblia e um prato preparado (sugiro que seja feito um controle de quem trará o quê). Traga aquele que você pensava que era seu inimigo. Ele é seu convidado de honra, e vai se sentar ao seu lado! Durante o jantar, vocês vão se reconciliar (se já não o fizeram antes), e em meio a abraços e demonstrações de amizade, A BÊNÇÃO DE DEUS CHEGARÁ SOBRE A VIDA DE VOCÊS!!</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-top: 6px;">
"<i>Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união! É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desceu sobre a barba, a barba de Arão, que desceu sobre a gola das suas vestes; como o orvalho de Hermom, que desce sobre os montes de Sião; porque ali o Senhor ordenou a bênção, a vida para sempre</i>" (Sl 133:1-3).</div>
EsquiZiltonhttp://www.blogger.com/profile/14887933844011614586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7244055784571492876.post-5884198957742897542016-12-14T00:00:00.000-03:002016-12-16T17:20:34.151-03:00O NATAL<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOUXEGwIMuyhMWBhqVteRaHAuE3GVGXSpP-cjFppK2x5istVXqEWj8JMKeUrfPT54oko4b-q7wb2TYymh5Rl2FuA4-M0QHPVb4eA19lSS5kgVNNYMA6JsElZxEfJzjqT5igp10_5Mljn8/s1600/natal.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOUXEGwIMuyhMWBhqVteRaHAuE3GVGXSpP-cjFppK2x5istVXqEWj8JMKeUrfPT54oko4b-q7wb2TYymh5Rl2FuA4-M0QHPVb4eA19lSS5kgVNNYMA6JsElZxEfJzjqT5igp10_5Mljn8/s320/natal.gif" width="264" /><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; text-align: justify;"> </span></a></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Já se aproxima o fim do ano, e com ele as festividades do natal... Eu que nunca fui de me lembrar dos eventos da minha infância ― na minha memória, é uma fase de poucos registros ― me recordo perfeitamente de alguns natais...</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Lembro-me de todos os anos a minha avó paterna, dona Lygia, armar a árvore de natal e enchê-la de bolas e enfeites, enquanto contava a mim e a meus irmãos a história do nascimento do Menino Deus. Como adventista, ela era profundamente zelosa e severa na observação dos Dez Mandamentos e não permitia a colocação de anjos e presépios entre os enfeites, pois segundo ela violavam o mandamento divino que proibia imagens de escultura (Êx 20.3-6), e da mesma forma também não permitia a figura do Papai Noel, ensinando a todos os netos que ele se tratava de uma figura apócrifa, que fora inserido no natal mais como uma forma de incentivar as compras e o consumismo, assim como o “coelhinho” foi inserido na Páscoa... Logo, cresci sabendo que papai Noel não existe! </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Todo o ano tinha em nossa sala uma árvore enfeitada com bolas coloridas e outros penduricalhos. Em um ano de menos aperto financeiro foi possível comprar um jogo de lâmpadas pisca-pisca, que hoje são muito comuns nas lojas e camelódromos, mas que naquela época, meados da década de 1970, eram raros e caros, e só pudemos adquiri-lo depois de algum sacrifício. Meus olhos infantis brilhavam de alegria diante de tanta luz, por ocasião desta aquisição... Até hoje, o período natalino é uma época do ano que me fascina. O clima parece que muda ao nosso redor... Eu faço questão de, anualmente, cuidar dos enfeites, e já estou fazendo a contagem regressiva! </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Porém, o que me preocupa em nossos dias é a proliferação de estudos, pregações e artigos que afirmam categoricamente que o natal é uma festa pagã, e que o crente que comemora esta data, que arma a árvore e enfeita a casa com enfeites temáticos da época, está cometendo pecado grave. As redes sociais se tornam insuportáveis, pois um monte de gente transforma como prioritária a conversão de crentes pagãos que comemoram o Natal!! </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Esta novidade até muito pouco tempo inexistia na igreja evangélica — era uma exclusividade das Testemunhas de Jeová, que nem mesmo aniversários comemoram, e consideram o natal pagão e blasfemo. Ou seja, estamos trazendo das TJ novas doutrinas para a igreja, baseadas em premissas erradas... Em relação à ceia natalina, já ouvi muitos pastores afirmarem que é glutonaria... E por aí segue... Mas o fato é que, aos poucos, esta ojeriza ao natal está tomando corpo dentro da igreja e ganhando status de doutrina. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Para mim é difícil absorver toda esta “novidade doutrinária”, pois desde que eu me entendo por gente o natal sempre foi comemorado nas igrejas evangélicas, sem nenhum questionamento. Minha família sempre foi cristã evangélica, de sorte que desde a mais tenra infância foi-me dada educação religiosa cristã, mas nesta educação em momento algum foi-me ensinado que a comemoração do natal era errada. Durante toda a década de 1970 ou 80, período de minha infância e adolescência, nunca ouvi que o natal era pagão e pecaminoso, quer de familiares, quer de qualquer pregador evangélico! Meus pais, meus avós maternos e meu avô paterno eram presbiterianos, e minha avó paterna, que exerceu muita influência na minha educação, era adventista (em tempo: não sou adventista e nem concordo com muitas coisas que eles pregam). Quase todo o ramo materno da minha família (tios, primos etc) é evangélico; contudo, todos estes meus parentes sempre comemoraram o natal, sem qualquer questionamento. Além disso, passei minha infância e adolescência frequentando igrejas tradicionais e recebendo nelas minha base religiosa, em uma época de rigidez doutrinária muito maior que a atual, mas nelas se comemorava o natal normalmente. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No início da década de 1980, aos quinze anos de idade, eu tive minha experiência pessoal com o Senhor, recebendo e reconhecendo Jesus Cristo como meu único e suficiente salvador. Tornei-me membro da <i>Igreja Missionária Evangélica do Betel Brasileiro</i> de Rio Formoso, uma pequena igreja pentecostal numa pequena cidade do interior de Pernambuco. Era uma época onde as igrejas pentecostais eram excessivamente rígidas, e nas cidades de interior a rigidez era dobrada, de sorte que muita coisa que hoje é considerada normal em nosso meio naquela época era considerada pecado. Só para exemplificar a rigidez da época, certa vez decidi usar uma fina e discreta corrente de ouro no pescoço, presente de um tio. Em poucos dias o seminarista dirigente da Congregação veio falar comigo e rapidamente me “convenceu” a deixar de usá-la, caso contrário eu seria disciplinado! Hoje quando vejo jovens em nossas igrejas usando correntes, piercings e tatuagens, lembro-me deste episódio e imagino o que seria deles se tivessem vivido na minha época de juventude... Mas mesmo com todo este rigor doutrinário e no âmbito dos usos e costumes, a Igreja sempre era enfeitada durante o período natalino, com direito às luzinhas e aos enfeites, e algumas Igrejas usavam até a árvore nos enfeites! Em todas as Igrejas da cidade, até mesmo nas mais radicais, havia o culto especial de natal, geralmente com apresentação de peças teatrais, corais, jograis, cantatas e ceia comunitária após o culto. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em 1986 eu ingressei no Instituto Bíblico Betel Brasileiro em João Pessoa, na Paraíba, para estudar Teologia sob a batuta da <i>Miss. Lídia Almeida de Menezes</i>, mulher rigorosíssima na doutrina cristã, de saudosa memória. Nunca ouvi esta mulher de Deus mencionar qualquer coisa contra a comemoração do natal. Embora ela fosse bastante radical até no que se diz respeito às doutrinas de usos e costumes, víamos no Seminário sua aprovação diante das programações que nós, seminaristas, fazíamos para comemorar a data nos campos mantidos pela instituição. Jamais o proibiu ou limitou, sob a argumentação de que a comemoração do natal era pecado. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Até mesmo nas igrejas dos sertões da Paraíba e Pernambuco que conheci nesta época de seminarista, onde o Evangelho era pregado e vivido de forma muito mais radical que nos centros maiores, o natal era comemorado com árvores e enfeites coloridos. Vi certa vez uma “árvore de natal” inusitada em uma igreja do alto sertão de Pernambuco: um mandacaru (um cacto, típico da vegetação da caatinga), devidamente enfeitado e iluminado ao lado do púlpito de uma denominação rigorosíssima, que omito o nome por razões éticas. Já vi igrejas fazerem “presépios vivos”, com pessoas fazendo os papeis de José, Maria, os três reis magos e um bebê ou um boneco representando o menino Jesus... O grande teólogo inglês C. S. Lewis, em sua obra direcionada ao público cristão juvenil “O LEÃO, A FEITICEIRA E O GUARDA ROUPA”, que foi publicada no Brasil na década de 1980 pela ABU EDITORA e recentemente adaptada ao cinema sob o título de AS CRÔNICAS DE NÁRNIA, chegou a associar o Cristianismo à comemoração do natal, inclusive associando-o à figura do "papai Noel"! Que sacrilégio, heim?! </span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Somente no final da década de 1990 é que começou a circular nas igrejas, principalmente nas neopentecostais, os rumores que o natal era pagão. Era mais uma “novidade” dentro da igreja, que começou nitidamente em denominações sem muita firmeza doutrinária e se espalhou como joio no meio do trigo, como fogo na palha seca, de sorte que hoje esta novidade tem sido aceita até por muitas igrejas sérias e tradicionais! </span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É de se estranhar que há mais de três décadas igrejas radicais que condenavam o corte de cabelo feminino, o uso de perfumes, de maquiagem, de refrigerantes, de roupas jeans, de joias e bijuterias etc, aceitavam sem restrições a comemoração natalina e os seus enfeites, e nunca viram nisto indícios de pecado. Enquanto isso, os “teólogos das revelações” dos dias atuais descobriram que o natal é pagão e pecaminoso, e que a Igreja vem pecando todos estes anos passados... Como pode um costume ser tolerado por tantos anos, em épocas muito mais radicais e rígidas, e de repente alguém, em pleno final do Século XX e início do XXI, descobrir que a igreja todos estes anos estava incorrendo em “pecado natalino”? É até inacreditável que os reformadores, os avivalistas e os homens de Deus do passado tenham incorrido em tão grave erro, e somente os “grandes homens de Deus do Século XXI” foram agraciados com tamanha iluminação!</span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por outro lado, vemos outro tipo de extremismo nestas mesmas igrejas e nestas mesmas pessoas que se posicionam contrários ao “paganismo natalino”: embora o natal seja uma festa cristã (pelo menos pelo fato de se tratar da festa comemorativa à Encarnação de Cristo), preferem se apegar às festas judaicas do Antigo Testamento, como a festa dos Tabernáculos, o Purim etc, comemorando-as em suas igrejas e esquecendo que elas foram instituídas para o povo judeu, e não para a comunidade cristã, que deve viver de acordo com os ditames do NT, e não mais pelos costumes do AT (At 15). Estas mesmas pessoas e igrejas rejeitam o natal, mas não rejeitam as comemorações do “dia do pastor”, do dia da “esposa do pastor”, do dia do “gato e cachorro do pastor”; não rejeitam as “festas de aniversários de suas igrejas”, ou mesmo seus próprios aniversários, bem como outras “festividades”... Alguns deles, rejeitam o Natal por ser, segundo eles, de origem pagã, mas promovem FESTAS JUNINAS em suas "igrejas", embora tenham a mesma origem! E PASMEM: muitas igrejas que condenam o Natal já comemoram a "festa do Elohim", uma paródia do Halloween norte-americano, o dia das bruxas!!</span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Já vi muitos argumentos contra o natal e já estudei e analisei a grande maioria. É claro que ― como bem costumo afirmar ― não sou e nem pretendo ser o dono da verdade, e posso estar errado nas minhas conclusões. Estou aberto a correções e pronto a mudar de ideia e opinião sobre o assunto, desde que à luz da Palavra de Deus e de argumentações coerentes e isentas de radicalismos e extremismos cegos. Afinal, a Palavra de Deus é martelo que esmiúça a penha (Jr 23.29), e consequentemente também pode esmiuçar as minhas ideias equivocadas, conduzindo meus conceitos aos das Escrituras. Isto posto, permitam-me analisar algumas questões sobre o controverso assunto. </span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A princípio, as Escrituras nos deixam livres para comemorar festas ou não, dependendo de nossa consciência. Paulo diz: "<i>Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados...</i>" (Cl 2:16). Se continuarmos a ler o texto, veremos muitas outras coisas que nos mostram que somos livres, e as pessoas que buscam nos dominar por qualquer pretexto são chamadas de pessoas de compreensão carnal (v. 18). Embora não haja nada nas Escrituras neotestamentárias que nos mande comemorar o natal, também nada existe contra tal comemoração.</span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Segundo os opositores do natal, antes de ser adaptada pelo Cristianismo e ser denominada como “natal”, esta festa era completamente pagã e idólatra: alguns afirmam que o dia 25 de dezembro seria o dia do nascimento do deus Sol, Mitra; outros, que era o aniversário de um rei pagão da antiguidade chamado Ninrode. A árvore, as guirlandas, os enfeites, a troca de presentes, a ceia etc, tudo teria origem igualmente pagã e idólatra. Inserir esta festa, portanto, no calendário de festejos da igreja, ou no nosso calendário pessoal, beira à apostasia, afirmam seus opositores. </span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O primeiro grande erro que encontro nesta argumentação é julgar que a igreja não pode aproveitar nada da cultura pagã. Será que a igreja não pode redirecionar os costumes pagãos para a direção certa ― Jesus Cristo? Não é isso que ela vem fazendo, desde seus primórdios? Não foi isso, por exemplo, que ela fez em relação ao domingo, guardando-o em lugar do sábado judaico, mesmo considerando que no domingo o império romano reverenciava o deus sol?</span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Muitos costumes pagãos podem ser "aproveitados" para se honrar a Deus. Ou não?? Era um costume da maioria dos povos dizimar dos despojos de guerra aos seus deuses pagãos. Em "Heródoto 1.89", se afirma: "...exijam de tuas tropas os despojos, sob o pretexto de que é preciso consagrar a décima parte a Júpiter". Um dia, Abraão tomou esse costume pagão para honrar o Deus verdadeiro e o mesmo, na Lei, passou a ser uma instituição em Israel para o sustento do serviço no Tabernáculo e no Templo.</span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Analisemos também sob esta óptica a festa brasileira chamada carnaval: trata-se inegavelmente de uma festa pagã, imoral e carnal, como o próprio nome sugere. Mas se um dia, por ato miraculoso de Deus, a nação brasileira receber um avivamento sem precedentes, seu povo se converter a Cristo e decidir extinguir o carnaval, a igreja não pode aproveitar a festa e, direcionando-a para o Senhor Jesus, transformá-la em festa cristã? Não podemos extinguir os desfiles de escolas de samba e fazermos desfiles das nossas igrejas ― sem samba, sem orgias, sem bebidas, sem drogas e sem carnalidades ― mostrando através disto aos não conversos e ao resto do mundo, que bem conhecem o carnaval brasileiro, o poder transformador de Jesus Cristo? Afinal, de certa forma já fazemos isto nos retiros, onde transformamos o nosso carnaval em uma festa espiritual. </span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ora, se Paulo pôde enxergar em um altar oferecido a uma divindade desconhecida um lugar de adoração ao Deus cristão e uma oportunidade de pregar aos atenienses o Evangelho de Cristo, por que não poderíamos enxergar em uma data pagã uma oportunidade de adorarmos a Deus, dando-Lhe graças por nos haver enviado Seu Filho Jesus?</span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É importante compreender uma coisa: a comemoração do Natal pelos cristãos NÃO É a comemoração do aniversário de Jesus, e sim a comemoração pela Encarnação do Verbo. Nenhum cristão com o mínimo de conhecimento bíblico e orientação doutrinária sabe que não se comemora o aniversário de Jesus Cristo, até porque Ele NÃO NASCEU em 25/12. Comemoramos o milagre da Encarnação de Deus entre nós.</span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em relação aos elementos “pagãos” do natal, vejamos: </span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A ÁRVORE DE NATAL - Geralmente um pinheiro, natural ou artificial, adornado com luzes, bolas coloridas e outros enfeites. Uma das críticas que mais surge, o uso da árvore da natal como símbolo, atrai uma parafernália de suspeições e disparates.</span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não vou discutir a possibilidade de origens pagãs que alguns invocam, não que consigam relacionar com o nosso uso do pinheiro de natal, mas relembrar que, segundo a tradição, foi o gigante da Reforma Martinho Lutero que, pela primeira vez trouxe para o seu lar um ramo de abeto o enfeitou com velas e papéis coloridos para celebrar em família a encarnação de Jesus. </span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Há quem diga até que a silhueta da árvore e seus enfeites lembrem a imagem da Senhora Aparecida! Sem comentários... </span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Àqueles que afirmam que a árvore de natal se trata de algo essencialmente pagão, lembramos que todas as árvores são criação do Senhor (Gn 1.11-12; 2.9; Sl 104.16), de sorte que o ato de enfeitar uma árvore com a finalidade de ornamentar o ambiente dificilmente pode ser considerado pecado. É bem verdade que muitos textos bíblicos mencionam que os homens adoraram deuses estranhos debaixo de árvores (2 Rs 17.10) e usaram a madeira destas árvores para fazerem ídolos (Is 44.14ss); entretanto, o pecado não estava nas ÁRVORES, e sim na adoração aos falsos deuses, que tanto podiam ser feitas debaixo de árvores ou longe delas. Estes atos de idolatria não desqualificaram as árvores como criação de Deus, e nem as desmerecem diante do Senhor e dos homens. Se assim fosse, ao crente seria proibido plantá-las em seu jardim ou quintal. Nenhum crente planta árvores e nem monta e enfeita uma árvore de natal com o objetivo de adorá-la, ou de adorar falsos deuses debaixo dela; antes fazem isso para enfeitar a sua casa e glorificar a Deus. </span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Certa vez ouvi um pastor, em um importante e conhecido programa cristão de debates e entrevistas na tevê, afirmando que não devíamos ter árvores de natal porque os demônios se alojam na copa das árvores! Ah, ― pensei com os meus botões ― sendo assim, vou arrancar a árvore que tenho em meu jardim, para evitar que demônios se alojem no perímetro da minha casa! Afinal de contas, para que Deus criou as árvores?? E finalmente, de onde este “iluminado” tirou esta importante informação, já que a Bíblia não afirma tal coisa?? </span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Esquecem-se os inimigos do Natal que teofanias (manifestações de Deus) no AT se deram debaixo de árvores. Abraão estava à sombra de um carvalhal quando o Senhor Se apresentou a ele na forma corpórea de três homens (Gn 18). Suponho que se as árvores fossem tão pecaminosas, o Sehor jamais Se manifestaria diante delas! </span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">OS ENFEITES - A maioria dos enfeites natalinos têm origem pagã. Isto pode até ser verdade. Contudo, o fato de um pagão se utilizar de determinados enfeites em seus rituais não desqualifica os enfeites para o uso cristão. Lembremos, por exemplo, que os pagãos usam flores para reverenciar os mortos (o que não é bíblico), mas nem por isso somos proibidos de usarmos flores para enfeitar nossos jardins ou o interior de nossas casas, em arranjos, vasos e jarros, ou dá-las de presente aos nossos queridos, geralmente em forma de buquês. Pagãos acendem velas para adorar ídolos e orixás, mas isto não torna pecado o fato de acendê-las à mesa, em um jantar romântico ou na comemoração de um aniversário, ou mesmo como substituiçao das lâmpadas em caso de falta de energia elétrica. O sentido do uso é o que determina a legitimidade deste uso. </span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nós, cristãos, usamos gravatas, desconhecendo talvez que este acessório é desenhado em nossos dias por estilistas pagãos, e até homossexuais. Mesmo assim usamos, e muitos ministérios exigem seu uso na igreja, principalmente dos seus obreiros e oficiais. Por que, então, não podemos usar os enfeites de natal, alegando serem de origem pagã? </span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por mais que um pagão use um objeto em seus rituais pagãos, podemos também usá-lo com finalidades cristãs. Quando o povo de Israel apostatava, afastava-se do Senhor e queimava incenso aos deuses estranhos, não desqualificava o incenso para o uso na adoração ao verdadeiro Deus, que poderia a qualquer momento, com a conversão do homem, ser novamente usado para cultuá-lO. </span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por que as pessoas que usam este tipo de argumento não retiram de suas casas quadros, esculturas e outros objetos fabricados ou pintados por pagãos, considerados obras de arte? Por que não abandonam os enfeites florais nas suas igrejas, já que flores são usadas em cemitérios para homenagear os finados no seu suposto dia, e em outras cerimônias pagãs, como nas oferendas a orixás? Lanço aqui um questionamento: será que estes enfeites são realmente do paganismo, ou eles pertencem a Deus e o paganismo lançou mão deles, usurpando a glória do Senhor? Não caberia, então, à igreja restaurar estes objetos para o culto ao Único e Verdadeiro Deus? </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A TROCA DE PRESENTES - Embora os contrários à festa de natal afirmem categoricamente que a troca de presentes tem origem pagã, este costume é claramente mencionado na Bíblia como sendo praticado pelo povo de Deus (1 Sm 10.27; Et 9.19, 22). O próprio menino Jesus recebeu presentes dos reis magos (Mt 2). Desde que o cristão não vá se endividar com este ato, não há nada de errado em presentear familiares e amigos e receber presentes em troca. Discordamos da obrigatoriedade de dar presentes a todos os parentes e amigos, do endividamento perdulário e irresponsável e da hipocrisia de amigos secretos que muitas vezes nem conhecemos, e só presenteamos porque o sorteamos... Mais uma vez, os incoerentes inimigos do Natal de Cristo não admitem a troca de presentes no Natal, mas recebem presentes em seus próprios aniversários, ou dão aos aniversariantes!</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A CEIA - Como eu falei anteriormente, já ouvi pregações onde se afirmava que participar da ceia de natal é incorrer em pecado de glutonaria. Contudo, comer e se fartar em ocasiões festivas sempre foi ― e até os nossos dias é ― costume do povo judeu, apoiado e incentivado pelas Escrituras (Dt 12:20-21; 1 Rs 4:20; Ne 8:9-12; Et 9:19, 22; Ec 9:7). A igreja primitiva promovia a “festa do ágape” frequentemente, quando os irmãos se banqueteavam e tomavam a Ceia do Senhor. Portanto, afirmar que a ceia de natal é pecado baseado no argumento da glutonaria é um atestado de desconhecimento das Escrituras. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em relação à acusação de glutonaria, só podemos afirmar duas coisas: </span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">P</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">rimeiro, a glutonaria se caracteriza não pelo ato de comer festivamente, mas sim pelo comer exagerada e descontroladamente, de sorte que se o crente souber ter temperança à mesa, jamais incorrerá em tal pecado. Comer dentro das capacidades de seu apetite, sem forçar o corpo a receber comida em excesso, não é glutonaria, mas alimentação! </span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Segundo, o próprio Senhor Jesus foi chamado de glutão pelos seus opositores, pois a Escritura afirma que ele se banqueteava com pecadores. Porém, Ele mesmo nos ensinou, e a seus acusadores, que “a sabedoria é justificada por todos os seus filhos”, e não pela aparência (Mc 11.19; Lc 7.34-35). </span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O interessante, e digno de nota e de pena, é que os inimigos do Natal não fazem ceia natalina porque é glutonaria, mas se reúnem em churrascarias e pizzarias, em rodízios, para se deleitarem no mesmo pecado, e ainda apreoam a quantidade que comeram, como um troéu de sua glutonaria gospel!!! Chegam a dizer que "crente não bebe, mas come que é uma beleza!!"...</span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Estas são as principais alegações para que o crente não comemore o Natal. Contudo, quando analisamos cada uma delas de forma isenta e coerente, observamos a sua fragilidade. A verdade é que a maioria das pessoas NÃO QUER comemorar o Natal. É direito delas! Não comemorem. Todos são livres para comemorá-lo ou não! Mas daí a querer convencer a todos com argumentos tão infantis que o Natal é anticristão, é querer “forçar a barra”, é querer afirmar o que a Bíblia não afirma, é querer torcer os padrões do bom senso... </span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Perguntamos aos opositores do Natal: já que vocês são tão contrários a toda cultura pagã inserida no Cristianismo, por que então ainda usam coisas pagãs em outras ocasiões diferentes do Natal? De forma incoerente, as mesmas igrejas e as mesmas pessoas que condenam o “paganismo natalino” utilizam muitas coisas, objetos, costumes e liturgias de origem pagã, às vezes sem nem mesmo se dar conta disso. Você, cristão, se beneficia com os feriados pagãos? Você aproveita as folgas proporcionadas pelo carnaval, feriados dedicados a santos católicos ou orixás afrobrasileiros, dia de finados e outras festas de cunho idólatra ou pagão? Por mais que se argumente que não se comemora o dia, apenas se beneficia da folga, não é um sinal de incoerência aproveitar-se de benefícios oferecidos por festas pagãs, diante de tanto radicalismo contra o natal? </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Vamos exemplificar esta conivência com o paganismo com outros fatos mais concretos, presentes no dia-a-dia dos crentes e das igrejas evangélicas: </span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>I - O DOMINGO</b> ― o Primeiro dia da semana, dia de guarda da igreja cristã, para os que não sabem tem origem pagã. No império romano, era o dia do "Sol Invicto" (no calendário inglês é o “Sunday”, que literalmente traduzido é dia do sol), e até hoje os adventistas usam este argumento para desqualificar a guarda do domingo pela igreja em detrimento do sábado da lei mosaica. Com a “conversão” do imperador romano Constantino e a oficialização do Cristianismo como religião oficial do império romano no ano de 313, o Dia do Senhor, que JÁ ERA comemorado pela Igreja gentia desde os tempos apostólicos, foi oficializado como dia de descanso dos cristãos. Coincidentemente, o dia do Senhor era o mesmo dia do sol invicto do paganismo... Numa situação como esta, qual deveria ser a atitude correta da igreja primitiva? Mudar o dia do Senhor para o sábado judaico, para outro dia qualquer da semana que não coincidisse com o dia do sol invicto pagão ou entender que as culturas, mesmo sendo pagãs, podem ser absorvidas pelo Cristianismo e por ele transformadas? A igreja primitiva sabiamente optou por esta última linha de raciocínio, enquanto a igreja moderna a despreza! </span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>II - AS CERIMÔNIAS DE CASAMENTO</b> ― Tomemos como exemplo as cerimônias de casamento que são realizadas nas igrejas evangélicas, das quais participam e se submetem até os mais radicais em relação ao “paganismo natalino”: </span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">1. O bolo tem origem pagã, e remonta os cultos à deusa Ártemis (a mesma deusa Diana citada em Atos 19.24ss). Os primeiros tipos de bolos doces eram feitos com farinha e mel e oferecidos a esta deusa como oferendas. Seria, portanto, pecado o crente comer bolo por causa da origem deste alimento!</span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">2. O vestido branco de casamento tem origem nas vestes usadas nos sacrifícios humanos dos cultos pagãos, onde uma vítima teria que ser sacrificada aos deuses: uma virgem, que deveria usar uma roupa de cor branca que apontava para a condição de sua virgindade. Algumas igrejas mais radicais em nossos dias recusam-se a casar noivas de branco quando as mesmas notoriamente não são mais virgens, e da mesma forma viúvas, já que o vestido branco é sinal de virgindade... Isto sem falar nas superstições que existem em relação a esta vestimenta, pois até entre cristãos se observa o costume de não permitir que o noivo veja o vestido e nem a noiva vestida com ele antes da cerimônia, pois isso certamente vai trazer azar ao casamento... </span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3. As alianças têm origem pagã. </span><span style="background-color: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; text-align: -webkit-left;">Acredita-se que elas</span><span style="background-color: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; text-align: -webkit-left;"> surgiram entre gregos e romanos, provavelmente, vindo de um costume hindu que utilizava os aneis</span><span style="background-color: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; text-align: -webkit-left;"> para simbolizar o casamento. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Da mesma forma, seu uso no dedo anular da mão esquerda também é costume pagão e supersticioso: a tradição do paganismo afirma que elas devem forçosamente ser colocadas neste dedo, pois há uma veia que passa exatamente nele, e que desemboca diretamente no coração. Esta “informação” é desmentida pela anatomia. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">4. O ato da noiva jogar o buquê ao término da cerimônia também é um sinal de superstição e paganismo: a moça que o pegar será a próxima a se casar. Este “costume”, embora claramente supersticioso e pagão, nunca foi condenado nem abolido de nosso meio. A cada casamento cristão que formos sempre veremos um amontoado de moças, ansiando desesperadamente por alcançar o precioso “amuleto” que, como se fosse um Santo Antônio casamenteiro, vai garantir noivo e casamento rapidamente. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">5. A troca de cálices no brinde entre os noivos (quando ambos entrelaçam os braços ao beber o champanha ou o refrigerante) também é costume pagão, assim como o ato de o noivo dar de comer à noiva um pedaço de bolo, e vice-versa. Este costume tem suas origens nas alianças primitivas, significando "a minha vida entra na sua, e a sua entra na minha", e foi perpetuado no nosso tempo através da cultura pagã cigana. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">6. O ato de se jogar arroz na saída dos noivos também faz parte da tradição pagã. Os chineses praticam esta tradição há milênios em suas cerimônias de casamento, e estão declarando ao fazê-lo: “os deuses te abençoem, jamais deixando faltar arroz em tua panela” (o arroz é a base da alimentação do povo chinês). </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">7. Enquanto argumenta-se que a ceia natalina é pecado de glutonaria, o que se pode dizer do jantar de casamento, que é igualmente uma forma de glutonaria?</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">8. Os presentes no natal são pecado e paganismo, mas são dados nos casamentos sem qualquer constrangimento. Inclusive, listas de presentes são estrategicamente deixadas em lojas da cidade, para "obrigar" os convidados a comprar presentes caros... </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">9. A ornamentação da igreja e do salão de recepções inclui muitas coisas de origem pagã (estatuetas no bolo, lembrancinhas, etc), e muitos elementos do cerimonial foram originados das cerimônias católicas (marcha nupcial, a forma da entrada de noivos e padrinhos, vestes dos noivos, pajens e damas etc). </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">10. Ao se chegar em casa, ou na suíte nupcial, o noivo carrega a noiva no colo, romanticamente... Que romantismo, que nada! Este ato era um ritual romano, que simbolizava não só a "posse" da mulher pelo marido (propriedade mesmo!) mas também o fim do culto dos deuses da família da noiva, que passaria a adotar os deuses do marido...</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Resumindo: quase tudo o que ocorre, o que se faz e o que se usa numa cerimônia de casamento cristã tem origens nos costumes pagãos! Porém, até as igrejas mais radicais realizam casamentos nos moldes descritos acima, sem nenhum problema, questionamento ou constrangimento ― as mesmas igrejas cujos líderes rejeitam o natal por causa de seus “elementos pagãos e mundanos”! </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Que fique uma coisa bem clara: o problema não são os elementos de paganismo que foram incorporados às cerimônias de casamento (até porque NINGUÉM se casa em uma Igreja cristã com intenções pagãs), mas sim o LEGALISMO das pessoas que condenam elementos legítimos que um dia foram usados pelos pagãos. Não há nada de errado em se casar conforme o rito vigente. Portanto, caros legalistas, não se utilizem das informações que lhes passo para acrescentar aos vossos legalismos mais um fardo pesado para os ombros daqueles que são dominados por vocês e por suas sandices!</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>III - A MEDICINA</b> - A Medicina é uma das ciências mais antigas desenvolvidas pelo homem. Nos registros históricos há relatos de atividade médica já na Antiga Grécia, na Civilização Egípcia, na China e outros locais. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A princípio era baseada na manipulação de ervas e tratamentos naturais, muitas vezes com fundos místicos, aonde deuses e entidades eram invocados para, por meio das fórmulas aplicadas, curarem as doenças.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A Bíblia menciona médicos pela primeira vez por ocasião da morte de Jacó, quando José ordenou a seus servos médicos que embalsamassem o corpo de seu pai (Gn 50). O embalsamamento egípcio era algo ligado à cultura e à religião politeísta do país; era era preparação do corpo para a vida eterna ao lado do deuses do panteão egípcio, e era feito seguindo rituais da religião pagã egípcia.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Durante muitos anos a Igreja perseguiu os médicos, pois os mesmos além de fazerem rituais de feitiçaria, usavam cadáveres pra dissecação, numa profanação ao corpo humano, templo do Espírito Santo. Até hoje, as Universidades usam cadáveres para dissecação, negando-lhes um sepultamento digno.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">De origem totalmente pagã, a medicina tem como símbolo o Bordão de Esculápio, relacionado a astrologia e que representa um deus pagão egípcio, até hoje patrono da medicina.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Da mesma forma, o crente que não comemora o natal por ter origem pagã também não pode fazer uso da medicina, que também é pagã. Eles devem contar apenas com o poder da oração e da fé.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Outro detalhe pagão ligado à medicina é a FARMÁCIA, estabelecimento para onde somos imediatamente encaminhados apos a consulta médica. Este nome tem origem na palavra grega φαρμακεια (pharmakeia), que no NT é traduzida como FEITIÇARIA (Gl 5:20). Como se não bastasse se consultar com um médico (ato pagão de pacto involuntário com o diabo e demônios), quando vamos à farmácia acrescentamos pecado a pecado, pois praticamos, mesmo sem saber, o pecado da feitiçaria! Da mesma forma que demônios são adorados de forma inconsciente ao se armar uma árvore de Natal, também o são quando vamos a um médico ou farmácia, já que a origem origem de ambos é pagã.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mais um detalhe maligno associado à medicina é a ENFERMAGEM. Quem estudar sobre as origens das enfermeiras, saberá que as primeiras "profissionais" da área foram recrutadas entre as PROSTITUTAS, o que associa inexoravelmente à prostituição e imoralidade sexual. Não é possível que alguém que se diga cristão aceite tal prática! Além disso, a enfermagem, entre os séculos V e VIII, surgiu entre os religiosos católicos como um sacerdócio. Ou seja, tem origem pagã!!</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Assim, seguindo a mesma linha de que o Natal não deve ser comemorado por ter origem pagã, os crentes que demonizam esta festa, devem fazer o mesmo com a MEDICINA, a ENFERMAGEM e a FARMÁCIA. Sejamos coerentes!!</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>IV - A PRÁTICA ESPORTIVA</b> - A prática esportiva teve início remoto. Já havia monumentos de vários estilos esportivos dos antigos egípcios, babilônios e assírios com cenas de luta, jogos de bola, natação, acrobacias e danças.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Entre os egípcios, a luta corpo-a-corpo e com espadas surgiram por volta de 2.700 a.C. e eram exercícios com fins militares. Outros jogos tinham caráter religioso, relacionado a antigas religiões pagãs, de adoração a deuses.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Finalmente, chegamos à Grécia, aonde os Jogos Olímpicos foram criados. Os esportes praticados nestes jogos tinham a intenção de adorar os deuses do Olimpo! Os vencedores, eram tratados como "deuses por um dia", honrados por Zeus e pelos demais deuses do panteão!</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os esportes promovem a disputa, o instinto maligno de se provar que é superior ao outro. Isso nem de longe é uma prática cristã!</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Caro irmão que não comemora o natal por ser de origem pagã, fuja de todo tipo de pratica esportiva! Futebol, vôlei, luta, jogo de peteca, tudo isso tem origem na idolatria de deuses pagãos!</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>V - AS UNIVERSIDADES</b> - Você sabia que as universidades têm origem pagã? Na idade média, a Igreja Católica, em pleno domínio pelo medo, afundada em dogmas, dá inicio às primeiras Universidades, sempre tendo como objetivo inicial manter o domínio das mentes através do monopólio intelectual. Essa época coincide com a era negra da igreja cristã.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Portanto, você caro irmão evangélico, que não comemora o natal por ter origem pagã, não pode frequentar cursos universitários, pois são igualmente pagãos! A mesma Igreja Católica que deu ao mundo o São Nicolau (o papai Noel), deixou como legado as Universidades! Se um é pecado, o outro também o é!!</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>VI - OS CURSOS TEOLÓGICOS</b> - Se você cursou cursou teologia e não comemora o natal, por alegar que teve origem pagã, preciso te lembrar que a disciplina "HERMENÊUTICA", que se estuda tanto na teologia quanto no direito, também tem origem pagã, pois este nome vem do "deus" Hermes, o intérprete dos "oráculos divinos".</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>VII - O USO DE VELAS</b> - Você já usou velas em cima do bolo de aniversário como indicativo da idade do aniversariante? Já participou de algum jantar a luz de velas? Acende-as quando o fornecimento de energia elétrica é suspenso? Para algumas seitas e religiões como a católica, as orientais e as afrobrasileiras, velas acesas têm significados místicos e ritualísticos. Já observou as marcas comerciais da grande maioria de velas existentes no mercado? Quase todas têm nomes de santos ou entidades veneradas por religiões. As velas colocadas em cima de um bolo de aniversário também surgiram na época dos deuses antigos, pois as pessoas acreditavam que a fumaça das velas levava as preces dos fiéis até o céu, além de proteger o aniversariante de espíritos ruins e garantir sua proteção para o ano vindouro.Contudo, nós não comemoramos aniversários nem participamos de jantares românticos no intuito de fazer rituais espirituais nem honrar santos e entidades, e sim de celebrar datas especiais. Portanto, não vemos mal em acender as velas do bolo e, no escuro, cantarmos "parabéns pra você", comemos doces, salgadinhos, tomarmos refrigerante etc, e muitas vezes fazemos a “festinha” na igreja, em suas dependências ou até mesmo no templo. Outras vezes, nos utilizamos das velas para, na ausência da energia elétrica, iluminarmos o ambiente. Não fazemos nada disso com finalidade pagã, e sim cristã. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>VIII - FOGOS DE ARTIFÍCIO</b> - Certamente você já soltou algum artefato destes... Se não o fez, já deve ter se encantado com shows pirotécnicos, principalmente os promovidos na chegada de um ano novo. Mas você conhece a origem dos fogos de artifício? Foram criados na China antiga, com a finalidade de “espantar” e afastar os maus espíritos em rituais pagãos... Na sua origem, não tinha nada a ver com comemoração, e sim com paganismo. Mas eu não creio que ao soltar um rojão você o tenha feito com esta intenção. Pelo contrário, você sabe que a única coisa que realmente “espanta” um demônio é o poder do nome de Jesus. Não há nenhum mal em soltar fogos para se comemorar alguma coisa (como um gol de seu time ou a chegada de um novo ano), pois o fazemos em momentos de alegria e festejo, e não com intenções ritualísticas. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>IX - OS ANJOS</b> – Você já assistiu em sua igreja alguma apresentação teatral onde pessoas desempenharam papel de anjos? Certamente os mesmos traziam asas às costas. Mais um indício de paganismo! A associação de anjos e asas vem da cultura pagã grecorromana, e foi absorvida pela igreja desde a Idade Média. Esta imagem vem do deus pagão Eros (o cupido que tanto conhecemos), que é representado como uma criança com asas. A Bíblia relata que existem classes de anjos, entre elas os serafins descritos em Isaías capítulo 6, que possuem asas. Contudo, sempre que os anjos se revelaram aos homens o fizeram na forma humana, sem asas (exceto aos profetas, únicos a verem querubins e serafins). Em Hebreus 13:2 é mencionado que “alguns, sem saber, hospedaram anjos”, falando nitidamente em Abraão e Ló; porém, se um anjo aparecesse em suas casas com um par de asas às costas, inexoravelmente seriam reconhecidos como anjos! Concluímos que eles se manifestam aos homens em forma humana normal, sem asas. Anjo com asas é coisa de paganismo. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>X - O BATISMO</b> - Para aqueles que não sabem, o batismo também tem origem pagã! Era usado na Babilônia e no Egito em conexão com crenças supersticiosas, associado à purificação, e até hoje muitas religiões ainda adotam tais rituais de purificação, como o hinduísmo. A Bíblia menciona tal ato associado ao paganismo por ocasião da transformação das águas do Nilo em sangue por Moisés, o que ocorreu num destes rituais praticados pelo Faraó, quando este deixava seu palácio e saía a se banhar nas águas do rio Nilo, em ritual de purificação (Ex 7.14-15). Mas nem por isso a cerimônia de batismo deixou de ser praticada por João Batista, nem deixou de ser ordenada por Jesus para a igreja, nem deixou de ser praticada pelos primeiros cristãos e por toda a comunidade cristã desde a sua origem, que o adotaram com uma motivação inteiramente diferente da dos pagãos. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>XI - O TRIO ELÉTRICO</b> – É desnecessário dizer que esta parafernália sonora também tem origem pagã. Foi criado na Bahia na década de 1950 por Dodô e Osmar, com a exclusiva finalidade de animar o carnaval (na verdade, foi criado na Paraíba na década de 1930 por Newton Monteiro, pelo major Ciraulo e por um grupo de músicos e empresários pernambucanos, para a mesma finalidade carnavalesca... Poucas pessoas sabem deste comprovado detalhe histórico), mas hoje é comumente usado em passeatas evangélicas, cultos ao ar livre, evangelismos etc. É errado a igreja utilizar este recurso sonoro só pelo fato de ter origem e finalidade pagãs? Claro que não! Aqui se vê que a intenção do uso muda completamente o sentido das coisas, e mesmo quando as coisas são criadas por pagãos para finalidades pagãs, podem perfeitamente ser usadas por cristãos para finalidades cristãs. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>XII - INSTRUMENTOS MUSICAIS E EQUIPAMENTOS DE SOM </b>– A franca maioria deles foi criada por pagãos e com finalidades pagãs, como por exemplo a guitarra e o baixo elétrico, criados para as bandas de rock mundanas. Meus pais me contaram que, na sua mocidade, o violão não podia ser usado na igreja porque era instrumento de boêmios e beberrões, usado por pecadores em suas orgias! Na igreja, só podiam ser usados o piano e o órgão. Hoje, até mesmo instrumentos como atabaques e tambores, de origem africana e usados em seus rituais, já foram incorporados às bandas de nossas igrejas. O mesmo se aplica aos equipamentos de som, como microfones, amplificadores. Achar que eles foram criados para servir a Deus é, no mínimo, ingenuidade; antes foram desenvolvidos para amplificar ao máximo os sons das bandas mundanas. Quando foram criados, eram até proibidos de serem usados nas Igrejas, exatamente por este motivo! Hoje, os usamos sem problemas. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>XIII - MÚSICAS</b> – O que dizer sobre as músicas que cantamos em nossas igrejas? Quase todos os gêneros musicais existentes já são utilizados para o louvor do Senhor. Seria isto válido? Em relação ao rock, um dos seus autores mesmo chegou a afirmar que o diabo era o pai deste gênero musical (é lógico que não estou afirmando nem referendando isso!)... O funk, música comprovadamente direcionada a práticas sexuais libertinas, já é usado nas igrejas para louvar a Deus. Isto sem citar o forró, o reggae, o rap e o hip-hop... E até a dança e a expressão corporal, antes consideradas como coisas mundanas, já são apresentadas nas igrejas para louvar ao Senhor. E pra "fechar com chave de ouro" a medida do paganismo de nossa geração, MÚSICAS SECULARES, compostas para entretenimento, são usadas nas Igrejas, mudando-se somente a letra!!</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mencionamos apenas algumas coisas, alguns costumes e objetos, que foram indubitavelmente criados por PAGÃOS para finalidades PAGÃS, mas que são normalmente usados por cristãos. Não as mencionamos para desmoralizar ou desestimular suas práticas em nosso meio, mas para mostrar o absurdo do argumento que afirma que a origem pagã desautoriza o uso por cristãos. Se abandonamos o Natal por ter origem pagã, deveríamos, por coerência, abandonar as cerimônias de casamento, a medicina e as demais coisas citadas acima!</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O uso ou a prática de nenhuma destas coisas citadas absolutamente se constitui em pecado, pois enquanto o homem vê o exterior, o Senhor vê a intenção do coração. Podemos ver isto observando a atitude da mulher pecadora que de coração inteiro ungiu os pés do Senhor e enxugou-os com os cabelos (Lc 7.36ss). Expor os cabelos era coisa que, na época, era vergonhoso fazer em público. Somente o marido podia ver os cabelos da mulher, e só mulheres pecadoras expunham seus cabelos na presença de estranhos. Ela o fez como intrusa na casa alheia, atrapalhando e constrangendo o ambiente do jantar oferecido por Simão, o fariseu, ao Senhor Jesus. Foi duramente criticada e condenada pelos fariseus por causa deste ato, mas amorosamente defendida pelo Senhor, e teve sua oferta de amor plenamente aceita por Ele. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Muitos outros exemplos poderiam ser citados aqui, de coisas que foram criadas por pagãos e usadas pelo paganismo, mas que são usadas hoje em nosso dia-a-dia, em nossas casas e em nossas igrejas, sem questionamento algum dos mais radicais. Afinal, “<i>do Senhor é a terra e sua plenitude, o mundo e os que nele habitam</i>” (Sl 24:1). Nenhum cristão em são juízo usaria objetos pagãos com intenção pagã, e sim com intenção cristã de adoração e louvor ao Senhor. Paulo referenda o uso com intenção correta quando afirma que “<i>quer comais, quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus</i>” (1 Co 10:31). Se um feiticeiro usa flores em suas bruxarias, isso não nos desautoriza enfeitar os púlpitos e naves de nossas Igrejas com as mesmas flores! Se perfumes são usados para oferendas à deusa o mar, nem por isso devemos deixar de usá-los!</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mas então, por que os “radicais de plantão” não conseguem aceitar a festa de natal? Basicamente por RADICALISMO e EXTREMISMO, visto que as evidências e o bom senso não desqualificam a festa de natal... </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Vejamos outros argumentos que os opositores usam para tentar provar que o Natal é pagão e antibíblico: </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>JESUS NÃO NASCEU EM 25 DE DEZEMBRO</b> - A data da comemoração do Natal talvez seja o aspecto mais controverso a respeito do nascimento de Jesus. Aprendi desde cedo que esta não seria a data mais apropriada, porque seria impossível Jesus ter nascido neste período do ano. Os pastores estavam no campo, que inviabilizaria a possibilidade de ser Dezembro, um mês de frio intenso na região. É mais provável, segundo alguns estudiosos, que o Senhor Jesus tenha nascido em meados de abril ou maio. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Alega-se que a data foi "emprestada" do paganismo. Entretanto, quem estuda história da igreja sabe que sempre foi prática da igreja dos primeiros séculos tomar datas, lugares e símbolos de religiões e cultos pagãos, não para sincretismo, mas para demonstrar a superioridade do Cristianismo e do Deus que adoravam. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Acontece que, de onde menos se esperava surgem agora dados que podem oferecer à data possibilidade verossímil. O professor S. Talmon da Universidade de Jerusalém, baseado em documentos encontrados em Qumran, conseguiu precisar as 24 ordens cronológicas das classes sacerdotais. A de Abias é que nos interessa, porque com esta ajuda sabemos que o pai de João Batista, Zacarias, terá servido no templo entre 23 a 25 de Setembro. Este anúncio da concepção de Isabel que, de acordo com o Evangelho de Lucas, nos oferece a precisão cronológica diferenciada em seis meses em relação à concepção de Maria, o que aponta o nascimento de Jesus para o mês de Dezembro. </span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mas vamos desconsiderar tal informação. Digamos que realmente Jesus não tenha nascido em Dezembro, como é a opinião da maioria dos estudiosos. E DAÍ?? A grande maioria dos que comemoram o Natal sabem que Jesus dificilmenter nasceu nesta época. Se Ele nasceu em data incerta nada impede que seja comemorado seu nascimento em outra data conveniente à igreja. Até bem pouco tempo nos sertões brasileiros, onde muitas vezes é difícil se registrar um recém-nascido dadas as distâncias dos cartórios e comarcas, seu registro muitas vezes só é feito muito tempo depois, em alguns casos anos à frente, quando muitas vezes ninguém nem mais lembra a data exata do nascimento; algumas vezes, a pessoa só é registrada já adulta! Mas isso não impede que seja fixada uma data fictícia, feito o registro e anualmente se comemore o nascimento da pessoa. Ademais, o que fazer para se comemorar o aniversário de alguém que nasceu em 29 de fevereiro? Só devemos fazê-lo a cada quatro anos? Um outro exemplo disso é o descobrimento do Brasil; é comemorado em abril, mas todo mundo sabe que ocorreu antes... </span><br />
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<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mas isto é fácil de se resolver: basta os opositores do Natal compreenderem que NÃO COMEMORAMOS O ANIVERSÁRIO DE JESUS, e sim o fato de o Verbo ter encarnado, ter-Se feito igual a nós! Separamos, desde o início do Cristianismo, o dia 25 de dezembro para tal comemoração. Assim como um dia o homem (Adão) quis ser igual a Deus, o Filho de Deus quis Se fazer igual a nós! Não se trata de um aniversário, mas da comemoração do ato de Cristo Se fazer carne por amor de nós! </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Se os opositores do Natal insistirem no excsso de zelo relacionado à data exata da comemoração natalina, por que não têm o mesmo zelo em relação à Páscoa? Esta festa judaica é também comemorada pelos evangélicos, mas se aplica numa situação parecida com o Natal: para a igreja é uma festa móvel, enquanto na Bíblia deve ser uma festa fixa, com sua data determinada pelo próprio Deus, conforme Êxodo 12, Levítico 23:4-8 (No primeiro mês, aos catorze dias do mês). Com o passar dos anos o homem mudou a data, tornando-a móvel, por causa das suas conveniências (basta observar que TODOS OS ANOS a Páscoa é comemorada em dias diferentes!)... Logo, a nossa comemoração da Páscoa se dá de forma diversa ao que foi determinado nas Escrituras. Isto não estaria errado, comparando-se ao tão combatido Natal? Comemora-se em data incerta (assim como o Natal) e em data móvel (quando o próprio Deus a fixou no primeiro mês do calendário judaico, dia 14)... </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E por que então os inimigos do Natal comemoram o Ano Novo em 1º de Janeiro, já que no calendário judaico este dia NÃO É o dia de Ano Novo? Por que as Igrejas opositoras do Natal, que alegam que a data do Natal não é a data exata do nascimento de Jesus, não se constrangem em comemorar o Ano Novo ocidental, já que também não é a data bíblica exata de ano novo?? </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>JUDEUS NÃO FAZEM COMEMORAÇÃO DE SEUS ANIVERSÁRIOS</b> - Por esta razão, os opositores alegam que nós também não deveríamos comemorar o aniversário do Senhor Jesus. Contudo, não há nada na lei mosaica que proíba judeus comemorarem seus aniversários, ou que trate tal comemoração como pecado; apenas tais comemorações não fazem parte da cultura judaica, e por isso eles não o fazem. Mas a Lei não impede que um judeu comemore seu dia natalício. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É interessante observar que os judeus israelitas convertidos ao Cristianismo não comemoram seus próprios aniversários, mas anualmente suas igrejas comemoram o Natal, e eles participam normalmente, celebrando o nascimento do Messias da mesma forma que nós... </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nós não somos judeus; somos brasileiros, e nesta qualidade temos a nossa própria cultura, e nela os aniversários são comemorados, independentemente de judeus ou qualquer outro povo comemorarem ou não. É por isso que os judeus brasileiros comemoram seus aniversários, pois mesmo sendo judeus, sua parte brasileira fez com que absorvessem parte de nossa cultura, e nem por isso o Judaísmo os considera pecadores!</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Evangelho deve ser uma bússola, que direciona todas as culturas para o Senhor Jesus Cristo. Qualquer pessoa que já leu um bom livro que relate experiências de missões transculturais sabe que um dos maiores desafios dos missionários atuais é apresentar Jesus e a mensagem do Evangelho dentro da própria cultura do povo que se deseja alcançar para Cristo, sem aniquilar a cultura nativa. As agências de missões do mundo inteiro aboliram há muito a prática da imposição cultural, onde a cultura nativa é anulada ou aniquilada por um preconceito que impõe nossa cultura “superior”. Hoje há respeito pela identidade cultural dos povos. Devemos fomentar somente o abandono de práticas que contradigam a verdade das Escrituras, como por exemplo a poligamia. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em relação ao uso deste argumento, o mínimo que poderíamos esperar de pessoas que aceitam argumento tão infantil seria um pouco de coerência, ou seja, que também não comemorassem os seus próprios aniversários! Mas este fato não ocorre; conheço muitas pessoas contrárias ao natal, mas que comemoram normalmente seus aniversários, com tudo o que têm direito! </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>JESUS NÃO MANDOU QUE COMEMORÁSSEMOS O SEU NASCIMENTO, MAS A SUA MORTE</b> - É verdade! E Ele também não mandou que fizéssemos vigílias, nem que fizéssemos reuniões de oração em montes (Ele orava nos montes sempre sozinho, e nunca recomendou aos seus discípulos que o fizessem!), e também não nos mandou fazer retiros, acampamentos... Ele não mandou que construíssemos templos... Não há nada nas Escrituras que nos mostre que Ele queria que vestíssemos obrigatoriamente paletós e gravatas nos cultos... Nunca encontrei na Bíblia Ele orientando a igreja a promover círculos de oração, e mandando que frequentássemos Escola Dominical, Seminários e cursos bíblicos. Ele não mandou que os novos convertidos passassem por nenhum tipo de curso para serem batizados... Ele não mandou que servíssemos a Ceia somente aos batizados... </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ele não prescreveu que deveríamos introduzir instrumentos musicais no culto,nem formar bandas, grupos de louvor, corais etc...E muitas outras coisas Ele não nos mandou fazer, mas mesmo assim as fazemos para Sua honra e glória, e nem por isso estamos incorrendo em pecado... Por que então Jesus consideraria pecado o simples fato de, conforme nossa cultura, comemorarmos Seu nascimento? Homens e anjos comemoraram naquela noite sagrada; por que nós seríamos proibidos de nos alegrar, recordando nos dias de hoje a mesma ocasião? </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Se, conforme o raciocínio dos anti-Natal, só podemos comemorar datas expressamente prescritas na Bíblia e que nela nos tenha sido ordenado que as comemoremos, perguntamos: a</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">onde está na Bíblia, claramente, a orientação de se comemorar o aniversário do Pastor, ou o aniversário de fundação da Igreja local? Aonde Jesus nos manda comemorarmos o </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Dia do Pastor, o </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Dia da Bíblia, </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Dia de Missões e de Missionários, Domingo da Igreja Perseguida etc? Aonde nos foi mandado fazer cultos especiais de Ano Novo? Será que estaríamos dispostos a abandonr todas estas comemorações por não terem sido ordenadas, ou podemos entender que podemos fazê-las para a glória de Deus, mesmo não havendo qualquer menção bíblica para tais comemorações?</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E de onde vem o raciocínio que Jesus, por não ter mandado comemorarmos Seu nascimento, considerou tal comemoração um pecado? Usando um raciocínio parecido, algumas pessoas contemporâneas dEle julgaram uma mulher que derramou em Seus pés um perfume caríssimo... Jesus não a repreendeu, mas repreendeu seus julgadores, que foram incapazes de compreender o ato de amor e adoração daquela mulher. Os opositores do Natal são exímios julgadores daqueles que buscam honrar a Cristo através da festa natalina, são incapazes de enxergar a adoração por trás da gratidão do homem pela encarnação do Cristo!</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>O NATAL É UMA FESTA COMPROVADAMENTE DE ORIGEM PAGÃ</b> – Será?? Bem, vamos considerar que isto seja verdade... Mas é necessário que compreendamos que nem tudo o que vem do paganismo deve ser sumariamente desprezado. José, governador do Egito, era inquestionavelmente um servo de Deus, mas quando seu pai, o patriarca Jacó, faleceu, ele ordenou aos médicos do Egito que o embalsamassem segundo o costume pagão dos egípcios (Gn 50:2-3). O próprio Jacó bem podia ter previsto esta intenção de seu filho, e previamente proibi-lo de submeter seus restos mortais a cerimônias e costumes pagãos ― afinal, antes de morrer deixou ordens expressas e detalhadas sobre o seu sepultamento (Gn 49:29-33) ― mas não o fez. Mais tarde, o próprio José foi embalsamado (Gn 50:26), e deixou somente instruções de que deveria ter seu corpo levado para a terra da promessa. Nenhum de seus irmãos ou descendentes questionaram seu embalsamamento, nenhum profeta posterior reprovou sua atitude pagã, mesmo considerando que esta prática contraria vários costumes judaicos relacionados ao sepultamento, como [1] a prática de enterrar o corpo, ou colocá-lo em um sepulcro, para ser decomposto em contato com a terra, [2] costume de sepultamento rápido (que até os dias de hoje vigora entre as culturas do Oriente Médio, onde os corpos são sepultados o mais imediatamente possível após a morte) e [3] a existência de rituais no processo de embalsamamento egípcio, que apontam para a sua religião e os seus deuses. Considerando estes fatos, será que houve pecado, pelo fato de José ter seguido os costumes de um povo pagão, idólatra e politeísta? Hoje, muitos líderes evangélicos se levantam até contra a cremação por se tratar também de cultura pagã (hindu), mas esquecem que José não menosprezou a cultura egípcia.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Acho interessantíssimo este interesse em não se comemorar nenhuma festa que tenha qualquer indício de origem pagã! O que chama a atenção é que muitas igrejas não comemoram o Natal porque tem origem pagã, mas outras festas (tais como: </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Aniversário da Igreja, </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Aniversário do Grupo de Oração, </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Aniversário do Conjunto dos Jovens, Senhores, Senhoras etc, </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Dia do Pastor, </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Dia da Bíblia, </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Dia de Missões e de Missionários, Cultos especiais de Ano Novo, </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Balada Gospel, </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Halloween Gospel, </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Carnaval Gospel, R</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">ave Gospel, </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Acampamento Gospel, </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Luau Gospel, </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Boate Gospel, </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Festa Junina Gospel, </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Festas Judaicas Gospel e muitas outras) são comemoradas e promovidas na Igreja, embora a maioria, senão todas, tem alguma origem pagã!! </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">PODE TUDO, mas o NATAL não pode, pois é de origem pagã!</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>NA BÍBLIA NÃO HÁ RELATOS DE COMEMORAÇÃO DE ANIVERSÁRIOS</b> - Tal raciocínio é muito usado pelas Testemunhas de Jeová, que afirmam ainda que os únicos na Bíblia que comemoraram seus aniversários foram pagãos e ímpios (Faraó do Egito no AT e o rei Herodes no NT), o que faz com que tais comemorações sejam proibidas aos cristãos. Este argumento, entretanto, carece de substância, pois o fato de um ímpio ter feito algo não me desautoriza a fazê-lo, nem faz com que este ato se torne pecado. Não existe nenhuma menção contrária na Bíblia à comemoração de datas natalícias. Além disso, a Escritura dá a entender que os filhos de Jó comemoravam seus aniversários (Jó 1:4-5), e essas comemorações duravam vários dias. Observemos que Jó em momento algum proibiu seus filhos de fazerem suas festas, mas apenas os santificava no término delas, para, NO CASO DE NO DECORRER DESTAS COMEMORAÇÕES seus filhos tenham feito alguma bobagem, alcançassem o perdão. O problema não eram as comemorações, mas a POSSIBILIDADE de terem cometido algum excesso! E mesmo Jó aceitando as comemorações natalícias de seus filhos, Deus testemunhou que ele era um homem reto e íntegro (Jó 1.8). Somos livres para comemorações festivas, desde que lembremos dos princípios da Palavra de Deus para as nossas vidas no decorrer destas comemorações.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E por que, já que na Bíblia não há relatos de aniversários, comemoramos os nossos, ou os do nosso pastor, ou o aniversário da Igreja, do Grupo de Homens, de Mulheres, de Crianças, da Mocidade, do Grupo de Louvor etc?</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>O NATAL É IDOLATRIA </b>- Alguns afirmam categoricamente que celebrar o Natal, ou mesmo enfeitar a casa neste período com enfeites natalinos está incorrendo em pecado de IDOLATRIA. Neste aspecto, cito a opinião do Pr. Ciro Zibordi: </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , "lucida grande" , "tahoma" , "verdana" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; text-align: left;">“</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i>À luz das Escrituras, o pecado da idolatria nunca é praticado de modo inconsciente. Quem adora imagens de escultura como se fossem deuses, mesmo fazendo isso por ignorância, fá-lo de maneira intencional, consciente. Quem adora Mamom, da mesma forma, faz isso porque o seu coração está nas riquezas (Mt 6.19-24). Quem idolatra o mundo, como o desviado Demas (2 Tm 4.9), também coloca, de modo consciente, as coisas mundanas no lugar de Deus (1 Jo 2.15-17; Tg 4.4-8). Se a idolatria é um pecado praticado sempre de modo consciente — ou seja, o idólatra peca objetivamente, pondo o objeto de sua idolatria no lugar de Deus —, por que chamar de idolatria o ato de enfeitar uma casa com um pinheirinho, luzes e bolas coloridas? Afinal, o cristão que faz isso está, consciente e objetivamente, colocando a decoração do Natal secular no lugar de Deus? Ou ele faz isso porque gosta desse período de confraternizações, aprecia o belo e quer externar sua alegria?</i></span><span style="background-color: white; color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , "lucida grande" , "tahoma" , "verdana" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; text-align: left;">”</span></blockquote>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sobre a consciência absoluta para a idolatria se concretizar como pecado, chamamos a atenção para a história de Naamã, que após ser curado de lepra admitiu que suas obrigações profissionais exigiam que ele entrasse na casa do deus Rimon e se encurvasse juntamente com o rei (2 Rs 5:17-19). Naamã, daquele momento em diante, decidiu servir ao Senhor, mas antevendo a idolatria relatou a Eliseu suas obrigações profissionais, e recebeu um sonoro "Vai em paz!" como resposta. Em outras palavras, mesmo encurvando diante de Rimon, era a intenção do seu coração que determinava se ele estava praticando ou não a idolatria!</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: #f6f7f9; text-align: start;">Mas uma coisa, no fim de tudo, é digna de nota e observação: por que será </span><span style="background-color: #f6f7f9; text-align: start;">que não vemos UM ÚNICO TEÓLOGO OU PASTOR SÉRIO perder tempo com as fábulas relacionadas ao paganismo do Natal, da árvore, dos enfeites etc? Nunca vi um único artigo do dr. Russell Shedd, do rev. Augustus Nicodemus Lopes, do rev. Hernandes Dias Lopes, ou de John Pipper ou ainda do Paul Washer, discorrendo sobre a origem pagã do Natal, da árvore ou da comemoração... Por que será que Martinho Lutero, João Calvino, Jacó Arminio, Ulrico Zwinglio, Jan Huss, CharlesSpurgeon, John Wesley, John Bunyan, George Whitefield, ou qualquer outro expoente entre Reformadores, Puritanos, Avivalistas ou outros grandes pregadores da História da Igreja, nunca se preocuparam com tão importante assunto, discorrendo em seus livros ou sermões contra tão nefastos costumes pagãos em nosso meio? Por que será que somente os expoentes neopentecostais, e isso só de 30 anos pra cá, é que descobriram que o Natal é uma das piores mazelas do Cristianismo?</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sou plenamente a favor da comemoração do Natal. Levanto-me, sim, contra o pseudonatal que tentam nos empurrar goela abaixo: o Natal da hipocrisia e da falsidade dos “amigos-secretos”, do consumismo desenfreado e irresponsável, onde eu uso meu salário e décimo-terceiro para fazer compras, compras e mais compras... E se os dois salários forem insuficientes, vamos ao cartão de crédito, aos cheques predatados e ao crediário! O importante é não deixar ninguém sem presentes nesta bela data... E haja amigo-secreto, amigo-doce, amigo-da-onça, confraternizações, roupas e calçados novos... E haja endividamento! </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não!! Este não é o meu Natal, e nem o natal do Senhor Jesus. O meu Natal ― o verdadeiro Natal ― consiste em reconhecer o mistério do Deus Eterno que “<i>aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; </i></span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i>e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz</i>” (Fp 2:7-8), e que “<i>Aquele que se manifestou em carne, foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, e recebido acima na glória</i>” (1 Tm 3:16). O Natal consiste em crer que, graças a esta encarnação e este Sacrifício Vicário, </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">as portas do céu se abriram para mim! O meu natal particular se deu em 31 de janeiro, data em que eu convidei o Senhor Jesus a morar em meu coração e dirigir os meus passos. Zaqueu também teve um dia o seu natal particular, recebendo o Senhor em sua casa e em sua vida, deixando que Ele o guiasse. Isto o levou a tomar duas decisões importantes: modificar seu modo de vida, demonstrando que a riqueza não era mais o centro de sua vida (decido dar aos pobres metade de meus bens) e corrigir os erros do passado, passando doravante a pautar sua vida de acordo com a Palavra de Deus, com atitudes dignas de um homem arrependido (se a alguém defraudei, restituo-o quadruplicado). Anualmente, em 31 de janeiro, eu me recordo do dia de minha conversão e me alegro por este natal pessoal, mas nada me impede de comemorá-lo em uma data comum a todos os demais cristãos, enfeitando minha casa e ceando com minha família e amigos. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Celebremos a Encarnação do Verbo Eterno em família, com amor e união. E na hora da festa, não deixemos de dar graças e cear com alegria e singeleza de coração, sem ostentações. Abramos as portas de nosso lar para os amigos menos afortunados, acolhamos o pobre e o necessitado. Os enfeites, a árvore e as lâmpadas coloridas são apenas detalhes, são meros enfeites, como os quadros e jarros de flores que minha esposa usa para decorar a casa. Nem um nem outro são pecados. Procuremos, contudo, retirar do nosso lar os símbolos que visivelmente não pertencem a um Natal cristão.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Jesus é o mais importante do Natal! Há um hino antigo, que cantávamos em nossa igreja na minha adolescência ― não sei o autor, nem o título ― que diz tudo a respeito do natal... </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No natal, a gente sempre agradece / por Jesus ter nascido em Belém,</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mas nem sempre se lembra na prece / que Ele nasce na gente também.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E nos livra de todo o pecado / e de tudo o que há de ruim.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Obrigado, meu Jesus querido / por nascer aqui dentro de mim. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Que cada um de nós possa cantar este hino (mesmo sem saber a melodia... Invente uma!) com todo o nosso coração! </span></div>
EsquiZiltonhttp://www.blogger.com/profile/14887933844011614586noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7244055784571492876.post-81152984628620035212016-11-08T11:28:00.003-03:002016-11-08T11:28:59.772-03:00A IGREJA É UM HOSPITAL, E NÃO UM TRIBUNAL<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFohZdKheB5JjrtkOe37v10Fn09VzrYHhjwHcojR21Glm9Q7Jjhju2EsqznmIcsShrEvBRc2e01p10GUItZnLCa0cudlKT4b07yjlQxPi02BV2dh3z870j39ovcvlodFIZwm6C5mwEJIA/s1600/2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFohZdKheB5JjrtkOe37v10Fn09VzrYHhjwHcojR21Glm9Q7Jjhju2EsqznmIcsShrEvBRc2e01p10GUItZnLCa0cudlKT4b07yjlQxPi02BV2dh3z870j39ovcvlodFIZwm6C5mwEJIA/s320/2.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"<i>A igreja é um hospital, e não um tribunal!</i>", muitos gritam a plenos pulmões. Isso mesmo! Grito junto com vocês, junto minha voz à de vocês, faço coro convosco! </span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #1d2129;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; color: #1d2129;"><div style="text-align: justify;">
Você já foi a algum hospital na condição de paciente? Eu já fui! Há alguns anos contraí uma pneumonia e precisei ser internado. Passei 4 dias por lá... E posso descrever o que é um hospital!</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #1d2129;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; color: #1d2129;"><div style="text-align: justify;">
Odeio agulhas, mas me enfiaram algumas no corpo. Pra começar, um "acesso" (agulha para soro), <span class="text_exposed_show" style="display: inline;">por onde seriam administrados os medicamentos intravenosos. Várias vezes coletaram meu sangue para exames, em local diferente do "acesso". Quando este "acesso", por duas vezes, saiu da veia, teve que ser recolocado, mesmo sob meus protestos! Na última vez, foi preciso que me aplicassem um sedativo! </span></div>
</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #1d2129;"><br /></span></div>
<span style="color: #1d2129;"><div style="text-align: justify;">
Odeio remédios, mas me deram vários, e alguns eram amargos e provocavam efeitos colaterais. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #1d2129;"><div style="text-align: justify;">
Odeio injeções, mas me prescreveram uma que devia ser aplicada no músculo, de 12 em 12 horas, tratamento que se estendeu ainda por uma semana após a alta. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #1d2129;"><div style="text-align: justify;">
Odeio dietas, mas me prescreveram uma, que durou todo o período de internação e ainda se estendeu por mais algum tempo. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #1d2129;"><div style="text-align: justify;">
Odeio comida de hospital, mas não me deram a opção de pedir que me trouxessem, de casa ou de algum restaurante, uma comidinha melhor, mais bem temperada, mais apetitosa ao paladar. Tive que comer a comida sem sal, pouco tempero e de baixas calorias. Sem falar na quantidade reduzida de comida que me era servida! </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #1d2129;"><div style="text-align: justify;">
Odeio ficar parado, mas passei 4 dias de cama, de onde só saía para ir ao WC, e até a posição que eu deveria dormir foi o médico quem determinou (quase sentado, tronco a no mínimo 45 graus)! </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #1d2129;"><div style="text-align: justify;">
Odeio receber ordens e me submeter a proibições, mas na época eu era fumante, e não só me proibiram fumar no hospital, como me exigiram parar de fumar na convalescença, sob a pena de piorar e ter que me internar novamente! </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #1d2129;"><div style="text-align: justify;">
Concordo com você! A igreja é hospital. Lá você não faz o que quer, não come o que quer, não ouve o que quer! Lá você se submete a um tratamento, e este tratamento não é determinado por você! Lá, você é paciente e passivo! E se for preciso, vão abrir teu corpo, extirpar tumores, amputar membros e outras coisas mais, sempre para o seu bem! </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #1d2129;"><div style="text-align: justify;">
O problema não é a Igreja ser hospital, mas sim você, que é o paciente, não se submeter ao tratamento! É uma pena que a maioria das pessoas que se achegam à Igreja, acreditam estar entrando em um hotel 6 estrelas, no sistema "<i>all inclusive</i>"... O problema é que as pessoas que gritam "a Igreja é hospital!" geralmente não admitem que os médicos diagnostiquem suas doenças (pecado) nem se submetem ao tratamento!</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #1d2129;"><div style="text-align: justify;">
Sim, a Igreja é hospital. E você? É um paciente? </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="color: #1d2129;"><div style="text-align: justify;">
"... <i>pastores que a si mesmos se apascentam..</i>. " (Jd 12).</div>
</span></span></span>EsquiZiltonhttp://www.blogger.com/profile/14887933844011614586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7244055784571492876.post-73846616900544631682016-06-15T15:12:00.002-03:002016-06-15T15:12:30.126-03:00O ALTAR DE ACAZ, E OS ALTARES DO GÓ$PEL<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiC5QMMYVILGOKqn-GesfblmnYUf-gkvd4m79LUdcaHQv7f1FezMc0dXmt3X2-SHopglv5z4LMiDU7DsXdIGrhqJEjQE7QD5JVtVP3M7yrpNBOmyEqkdJhRbylGloqkoDrHvZtIhG40uus/s1600/keep-calm-and-ctrl-c-ctrl-v-2.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiC5QMMYVILGOKqn-GesfblmnYUf-gkvd4m79LUdcaHQv7f1FezMc0dXmt3X2-SHopglv5z4LMiDU7DsXdIGrhqJEjQE7QD5JVtVP3M7yrpNBOmyEqkdJhRbylGloqkoDrHvZtIhG40uus/s320/keep-calm-and-ctrl-c-ctrl-v-2.png" width="274" /></a></div>
"<i>Então o rei Acaz foi a Damasco encontrar-se com Tiglate-Pileser,
rei da Assíria. Ele viu o altar que havia em Damasco e mandou ao
sacerdote Urias um modelo do altar, com informações detalhadas para sua
construção. O sacerdote Urias construiu um altar conforme as instruções
que o rei Acaz tinha enviado de Damasco e o terminou antes do retorno do
rei Acaz. Quando o rei voltou de Damasco e viu o altar, aproximou-se
dele e apresentou ofertas sobre ele. Ofereceu seu holocausto e sua
oferta de cereal, derramou sua oferta de bebidas e aspergiu sobre o
altar o sangue dos seus sacrifícios de comunhão. Ele tirou da frente do
templo, dentre o altar e o templo do Senhor, o altar de bronze que
ficava diante do Senhor e o colocou no lado norte do altar. Então o rei
Acaz deu estas ordens ao sacerdote Urias: "No altar grande, ofereça o
holocausto da manhã e a oferta de cereal da tarde, o holocausto do rei e
sua oferta de cereal, e o holocausto, a oferta de cereal e a oferta
derramada de todo o povo. Espalhe sobre o altar todo o sangue dos
holocaustos e dos sacrifícios. Mas utilizarei o altar de bronze para
buscar orientação". E o sacerdote Urias fez como o rei Acaz tinha
ordenado</i>" (2 Rs 16:10-16).<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> Nada do que está escrito no Antigo
Testamento está ali gratuitamente; antes, tem um significado, uma
preciosa lição e um princípio a ser observado pela Igreja, nestes
últimos dias (Rm 15:4)! Parece que o relato acima tem função apenas de
informar o acontecido, já que o texto não emite parecer de juízo acerca
do fato, não diz se isso foi ou não agradável ao Senhor. E nem
precisava! Todo o Tabernáculo e suas peças e mobiliário foi dado por
Deus, com a expressa admoestação de que nada fosse feito diferente do
que fora mostrado a Moisés no monte (Ex 25:40)! Assim, qualquer
alteração, qualquer troca de mobiliário, qualquer troca de altar, é
obviamente desaprovada por Deus. Davi, quando trouxe a arca para
Jerusalém décadas antes, inventou de trazê-la em um carro novo, guiado
por bois. Isto custou a vida de Uzá!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> Entretanto, o altar que Acaz
viu em Damasco era belíssimo! Aliás, muito mais funcional que o altar
de holocaustos que estava no Templo! Assim, em nome da modernidade, da
praticidade e de outros argumentos lógicos, o que impedia que fosse
adotado no Templo, no culto a Yahweh? Nada! Só o apego das pessoas ao
antigo, e o preconceito em relação ao novo... Assim sendo, retiraram o
altar dos holocaustos, deixando-o de lado, e adotaram o belo e suntuoso
altar de Damasco, aonde passaram a ser feitos os holocaustos do culto em
Judá!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> O povo de Deus tem sede e fome de imitar as coisas que vê
no mundo! Embora haja fortes e terríveis admoestações de que não devemos
imitar o mundo (Tg 4:4; 1 Jo 2:15-17), e no Antigo Testamento haja
fortíssimas admoestações para Israel não se mesclar aos seus vizinhos
por causa de sua idolatria, práticas pagãs e costumes contrários aos
princípios que Deus queria instituir no meio de Seu povo, a Igreja
tornou-se especialista em mesclar as coisas de Deus com as mundanas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
Falamos mal dos reis antigos, pois quase todos fizeram "o que era mau
aos olhos do Senhor", e andamos pelos mesmos caminhos maus! Assim,
quando vemos uma banda "Gó$pel" idêntica a uma banda "do mundo", quando
vemos costumes dos crentes idênticos aos costumes do mundo, quando vemos
os conceitos mundanos substituindo os conceitos da Palavra de Deus,
nada mais vemos que o reflexo da depravação do homem, que existia nos
reis antigos e existe nos crentes de hoje, que sempre buscam agradar o
mundo, imitar o mundo, ser honrados pelo mundo, ser reconhecidos e
elogiados por ele, mesmo que ao altíssimo custo de desagradar a Deus. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
Então, o homem usa de artifícios para justificar seu pecado e sua
desobediência! Qualquer desculpa justifica! Assim como Acaz viu um lindo
altar, e o trouxe ao templo, os Acazes de nossos dias acham lindas as
festas juninas, e a trazem para a Igreja! Acham lindas as baladas,
atrativas para os jovens, e a trazem à Igreja! O objetivo da Igreja é
ser parecida com o mundo, a sua cara! Mas o que vale é que estão
ganhando almas!</span></div>
EsquiZiltonhttp://www.blogger.com/profile/14887933844011614586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7244055784571492876.post-17399594373906272962016-02-17T14:14:00.001-03:002016-02-17T15:49:00.671-03:00UMA RESPOSTA AO ALEXANDRINO: Uma Réplica em Defesa de Sob os céus da Escócia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMxhgDcb1l10nqQtrulkzFY5Y_4yZmYlzWWUvfxinURbwkpfUFFXZnUdC6o5XEqLJKNNteMewfBJFtA_O9RHSdqIAnnABdhK96kPpnfekFztiSqXO0UrzaqelcN-oByyfgmLIfnEctxuzR/s1600/155.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="139" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMxhgDcb1l10nqQtrulkzFY5Y_4yZmYlzWWUvfxinURbwkpfUFFXZnUdC6o5XEqLJKNNteMewfBJFtA_O9RHSdqIAnnABdhK96kPpnfekFztiSqXO0UrzaqelcN-oByyfgmLIfnEctxuzR/s320/155.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O tão anunciado artigo sobre o livro “<a href="http://www.igrejadoredentor.com.br/" target="_blank">Sob os céus da Escócia</a> (2015)” da lavra do Rev. Alan Renê de Lima foi finalmente publicado. Em
primeiro lugar, analisando particularmente seu conteúdo, tive a impressão (isso
só percebe quem conhece o livro) que o articulista leu a obra, mas não entendeu
sua proposta. Além do mais, que ele não tenha gostado do livro isso restou
claramente evidenciado e é até um direito que lhe assiste. Por outro lado, e
com máxima distinção, igualmente evidente que não o entendeu. Todavia, como ele
se esforça para descredibilizar o livro, sobretudo no tocante às fontes, julgo
ser interessante logo de início tecer algumas considerações a respeito. Portanto,
afirmações equivocadas de menor gravidade, como minha qualificação como
ministro da Igreja Episcopal Carismática, serão deixadas de lado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O articulista parece estranhar não apenas as fontes,
mas igualmente os eventos envolvendo profecia preditiva, curas inexplicáveis e ressurreições
informados no livro. Com efeito, todos os relatos carreados em <i><b>Sob os céus da
Escócia</b></i>, são registros históricos extraídos de fontes reformadas e calvinistas,
escritas por autores igualmente reformados e calvinistas. Gente séria que angariou
reputação ilibadíssima, tais como John Howie, Theodore Beza, Robert Fleming,
London Gardner, Patrick Hamilton, Peter Hume Brown, Patryck Walker, Alexander
Smellie, <i>et al</i>. Todavia o articulista
manifesta seu inconformismo talvez porque tais relatos confrontem sua posição
teológica. As fontes das quais me utilizo, foram utilizadas pelos Drs.
Lloyd-Jones, bem como pelo Dr. Ian Murray em The Puritan Hope (Banner of Truth,
1971) e outros tantos escritores reformados. O uso de tais relatos não ficou
restrito aos séculos 16, 17 e 18. Em um de seus livros, Lloyd-Jones diz que<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">houve um homem chamado John Welsh que era tão
reformado e tão calvinista como seu sogro, John Knox. Foi dito dele - e há boa
prova disso num livro escrito por um escritor igualmente reformado e calvinista
- que, quando ele residia no sul da França, foi usado para ressuscitar uma
mulher dentre os mortos. [...] Ou considerando o dom de profecia, façamos uso
da ilustração. Tome de novo o caso de John Welsh, ou de outro grande ministro
da Escócia, Alexandre Peden. Se vocês lerem as biografias desses homens, verão
que eles puderam proferir profecias de eventos que aconteceriam na Escócia - e
que de fato aconteceram.<a href="file:///C:/Users/Renato/Dropbox/Uma%20resposta%20ao%20Alexandrino.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><sup><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><sup><span style="line-height: 107%;">[1]</span></sup></span><!--[endif]--></sup></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A diferença substancial entre os apontamentos do Dr.
Lloyd-Jones e os apresentados em Sob os céus da Escócia é que dou nome aos protagonistas,
enquanto Jones apenas menciona fatos. Ele fala da ressureição, enquanto eu,
informo ao leitor outros dados históricos como detalhes que o envolvem, à
semelhança da ressurreição do Lorde Ochiltree, pelas mãos de Welsh.<a href="file:///C:/Users/Renato/Dropbox/Uma%20resposta%20ao%20Alexandrino.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><sup><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><sup><span style="line-height: 107%;">[2]</span></sup></span><!--[endif]--></sup></span></a> Dou vida e
precisão histórica aos relatos citando profecias nos ministérios de John Welsh,
John Knox, George Wishart, Alexander Peden, John Davidson, Richard Cameron,
Robert Bruce e John Semple. São indubitavelmente oito respeitáveis ministros.
Não há na minha lista nenhum louco ou fanático. Todos homens que amavam a
Palavra e pregavam-na com todo ardor. Contudo, profetizaram coisas
impressionantes, incluindo detalhes sobre as mortes de determinadas pessoas com aquela precisão cirúrgica que chega a causar assombro.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Além do mais, quando isso foi possível, fiz uso de
mais de uma fonte. Tome como exemplo o relato sobre uma ocorrência de profecia
com João Calvino registrada por Beza e que foi publicada na biografia do
principal reformador de Genebra. Além de apontar o registro de Thomas Boys
(1832), informo ao leitor que o mesmo relato se encontra na obra de London
Gardner (1744), bem como numa tradução do latim para o inglês publicada em 1844
pela <i>Calvin Translation Society</i>. Foi
a partir desse tipo de obra altamente qualificada que pesquisamos. Contudo, o
articulista tem insistido “<i>ad nauseam”</i>,
em atacar a credibilidade afirmando categoricamente que o livro é mal
pesquisado. O que não é verdade. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O articulista teve dificuldade para localizar fontes
e protesta logo de início que a confusão se dá por uma suposta imperícia minha
em alocar as referências seguindo rigor das normas científicas:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><span style="background: white; line-height: 107%;"><br /></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><span style="background: white; line-height: 107%;">“Um exemplo disso
pode ser percebido no fato de que, ao tratar do alegado continuísmo do escocês
George Gillespie nenhuma fonte primária é apresentada, com exceção da menção a
dois tratados sobre o dom de profecia no Novo Testamento (p. 65, nota de rodapé
nº 15). Não há nenhuma declaração do próprio Gillespie. Há apenas testemunhos
oriundos de biografias. Na verdade, as únicas palavras de Gillespie
documentadas (p. 64) são tomadas a partir de uma fonte secundária difícil de
identificar, dada a maneira equivocada como as notas de rodapé estão
organizadas do ponto de vista da metodologia da pesquisa científica.</span></i><i><span style="line-height: 107%;">”</span></i><i><span style="line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quanto ao protesto acima, explico. As referências de
nº 13 e 15, estão jungidas à 33 que na página 58 menciona a obra sobre a qual
eu extraio as citações de Gillespie. É verdade de fato que Gillespie faz um
apanhado de trabalhos inclusive da Patrística tais como Crisóstomo, mas o faz
afirmando claramente que tais testemunhos são tomados como sua posição
particular e conclui dizendo que ele próprio testemunhara ocorrências
proféticas em seus dias:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i>“E agora, tendo
ocasião, eu tenho que dizer isto, para a glória de Deus, havia na Igreja da
Escócia, antes do tempo da nossa primeira Reforma e depois da Reforma, em ambas
as ocasiões tais homens extraordinários, superiores a simples pastores e
mestres, nivelados aos santos profetas recebendo revelações extraordinárias de
Deus e predizendo diversas coisas incomuns e acontecimentos notáveis, as quais
aconteciam promovendo grande admiração em todos aqueles que os conheciam em
particular.”( p. 64, nota 13).</i><i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A propósito, a nota de rodapé de número 15 na página
65, tão somente descreve o título dos ensaios sobre a matéria escritos por
Gillespie em <b><i>Treatise of Miscelany Questions,</i></b> parte de <b><i>Works of George Gillespie – One
of the Commissioners from Scotland to the Westminster Assembly</i></b>. Contudo,
tais ensaios são mencionados apenas como informação complementar. Caso o leitor
deseje averiguar e pesquisar mais acuradamente. Eu lançarei mão deles no volume
2. Sobre a obra mencionada acima, a edição que tenho é um <i>reprint</i> do original de 1644 e publicado pela Still Waters em 1991.
A propósito, a citação acima é extraída da obra adrede mencionada
especificamente da pág. 30 de <b>Treatise of
Miscelany Questions</b>. Seria esta fonte marginal ou sem credibilidade? O
esforço do articulista demonstra-se mais como o desejo de confundir a mente do
leitor, do que propriamente auxiliá-lo. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ele também me acusa de ter afirmado o viés
continuísta da CFW, quando em nenhuma das páginas do livro o tenha feito. Nem
tampouco afirmei categoricamente que qualquer dos puritanos citados fosse
continuísta. Disse que a CFW é um documento redigido com caráter conciliatório.
Segundo eu o Dr. Milne entendemos, sua concepção se presta à articulação com
fins políticos de pacificação, necessária em um cenário religioso, civil e
político bastante conturbado. Neste sentido, não importa o que cada puritano em
particular escreveu em defesa de um cessacionismo específico ou de um
continuísmo incipiente. Importa é que o enunciado da Confissão apenas se opõe tacitamente
quanto à possibilidade de novas revelações com força de mandamentos universais
para a Igreja. Este propósito da profecia, sustento no livro, cessou. A que
permanece em nossos dias, também sustento no livro, é de caráter
extraordinário. Assim sendo, eu não consigo entender que o articulista tenha
interpretado como completo revisionismo histórico o simples apontamento através
da história da mentalidades quanto ao surgimento do cessacionismo atual como uma
excrescência teológica. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por conseguinte, para quem alega possuir credenciais
acadêmicas e treinamento teológico formal, o articulista se autodenuncia quando
não compreende evidências muitos simples, que podem ser deduzidas facilmente
com uma leitura cuidadosa. Tome o exemplo quando ele diz que eu não me preocupo
em apresentar uma definição sobre qual seja o cessacionismo confrontado na obra,
e me acusa de atacar tão somente o sistema quando lhe associo ao ateísmo bem
como ao liberalismo de Bultmann. No entanto, eu apenas usei a mesma “régua”
utilizada por MacArthur quando este mediu o continuísmo – sem conceitua-lo
devidamente, diga-se de passagem. <i>“Com a
medida que medirdes, vos medirão também”</i>, disse nosso Senhor. Pois bem, no livro
<b>Os Carismáticos</b> (Fiel, 1995), MacArthur
a certa altura na página 61 defende a ideia de que a teologia que <i>“possa resultar de nossa experiência não é
originária do movimento carismático. Ironicamente, diversos elementos, todos
anti-cristãos, têm contribuído para que esse conceito de teologia experimental
cresça: Existencialismo, Humanismo e Paganismo.”</i>. Então o continuísmo pode
ser acusado injustamente de possuir raízes no paganismo, enquanto o
cessacionismo não pode sê-lo por irmanar-se a pressupostos
anti-sobrenaturalistas ateístas ou liberais? Se MacArthur pode proceder como
demonstrado em julgamento particular, seus opositores podem fazê-lo ao refutar
o tipo de cessacionismo que ele abraça. Por outro lado, está tão claro que eu
trabalho o cessacionismo mais vulgarmente conhecido e divulgado aqui no Brasil,
que julguei desnecessário expor os detalhes das variações próprias do sistema.
Ora, se na obra eu dialogo com as teses de cessacionistas tais como Richard
Gaffin (p.175ss), Sinclair Ferguson (p. 196), Brian Schwertley (p.184), MacArthur
(p. 157ss), Palmer Robertson (p.171), eu realmente necessito esclarecer contra
qual cessacionismo me insurjo? <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ele também afirma que eu sustento alegação de que
George Gillespie era continuísta. Por outro lado, há uma afirmação muito clara
carreada no livro que não foi transcrita no artigo, onde digo:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><span style="line-height: 107%;"><br /></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><span style="line-height: 107%;">“<b>Ainda que não seja provada sua aliança com o continuísmo</b>, Gillespie
se rendeu aos fatos e os explicou da única forma que poderia tê-los explicado:
afirmando que, tendo sido encerrado o cânon bíblico, Deus falou
extraordinariamente através de instrumentos humanos, revelando fatos
impressionantes que se cumpriram para espanto de toda nação escocesa” (p.65). </span></i><span style="line-height: 107%;">[grifo
meu]</span><i><span style="line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Onde estaria minha alegação de que Gillespie era
continuísta? O articulista poderia ter transcrito algum trecho do livro com a
dita alegação, o que não ocorreu. Não satisfeito, afirma que além de Gillespie,
rotulei Calvino, Samuel Rutherford e Jonathan Edwards igualmente como
continuístas. Ora, vejamos se procede a afirmação. Na página 57 após informar
sobre determinada ocorrência profética com Calvino, digo o que segue: <i>“Neste sentido, é possível admitir a
possibilidade de clarividência sem ser necessariamente um carismático</i>.<b><i>”</i></b>
E prossigo dizendo que <i>“a despeito do que
Calvino tenha escrito dentro de uma visão pessoal sobre pontos assumidamente
controversos, ou sobre textos em particular, foi posto à prova, conforme
demonstrado na narrativa há pouco citada e vista na sua biografia escrita por
Beza, qual seja, que ocorrências miraculosas não foram completamente excluídas
nem do seu credo nem da sua experiência”</i> (p.58). Na página 94, analisando
algumas ocorrências no ministério de George Wishart (1513-1546), assevero: “<i>É preciso que se diga que tais reuniões não
eram ajuntamentos em busca novas revelações proféticas. O povo juntava-se para
ouvir atentamente a exposição bíblica”</i>. E mais adiante, na página 96, ainda
sobre ele, afirmo: <i>“As profecias aqui
registradas não eram o norte de seu ministério. Sua função como pregador da Palavra
inspirada era a atividade em que se dedicava. Pregar as Escrituras com
fidelidade de maneira a instruir o povo em todo desígnio de Deus era seu
alicerce ministerial. Mas isto não o impediu de se dedicar à oração e de ser
canal da vocalização profética em seu tempo.” </i>Já no capítulo onde analiso
as profecias de John Knox (1505-1572), na página 106, registro minha impressão acerca
de um relato do próprio em que ele afirma que suas esperanças “<i>não repousam em seu poder profético, porque
este poder estava sujeito à cessação. Sua confiança está alicerçada na Palavra
revelada, ainda que ele seja difusor da anunciação de fatos estranhos e
incomuns em seus dias”.</i> E desta forma, sigo no decorrer do livro inteiro fazendo
afirmações semelhantes. Assim sendo, quem de fato usa textos de maneira
dogmaticamente seletiva? O autor do artigo somente confirma que se utiliza da
máxima de Lenin: <i>“Acuse seus adversários
daquilo que você faz; chame-os daquilo que você é.”</i> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quanto à minha interpretação acerca das linhas
gerais da Confissão de Fé, bem como da Assembleia que a redigiu, o articulista omite
expressões centrais de meu raciocínio e induz o leitor de sua crítica a erro. Ele
pinça determinada afirmação particular para dizer que a linha de pesquisa
empreendida no livro sugere que os delegados de Westminster combatiam tão
somente o romanismo. E omite do contexto uma palavra crucial para o
entendimento de meu raciocínio. Na transcrição abaixo, o uso da expressão “por
exemplo” por si só explica que meu intento é dizer que a prática do comércio de
indulgências promovida pela ICAR, era “um dos” problemas. Apontar “um dos
problemas”, não é o mesmo que afirmar haver um “único”:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><br /></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;">Os
teólogos de Westminster estavam se opondo claramente à tradição romanista das
indulgências, <b><u>por exemplo</u>.</b>
Neste sentido, ninguém poderia se apresentar como portador de nova revelação
divina referente à salvação humana, tendo em vista o assentamento definitivo de
doutrina a respeito. (p.36).</span></i><i><span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Diferente do
afirmado, eu não situo a polêmica como direcionada única e exclusivamente à
Igreja de Roma como sugerido. A propósito, mantenho a mesma percepção de Robert
Letham e do Derek Thomas ao apontar a disputa como antiga. O conflito com os
romanistas e anabatistas é denunciado por mim na página 49 Sob os céus da
Escócia, da seguinte forma: <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<i><span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<i><span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ele
também pronunciou-se contra o erro daqueles aos quais chamava de entusiastas,
que relativizavam as Escrituras e a autoridade da Igreja ao apelarem para
supostas revelações diretas e especiais de Deus. Não obstante, Calvino os
combatia porque, em geral, os ensinos dos entusiastas referentes às
reivindicadas manifestações de revelação eram contrários às Escrituras
Sagradas. O conteúdo dos ensinos contrariava a Bíblia e, portanto, colocavam em
xeque as revelações canônicas. [... Neste caso, para Calvino, seria um erro
conceber que Deus entrasse em demanda contraditória contra si próprio. Em
ligeira síntese, Calvino combate a pretensa autoridade do entusiasta de seu
tempo, sobretudo porque seus ensinos contrariavam a Bíblia e isto era
inconcebível para o reformador.<o:p></o:p></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<i><span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;">Antes, no entanto,
ainda na página 26, trago ao conhecimento do leitor quais seriam tais ensinos e
revelações, ao citar, como exemplo, o conteúdo das pregações apocalípticas de
Melchor Hoffman. E ainda quanto aos <i>quakers</i>, não merece prosperar a alegação
do articulista de que os conflitos com eles se davam porque entenderam a CFW
como cessacionista. A refrega era na busca pela apropriada definição sobre o
aspecto ordinário/extraordinário da revelação imediata. O que eles não
aceitavam era que as comunicações do Espírito com o espírito do crente fossem
confinadas ao <i>status</i> de
extraordinárias. Para os <i>quakers</i>,
essa comunicação tinha caráter essencialmente ordinário. John Howe </span><span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;">teceu considerações importantíssimas a este
respeito em </span><b><i><span style="background: white; color: #222222; line-height: 107%;">The Whole Works of John<span class="apple-converted-space"> </span><span class="il">Howe,</span></span></i></b><span style="background: white; color: #222222; line-height: 107%;"> estabelecendo distinções entre revelação
sobrenatural imediata, mediata, profecia, iluminação, premonições, etc.</span><span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;">. Samuel Rutherford estabeleceu
a revelação sobrenatural </span><span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;">em quatro
categorias distintas (p. 69), a saber: 1) Revelação profética; 2) Revelação especial
somente ao eleito; 3) Revelação de alguns fatos estranhos a homens piedosos; 4)
Revelação falsa e satânica.<a href="file:///C:/Users/Renato/Dropbox/Uma%20resposta%20ao%20Alexandrino.docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><sup><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><sup><span style="color: #333333; line-height: 107%;">[3]</span></sup></span><!--[endif]--></sup></span></a> </span><span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;">Com isto, buscava-se
preservar as revelações canônicas na formação da Escritura, de outras
manifestações que se mostravam recorrentes no século 17. Eu avalio as
conclusões de Rutherford com muita seriedade porque entendo como o Dr.
Poythress que ele foi efetivamente o líder <i>“na
orientação teológica dos assuntos mais controvertidos discutidos na Assembleia”</i>
(p.68). Sua posição sobre o tema foi acatada, qual seja, que revelação
sobrenatural, como evento extraordinário, pode acontecer mesmo com o
encerramento do cânon. </span><span style="background: white; color: #222222; line-height: 107%;">Além dos
dois, </span><span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;">William Bridge fez o mesmo especialmente no
sermão</span><span style="background: white; color: #141823; line-height: 107%;"> </span><b><i><span style="background: white; color: #141823; line-height: 107%;">Scripture
light the most sure light</span></i></b><span style="background: white; color: #141823; line-height: 107%;">.</span><span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"> A ideia era separar o joio do trigo, visto que
muitos grupos místicos reclamavam possuir revelações diretas da parte de Deus e
causavam toda sorte de confusão com vários ensinos contrários à verdade
revelada inclusive pelo próprio Cristo. Por isso o uso, por exemplo, do texto
de Hebreus 1.1 na CFW. </span><span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mas para entender
melhor o conflito envolvendo os <i>quakers</i>,
é de bom alvitre ouvi-los. Robert Barclay (1648-1690), importante teólogo do movimento,
apelou para o texto de que <i>“ninguém
conhece o Filho senão o Pai; e ninguém conhece o Pai a não ser o Filho, e
aquele a quem o Filho o desejar revelar”</i> (Mt 11.27. KJV). Para <i>quakers</i> proeminentes, esta revelação do
Filho se dá “no” e “pelo” Espírito, portanto, o testemunho deste é o único meio
pelo qual o cristão pode alcançar o verdadeiro conhecimento de Deus. A cizânia
se desenrolava no sentido de que para estes a Escritura não poderia ser única
regra de fé e prática, mas o Espírito Santo, revelando-se internamente ao
crente. Responder a este padrão subjetivo foi o motriz dos esforços puritanos
para assentar a cláusula de que a Bíblia, mediada pelo Espírito era de fato a
fonte pela qual todas as demandas deveriam ser julgadas. Este ponto da disputa restou
evidente na conhecida Confissão de Fé Quaker <b><i>The Confession of the Society of
Friends, Commonly Called Quakers (1675)</i></b>. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Barclay também sugere
que a ferrenha oposição dos <i>quakers</i>
em relação aos puritanos girava em torno de uma exacerbada busca por
conhecimento acadêmico. Esta busca, segundo ele, não avalizava o verdadeiro
conhecimento de Deus nem era garantia de espiritualidade profunda. Defende
também que embora a Escritura fosse autoritativa, era um fundamento secundário
e subordinado ao Espírito. Este é o guia e principal líder segundo o qual os
santos são levados à verdade. Para os <i>quakers</i>,
o Espírito é superior e não se subordina à Palavra. Por sua vez, George Fox
(1624-1691) afirmou o Cristo como o <i>Logos</i>
divino, o Verbo encarnado, e a Escritura como palavras de Deus. Fox sustentava a
superioridade de Cristo em relação à Escritura.<a href="file:///C:/Users/Renato/Dropbox/Uma%20resposta%20ao%20Alexandrino.docx#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><sup><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><sup><span style="color: #333333; line-height: 107%;">[4]</span></sup></span><!--[endif]--></sup></span></a>
Em síntese, a Escritura são palavras de Deus, mas não é Deus.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;">A discussão com os <i>quakers</i> e outros místicos não estava
associada necessariamente quanto à possibilidade de revelação extra-bíblica,
mas em definir este tipo de revelação como extraordinária, ao invés de
ordinária como desejavam os <i>quakers</i>.
Mas este detalhe foi expresso na Confissão de maneira subjacente.</span><span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os <i>quakers</i>
também foram combatidos pelos puritanos por que algumas das conclusões eram
flagrantemente contraditórias, não apenas em relação à Escritura mas às
próprias teses que defendiam. Tome como exemplo uma declaração confusa de
Barclay ao afirmar que <i>“a revelação
interna não contradiz as Escrituras e nem a correta e sã razão”</i>, para logo
em seguida afirmar que <i>“a revelação não
pode ser julgada pelas Escrituras, nem pela sã e correta razão.”</i> Os
puritanos disputavam a própria existência de revelações imediatas nos moldes
quakeristas. Para eles, a ocorrência de profecias não era mais possível de
acontecer <b>ordinariamente</b> como no NT.
Extraordinariamente, talvez. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No entanto, o
articulista alega que a interpretação dos <i>quakers</i>
sobre o que se redigiu no capítulo primeiro da CFW é crucial para entender que
os <i>divines</i> estavam de fato falando irrestritamente
de cessação revelacional imediata. Parece-me claro que Richard Cameron e outros
tantos puritanos nem se deram conta que a CFW era cessacionista nestes moldes,
visto que em anos posteriores à publicação verificou-se atividade profética
entre eles. Uma das profecias, pronunciada por Cameron, é citada na página 125
de Sob os céus da Escócia, muitos anos depois do encerramento de Westminster. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;">O articulista fez uso
da obra de David Dickson, sob a premissa de que este possui autoridade para
firmar entendimento definitivo sobre a CFW por ser dela contemporâneo, e,
portanto, familiarizado com seu contexto religioso, bem como com as suas
conclusões. Convém perguntar: Os <i>quakers</i>
também não eram contemporâneos e também não estavam familiarizados com o
contexto? Os anabatistas, seekers, <i>et al.</i>,
também não? No entanto, ele traz ao nosso conhecimento a obra intitulada <i>Praelectiones in Confessionem Fidei</i>
relatando impressões sobre um tipo rigoroso de cessacionismo puritano esposado
por Dickson. Valer-se de Êxodo 17.14 para afirmar categoricamente que quanto
aos modos de revelação <b><i>“[...] </i></b></span><b><i><span style="color: #333333; line-height: 107%;">todos findaram com
a escrita” (Êx 17:14)</span></i></b><i><span style="color: #333333; line-height: 107%;">,</span></i><span style="color: #333333; line-height: 107%;"> me parece um exagero típico. Onde tal “indício”
escriturístico pode ser utilizado apropriadamente como prova de cessação
revelacional <i>ad eternum</i>? Apenas por
que o Senhor ordenou que se registrasse um fato e que este fato memorial fosse
lido para Josué? Usar este tipo de exemplo para determinar a cessação
revelacional definitiva é o mesmo que apresentar uma faca como evidência de um
homicídio praticado com arma de fogo. </span><span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #333333; line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #333333; line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A teologia reformada não é tão melindrosa como a erudição cessacionista
deseja nos fazer crer. Sobre a questão que envolve a natureza do NT, por
exemplo, Calvino sobre o texto de 2Tm 3.17, disse:<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #141823;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #141823;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ao falar 'Escritura' significa que Paulo
está falando simplesmente do que chamamos de Antigo Testamento; como ele pode
dizer que pode fazer um homem perfeito? Se é assim, o que foi adicionado mais
tarde através dos Apóstolos parece ser supérfluo. Minha resposta é que, tanto
quanto a substância da Escritura está em causa, nada foi acrescentado. Os
escritos dos apóstolos não contém nada além de uma simples e natural explicação
da Lei e dos profetas, juntamente com uma descrição clara das coisas nele
expressas.<a href="file:///C:/Users/Renato/Dropbox/Uma%20resposta%20ao%20Alexandrino.docx#_ftn5" name="_ftnref5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><sup><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><sup><span style="color: #141823; line-height: 107%;">[5]</span></sup></span><!--[endif]--></sup></span></a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por conseguinte, o
articulista se socorre em Robert Letham, corroborando a tese de que “<i>a questão da revelação especial não foi alvo
de discórdia que demandasse uma acomodação de opiniões divergentes</i>.” E
prossegue argumentando que<i> “houve acordo
generalizado sobre o seu conteúdo”</i>. Mas não me ocorre tenha eu afirmado no
livro que havia dissensão no Concílio sobre o conteúdo da revelação especial
conforme registrado na Bíblia. Sugere também que os debates na Assembleia de
Westminster mantinham-se sob um “clima ameno”, sem maiores controvérsias e
polêmicas. Ora, se John Milton, assim como erastianos e representantes do
Parlamento (alguns descrentes?) estavam presentes, dizer que não houve polêmica
é ignorar a natureza dos conflitos humanos. John Milton mesmo é conhecido por
uma posição controvertida sobre o divórcio que foi duramente rechaçada pela
Assembleia. Mas ouçamos o Dr. Milne, sobre o <i>background</i> daqueles delegados: <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<i><span style="background: white; color: #333333;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><span style="background: white; color: #333333;">“Eles vieram para a
Assembleia com um <b>pano de fundo
profundamente influenciado por um protestantismo polêmico</b> que deve muito a
esses estudiosos como Martinho Lutero, João Calvino, Zwinglio Huldrich, Henry
Bullinger e Pedro Mártir Vermigly. Enquanto João Calvino foi sem dúvida a força
dominante entre os puritanos e os escoceses ele não era de modo algum a única. <b>Além disso, o “Calvinismo” foi representado
por um espectro de opiniões teológicas dentro de parâmetros reconhecíveis. Isso
ficou evidente na própria Assembleia, onde os debates sobre a doutrina da
expiação foram expostos radicalmente com diferentes interpretações</b> da sua
extensão e aplicação. <b>Não devemos supor
que porque Calvino manteve certos pontos de vista sobre a cessação da revelação
sobrenatural, estes foram necessariamente espelhados nos documentos da
Assembleia de Westminster.”</b></span></i><a href="file:///C:/Users/Renato/Dropbox/Uma%20resposta%20ao%20Alexandrino.docx#_ftn6" name="_ftnref6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><sup><span lang="EN-US" style="background: white; color: #333333;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><sup><span lang="EN-US" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 107%;">[6]</span></sup></span><!--[endif]--></span></sup></span></a><b><i><span style="background: white; color: #333333;"><o:p></o:p></span></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 4cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;">Quanto aos
comentários sobre o termo “salvação” que uso para revisar a majoritária
interpretação da Confissão, o articulista subscreve que entre os puritanos
havia aplicação diversa. A tese do Dr. Milne está correta, no entanto o
articulista revela que não apreendeu acertadamente seu escopo. Ou seja, ele
busca provar que o termo “salvação” expresso no capítulo I da CFW, tem uma
abrangência tal que se torna difícil saber qual tipo de salvação os delegados de
Westminster tinham em mente. E que em relação a isto, tanto minha análise,
quanto minha conclusão laboram em erro. A questão é que meu ponto trata
especificamente do termo e seu uso no capítulo I; e mesmo este uso tem conexão direta
com os demais ao longo do documento (2.1; 3.5,6). Não há conflito entre a minha
tese e a do Dr. Garnet Milne. Ou seja, ainda que o termo “salvação” pudesse ter
significado diverso na CFW, no capítulo primeiro ele se relaciona essencialmente
com soteriologia e com uma teologia escatológica do Reino mais abrangente com
referência ao seu aspecto primordialmente espiritual. Berkhof diz que <i>“</i></span><b><i><span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;">o Reino de Deus é representado não como temporal, mas como um
reino eterno</span></i></b><i><span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"> (Is 9.7; Dn 7.14; Hb 1.8; 2Pe 1.11). Assim,
entrar no Reino do futuro é entrar num eterno estado (Mt 7.21-22), é entrar na
vida (Mt 18.8-9), <b>é ser salvo</b> (Mc
10.25-26)”</span></i><span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;">.<a href="file:///C:/Users/Renato/Dropbox/Uma%20resposta%20ao%20Alexandrino.docx#_ftn7" name="_ftnref7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><sup><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><sup><span style="color: #333333; line-height: 107%;">[7]</span></sup></span><!--[endif]--></sup></span></a> [Grifo nosso].</span><sup><span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></sup></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É flagrante neste sentido
que o articulista parece não haver compreendido a conclusão do Dr. Milne. Este,
quando menciona os aspectos temporais da salvação, avaliados sob o crivo da
teologia do Reino de Deus mantém entendimento próximo ao meu. Contudo, sobre
isto, o articulista diz:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<i><span style="color: #333333; line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><span style="color: #333333; line-height: 107%;">“Milne observa ainda que uma pesquisa
nos Padrões de Westminster “revela que o substantivo, as formas verbais e o
conceito de ‘salvação’ aparecem muitas vezes ao longo desses documentos, mas a
definição do conceito não é uniforme”.<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref8"></a><a href="file:///C:/Users/ProfThiago/Downloads/SOB-OS-C%C3%89US-DA-ESC%C3%93CIA-AN%C3%81LISE%20(1).doc#_ftn8" title=""><span style="color: #7c7c7c; text-decoration: none;">[8]</span></a> Como
evidência dessa afirmação creio que alguns exemplos possam ser apresentados. No
Capítulo 2.1, sobre Deus e a Santíssima Trindade, salvação é entendida como
perdão dos pecados e libertação da justa retribuição da ira de Deus que não
inocenta o culpado. Em 3.5, sobre o Eterno Decreto de Deus, salvação é
conceituada como eleição em Cristo Jesus para a glória eterna. Já no parágrafo
6 desse mesmo capítulo os elementos dessa salvação são apresentados, a saber:
“santificação, justificação, obediência, santidade, adoção como filhos e boas
obras”.<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref9"></a><a href="file:///C:/Users/ProfThiago/Downloads/SOB-OS-C%C3%89US-DA-ESC%C3%93CIA-AN%C3%81LISE%20(1).doc#_ftn9" title=""><span style="color: #7c7c7c; text-decoration: none;">[9]</span></a> No
caso, salvação compreende toda a <b>Ordo Salutis. </b>Milne conclui a
sua investigação sobre o sentido de “salvação” na CFW afirmando: “Dentro dos
capítulos da CFW nós encontramos evidência interna para uma ampla definição de
salvação que transcende redenção pessoal ou salvação escatológica e que oferece
ao crente benefícios que incluem bênçãos temporais”.</span></i><i><span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"> <o:p></o:p></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<i><span style="color: #333333; line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Agora, pedindo licença
ao articulista, indago: “Perdão dos pecados”, “libertação da justa retribuição
da ira de Deus que não inocenta o culpado” (uso do termo salvação na CFW 2.1), “eleição
em Cristo para a glória eterna” (uso em CFW 3.5), ou, “santificação”, “justificação”,
“obediência”, “santidade”, “adoção como filhos e boas obras” não <b>representam</b> a mesma coisa? (CFW 3.6). Só
quem é salvo, é justificado, obedece, santifica-se, tem o perdão dos pecados e
fica livre da justa retribuição da ira de Deus que não inocenta o culpado. Ora,
se dizemos que alguém foi eleito em Cristo para a glória eterna, certamente teremos
dito que ele foi o quê, senão salvo? Ou, se afirmarmos que alguém foi liberto
da justa retribuição da ira de Deus, estaremos afirmando o quê? Que este alguém
foi salvo, óbvio. E se eu assevero que um pecador foi justificado, não concluo
que tal justificação se dá para que a salvação (como benção temporal e eterna)
se estabeleça (Rm 8.29-30)? Neste sentido é que o capítulo 14 da CFW diz que
salvar-se é <i>“aceitar e receber a Cristo e
descansar só nele para a <b>justificação,
santificação e vida eterna</b>, isso em virtude do pacto da graça”</i>. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O que o Dr. Milne sugere
é que o termo “salvação” para os puritanos pode ser abrangente em certo sentido,
mas está ligado a uma única ideia central (<i>ordo
salutis</i>). E, evidente que transcende o ponto de redenção pessoal (ou
particular). Isto por que, na Escritura, salvação ora é mencionada a
indivíduos, ora a povos, nações, etc. Ora se fala em redenção de povos, ora, de
pessoas em particular. Basta uma lida em Romanos 8-9 para compreender isso. Além
do mais, trata-se de redenção escatológica tanto quanto se trata de salvação do
pecado estrutural que mantém influência neste mundo tenebroso. Salva-se também
aquele que se opõe à esta estrutura e se rende ao padrão do Reino de Deus em
confronto com o mundo que jaz no maligno. “Salvo” pode considerar-se aquele que
não se conforma com este século (Rm 8), e é neste sentido que, ao meu ver, a
redenção assume também aspecto de benção temporal apontado por Milne. Todavia,
o articulista se esforça inutilmente no propósito de tentar nos fazer acreditar
que existe diferença etimológica substancial entre “tire uma xerox” e “tire uma
xérox”, quando “tenho sede de água” e “vou à sede da empresa” é que são
realmente diferentes. A palavra “sede”, a depender do contexto e uso
empreendido, assume conotação diametralmente distinta. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E quanto a este
último ponto, ou seja, o fato do articulista não haver entendido o que o Dr.
Milne escreveu, de certa forma revela uma dificuldade hermenêutica alimentada
pela teologia dogmática. Em síntese, ele leu e não entendeu Sob os céus da
Escócia, tanto quanto leu e não entendeu o livro do Dr. Milne. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background: white; color: #333333; line-height: 107%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por derradeiro, cabe
aqui uma pergunta, prezado leitor: Porque a Confissão de Fé de Westminster inicia
com um capítulo sobre as Escrituras Sagradas? Você nunca parou para se
perguntar a respeito? Natural seria que o primeiro capítulo reservasse espaço
para tratar sobre ontologia divina. Sendo esta, a prática corriqueira, por que os
teólogos de Westminster fizeram diferente? Penso que para registrar que estas
tensões eram tão fortes e significativas que exigiram lugar de destaque e
primazia nos debates. Mas este é um ponto que abordaremos no volume 2.</span></span></div>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br clear="all" />
</span><br />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.5pt; margin-bottom: 4.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="file:///C:/Users/Renato/Dropbox/Uma%20resposta%20ao%20Alexandrino.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a> <span style="color: #141823;">Exposição sobre
Capítulo 12 de Romanos. O comportamento Cristão. Editora PES. 2003, p. 283.</span><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="file:///C:/Users/Renato/Dropbox/Uma%20resposta%20ao%20Alexandrino.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a> A propósito, o
relato de Lloyd-Jones combinado com o meu, aponta que fora, duas ressurreições
operadas a partir do ministério de Welsh<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="file:///C:/Users/Renato/Dropbox/Uma%20resposta%20ao%20Alexandrino.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a>
RUTHERFORD, Samuel. <span lang="EN-US">A Survey
of Spiritual Antichrist. London: Printed by F.D. & R.I for Andrew
Grookeand, 1648, chap. vii of revelation and inspiration, p.39.</span><span lang="EN-US">
<o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div id="ftn4">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="file:///C:/Users/Renato/Dropbox/Uma%20resposta%20ao%20Alexandrino.docx#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><sup><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><sup><span style="line-height: 107%;">[4]</span></sup></span><!--[endif]--></sup></span></a><span lang="EN-US"> FOX, George. The Works of George Fox. Philadelphia:
M.T.C Gould, Journal, vol. i, 1831, p; 171. <o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div id="ftn5">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="file:///C:/Users/Renato/Dropbox/Uma%20resposta%20ao%20Alexandrino.docx#_ftnref5" name="_ftn5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></a> <span lang="EN-US" style="color: #141823;">CALVINO, João.
The Second Epistle of Paul the Apostle to the Corinthians and Epistles to
Timothy, Titus and Philemon, eds. D.W Torrance, T.F. Torrance, trans. T.A.
Smail, Vol. 1, Calvin's Commentaries. Grand Rapids: W.m B. Eerdmans Publishing
Co., 1964.</span><span lang="EN-US"> <o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div id="ftn6">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="file:///C:/Users/Renato/Dropbox/Uma%20resposta%20ao%20Alexandrino.docx#_ftnref6" name="_ftn6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></a> <span lang="EN-US" style="background: white; color: #333333;">MILNE. Garnet
Howard, The Westminster Confession of Faith and Cessation of Special
Revelation. A Thesis submitted for the degree of Doctor of Philosophy at
University of Otago, Dunedin, New Zealand, 2004, pp 44-45. </span><span lang="EN-US">Como minhas consultas se deram na própria tese do Dr. Garnet,
encaminhada gentilmente por ele, e não no livro como o articulista, transcrevo <i>ipsis literis</i> o trecho como está na tese:
<b><i>B.
Theological inheritance:</i></b><i> “They
came to the Assembly with a background profoundly influenced by a polemical
Protestantism which owed much to such scholars as Martin Luther, John Calvin,
Huldrich Zwingli, Henry Bullinger and Peter Martyr Vermigli. While John Calvin
was arguably the dominant theological force among the Puritans and the Scots,
he was by no means the only one. Furthermore, “Calvinism” was represented by a
spectrum of theological opinions within recognizable parameters. This was
evident at the Assembly itself, where debates on the doctrine of the atonement
exposed radically different interpretations of its extent and application. We
should not assume that because Calvin held certain views on the cessation of
supernatural revelation, these were necessarily mirrored in the Westminster
Assembly documents.”</i><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div id="ftn7">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/Renato/Dropbox/Uma%20resposta%20ao%20Alexandrino.docx#_ftnref7" name="_ftn7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><sup><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><sup><span style="line-height: 107%;">[7]</span></sup></span><!--[endif]--></span></sup></span></a><span lang="EN-US"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> BERKHOF. Louis, Systematic Theology. Grand Rapids:
Eerdmans, 1959, p. 708.</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
</div>
R. Cunhahttp://www.blogger.com/profile/07112662798311578722noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7244055784571492876.post-26726657391523215782016-01-22T16:31:00.002-03:002016-01-27T08:45:28.665-03:00IGREJAS SEM MILAGRES <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd9-k2GRB2HzxtX4IUHkTDJWUKOK5rDUqROQR-0bBPh-gaeZXasOJWlzgp6G2qAnicDqb-k6rDxu8AEombgylqQujrVF5h1_OGhuv6QKZfb9tRKfJHkuJMDhRoFMsLnxbsWS9_lb5vyGc/s1600/10.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd9-k2GRB2HzxtX4IUHkTDJWUKOK5rDUqROQR-0bBPh-gaeZXasOJWlzgp6G2qAnicDqb-k6rDxu8AEombgylqQujrVF5h1_OGhuv6QKZfb9tRKfJHkuJMDhRoFMsLnxbsWS9_lb5vyGc/s320/10.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Na sua Igreja, acontecem milagres com frequência? Quantos doentes
você já viu serem curados após a oração forte de seu pastor? Se não vê
estas coisas maravilhosas acontecerem, será que esta é a Igreja certa
para você continuar congregando nela?</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Sim, esta nossa geração
está se acostumando com as máximas "o seu milagre chega hoje", ou "venha
e receba a cura", ou "Pare de Sofrer", ou quaisquer das<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> </span>variantes possíveis. Vai-se à igreja em nossos dias não
mais para prestar culto e adoração a Deus e ser admoestado e ensinado
pela Palavra pregada, mas para receber o milagre!! O fim (finalidade) do culto deixou de ser a adoração e o serviço a Deus, e passou a ser a satisfação das <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">necessidades do adorador. <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Assim sendo, o </span>culto aonde não se vê sinais e milagres<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> é classificado como "um culto que não foi bom"!</span> </span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É uma pena que
o foco dos crentes de nossa geração deixou de ser a salvação e o
aprendizado da sã doutrina, para que por meio dela possam caminhar com
segurança no caminho estreito, e passou a ser os milagres. Igrejas aonde
se prega a Palavra buscando a excelência no ensino, mas não se vê
milagres, estão sendo sumariamente desprezadas, ao passo que as
"igrejas" aonde ocorrem supostos milagres de forma constante são
exaltadas, e seus líderes seguidos sem qualquer questionamento, não
importa quais as aberrações que creiam e preguem! Há, por exemplo, um famoso
"após-Tolo" curandeiro que afirma que Jesus foi <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">CRIADO </span>por Deus, um
replay da heresia de Ário, bispo de Alexandria, nos primeiros Séculos da
Igreja... Mas isso não interessa! O que interessa mesmo, é que as pessoas entram em sua igreja doentes e saem curados!!</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Hoje, há uma multidão nas "igrejas" na expectativa de
milagres, e já encontramos pessoas afirmando que a presença de milagres é
o que valida um ministério ou uma igreja. Uma pena, pois milagres
ocorrem em todos os arraiais, como catolicismo, espiritismo, e até mesmo <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">em religiões animistas africanas...</span> </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Tenho um irmão que foi curado de glaucoma em uma
cirurgia mediúnica, recuperando a visão que já havia perdido
parcialmente. Aliás, se há um ambiente aonde sinais e maravilhas ocorrem
e com grande intensidade é nos centros espíritas, aonde "cirurgias" são feitas usando facas de
cozinha e agulhas de costura, com sucesso. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Uma antiga colega de
trabalho sofria de uma hemorragia constante em um grande sinal que tinha
no rosto, e não conseguia a cura. Frequentava médicos sem solução para seu problema. Um toque de mão de Frei Damião (um
antigo frade evangelista católico dos sertões nordestinos) fez com que
sua hemorragia estancasse definitivamente.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Já ouvi relatos de curas entre
Mórmons, Testemunhas de Jeová... Um conhecido meu foi curado de grave
enfermidade após passes feitos por um babalorixá, em um terreiro de <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Umbanda</span>! Fiquei sabendo que
Irmã Dulce está para ser canonizada pela Igreja Católica, pois um
paciente terminal de câncer foi completamente curado após seus
familiares levaram sua imagem para a UTI e fazerem-lhe novena e
promessas, buscando sua mediação...</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Será que tais curas, seguidas
dos falsos ensinos que levam as pessoas a invocar espíritos
desencarnados, ou adorar imagens de escultura e buscar a mediação destes
ídolos, conduz à vida eterna? Seria esse o critério divino para
referendar uma doutrina, ou seria a doutrina quem referenda o milagre??</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Outra questão: qual o critério para se dizer que isto é milagre, e
aquilo não? Uma cura é um milagre, e uma palavra de conhecimento não,
embora ambos sejam dons do Espírito Santo? Charles Spurgeon, em sua
biografia, relata experiências aonde o Espírito Santo o fazia apontar
para a multidão e revelar coisas que ele não sabia acerca de certas
pessoas, levando-as a se arrepender dos males cometidos. Isto é um milagre,
ou só pode ser caracterizado como milagre somente quando há curas e maravilhas? Ora, Paulo, doutrinando a
Igreja em 1 Co 14, fala “<i>se todos profetizarem, e algum indouto ou
infiel entrar,</i> [...] <i>os segredos do seu coração ficarão manifestos e,
assim, lançando-se sobre o seu rosto, adorará a Deus, publicando que
Deus está, verdadeiramente, entre vós</i>” (v 24-25)... </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Eu já vi
coisas muito parecidas em nossa Congregação, embora não tenha visto
curas e maravilhas. Se me permitem, relato uma experiência passada comigo, a meu
ver um<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> milagre</span> que Deus operou na minha vida<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">:</span> certa vez o
pregador repetiu na mensagem de domingo um pensamento maligno que me
passou <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">pela mente</span> quando eu estava indo ao culto, maquinando intimamente certo
pecado. As palavras que pronunciei em minha mente foram repetidas, quase
que literalmente, com a orientação pastoral: "não faça essa bobagem!". <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Esta Palavra de Conhecimento dada ao pregador<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> me bateu fundo na alma, admoestando-me, e</span></span> me livrou de <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">levar adiante </span>um maligno pensamento que me ocorre<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">ra</span> em
um momento de fúria e desejo de vingança!! </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> E este é só UM exemplo dos MUITOS que já presenciei em nossa Congregação!</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O maior objetivo do Evangelho não é a cura. É a salvação dos perdidos!<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> </span>Estamos, entretanto, gerando uma multidão de curados, mas que marcha
triunfante para o inferno, crendo que está salva porque recebeu um
milagre!! Cristo, à beira do tanque de Betesda, curou apenas UM, embora houvesse uma multidão de doentes no local (maiores detalhes, leia <a href="http://esquizilton.blogspot.com.br/2011/10/cura-divina.html" target="_blank">ISTO</a>)!</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Esta geração sedenta por sinais e maravilhas será presa fácil para a "trindade
satânica" formada pela Besta, pelo Anticristo e pelo Falso Profeta, narrados no Apocalipse, já que estes <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">oper</span>arão milagres a
ponto de fazerem cair fogo do céu, como fez Elias (Ap 13:13).
Preferem, como os religiosos da época de Cristo, buscar sinais, ao invés
de obedecer à "Lei e aos Profetas", como Cristo ordenava que se fizesse
para obter a vida eterna... Aliás, nossa geração já está sendo presa fácil dos
"servos de Cristo" descritos em Mateus 7:21-23, operadores de sinais,
milagres e maravilhas, mas que serão rejeitados no Último Dia,
exatamente porque Jesus não os conhece, embora tenham feitos tais <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">sinais e maravilhas </span>em Nome dEle!</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Que geração!! Assim como nos tempos de Cristo, uma geração má e adúltera pede sinais!!</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ó tempora! Ó mores!!</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">(em tempo: não desprezo milagres, ou nego sua existência; apenas
creio que o Evangelho é superior aos milagres, e estes estão
inexoravelmente submissos a ele!).</span></span></div>
EsquiZiltonhttp://www.blogger.com/profile/14887933844011614586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7244055784571492876.post-68455198945299330202016-01-15T17:12:00.001-03:002016-01-15T17:31:24.753-03:00SOBRE O PAULO CESAR BARUK E SUA NOTA DE ESCLARECIMENTO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTotHVVUEz2HDuCkffEwek-ymy_snuQ7N0leg55OBIhwJM3GGx5nlsfLyMBfjVFhmH4LpEsx8-Fsn4KJawixdSG9Wa78K73H0mRR7Wc_DSngHcEMSaRv_OHu22FSmCIcQ3p74AEEcxqtE/s1600/10.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTotHVVUEz2HDuCkffEwek-ymy_snuQ7N0leg55OBIhwJM3GGx5nlsfLyMBfjVFhmH4LpEsx8-Fsn4KJawixdSG9Wa78K73H0mRR7Wc_DSngHcEMSaRv_OHu22FSmCIcQ3p74AEEcxqtE/s320/10.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Há alguns dias fui pego com uma terrível notícia: o cantor Paulo Cesar Baruk, por quem nutro especial admiração, aparecia no cartaz da “igreja plenitude do trono de satanás” como cantor participante de congresso promovido por esta “igreja”. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Sabemos que muitos cantores brasileiros já se renderam às igrejas apóstatas. O cachê vale a pena! Basta ver o cartaz, e veremos que nomes de cantores como Lauriete, Cassiane, Anderson Freire etc, já se renderam ao bom cachê, às boas vendagens de CDs e DVDs e à "vitrine" que o evento proporcionará aos participantes, que serão as consequências imediatas de terem se rendido ao Mamom adorado na “plenitude”. Em nossa geração go$pel, diante de um bom cachê, qualquer convicção teológica e doutrinária cai por terra! São poucas as exceções, dos que não se dobram ao sistema apóstata! Mas louvamos a Deus pelos sete mil jpelhos que permanecem indobráveis!</span></span><br />
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Mas me surpreendi com o Paulo Cesar Baruk! Nunca imaginei vê-lo em eventos apóstatas! Parecia-me um cantor sério, que não se rendia aos apelos da geração da apostasia! O</span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
PCB é um bom cantor, com boa voz e interpretação, e com um repertório de
hinos na grande maioria cristocêntricos e dignos de ser cantados e
ouvidos pelos evangélicos que anseiam em adorar a Deus com cânticos
condizentes com a sã doutrina.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Graças a Deus, ontem (14/01/2016) Baruk divulgou uma nota em seus perfis de redes sociais, na qual NEGA que participaria de tal evento. Isso me trouxe certo alívio... Até eu ler a nota na íntegra, e observar as entrelinhas da mesma...</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Posso estar enganado... Não sou Deus para sondar corações, mas Ele me deu sabedoria para ler entrelinhas... Nada tenho contra o Baruk, pelo contrário o considero um bom nome da nova geração de cantores evangélicos brasileiros, mas achei a nota (não se se foi ele quem a redigiu ou sua assessoria) muito politicamente correta. O cancelamento não se deu por causa do “evangelho” que é pregado na citada “igreja”, ou por causa da conduta dos donos da citada “igreja”, ou por causa dos apóstatas que estarão presentes em tal congresso, e sim porque não foi “um evento local, realizado na própria ‘igreja’”. Dá-nos a entender que lá na “igreja”, tudo bem, ele iria sem problemas! </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O “tom de voz” usado na nota é bastante politicamente correto! Parece-nos um jeito bem educado de se desculpar, sem fechar portas para futuros convites, principalmente das “igrejas apóstatas co-irmãs”!!</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Sinceramente, eu não participaria JAMAIS de eventos deste naipe, promovidos por quaisquer “igrejas” e “pastores” apóstatas. Não importa qual cachê, quais benesses. Eu não negocio o Evangelho que o Senhor me confiou! Quem o negocia para cantar ou pregar em "igrejas" apóstatas, um dia cantará e pregará até em eventos candomblecistas, budistas ou até ateus, em troca de um gordo cachê! Fazer-me presente nestes eventos, é emprestar minha imagem, meu nome e minha credibilidade para dar IBOPE à igreja apóstata, a seus líderes apóstatas e aos seus eventos blasfemos.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Repito: eu não aceitaria tal convite (e recomendo a todos que façam o mesmo!) nem sob a falsa piedade disfarçada na justificativa que muitos usam: “<b>eu aceitava o convite, e chegando lá, microfone na mão, pregava o genuíno Evangelho e denunciava as heresias ao vivo</b>!". Isso é balela, é bravata, conversa pra boi dormir! Toda mesa de som, para quem não sabe, tem um botãozinho chamado (dependendo do fabricante) “mute” ou “cut”, que corta instantaneamente a transmissão do microfone. Ninguém, nestes lugares, consegue pregar sequer um minuto do verdadeiro Evangelho! Os donos da "igreja" ou do "ministério", ou os promotores do evento, não deixam! Há vídeos no YouTube aonde pessoas tentaram fazer isto, denunciando falsos profetas e falsos ensinos, e não conseguiram voz nem por 15 segundos!</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Logo, a melhor coisa a se fazer ao se receber um convite de uma igreja apóstata é perguntar, só por desencargo de consciência, aos que convidam: “<b>Vou ter voz no evento? Posso falar o que quiser, pregar o que quiser na ocasião?</b>”. Em caso positivo (o que duvido!), aceito o convite, mas exijo que tal exigência seja incluída no contrato, e em recebendo o microfone nas mãos, prego o Evangelho genuíno, custe o que custar! Em caso negativo, rejeito o convite e vou às mídias sociais dizer os porquês da recusa, pormenorizadamente.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Além de tudo isso, a Escritura diz: “<i>Não tragam ao santuário do Senhor, do seu Deus, os ganhos de uma prostituta ou de um prostituto, a fim de pagar algum voto, pois o Senhor, o seu Deus, por ambos têm repugnância</i>” (Dt 23:18), o que nos dá a entender que um cachê vindo de uma igreja e/ou evento apóstata é maldito! </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Cabia ao Baruk, e à sua assessoria, deixar claro que não participa nem participará, nem no presente e nem no futuro, de eventos promovidos por igrejas apóstatas. Esta era a real postura que eu esperava dele. Esta é a postura que o Evangelho genuíno espera dos pastores e cantores.</span></span><br />
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Paulo Cesar Baruk, espelhe-se em cantores sérios de nosso país. Fale com o Paulo Cezar (Logos), ou com o grupo Vencedores por Cristo, por exemplo. Veja a postura deles. Veja se eles aceitam tais convites. E siga-lhes o exemplo e conselhos! </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">As únicas coisas positivas que li na sua nota: [1] a confirmação de que você NÃO VAI a tal evento apóstata, e [2] as palavras finais, aonde você afirma estar “<b>feliz por ter gente que nos ama, nos admoestando, e [estar] sempre tirando lições preciosas para nossa vida...</b>”. Sim, Baruk. Nós te amamos, e te admoestamos, humildemente. Agradeço de coração, principalmente a Deus, que você tenha ouvido as presentes admoestações, e desistido de apoiar, pelo menos por enquanto, esta igreja apóstata e seus eventos. Feliz também por você estar sempre buscando tirar lições preciosas para sua vida, carreira e ministério. Tire mais essa: não se associe a igrejas e pastores apóstatas. Isso pode até ter um custo financeiro, mas tem um ganho eterno!</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">“<i>...Façam para vocês bolsas que não se gastem com o tempo, um tesouro nos céus que não se acabe, onde ladrão algum chega perto e nenhuma traça destrói. Pois onde estiver o seu tesouro, ali também estará o seu coração</i> ” (Lc 12:33-34).</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></span></div>
EsquiZiltonhttp://www.blogger.com/profile/14887933844011614586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7244055784571492876.post-91534405826933800052015-07-31T13:42:00.001-03:002015-07-31T16:13:06.289-03:00AS CONTRADIÇÕES DOS DESIGREJADOS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi_6AtHLnNznR8rSPx1b8yDmN1uJ-R4QIenpFpr6hjDJxwWBWE9RdORcy3MnRw9XQpNsV_BnpKXDibcVFMuvUvjZM6gbc_NvwYPzFw33WISMt8jzxJnNSqRNXvOYntRsPXXDU-8LH7Wlk/s1600/desigrejados.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi_6AtHLnNznR8rSPx1b8yDmN1uJ-R4QIenpFpr6hjDJxwWBWE9RdORcy3MnRw9XQpNsV_BnpKXDibcVFMuvUvjZM6gbc_NvwYPzFw33WISMt8jzxJnNSqRNXvOYntRsPXXDU-8LH7Wlk/s320/desigrejados.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><i>Pr. Idauro Campos</i></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #373e4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.359999656677246px; white-space: pre-wrap;">Tenho estudado o tema dos desigrejados e procurado entender o fenômeno, suas causas e suas consequências dentro do cenário protestante brasileiro. No que tange ao comportamento de muitos desigrejados e simpatizantes, percebi um padrão que está relacionado com o modus operandi de alguns grupos. Esse modus operandi que será exposto abaixo evidencia algumas fragilidades, inconsistências e incoerências do movimento, revelando que, por mais que se tente não se consegue despir completamente qualquer movimento restauracionista de traços institucionais, pois, tais, são inerentes e inseparáveis das experiências dos ajuntamentos. Podemos, portanto, apontar algumas expressões institucionais presentes no movimento dos desigrejados, revelando, com bom humor, algumas das contradições e das armadilhas que cometem e caem:</span></span><br />
<br />
<span style="color: #373e4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.359999656677246px; white-space: pre-wrap;">1 – Em uma reunião de desigrejados, há sempre alguém que dirige a mesma. Geralmente, é o que detém, senão o monopólio, ao menos a primazia da palavra. É o mestre do grupo. Na prática é o pastor. Outros do grupo fazem algumas contribuições; contam algumas experiências; leem alguns versículos, trazem, uma vez ou outra, uma mensagem, mas a abordagem principal é daquele que tem a capacidade do ensino e da pregação. Igual nas igrejas convencionais. Compare os grupos; visite-os, assista-os na internet. O líder dos desigrejados são os que mais falam, ensinam e abordam. Há uma diferença: não são chamados de pastores, e sim de "irmão", "mentor" ou pelo nome mesmo, mas trata-se apenas de rejeição didática da nomenclatura "pastor", pois, na prática, e na dinâmica do trabalho, se comportam, agem e reagem como os pastores que conhecemos.</span></span><br />
<br />
<span style="color: #373e4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.359999656677246px; white-space: pre-wrap;">2 - Criticam a institucionalização da igreja, mas dão nomes aos seus projetos: EQUI (Eu Quero Uma Igreja), Caminho da Graça, Igreja Orgânica, Igreja nos Lares e etc (qual a diferença para outros nomes, como Nova Vida, Assembleia de Deus, Metodista e etc?). Tais projetos estão sistematizados (possuem encontros em dias, horários e locais marcados; estudos dirigidos que constroem o arcabouço teórico do movimento; publicam livros e artigos em sites), pois a institucionalização é inevitável aos ajuntamentos humanos.</span></span><br />
<br />
<span style="color: #373e4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.359999656677246px; white-space: pre-wrap;">3 - Criticam as reuniões regulares nos templos religiosos, mas se reúnem via Skyp (hangouts), em sítios, cafeterias, salões, varandas e etc.</span></span><br />
<span style="color: #373e4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.359999656677246px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span>
<span style="color: #373e4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.359999656677246px; white-space: pre-wrap;">4 – Alguns desenvolvem espírito de Seita, pois alegam que as pessoas têm que "sair do sistema" (sair da igreja), para encontrar "o verdadeiro evangelho", ou, no melhor estilo da linguagem caiofabiana: "discernir o evangelho". Tenho apenas uma pergunta a fazer: E se alguém não sair? O que acontecerá? Não será salvo? Quem salva é Cristo? Ou a desigrejação é o que salva? Tenho que sair da Comunidade de fé que congrego para ser salvo? Sabemos, obviamente, que a resposta é um sonoro não. Quem salva é JESUS CRISTO. Seja você Batista, Presbiteriano ou seja lá o que for. O importante é a experiência com Jesus Cristo!</span></span><br />
<br />
<span style="color: #373e4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.359999656677246px; white-space: pre-wrap;">5 - Criticam os compromissos institucionais, mas reclamam daqueles que não querem participar das reuniões que realizam. Chegam a dizer que na época que eram institucionalizados "iam aos cultos segunda, terça [...] sábado [...], mas agora que estão livres, não querem se reunir". Ou seja, a mesma cobrança das igrejas institucionalizadas. De uma forma mais branda, mas, ainda assim, cobrança a uma forma de compromisso.</span></span><br />
<br />
<span style="color: #373e4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.359999656677246px; white-space: pre-wrap;">6 - Alegam que não seguem a homens (somente a Jesus), mas escolheram Caio Fábio, Mario Persona, Pedroza, Rubens, Paulo Brabo, Frank Viola como seus gurus espirituais.</span></span><br />
<br />
<span style="color: #373e4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.359999656677246px; white-space: pre-wrap;">7 - Rejeitam Calvino, Lutero, Zwinglio, alegando que não precisam de mestres humanos, mas devoram o que Viola escreve. Trocam de mestres humanos por outros mestres humanos, portanto!</span></span><br />
<br />
<span style="color: #373e4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.359999656677246px; white-space: pre-wrap;">8 - Dizem que basta o ler o Novo Testamento para entender a irrelevância da igreja contemporânea, mas precisam do "Cristianismo Pagão" para formularem suas teses desconstrucionistas e construir o "trilho básico" do movimento.</span></span><br />
<span style="color: #373e4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.359999656677246px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span>
<span style="color: #373e4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.359999656677246px; white-space: pre-wrap;">9- Criticam o sectarismo das igrejas, mas também o são: Rubem critica Caio, que já Criticou o pessoal do EQUI, que criticam o Rubem e o Pedroza. Por aí vai!</span></span><br />
<span style="color: #373e4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.359999656677246px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span>
<br />
<span style="color: #373e4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.359999656677246px; white-space: pre-wrap;"> É Importante Entender Que</span></span><br />
<span style="color: #373e4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.359999656677246px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span>
<span style="color: #373e4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.359999656677246px; white-space: pre-wrap;">1 - Há gente de Deus dentro das comunidades chamadas Batistas, Metodistas e Presbiterianas e afins. Na verdade, a maioria das pessoas cristãos que congregam são maravilhosas e servem a Deus. Tornando desnecessária a deserção. O apóstolo Paulo ao escrever aos Coríntios (1. Co 1.2) se dirige aos mesmos como "A Igreja de Deus que está em Corinto", mesmo como todos os problemas da mesma (divisão, pecados sexuais, litígio, desordem litúrgica, heresia, discriminação social, e etc), nunca defendeu o abandono da comunidade como solução.</span></span><br />
<span style="color: #373e4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.359999656677246px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span>
<span style="color: #373e4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.359999656677246px; white-space: pre-wrap;">2 - O problema não é o sistema, CNPJ, isto é, não é a instituição (ela neutra). O que corrompe é o coração do homem. E pode se estar dentro de uma grande denominação ou reunido com pessoas em uma varanda. No Éden eram apenas dois (Adão e Eva) e deu no que deu. Além disso, as igrejas neotestamentárias, mesmo insipientes, lideradas pelos apóstolos, pequenas e funcionando em casas, não deixaram de enfrentar seus muitíssimos e graves problemas e que levaram, inclusive, apóstolos como Paulo, a escrever cartas para tratar de suas seríssimas demandas. Heresia em Colossos, legalismo na Galácia, agitação escatológica em Tessalônica, carnalidade em Corinto e etc. A própria Igreja Primitiva não ficou sem seus dramas e crises, efeitos inevitáveis dos ajuntamentos e de nossa pecaminosidade.</span></span><br />
<span style="color: #373e4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.359999656677246px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span>
<span style="color: #373e4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.359999656677246px; white-space: pre-wrap;">3 - Conheço um grupo de irmãos que saiu de uma igreja, organizou um núcleo de desigrejados, não demorando muito para aparecer a primeira crise, pois um sujeito deu em cima da mulher do outro. Deu confusão. Não adianta ser reunir em casas, sítios ou praias. O problema não é o lugar! Não adianta se reunir em número de dois, três, de dez ou mil: o problema não é quantidade de pessoas! O problema é a PECAMINOSIDADE HUMANA que nos acompanhará sejam em uma singela reunião em uma varanda com 05 pessoas ou em uma grande comunidade com ministérios de louvor, coral, pastores e etc. É muita ingenuidade dos desigrejados acharem que saindo das quatro paredes de um templo e se enfiando dentro das quatro paredes da casa de alguém que irão revigorar a fé das pessoas. A Trindade não é claustrofóbica ou oclofóbica. Não tem, portanto, medo de lugares fechados (templos, por exemplo) ou de multidões. Quem desenvolve tais sintomas são os desigrejados, não a Trindade!</span></span><br />
<span style="color: #373e4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.359999656677246px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span>
<span style="color: #373e4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.359999656677246px; white-space: pre-wrap;">4- A reunião pode ser em varanda com 05 pessoas e ser uma bênção ou com 1000 pessoas em templo chamado "Batista" e também ser uma bênção. Qual o problema? Jesus disse que onde houver "dois ou três". Ora, se é isso, qual o problema de 200 pessoas se reunirem um lugar chamado templo presbiteriano para cultuar? As 200 pessoas da hipótese não estariam diante de Cristo? Para Cristo estar presente a reunião tem que ser com poucas pessoas em uma sala, varanda ou sítio? Sinceramente não entendo a Cruzada dos desigrejados! A igreja verdadeira é a universal / invisível, a que é constituída por todos os que se encontraram com o Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus. Sendo assim, PROVEM -ME OS DESIGREJADOS QUE NÃO HÁ CRISTÃOS VERDADEIROS DENTRO DAS COMUNIDADES INSTITUCIONALIZADAS. OU SERÁ QUE OS DESIGREJADOS ACREDITAM QUE SOMENTE ELES ESTÃO SALVOS?</span></span><br />
<span style="color: #373e4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.359999656677246px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span>
<span style="color: #373e4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.359999656677246px; white-space: pre-wrap;">5 - Os Desigrejados dizem: "a verdadeira igreja não são as quatro paredes do templo, mas sim nós, os cristãos": Nossa! Que novidade extraordinária!!! Disso sei há mais de 20 anos, quando me converti. Até as crianças aprendem isso na Escola Dominical! Não precisamos do panelaço dos desigrejados para saber o que o Novo Testamento há mais de 2000 anos ensina. Estou na mesma denominação há 21 anos. NUNCA, NUNCA, NUNCA e NUNCA ouvi meus pastores afirmarem que o verdadeiro templo do Espírito Santo são os quatro paredes. NUNCA! Sempre disseram que a verdadeira igreja somos nós. E que o templo é apenas o lugar onde os irmãos se encontram para adorar coletivamente. Sempre disseram que devemos viver o Evangelho em casa, na vizinhança, no trabalho, na faculdade e no seio da família. Que devemos adorar a Deus em casa, ler a Bíblia e orar em casa, assim como em todos os demais lugares. Os dias de reunião é a ocasião de Celebração coletiva. Apenas isso!</span></span><br />
<span style="color: #373e4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.359999656677246px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span>
<span style="color: #373e4d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 15.359999656677246px; white-space: pre-wrap;">6 - O problema não é dos igrejados para com os desigrejados. E sim dos desigrejados para com os igrejados. Para mim, se não tomarem o cuidado, produzirão espírito de Seita, ao insistirem no esquema “saia da igreja para encontrar a Deus”. Há desigrejados dizendo isso. A história da igreja prova o quão estão errados.</span></span></div>
</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh_8g865fXiWXna1-uITfLfWO_Hluk-yk8IfSd-ET53ucZ5QTOJBPoq9K7iZsBq1SbsbaiKAxOjPdOkcBA7VPepEvUW2k74YMK8045TY8oHWOR7ge2ogp7mXjBQ_TEnwWGC8DM2YzUsfY/s1600/idauro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh_8g865fXiWXna1-uITfLfWO_Hluk-yk8IfSd-ET53ucZ5QTOJBPoq9K7iZsBq1SbsbaiKAxOjPdOkcBA7VPepEvUW2k74YMK8045TY8oHWOR7ge2ogp7mXjBQ_TEnwWGC8DM2YzUsfY/s200/idauro.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i><b>Idauro Campos é autor do livro “DESIGREJADOS – TEORIA, HISTÓRIA E CONTRADIÇÕES DO NIILISMO ECLESIÁSTICO”, o primeiro livro acadêmico publicado no Brasil sobre o movimento dos desigrejados. Prefaciado pelo Dr. Augustus Nicodemus Lopes.</b></i></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><a href="https://www.facebook.com/pages/Fanpage-de-Idauro-Campos/655055524513580" target="_blank"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fanpage do pr. Idauro Campos</span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibW8EOKXPVkLjFO8hcJCcsfVxIuqTIMh380qdX59vnmF8k1oNo4DDydppBC4s-Z7L5en_6tVnOidJHN_Ni8SBcdtgEgxTQHHLKIvAf5mscCM3R-hB0zW2etLUZ5hlXnTufF3pIBDEJnE0/s1600/desigrejados2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibW8EOKXPVkLjFO8hcJCcsfVxIuqTIMh380qdX59vnmF8k1oNo4DDydppBC4s-Z7L5en_6tVnOidJHN_Ni8SBcdtgEgxTQHHLKIvAf5mscCM3R-hB0zW2etLUZ5hlXnTufF3pIBDEJnE0/s320/desigrejados2.jpg" style="cursor: move;" width="222" /></a></div>
<br /></div>
EsquiZiltonhttp://www.blogger.com/profile/14887933844011614586noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-7244055784571492876.post-15769617446876966262015-05-04T12:02:00.006-03:002015-05-11T11:30:05.099-03:00GANGRENA GO$PEL<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgC_YpWNQUAF-wjetLHSrtwes4dyAKrRO_RWlUSxJ1UHCb_qp6bf-1Bs3wvNvkjeikFaAG8u_VS-ZaK7kIwjx3-fGpm6AfYPVD6E15cGf1OnxZSbxZWS1b0xJM7IlX5rq_nf5wWQRrfm_s/s1600/gangrena.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgC_YpWNQUAF-wjetLHSrtwes4dyAKrRO_RWlUSxJ1UHCb_qp6bf-1Bs3wvNvkjeikFaAG8u_VS-ZaK7kIwjx3-fGpm6AfYPVD6E15cGf1OnxZSbxZWS1b0xJM7IlX5rq_nf5wWQRrfm_s/s320/gangrena.jpg" width="249" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“<i>Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. Mas evita as conversas vãs e profanas; porque os que delas usam passarão a impiedade ainda maior, e as suas palavras alastrarão [roerão, destruirão] como gangrena; entre os quais estão Himeneu e Fileto, que se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição é já passada, e assim pervertem a fé a alguns. Todavia o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os seus, e: Aparte-se da injustiça todo aquele que profere o nome do Senhor</i>” (2 Tm 2:15-19).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Lamentavelmente, qualquer pessoa sincera, conhecedora das Escrituras, que analisar a nossa conjuntura "evangélica" constatará que vivemos dias difíceis, aonde o erro doutrinário domina o cenário, e poucas são as pessoas que conseguem enxergar tal erro, aliado a uma multidão que busca calar a boca dos que enxergam o erro e procuram corrigir os problemas. Paulo ensina que aos hereges é que devem ser tapadas as bocas (Tt 1:10-11), e não aos que procuram trazer a Igreja ao arrependimento e à prática do Evangelho antigo!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Grandes congressos são feitos em nível nacional, e a quantidade de ensinos heréticos pregados nos mesmos (como, em um recente, o ensinamento que "os crentes são pequenos deuses nesta terra" ou mesmo a chamada de um pregador para que todos tocassem em seu suor repleto de poder de Deus) acompanhados de gritos de glória e brados de júbilo, assustam! Algumas são heresias antigas, mas que continuam a ser pregadas em nosso meio, e recebem a crença de uma multidão. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os hinos compostos por esta geração de cantores e compositores go$pel, e que são a real fonte de ensino da maior parte dos crentes, também assustam. Eles estão recheados de meias verdades e de mentiras inteiras, e igualmente tais mentiras são ignoradas, passam imperceptíveis a seus ouvidos e mentes, e são "engolidas e digeridas" como se fossem a mais sublime das verdades celestiais. Não obstante, são reverenciados no meio dos grupos de louvor, os CDs e Play Backs (piratas, é claro!) estão presentes em quase todas as casas e Igrejas, e tais músicas são ouvidas à exaustão em smartphones e iPods, fazendo com que suas (in)verdades sejam absorvidas pela mente, alma e espírito dos ouvintes.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Some-se tudo isso à quase absoluta falta de leitura bíblia da parte dos crentes desta geração, à falta de ensino sólido e responsável nas Igrejas. E entre os ensinos ministrados e as letras dos hinos, ou às mensagens pregadas, os primeiros são completamente descartados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não tenho medo de dizer que a música "do mundo" (respeitada, obviamente, a sua qualidade) é menos danosa que a "música Go$pel". Afinal, ninguém ouve Djavan, ou Roberto Carlos, ou qualquer outro cantor "do mundo" achando que sua música transmite alguma verdade absoluta acerca da Palavra ou do Reino; entretanto, já ouvi muitos crentes afirmando que a música composta e/ou cantada por um cantor crente é tão inspirada e tão verdadeira quanto a própria Bíblia, quando não lhe é superior! Aliás, já vivenciei muitas vezes isso: mesmo quando um erro doutrinário grave de uma música go$pel é identificado, mostrado e refutado PELA BÍBLIA, o ouvinte despreza o que está escrito em detrimento do que "está cantado"!!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ouvir rádios go$pel nos dias de hoje é uma temeridade! Tal audiência destrói qualquer base de ensino sério das Escrituras e da doutrina que qualquer pastor ou discipulador tenha edificado na vida de um crente! Certo dia, viajando no carro de um parente, fui "obrigado" a ouvir por quase três horas a programação de uma "rádio evangélica" do meu Estado. Posso garantir que, sem falar nos infindáveis pedidos de dinheiro, dízimos, ofertas e votos, com "exegeses" e "hermenêuticas" terríveis, não ouvi UMA MÚSICA SEQUER que realmente glorificasse a Deus (exceto uma regravação de um hino antigo, daqueles de hinário). Todas as músicas da programação eram antropocêntricas, extrabíblicas e antibíblicas! São estes hinos, infelizmente, que ensinam doutrina em nossos dias! Se algum deles, sucesso nacional, afirmar que Jesus tinha olhos azuis, isso será incorporado à doutrina! </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Afinal, só para dar UM exemplo sobre os males de um mau ensino via músicas go$pel, por mais que seu discipulador o tenha ensinado a amar seus inimigos, bendizer os que os maldizem, fazer o bem aos que os odeiam e orar pelos perseguidores (Mt 5:44), as músicas ensinam a odiar os inimigos, combatê-los, buscar fervorosamente a Deus em prol de sua destruição etc.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Youtube está repleto de "pregadores", e assistir suas pregações é uma tarefa que, confesso, para mim está cada dia mais difícil! Nem me refiro mais às infantilidades dos pregadores, ou a nítida personificação de suas personagens (alguns, imitando roupas, trejeitos e tom de voz de seus "ídolos"), suas pantomimas no "palco", mas sim ao CONTEÚDO DOUTRINÁRIO. O desconhecimento teológico é patente, e mesmo quando há certo conhecimento, o desrespeito e o desprezo pela teologia ortodoxa é visível. Até mesmo alguns pregadores que ostentam anel de Doutorado em Teologia pregam heresias tão terríveis e antigas que é impossível que não tenham aprendido no Seminário acerca delas e a sua refutação bíblica! Um importante "após-Tolo" disse há algum tempo que Jesus era CRIATURA de Deus, criado por Ele. Nada de novo! Isto é vestígio dos ensinos de Ário, bispo de Alexandria... </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Paulo ensina a Timóteo da necessidade de zelar pela doutrina. Ele afirma: “<i>Tem cuidado de ti mesmo E DA DOUTRINA, persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem</i>” (1 Tm 4:16 - grifos meus). A doutrina que seguimos é fundamental à nossa salvação. Se não for assim, qual o problema em servir a Deus segundo a doutrina mórmon, ou adventista, ou mesmo espírita? A resposta é óbvia: porque tais doutrinas contêm erros em seu âmago que comprometem o todo. E por que seria diferente com a "doutrina evangélica" quando a mesma apresenta igualmente erros colunares?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Paulo ensina que devemos evitar conversas vãs e profanas, pois os que não evitam passarão a impiedade ainda maior. E ele compara a fonte destas conversações vãs e profanas com o FALSO ENSINO transmitido por Himeneu e Fileto, que ensinavam uma grande mentira acerca da ressurreição. Podemos evidentemente aplicar o mesmo princípio a qualquer música ou pregação que se autodenomine santa, mas ensina MENTIRAS DOUTRINÁRIAS em seu âmago! O filtro para se compreender quais são as conversações profanas é a MENTIRA DOUTRINÁRIA. Se a Escritura afirma que Deus é fiel a SI MESMO, e algum hino ou pregação ou ensinamento ensina que Ele é fiel AO HOMEM, está detectado o erro! Se nos é ensinado que devemos DETERMINAR ORDENS A DEUS, e a Escritura ensina que devemos pedir-Lhe humildemente, mais um erro detectado! E assim devemos prosseguir, filtrando o que nos chega aos ouvidos. Todo erro que nos for ensinado nos mostra, sem dúvida, que tal hino, pregação ou ensino se trata de conversação vã e profana, o que deve ser evitado!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Paulo continua falando sobre o estrago que estas conversações profanas fazem, comparando-o com o estrago da GANGRENA em um corpo humano. Gangrena ou necrose gangrenosa é um tipo de necrose causada pela morte de um tecido por falta de irrigação sanguínea, e consequente falta de oxigênio. Isosleva a morte da área afetada! Eis a comparação que Paulo faz acerca destes falsos ensinos! Enquanto muitos procuram minimizar a má influência que as músicas e mensagens go$pel produzem na vida dos crentes, Paulo faz-lhe comparação à GANGRENA... Completamente destruidora, a mensagem composta de erro produz MORTE.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Paulo encerra com uma outra grande verdade: os que são de Deus e proferem Seu Santo Nome se afastam, por instinto, das mentiras, assim como nós nos afastamos imediatamente quando entramos em um ambiente com cheiro de mofo, ou qualquer outro elemento estranho que possa nos fazer mal à saúde!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Você é de Deus? Profere o Nome dEle em sua vida? Afaste-se desta impiedade!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
EsquiZiltonhttp://www.blogger.com/profile/14887933844011614586noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7244055784571492876.post-65815783712458149872015-04-24T10:44:00.001-03:002015-07-31T15:51:35.304-03:00REBELDE, FEITICEIRO, INÍQUO E IDÓLATRA — QUEM MESMO?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ1Pf7j-Q0uH-QkkwtgVNW98bMA5EsHPegiYQSepSJ-XZthFjD_IdCDbjT4HQ8E6VFmQf0_fGNzfYUhA8lh1lFVKTgBle_XiKEPdoIISBzFOtDl-Fe3KaHZHuj9pmItO7q-yxjJMokiIc/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="245" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ1Pf7j-Q0uH-QkkwtgVNW98bMA5EsHPegiYQSepSJ-XZthFjD_IdCDbjT4HQ8E6VFmQf0_fGNzfYUhA8lh1lFVKTgBle_XiKEPdoIISBzFOtDl-Fe3KaHZHuj9pmItO7q-yxjJMokiIc/s1600/1.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; text-align: justify; widows: auto;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“<i>Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniquidade e idolatria</i>” (1 Sm 15:23a)</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify; widows: auto;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ontem, em conversa inbox com uma amiga, observamos o quanto este texto bíblico, obviamente extraído de seu contexto e péssimamente interpretado, é largamente usado na tarefa de manter as ovelhas mudas diante de seus pastores e suas atitudes não tão bíblicas. Qualquer questionamento é logo enquadrado como rebelião, e a rebelião comparada à feitiçaria. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Associada com o “<i>não julgueis</i>” (Mt 7:1) e o “<i>não toqueis nos meus ungidos</i>” (Sl 105:15), se torna uma "trilogia intimidatória" quase perfeita! Afinal, nenhum crente sincero deseja ser um rebelde ou feiticeiro, iníquo ou idólatra... Assim, as ovelhas ficam caladas e mudas diante de qualquer absurdo promovido por seus pastores. Eles podem ser pegos no ato do adultério, ou depositando os dízimos e ofertas da igreja em suas contas pessoais, que não podem ser questionados ou contrariados! São "ungidos", embora não ajam como tal, como bem disse Paulo a Tito: “<i>Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda a boa obra</i>”</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> (Tt 1:16; ler também 1 Jo 2:3-6).</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify; widows: auto;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que muitos, principalmente os líderes, não observam é que o texto foi aplicado exatamente a LÍDERES, e não ao rebanho em si. A fala do profeta e juiz Samuel foi dita contra atitudes de rebelião do líder Saul, que acabara de desobedecer à ordem divina de destruir completamente os amalequitas, suas cidades e seu gado. Basta ler o contexto, a história toda, para comprovar isso! A simples leitura da parte "b" do versículo já esclarece: “<i>Porquanto TU rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou A TI, para que não sejas rei</i>” (1 Sm 15:23b - grifos meus). É interessante observar que Deus não rejeitou o povo, mas rejeitou sumariamente o seu líder!</span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify; widows: auto;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O contexto, inclusive, é MUITO mais amplo... Ao tentar justificar diante de Samuel a desobediência à ordem divina, vejamos o que Saul alega em seu favor: “<i>Então feriu Saul aos amalequitas, desde Avila, até chegar a Sur, que está defronte do Egito. E tomou vivo a Agague, rei dos amalequitas; porém a todo o povo destruiu ao fio da espada. E Saul E O POVO perdoaram a Agague, e ao melhor das ovelhas e das vacas, e às da segunda sorte, e aos cordeiros, e ao melhor que havia, e não os quiseram destruir totalmente; porém a toda a coisa vil e desprezível destruíram totalmente</i> [...] <i>Então disse Samuel: Que balido, pois, de ovelhas, é este nos meus ouvidos, e o mugido de vacas que ouço? E disse Saul: De Amaleque as trouxeram; porque O POVO perdoou ao melhor das ovelhas e das vacas, para as oferecer ao Senhor, teu Deus: o resto, porém, temos destruído totalmente</i> [...] <i>dei ouvidos à voz do Senhor, e caminhei no caminho pelo qual o Senhor me enviou; e trouxe a Agague, rei de Amaleque, e os amalequitas destruí totalmente; Mas O POVO tomou do despojo ovelhas e vacas, o melhor do interdito, para oferecer ao Senhor, teu Deus, em Gilgal</i>” (1 Sm 15:7-21 - grifos meus). Ou seja, se considerarmos que a iniciativa de poupar o melhor do rebanho para sacrifícios partiu DO POVO, quem foi chamado de rebelde e feiticeiro foi SAUL o líder!</span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify; widows: auto;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A cobrança divina sempre será maior para os líderes. Tiago nos orienta: “<i>não queirais ser mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo</i>” (Tg 3:1). Os líderes,disse Jesus, serão muito mais cobrados que o rebanho (Lc 12:42-48). Paulo inclusive orienta que líderes sejam repreendidos na frente de todos os outros líderes, para que temam (1 Tm 5:20). Assim, antes de qualquer líder, por mais "ungido" que seja ou se ache, lançar a maldição de rebelde e feiticeiro sobre seus liderados porque eles o questionam em algum aspecto, jamais esqueça que tal maldição é primeiramente lançada sobre ele!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Além disso, é importante observar que questionar com o intuito de corrigir jamais pode ser tratado como rebelião. Observe-se que os diáconos foram instituídos pelos Apóstolos após uma MURMURAÇÃO dos cristãos gregos contra os judeus (At 6:1-7), o que nos mostra que nem toda murmuração, questionamento ou confrontação é maligno e diabólico. Outro exemplo clássico de divergência ocorreu ainda no primeiro século, quando os apóstolos e anciãos da igreja se reuniram em concílio para resolver um problema entre dois grupos, em relação à obrigatoriedade da observância da Lei pelos crentes gentios (At 15); mesmo em meio às discussões, foi possível se chegar a um acordo, e a decisão conduziu a igreja a uma unidade de fé. Observamos assim que até mesmo no seio da igreja pode (e deve!) existir a chamada “crítica construtiva”, que poderá ser usada para corrigir ou melhorar condutas e formas de governo. Ainda no AT, Moisés deu ouvidos a uma crítica de seu sogro, e com isso melhorou sua forma de administrar o sistema judiciário em Israel (Ex 18:13-27). </span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; display: inline; line-height: 19.3199996948242px; margin-top: 6px; widows: auto;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.3199996948242px; widows: auto;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.3199996948242px; widows: auto;">É interessante, como demonstramos, jamais esquecer o contexto das Escrituras, jamais usar textos isolados, muito menos para benefício próprio, visando qualquer privilégio ou imunidade! E procurar ser líder segundo o coração de Deus, e nunca segundo seus próprios conceitos!</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.3199996948242px; widows: auto;"><br /></span></div>
EsquiZiltonhttp://www.blogger.com/profile/14887933844011614586noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7244055784571492876.post-9675872254796303632015-04-16T12:30:00.001-03:002015-11-04T13:51:05.078-03:00CONSIDERAÇÕES SOBRE PESSOAS NÃO CURADAS NA BÍBLIA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjg8aM_6wzEtdbeb2JU_DiRXJkQGd3NwYekGwk5Vij1qU82f8ZEeHbqf5QzJYoIQrY_VK7PMx1qCfRQIoqQCT5oh8eHV430f-W3EeFSzdEOLbsQtD0izoXtg6VVsxfy1WVmCuZmXs2J4Y/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjg8aM_6wzEtdbeb2JU_DiRXJkQGd3NwYekGwk5Vij1qU82f8ZEeHbqf5QzJYoIQrY_VK7PMx1qCfRQIoqQCT5oh8eHV430f-W3EeFSzdEOLbsQtD0izoXtg6VVsxfy1WVmCuZmXs2J4Y/s1600/images.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Li o artigo do pr. Renato Vargens sobre "o dia em que Paulo não curou um enfermo" (leia-o clicando </span><a href="http://migre.me/puVCf" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;" target="_blank">aqui</a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">), aonde o apóstolo seguiu viagem deixando Trófimo doente em Mileto (2 Tm 4:20). Tal relato da Escritura é contrário aos "papas da teologia da saúde perfeita", um ramo da "teologia da prosperidade" que ensina que temos que orar DETERMINANDO a cura, e que Deus É OBRIGADO a curar imediatamente TODAS as doenças. Tem que DETERMINAR mesmo, pois até usar a expressão "seja feita a Tua vontade" anula a fé curativa! Em seu livro "O Direito de Desfrutar Saúde", R. R. Soares declara: “<i>Usar a frase ‘se for a Tua vontade’ em oração pode parecer espiritual, e demonstrar atitude piedosa de quem é submisso à vontade do Senhor, mas além de não adiantar nada, destrói a própria oração</i>”, e outros "papas" da "teologia da prosperidade" confirmam isso!.</span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mas o objetivo do pr. Renato foi tratar somente do caso de Trófimo, pois ele não falou de Timóteo, outro caso semelhante, a quem Paulo, incapaz de curá-lo, dá-lhe uma orientação: “<i>Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas frequentes enfermidades</i>” (1 Tm 5:23). Timóteo não somente tinha problemas de estômago (Gastrite? Úlcera?), mas tinha OUTRAS enfermidades, e estas eram FREQUENTES, e por isso Paulo prescrevia doses terapêuticas, medicinais, de vinho, provavelmente diluído em água... Paulo, igualmente, não conseguiu curar as enfermidades de Timóteo e nem "quebrar a maldição" que havia sobre ele que o levava a constantemente enfermar!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O pr. Renato também não falou de Epafrodito... Paulo relata em outra epístola: “<i>Julguei, contudo, necessário mandar-vos Epafrodito, meu irmão, e cooperador, e companheiro nos combates, e vosso enviado para prover às minhas necessidades. Porquanto tinha muitas saudades de vós todos, e estava muito angustiado de que tivésseis ouvido que ele estivera doente; e de fato esteve doente, e quase à morte; mas Deus se apiedou dele, e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza</i>” (Fp 2:25-27). Surpreende-me, à luz da "teologia da saúde perfeita", que Paulo não tenha dito no texto bíblico que fez a oração forte, a prece violenta, e o curou... O relato, pelo contrário, dá a entender que Deus curou Epafrodito quando todos a seu redor já não tinham mais esperança, quando ele estava "quase à morte"...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Se levássemos em consideração os ensinos dos que creem na saúde perfeita do crente, é quase certo que Paulo estava em pecado, ou sem autoridade para que Deus o ouvisse!</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A própria vida de Paulo dá a entender que foi uma vida de enfermidades. Escrevendo aos Gálatas ele declara ter adoecido, e esta doença foi o motivo que levou ele à comunidade da Galácia e ali aproveitar a oportunidade para pregar o Evangelho (Gl 4.13). Paulo fala ainda de um problema pessoal, o conhecido "espinho na carne", acerca do qual Paulo orou a Deus três vezes para que o livrasse dele, e a resposta do Senhor foi: “<i>A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza</i>” (2 Co 12:7-10). Tem havido várias especulações sobre o que seria este "espinho na carne". Alguns estudiosos do Novo Testamento chegam a associá-lo a uma possível enfermidade, um problema crônico nos olhos, pois Paulo escreveu aos mesmos gálatas, na mesma epístola, dizendo: “...<i>se possível fora, teríeis arrancado os vossos próprios olhos para mos dar</i>”, e ainda: “<i>Vede com que letras grandes vos escrevi de meu próprio punho</i>” (Gl 4:15; 6:11), demonstrando dificuldades na escrita, talvez por problemas de visão (o que mais explicaria o ato de escrever com letras grandes?).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Paulo não escrevia as suas cartas, mas ditava para um amanuense (escriba), e apenas postava uma saudação final e assinava as epístolas (Rm 16.22; 1 Co 16.21; Cl 4.18; 2 Ts 3.17; Fm 1.19); entretanto, parece que na urgência do assunto e na falta de quem escrevesse para ele, escreveu ele mesmo, com grandes letras, a carta aos Gálatas. Este fato pode indicar um problema visual grave.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A Bíblia relata muitos casos de "não cura". Jesus, à beira do tanque de Betesda, aonde “<i>jazia grande multidão de enfermos: Cegos, mancos e ressicados</i>” (Jo 5:3), curou apenas UM PARALÍTICO. Pedro e João, à Porta Formosa, aonde se juntavam muitos doentes esmolando, curaram apenas um paralítico (At 3). No AT também vemos exemplos de pessoas, como Eliseu, cheias do poder de Deus mas que não "curaram a si mesmos"...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não duvidamos da cura de Deus! Ele é poderoso para curar qualquer enfermidade, por mais simples ou mais terminal que seja! Conhecemos relatos de pacientes com câncer terminal foram completamente curados pelo poder de Deus, e conhecemos relatos de outros pacientes que não foram curados, mas morreram em decorrência da enfermidade. Deus é soberano! Contudo, oramos por todos os enfermos que nos pedem oração por cura, impondo-lhes as mãos, crendo que Deus pode curá-lo. O que não cremos é que Ele tenha a obrigação de curar TODAS as enfermidades sob as ordens dos homens! Ao contrário, cremos que a SOBERANIA dEle está acima de qualquer coisa! Ele é Senhor, e nós, Seus servos, meros cacos de barro!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
EsquiZiltonhttp://www.blogger.com/profile/14887933844011614586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7244055784571492876.post-87204944547198861332015-03-06T14:48:00.005-03:002015-03-31T12:29:26.012-03:00CARIDADE DE SELFIE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwjNy401zN5Rc9NzaHfNkh8fzapXpGIR7j6X90BxwP5OyG_d4g8Hq7fFKNET1AJmXHHxUG5n0G1Ls1VjzZkY_3iGgA5Iu9oSBmFwv5aMqNhVao4Xji_LqLdAk5ym0prKwmhcFaaZvWd3Y/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwjNy401zN5Rc9NzaHfNkh8fzapXpGIR7j6X90BxwP5OyG_d4g8Hq7fFKNET1AJmXHHxUG5n0G1Ls1VjzZkY_3iGgA5Iu9oSBmFwv5aMqNhVao4Xji_LqLdAk5ym0prKwmhcFaaZvWd3Y/s1600/1.jpg" height="278" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dias após a tragédia de 1º de Maio de 1994, quando morreu no circuito de Ímola (ITA) o grande campeão mundial de Formula 1 Ayrton Senna, descobriu-se algo sobre ele que nem mesmo alguns membros próximos de sua família tinham conhecimento: ele ajudava financeiramente, com altas quantias, várias instituições de caridade. Embora ele fizesse tais doações, ele jamais as divulgou, pois parecia ser conhecedor do princípio bíblico de “<i>quando deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita, para que a tua esmola seja dada ocultamente: e teu Pai, que vê em segredo, te recompensará publicamente</i>” (Mt 6:3-4). Há quem afirme que o nosso querido Ayrton era evangélico, embora não frequentasse nenhuma igreja de forma assídua e comprometida, talvez por causa das suas atividades e sua popularidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É lamentável que diante de tragédias, como as enchentes que no momento estão assolando o Estado do Acre, muitos crentes e muitas igrejas promovam ações sociais, mas estas ações sejam devidamente registradas em filmagens e fotografias e alardeadas aos quatro cantos do país, via redes sociais e páginas oficiais dos "ministérios". Os "crentes" chegam a criar rashtags solidárias, com fotos sorridentes, posando de piedosos! Tais fatos só mostram o quanto o princípio da discreção na caridade foi esquecida pelos cristãos!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não importa se damos alguns centavos a um mendigo na rua, se sustentamos com boas e constantes ofertas uma obra social, se socorremos de forma emergencial as vítimas de calamidades e tragédias ou se nos desfazemos de nossas riquezas para dá-las aos pobres. O princípio não mudou. O diabo é que inventou e colocou nos corações dos homens a "caridade de selfie", na qual nos escondemos debaixo da capa da falsa piedade para alardear nossas justiças diante dos homens!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Embasados no princípio da graça, de que somos salvos sem as obras, negligenciamos a caridade. Já que não somos salvos por meio delas, desprezemo-nas completamente! Enquanto isso, espíritas e católicos dão aos "evangélicos" uma lição de que a caridade deve ser praticada. Mesmo que o façam esperando salvação por causa de suas obras, deviam nos servir de exemplo! Conheço espíritas ricos e bem posicionados na pirâmide social que pelo menos um dia da semana descem de seus pedestais para ajudar os pobres, cuidar de doentes terminais, fazer o bem. Por que não vemos tais atos partindo dos "crentes"?? Por que não vemos crentes visitando hospitais de câncer (alguns até o faziam, mas de forma tão errada que foram expulsos e proibidos de voltar!), orfanatos, asilos?Se não praticamos caridade para a salvação, deveríamos ao menos fazê-lo porque somos salvos! A Escritura assim prescreve: “somos feitura sua, CRIADOS em Cristo Jesus, PARA AS BOAS OBRAS, as quais Deus preparou PARA QUE ANDÁSSEMOS NELAS” (Ef 2:10).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Devemos praticar a caridade individualmente como crentes ou coletivamente como Igreja, desprezando, entretanto, os dois erros mais comuns: [1] achar que seremos salvos por elas, e [2] aderirmos à caridade de selfie. O bem deve ser praticado pelo crente e pela Igreja de uma forma tão discreta que um dia, na nossa falta por qualquer motivo, as pessoas a nosso redor descubram todo o bem que fizemos enquanto estávamos em seu meio!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A caridade de selfie deve ser evitada a todo custo! Embora pareça piedosa, é carnal e diabólica. Quem a pratica, já recebeu sua recompensa!<br /><br />Encerro com uma frase do bispo Walter McAlister sobre a geração da selfie: “<b>Para mim, a "selfie" é a expressão-mor de uma geração narcisista e sem auto-estima, que se expõe para buscar afirmação. Triste e neurótico</b>.”. E eu assino embaixo!</span></div>
EsquiZiltonhttp://www.blogger.com/profile/14887933844011614586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7244055784571492876.post-10056068251459661092015-02-26T13:48:00.002-03:002015-02-27T11:15:55.035-03:00A FALSA PIEDADE DO "NÃO JULGUEIS"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg846z15ojME20p42A84iCvWRQmS94aymNHW9GOy0xmmGmUEHNX17x9IdSvGZ0Yx96_8wbGb-JsY1wAXvo7ri46ACnJ8f_kQm5NkmRhKWpo5bEpjGRwVpP54StbE9wqP9669vj-aYj7BCU/s1600/4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg846z15ojME20p42A84iCvWRQmS94aymNHW9GOy0xmmGmUEHNX17x9IdSvGZ0Yx96_8wbGb-JsY1wAXvo7ri46ACnJ8f_kQm5NkmRhKWpo5bEpjGRwVpP54StbE9wqP9669vj-aYj7BCU/s1600/4.jpg" height="226" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu sempre costumo dizer que Jesus resumiu TODA a Lei em dois princípios: “<i>Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças: este é o primeiro mandamento</i> [Dt 6:5]<i>, e o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo</i> [Lv 19:18].<i> Não há outro mandamento maior do que estes</i></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">” (Mc 12:30-31), mas a nossa geração apóstata ousou resumir a Lei e a Graça de forma diferente: “</span><i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não julgueis</i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">” (Mt 7:1a) e “</span><i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não toqueis em meus ungidos</i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">” (Sl 105:15a)”. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em alguns momentos, parece que o maior objetivo da pregação do Evangelho pelas igrejas de nossos dias é exatamente este: deixar claro e patente que os "ungidos" são intocáveis, isentos de qualquer correção, </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">são os Papas da nossa fé, embora nem mesmo sejam unânimes entre si em relação à sã doutrina, pois</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> a unção que possuem lhes tornaram absolutamente perfeitos, infalíveis e inerrantes! A salvação, a santificação e outros temas de real relevância à proclamação do Evangelho se tornam secundários diante da necessidade de blindá-los contra qualquer questionamento ou oposição.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A foto que ilustra este artigo está circulando pelas Redes Sociais, e lamentavelmente chegou hoje ao meu Facebook. É a típica imagem sobre a qual podemos dizer: "eu vi; mas e agora, como posso desver? Aonde está o borão 'descurtir' que o Zurkerberg prometeu?"... Foi extraída de uma destas famosas páginas facebookianas que ensinam seus seguidores a digitar "amém, eu creio" e outros placebos go$pel, como se tais palavras digitadas fossem mudar suas histórias e a história da humanidade. Acreditem: tem centenas, senão milhares de curtidas!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É lamentável que pessoas inescrupulosas da fé cristã, figurões da Igreja de Laodicéia brasileira, que se dizem "pastores" e "levitas", usem tal frase e outras similares como escudo para estabelecer-lhes uma imunidade absoluta diante dos erros e deturpações doutrinários que ensinam e espalham pelos quatro cantos. É o equivalente a dizer: "<b>não corrijam nenhuma das mentiras que estamos ensinando, mesmo que elas contrariem frontalmente o que está na Bíblia; afinal nós somos ungidos de Deus!</b>".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esta frase, que critica os que julgam MAS julga os que criticam (como isso é possível, afirmar que é pecado julgar, julgando??), é contraditória desde o âmago, e é literalmente a expressão mais fina possível da falsa piedade! Como bem disse Paulo a Timóteo, </span><br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“<i><b>nos últimos dias, sobrevirão tempos trabalhosos; </b></i></span><i><b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Porque haverá homens amantes de si mesmos, ... blasfemos ... </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias, carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências; </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim, também, estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé. </span></b></i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><i>Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesto o seu desvario, como, também, o foi o daqueles</i>” </b>(2 Tm 3:1-9). </span></blockquote>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A falsa piedade por trás desta frase aparentemente inocente, e de outras similares, é patente ao observarmos que por meio delas os "ungidos" tentam usar as Escrituras, obviamente deturpadas, em benefício próprio, e não em benefício da verdade. O que eles pretendem não é estabelecer a Palavra de Deus como a única (ou no mínimo a maior) autoridade sobre o crente e a Igreja, e sim suas interpretações pessoais, por mais absurdas que sejam! </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Outro indício de falsa piedade é exatamente a resistência em reconhecer os erros pessoais, arrepender-se deles e corrigi-los. Isso indica muita coisa, dentre elas a característica de mercenário, e não de pastor. Um verdadeiro pastor se alegra sobremaneira quando é corrigido em algum erro que esteja cometendo, pois ele se preocupa com as suas ovelhas e sabe que um erro que ele lhes ensine pode levá-las à perdição. Declarar-se imune a críticas e correções, recusar-se a reconhecer o erro e negar-se a corriir os falsos ensinos demonstram total falta de compromisso com o rebanho, mas sim com seus próprios interesses!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A conclusão é inevitável: por trás de qualquer frase que defenda o erro e torna a correção um pecado, há sempre a sombra do diabo (o grande interessado que o homem permaneça na mentira, sua filha única [Jo 8:44]) e a penumbra da falsa piedade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Devemos nos calar diante da mentira, só porque a mentira foi falada por um figurão go$pel, por famoso "pastor", ou "após-Tolo", ou "ungido"? Quem disse que tais pessoas, inclusive eu, são isentas de erros, e imunes a correções? </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Há, por exemplo, um grande "após-tolo" brasileiro, famoso pelas curas que promove em sua "igreja", que ensina que Jesus foi CRIADO por Deus, ensino herético defendido por Ário já nos primeiros séculos da Igreja Cristã. Pelo fato de ele ser "após-tolo", "ungido" e por promover inúmeras curas, devemos nos calar diante desta mentira? </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E poderíamos citar mais uma dezena de exemplos de "grandes homens de Deus" que ensinam mentiras, ressuscitam velhas heresias ou criam novas, e que buscam calar os que tentam corrigi-lo... </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Moisés deu orientação acerca destes que apoiam suas mentiras por trás dos sinais: </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“<i>Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti, e te der um sinal ou prodígio, e</i></span><i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los; </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos; porquanto o Senhor, vosso Deus, vos prova, para saber se amais o Senhor, vosso Deus, com todo o vosso coração, e com toda a vossa alma. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Após o Senhor, vosso Deus, andareis, e a ele temereis, e os seus mandamentos guardareis, e a sua voz ouvireis, e a ele servireis, e a ele vos achegareis. </span></i></b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><i>E aquele profeta ou sonhador de sonhos morrerá, pois falou rebeldia contra o Senhor, vosso Deus, que vos tirou da terra do Egito, e vos resgatou da casa da servidão, para te apartar do caminho que te ordenou o Senhor, teu Deus, para andares nele: assim tirarás o mal do meio de ti</i>” </b>(Dt 13:1-5).</span></blockquote>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O <i>status</i> de uma pessoa não torna legítima a sua pregação e o seu ensino! Não é porque alguém é pastor, bispo, ou detenha qualquer outro título eclesiástico, ou faça grandes milagres, ou arrebanhe para si uma multidão de seguidores, que ele tem seus ensinamentos liberados de verificação escriturística. O Anticristo fará cair fogo do céu </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">(Ap 13:13)</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">, e por causa disto enganará a muitos <b>(e é interessante observar que estamos em uma geração que supervaloriza sinais e milagres, ou seja, a geração perfeita para a vinda de um Anticristo que promove tais milagres!)</b>; o próprio Jesus afirmou que no Último Dia, pessoas que expulsaram demônios, fizeram sinais e maravilhas e profetizaram ficarão de fora do Reino (Mt 7:21-23). A chancela divina para uma mensagem é, sempre foi e sempre será a <b>fidelidade às Escrituras</b>!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Paulo, apóstolo, nunca arvorou tais frases, buscando qualquer imunidade para si. Em várias das suas argumentações, nas Escrituras, ele mesmo convoca os leitores a julgarem suas palavras entre eles mesmos</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">, para que chegassem </span><i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">per si</i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> a uma conclusão lógica, usando suas próprias faculdades mentais e, obviamente, discordando dele caso concluíssem que ele estava errado!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>“Falo como a entendidos; julgai vós mesmos o que digo”</b> </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">(1 Co 10:15)</span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>“Julgai entre vós mesmos: é decente que a mulher ore a Deus, descoberta?”</b> (</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1 Co 11:13)</span></blockquote>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ele ainda disse claramente que se ele próprio, Paulo apóstolo, ou um anjo do céu, pregassem um Evangelho diferente, que seja ANÁTEMA (Gl 1:8-9). O que têm os ungidos modernos, que possuem mais autoridade que Paulo, e estão livres de tal anátema mesmo que promovam as piores violações ao Evangelho de Cristo?</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os bereianos, por sua vez, foram chamados na Escritura de "nobres" exatamente porque julgaram, à luz das Escrituras, os ensinos de Paulo e Barnabé (At 17:11). Entretanto, nos dias de hoje as Igrejas buscam exatamente o oposto: impedir que as ovelhas usem o cérebro!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Prossigamos citando Paulo: escrevendo a Tito, ele fala sobre homens inescrupulosos que proliferavam já no primeiro século no meio da Igreja. Sobre tais homens, Paulo fala: </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>“<i>Porque há muitos desordenados, faladores vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão</i>”</b> (Tt 1:10). </span></blockquote>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E o que Paulo diz em seguida? Que não devemos questioná-los, pois se o fizermos estamos tentando tirar o foco dos nossos próprios erros? Que quem os acusa usa máscaras? Não. Ele prossegue: </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>“<i>Aos quais CONVÉM TAPAR A BOCA, homens que transtornam casas inteiras, ensinando o que não convém, por torpe ganância ... Portanto, REPREENDE-OS SEVERAMENTE, para que sejam sãos na fé. Não dando ouvidos às fábulas judaicas, nem aos mandamentos de homens que se desviam da verdade ... Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda a boa obra</i>”</b> (Tt 1:11-16 - maiúsculas para melhor compreensão). </span></blockquote>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Será que Paulo, apóstolo aos gentios, homem que Deus usou poderosamente na pregação do Evangelho e na formação das Escrituras neotestamentárias, usava máscaras? Será que, ao identificar e apontar o erro e orientar que os homens afastados da verdade deviam ter suas bocas tapadas, tinha pedras nas mãos e apontava tais erros para afastar o foco de seus próprios pecados? É isso mesmo??</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os que buscam a auto-imunidade chegam ao extremo de invocar o AMOR, que falar mal dos irmãos seria falta de amor, que fomos chamados para amar, e não para corriir, e que a correção é forte sinal de falta de amor! Ora, qual seria o conceito de "amor" para estas pessoas? Dar doces a diabéticos, já que em nome do amor devemos dar às pessoas o que eles querem? Eles acham que amor é dar um sorriso omisso diante da mentira, ao invés de combatê-la em nome da verdade? Eles acham mesmo que, ao vermos uma pessoa caminhando para o abismo, guiado por um guia cego, amar é deixá-los ir à ruína? Não é isso que nos ensina, nem as Escrituras e nem o bom senso!! </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É realmente uma pena que a grande maioria das ovelhas de nosso país seguem tais páginas que divulgam estas frases e ensinam o erro doutrinário com uma falsa aparência de piedade, e formam sua "teologia" e "doutrina" a partir de inverdades como estas, e não a partir das Escrituras!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fica a pergunta: se a quantidade de pedras que os julgadores têm nas mãos é proporcional às máscaras que usam, a quantidade de deturpações das Escrituras e as frases de falsa piedade dos "ungido$" são proporcionais ao quê??</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fiquem a vontade de me julgar. Ou não! Veremos a coerência de vocês, que afirmam, "piedosamente", que ungidos não podem ser julgados... Afinal, será que eu também não sou ungido?</span></div>
EsquiZiltonhttp://www.blogger.com/profile/14887933844011614586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7244055784571492876.post-42432857780458043482015-02-12T11:55:00.001-03:002015-10-29T14:04:24.401-03:00"O DEUS ARMINIANO NÃO É O MESMO DEUS CALVINISTA!"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6U1zO7eijX1n6F3AgHbc5QOQlHgqINLVITaiSffHmIKI_F_wBbWl_tNsb5ZOUKbuQQ-cFwzyFvQy18GvLNl_OjHkEUyvhFUE_Rc8t6f4Ag8FoTHQD7pZ2OPweWk3W4id9yum_t2g0NPA/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="215" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6U1zO7eijX1n6F3AgHbc5QOQlHgqINLVITaiSffHmIKI_F_wBbWl_tNsb5ZOUKbuQQ-cFwzyFvQy18GvLNl_OjHkEUyvhFUE_Rc8t6f4Ag8FoTHQD7pZ2OPweWk3W4id9yum_t2g0NPA/s1600/1.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“<i><b>Dizei-me, vós que quereis estar debaixo de Spurgeon, não ouvis vós a Spurgeon?</b></i>” (Gl 4:21 - paráfrase).</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<div style="line-height: 19.31999969482422px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alguns hiper-ultra-super-mega calvinistas tupiniquins estão lançando um ferrenho ataque contra arminianos, chegando ao extremo de afirmar em suas redes sociais que "o deus dos arminianos não é o mesmo Deus dos calvinistas" e que arminianos estão caminhando, graças a suas falsas e demoníacas doutrinas, a passos largos para o inferno. Citam, para embasar suas assertivas, o sermão </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal;">AS BÊNÇÃOS DO PACTO</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">, de Charles Spurgeon, e convocam os que pensam diferente a "aprender com Spurgeon que o Calvinismo <b>É</b> o Evangelho", ou que "o Evangelho <b>É</b> o Calvinismo"... </span></div>
<div style="line-height: 19.31999969482422px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No sermão supracitado, Spurgeon</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal;"> realmente disse:</span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="line-height: normal;">
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: left;">❝</span><b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu absolutamente não sirvo ao deus dos Arminianos! Eu não tenho nada a ver com ele e </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">eu não me curvo diante do Baal que eles criaram! O deus dos Arminianos não é o meu </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">deus, nem jamais o será! Eu não temo e nem tremo diante dele. Um deus mutável pode ser </span></b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>o deus para o Arminiano, mas ele não é o deus para mim. Meu Senhor não muda!</b></span><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: left;">❞</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> (Spurgeon, AS BÊNÇÃOS DO PACTO, <a href="http://zip.net/bjqMPd" target="_blank">http://zip.net/bjqMPd</a> p. 11)</span></blockquote>
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que podemos dizer acerca disso?</span></div>
<div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal;">Primeiro, </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">devo esclarecer que meu objetivo com este artigo não é desmerecer o calvinismo, mas deixar claro aos hiper-calvinistas a sua loucura em invocar Spurgeon ou qualquer outro expoente calvinista para dar aulas de calvinismo</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span><b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">COM desmoralização arminiana</b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">. Spurgeon foi um dos mais brilhantes calvinistas que já pisou este planeta, defendendo magistralmente sua linha de fé, mas reconhecendo que Deus igualmente elegera os arminianos para a salvação, embora não tenham a mesma visão calvinista. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E mesmo que algum calvinista se julgue superior ao arminiano "por Deus ter-lhe dado melhor e maior revelação do Evangelho", é princípio do mesmo Evangelho que os fortes suportem (não no sentido de aturar, aguentar, mas dar suporte, ajudar, amparar) os mais fracos, inclusive em amor e tolerância, e jamais em ridicularização e desprezo. Estas duas últimas, não são absolutamente práticas cristãs, mas tem se tornado práticas de calvinistas e arminianos para com os que creem diferente, demonstrando o quão distantes se encontram do Evangelho!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Atrevo-me a publicar este artigo após testemunhar, em todas as redes sociais, grandes e terríveis ataques de calvinistas contra arminianos (e o inverso também tem ocorrido), com chacotas e ridicularizações, e até vociferações raivosas contra os mesmos. Frequentar páginas calvinistas constitui num grande risco para cardíacos e hipertensos, devido ao desrespeito gritante que presenciamos nestes cyberlocais. Há, evidentemente, honrosas exceções, e nem todo calvinista pode ser enquadrado como hiper-calvinista! Participo de algumas comunidades calvinistas, e nela encontro pessoas esclarecidas e respeitosas. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Entretanto, existe um "calvinismo-quase-islâmico" que tem se alastrado no meio cibernético, e contaminado os arminianos. Sempre observei que os arminianos eram mais passivos e pacíficos, mas diante de tantos ataques e achincalhamentos que recebem diuturnamente, estão se tornando igualmente agressivos. Os excessos ocorrem de ambos os lados, e isto deve ser combatido. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As agressões a que me refiro não partem de calvinistas sérios e equlibrados, mas de moleques que se consideram calvinistas sábios. Nunca leram nem o primeiro volume das Institutas, mas se acham sumidades no debate do tema! Entretanto, da mesma forma que Paulo ensina a "tapar a boca" dos falsos mestres (Tt 1), estes moleques precisam ser esclarecidos e calados. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um antigo patrão meu disse-me certa vez, cobertíssimo de razão, que "</span><i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">todo moleque tem um adulto que responde por ele</i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">", que consequentemente o corrige e o ensina a se comportar! </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Líderes calvinistas sérios, portanto, deveriam ensinar seus pupilos a</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">, no mínimo,</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> terem educação e respeito com ideias divergentes, e também a publicar, refutar, replicar e treplicar com ética, convivendo pacificamente nas questões secundárias</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">! </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A história nos mostra que pessoas equilibradas sabem respeitar os opositores. John Wesley, arminiano, combateu no campo teológico seu antigo aliado Whitefield (antes arminiano, mas tornou-se calvinista), mas em seu funeral o homenageou como "um grande homem de Deus" (Fonte: <a href="http://zip.net/bpqNwM" target="_blank">http://zip.net/bpqNwM</a>), e o próprio Spurgeon chegou a cogitar que, se fosse possível acrescer mais nomes ao Colegiado Apostólico escolhido pelo Senhor Jesus, Wesley (arminiano) seria um deles. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">John Wesley e George Whitefield tiveram uma diferença de teologia, com o Whitefield se tornando calvinista e associando-se à igreja Presbiteriana. Porém os dois permaneceram grandes amigos. Sabendo das suas diferenças doutrinárias, alguém certa vez perguntou a Whitefield (calvinista) se ele achava que iria ver o John Wesley (arminiano) no céu. "Temo que não", ele respondeu, "ele estará tão perto do trono eterno, e nós tão distantes, que quase não veremos ele" (JOHN WESLEY, O VERDADEIRO AVIVAMENTO - </span><a href="http://goo.gl/gRKhWF" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;" target="_blank">http://goo.gl/gRKhWF</a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">). É terrível, mas elogios deste naipe, nos dias de hoje, partindo de um calvinista a um arminiano, provocariam uma revolta e protestos, além de chacotas, nos nossos meios hipercalvinistas!</span><br />
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.31999969482422px;">Segundo, compreendamos a diferença entre questões colunares de nossa fé e questões secundárias. Defendamos com unhas e dentes, facas e espadas, as primeiras. Sejamos tolerantes com as segundas. A salvação SOMENTE por Cristo e pela fé nEle e em Sua obra redentora é colunar, mas a salvação por meio fé na eleição ou no livre arbítrio humano parece-nos secundária, pois as Escrituras deixam claro que dependemos absolutamente da primeira fé para sermos salvos, mas não da segunda (veremos adiante que o próprio Spurgeon admite que ambas se complementam). A crença na Pessoa do Espírito Santo é colunar, faz parte da maior parte dos Credos de fé que o Cristianismo possui, se não de todos; a crença na continuidade ou na cessação dos dons do mesmo Espírito é secundária. A crença e obediência ao batismo é colunar; a fórmula batismal, imersionista ou aspersionista, é secundária. Como saber o que é colunar e o que é secundário? Unindo leitura e estudo das Escrituras com MATURIDADE. O próprio Spurgeon afirma que </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 19.31999969482422px;">“<b>Não existem somente algumas doutrinas pelas quais devemos dirigir nosso barco para norte, sul, leste ou oeste; à medida em que progredimos, começamos a aprender algo sobre o noroeste e o nordeste e tudo o mais que se situa entre os quatro pontos cardeais</b>” </span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.31999969482422px;">(Spurgeon, UMA DEFESA DO CALVINISMO, p. 16)</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.31999969482422px;">.</span><br />
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.31999969482422px;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.31999969482422px;">Entendo que somos chamados à defesa da fé cristã. Entretanto, precisamos concentrar esta defesa de forma mais acirrada e inflexível nos princípios colunares da sã doutrina, deixando as questões secundárias ao crivo da interpretação pessoal de cada crente, obviamente defendendo nossas convicções, mas sem condenar os contrários. Afirmar, por exemplo, que um credobatista é mais cristão que um pedobatista, ou um imersionista é mais cristão que um aspersionista, parece-nos uma luta inglória e desnecessária, tendo em vista que as Escrituras permitem divagações teológicas sobre a fórmula batismal ou sobre a idade apropriada para se submeter a esta Ordenança. Abracemos nossas convicções secundárias e as defendamos, mas tenhamos equilíbrio e respeito com as divergências!</span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.31999969482422px;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.31999969482422px;">Mesmo como calvinista que sou, entendo que a crença na doutrina da eleição não é fundamental para levar um crente ao céu. O calvinista Augustus Nicodemus Lopes já disse: "Ainda bem que não dependemos da crença na soberania de Deus e na predestinação para sermos salvos!". O arminiano é tão eleito quanto o calvinista, e o calvinista usou seu arbítrio para adentrar em uma Igreja e receber a Cristo assim como o arminiano! Logo, arminianos foram eleitos para a salvação, e calvinistas se achegaram a Deus pelo livre arbítrio que possuem! Xingar um arminiano não desfaz sua filiação, assim como (desculpem o exemplo que vou usar) xingar um árbitro de futebol de "filho da p***" não transforma sua genitora em uma meretriz! </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.31999969482422px;">Ridicularizar quem pensa diferente em questões secundárias também não vai anular-lhe a filiação divina.</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.31999969482422px;"> </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.31999969482422px;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.31999969482422px;">Sei que pregar o Evangelho sob a óptica das doutrinas da graça é meu dever de cristão reformado, mas eu preciso ter um mínimo de bom senso e "semancol" para compreender que algumas das doutrinas reformadas são secundárias. O crente não vai pro céu ou pro inferno, por exemplo, por ser cessaconista ou continuísta. É questão secundária.</span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Terceiro, não façamos de homens, por maiores e por mais "homens de Deus" que sejam ou tenham sido, e seus escritos, a nossa vara de medir! Esta "vara", o nosso <i>cânon</i>, são as Escrituras, e somente as Escrituras. Obviamente, alguns se destacam no entendimento e interpretação delas, como Calvino e o próprio Spurgeon, mas querer tratar suas obras e suas conclusões como apêndices escriturísticos em igual valor canônico, atribuindo-lhes inerrância e infalibilidade (como alguns mais radicais pretendem) e elegendo-as como expressões absolutas da verdade teológica não é prática cristã! Acima de tudo, Spurgeon era humano e falho como eu o sou. Seus escritos não são o cânon, não são infalíveis nem inerrantes! Nem os dele, nem os de Calvino, nem os de Armínio, nem os meus! Se Spurgeon citou tal frase em "</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">AS BÊNÇÃOS DO PACTO</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">" parece tê-la corrigido posteriormente em "UMA DEFESA DO CALVINISMO" (o que veremos logo a seguir); enquanto no primeiro ele afirma não servir ao deus dos arminianos, neste último admite que encontrará arminianos no céu. Isto não parece uma contradição? Como um falso deus daria salvação aos que o seguem? Como é possível um Baal conduzir seus seguidores ao céu? Qual dos dois sermões, portanto, está isento de erros? Aliás... eu ouso perguntar </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">àquele que acha Spurgeon inerrante:</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> você já fumou hoje o seu charuto para a glória de Deus? Saiba mais clicando </span><a href="http://www.pavablog.com/2010/10/29/20-maneiras-de-fumar-charutos-para-a-gloria-de-deus/" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;" target="_blank">AQUI</a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">.</span></div>
<div style="line-height: normal;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Então, como nos sugeriram, vamos aprender com Spurgeon e seus escritos, e vamos ao apelo: "vós que seguis a Spurgeon, por que não o ouvem?"...</span></div>
<div style="line-height: normal;">
<br /></div>
</div>
<div style="line-height: 19.31999969482422px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Comparemos o sermão </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal;">AS BÊNÇÃOS DO PACTO com o sermão </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">UMA DEFESA DO CALVINISMO, do mesmo autor. Vemos neste segundo, após uma defesa calorosa e apaixonada da doutrina calvinista, um reconhecimento respeitoso do seu autor a expoentes arminianos e uma conclusão surpreendente:</span></div>
</div>
<div style="background-color: white; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="background-color: white; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: left;">❝</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Não obstante, longe de mim sequer imaginar que entre os muros de Sião haja somente cristãos calvinistas ou que, aqueles que não compartilham das nossas idéias não serão salvos. As coisas mais terríveis têm sido ditas acerca de João Wesley, o príncipe dos arminianos modernos. Com relação a ele, só posso dizer que, embora eu deteste muitas das doutrinas que ele pregava, no entanto, em relação ao homem em si, eu o reverencio como a nenhum outro wesleyano e que, se tivéssemos que acrescentar dois apóstolos aos doze, creio que não existiriam dois homens mais capazes do que George Whitefield e João Wesley. O caráter de João Wesley permanece acima de qualquer suspeita em relação ao seu zelo, santidade, auto-sacrifício e comunhão com Deus; ele viveu muito acima do nível de vida dos cristãos comuns e foi um “dos quais o mundo não era digno”. Eu acredito que existem milhares de homens que não conseguem ver essas doutrinas ou que, pelo menos, não da forma como as coloquei, os quais, contudo, receberam a Cristo como seu Salvador e são tão queridos para o coração do Deus da graça, quanto os calvinistas mais ortodoxos, quer estejam dentro ou fora do céu...</b></span><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: left;">❞</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b> </b>(Spurgeon, UMA DEFESA DO CALVINISMO, texto completo em <a href="http://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fmigre.me%2Fozytt&h=_AQGz199u&enc=AZP0AT-lXJaDv_cAOgcqggjvK16JOWCCrZ3_C_qdmAPuZOEEq80mwkenqe0L6ukZeW4Miz3GgWu08WxwzCaYQKBqpSJpiY4Jm1e4YtZwnfAJeiAJ-xSdz-cu0jzNaubcLb96i8do4dFim12J2fTUk-93TLLN-CXAA8Ve7N-V7qlNUw&s=1" rel="nofollow" style="cursor: pointer; text-decoration: none;" target="_blank">http://migre.me/ozytt</a>, p. 16 - </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É interessante notar que as notas de rodapé do editor calvinista afirmam que Spurgeon estava errado neste ponto.)</span></blockquote>
<br />
<div style="background-color: white; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Neste parágrafo lemos Spurgeon admitir que Wesley, arminiano, era homem de Deus, chegando-o a colocá-lo na Galeria da Fé de Hb 11 ao afirmar que ele era um dos homens "dos quais o mundo não era digno". Embora um dia ele tenha afirmado que arminianos serviam a um deus diferente do dele, agora afirma que quem serve a este "deus" diferente do Deus calvinista também pode ser um homem de Deus e tem igual acesso à salvação! Isto </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">soa como uma <i>mea culpa</i>, contrariando o que fora dito no sermão</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">AS BÊNÇÃOS DO PACTO.</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ou pensam os calvinistas ultrarradicais que em um sermão ele, Spurgeon, estava sendo divinamente inspirado, e no outro estava sendo espúrio?</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os verdadeiros calvinistas sabem, inclusive o bom Spurgeon, que os homens não dependem da crença na doutrina da eleição para adentrarem nas portas de Sião. São eleitos, mesmo sem o saber ou o admitir com as mesmas palavras calvinistas. Só os moleques, quer homens ou quer mulheres que se autodenominem sábios(as), desprezam os que foram comprados pelo sangue de Cristo, embora pensem diferente nas questões secundárias!</span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas prossigamos... </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vejamos o que Spurgeon, no mesmo texto, diz em seguida sobre o antagonismo existente entre a predestinação e o livre arbítrio... Ele prossegue afirmando:</span></div>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="background-color: white; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: left;">❝</span><b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não creio que haja diferenças entre o que creio e o que crêem os meus irmãos hiper-calvinistas. Difiro deles no que eles não crêem. Eu não acredito em menos coisas do que eles, e sim num pouco mais do que eles e, acredito que seja um pouco mais da verdade revelada nas Escrituras. Não existem somente algumas doutrinas pelas quais devemos dirigir nosso barco para norte, sul, leste ou oeste; à medida em que progredimos, começamos a aprender algo sobre o noroeste e o nordeste e tudo o mais que se situa entre os quatro pontos cardeais. O sistema de verdades revelado nas Escrituras não se constitui somente de uma linha reta, porém de duas; e nenhum homem poderá obter uma visão correta do evangelho até que ele saiba como olhar para as duas linhas simultaneamente. Por exemplo, eu leio num dos livros da Bíblia: “O Espírito e a noiva dizem: vem. E aquele que ouve diga: vem. Aquele que tem sede, venha, e quem quiser receba de graça a água da vida”. No entanto, sou ensinado em outra parte da mesma Palavra inspirada que “não é daquele que deseja, nem daquele que corre, mas de Deus que mostra misericórdia”. Eu vejo, por um lado, Deus presidindo em sua providência sobre todas as coisas e, no entanto, não posso deixar de ver também que o homem age como ele bem entende e que Deus tem permitido, em grande medida, que suas ações sejam governadas por seu livre-arbítrio. Entretanto, se eu declarasse que o homem tem liberdade suficiente para que pudesse agir sem o controle de Deus sobre suas atitudes, eu estaria muito próximo do ateísmo. Se, por outro lado, eu declarasse que Deus controla tudo de tal maneira que o homem deixa de ser livre o suficiente para ser responsável, eu estaria muito próximo do antinomianismo ou do fatalismo. Que Deus predestina e que o homem é responsável, são dois fatos que poucos podem ver claramente. Acredita-se que eles sejam incoerentes e contraditórios, mas não são. A falha está na nossa fraca avaliação. Duas verdades não podem ser contrárias uma a outra. <u>Se, por um lado, eu sou ensinado em parte da Bíblia que todas as coisas foram predeterminadas, isso é verdade; se, por outro lado, eu encontro em outra parte da Bíblia, que o homem é responsável por seus atos, isso também é verdade</u>. É somente a minha insensatez que me leva a imaginar que essas duas verdades poderiam ser contraditórias. Eu não creio que elas possam jamais ser caldeadas em nenhuma bigorna aqui na terra, mas certamente serão unidas na eternidade. Elas representam duas linhas quase paralelas, tão próximas, que, quando a mente humana tenta segui-las por uma grande distância, jamais descobrirá que elas são convergentes, porém na verdade elas são e elas se encontrarão em algum lugar na eternidade, num local próximo ao trono de Deus, do qual toda verdade procede.</b><span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: left;">❞</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> (Spurgeon, UMA DEFESA DO CALVINISMO, pp. 16-17).</span></blockquote>
<div style="background-color: white; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Aprendi esta grande verdade quando estudei Teologia no Instituto Bíblico Betel Brasileiro, no fim da década de 1980, com a Missionária Lídia Almeida de Menezes (<i>in memoriam</i>), que gastou sua vida na formação de homens e mulheres para a obra missionária e pastoral. Ela sempre nos ensinava a não desprezarmos a realidade da soberania de Deus e da responsabilidade humana, por mais que nossa mente humana não compreendesse a aparente contradição entre ambas. Ela chegou a nos dizer certo dia algo mais ou menos como o que segue: "<b>assim como vocês não compreendem a Trindade, pela limitação da mente humana para compreender o Deus Infinito, também não compreenderão estas duas verdades aparentemente contraditórias</b>". Anos depois, o rev. Augustus Nicodemos Lopes, expoente do calvinismo brasileiro da atualidade, repete praticamente estas mesmas palavras em um vídeo bastante popular no Youtube, aonde trata do tema "<b>Predestinação x Livre Arbítrio</b>", q</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">ue por sinal alguns </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">hiper-ultra-super-mega calvinistas já </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">tentaram me convencer que no vídeo ele estava apenas sendo irônico, quando na verdade ele trata o tema com bastante seriedade (embora use uma pitada de bom humor), discorrendo e reconhecendo o mesmo entendimento de Spurgeon do texto acima citado... É neste vídeo que ele admite que não seremos salvos por crermos na doutrina da eleição! Assistam, por favor...</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://ytimg.googleusercontent.com/vi/vG1GjvHrZ0I/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="http://www.youtube.com/embed/vG1GjvHrZ0I?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; display: inline; line-height: 19.31999969482422px; margin-top: 6px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.31999969482422px;">O próprio texto de Spurgeon (que defende o calvinismo, e que é tantas vezes invocado para tentar afirmar o erro doutrinário dos arminianos) e os próprios expoentes calvinistas sérios e equilibrados reconhecem que arminianos entrarão na Cidade Santa pelas portas, e que a suposta contradição entre a soberania divina e a responsabilidade humana não é contradição nem heresia, mas <b>antinômio</b>! Logo, hastear no mais alto mastro das doutrinas cristãs a frase infeliz de Spurgeon que afirma que "o deus arminiano não é o Deus calvinista", e fazer disso um dos pilares da fé salvífica, e insistir que os arminianos estão perdidos por causa de suas convicções doutrinárias, e/ou outras acusações de mesmo naipe, nem é bíblico, nem spurgeônico, e muito menos calvinista! Se Spurgeon um dia o citou, em outro dia o desmentiu magistralmente!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.31999969482422px;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.31999969482422px;">Tratando sobre o tema, o bispo Walter McAlister, Pentecostal Reformado de linha teológica calvinista, demonstra a ação da soberania divina e do arbítrio humano:</span><br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: left;">❝</span><b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 19.31999969482422px;">Até Judas fez o que fez seguindo um propósito eterno de Deus. Jesus disse isso em João 17.12, na oração sacerdotal: “<i>Enquanto estava com eles, eu os protegi e os guardei no nome que me deste. Nenhum deles se perdeu, a não ser aquele que estava destinado à perdição, para que se cumprisse a Escritura</i>.” De fato em João 13.2 vemos que Judas agiu por sua própria vontade. E a sua vontade foi resultado da vontade de Satanás que o induziu a trair Jesus. </span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.31999969482422px;">No caso de Judas, os propósitos de Deus requeriam um traidor. Deus determinou. As Escrituras (inspiradas por Deus) previram a vinda desse “filho da perdição”. Mas, na hora “H”, Judas também quis trair, sendo que a vontade de Satanás o induziu a tanto. Literalmente a volição dos três personagens fluiu como um rio só. Essa volição confluente não anulou Judas nem tampouco Satanás. Mas a vontade de Deus foi a mais perfeita. Os dois agiram com um propósito momentâneo. Mas realizaram a vontade eterna de Deus. Foi por meio da ação, nascida da vontade de Satanás e Judas, que os Seus propósitos eternos foram cumpridos. Como dois rios pequenos que se juntaram a um rio grande e forte, confluíram na mesma direção. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.31999969482422px;">Há outro exemplo em José, achado em Gênesis 45. Quando José finalmente se revelou a seus irmãos, disse: “<i>Eu sou José, seu irmão, aquele que vocês venderam ao Egito! Agora não se aflijam nem se recriminem por terem me vendido para cá, pois foi para salvar vidas que Deus me enviou adiante de vocês (…) Assim, não foram vocês que me mandaram para cá, mas sim o próprio Deus</i>” (Gn 45.4b-5, 8a). Mas os irmãos de José agiram com “livre-arbítrio” ou não? Claro que sim. Mas o seu “livre-arbítrio” confluiu com a vontade de Deus, que não pode ser resistida</span></b><span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: left;">❞ </span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.31999969482422px;">(Walter McAlister, PREDESTINAÇÃO OU LIVRE ARBÍTRIO? <a href="http://zip.net/byqNwm" target="_blank">http://zip.net/byqNwm</a>).</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.31999969482422px;"> </span></blockquote>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Isto posto, concluímos: parece que teólogos sérios, calvinistas ou arminianos (embora eu tenha citado apenas os calvinistas, por razões óbvias), não se atrevem a negar a predestinação ou o arbítrio humano, desmoralizando um em detrimento de outro. Pelo contrário, eles afirmam a ambos, </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">embora isto não possa ser cabalmente explicado e compreendido, </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">pois são verdades absolutas, inegáveis, não porque calvinistas ou arminianos queiram assim, mas porque as Escrituras afirmam assim!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ainda depõe contra os calvinistas ultrarradicais a questão da desonestidade intelectual, a citação de textos que apenas corroboram com as suas convicções. A boa honestidade intelectual ensina que devemos ler o texto todo e buscar transmitir-lhe a ideia central, e jamais pinçar partes que nos sejam convenientes. Quem ler de forma isenta o sermão AS BÊNÇÃOS DO PACTO e o comparar com UMA DEFESA DO CALVINISMO compreenderá o sentido da expressão usada por Spurgeon "o deus arminiano não é o meu Deus". Creio que é aí que estes hiper-ultra-super-mega calvinistas revelam sua desonestidade: assim como neopentecostais (que eles tanto combatem), eles também pinçam textos convenientes na Bíblia e fazem o mesmo com escritos de seus reformados favoritos, omitindo-lhes estrateicamente o contexto. Nada de novo debaixo do sol, caro Salomão!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Parece-me que outro dos erros comuns ao calvinismo e ao arminianismo é tentar dar</span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span><i style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">status </i><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">de infalíveis e inerrantes aos seus ídolos, seus </span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">escritos</span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">e suas falas! Entretanto, eles próprios se contradizem, como Spurgeon nos textos citados de seus dois sermões. Encontramos contradições em Calvino e Armínio, assim como nos seus discípulos. São todos, de ambos os lados, humanos e falhos! Por isso, o crivo sempre será a Escritura! “<i>Seja sempre Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso</i>” (Rm 3:4).</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />E o que dizer, senhores hiper-calvinistas, sobre esta outra fala de Spurgeon, completamente antagônica aos princípios calvinistas, comentando 1 Tm 2:3-4? Por que não é usada, mas é completamente descartada? Por que, em páginas calvinistas das Redes Sociais, quando alguém a cita é rapidamente excluído e bloqueado, e a citação deletada? Desconhecem que o mesmo Spurgeon, calvinista que defendia o calvinismo com unhas e dentes, tinha esta visão?</span><br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: left;">❝</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Vocês, muitos de vocês, conhecem bem o método geral pelo qual os nossos velhos amigos calvinistas tratam este texto. 'Todos os homens', dizem eles - 'isto é, alguns homens', se quisesse dizer alguns homens. 'Todos os homens", dizem eles; 'isto é, alguns de todos os tipos de homens', se Ele quisesse dizer isso. O Espírito Santo, por meio do apóstolo, escreveu 'todos os homens' e, inquestionavelmente, Ele quer dizer todos os homens. Sei como descartar a força do termo 'todos', segundo aquele método crítico que há algum tempo era muito corrente, mas não vejo como se pode aplicar isso aqui mantendo a devida consideração pela verdade. Há pouco estive lendo a exposição de um habilidoso doutor que explica o texto acabando com ele; ele aplica pólvora gramatical ao texto, e o faz explodir a título de explicá-lo. Quando li a sua exposição, pensei que teria sido um comentário de capital importância se o texto dissesse: 'Que não quer que todos os homens se salvem, nem que cheguem ao conhecimento da verdade'. Se essa fosse a linguagem inspirada, todas as observações feitas pelo ilustre doutor ser-lhe-iam exatamente fieis, mas como acontece que ela diz, 'Que deseja que todos os homens sejam salvos', as suas observações estão mais de que um pouco fora de lugar. </b></span><b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Meu amor pela coerência com meus conceitos doutrinários não é suficientemente grande para me permitir alterar conscientemente um único texto das Escrituras. Tenho grande respeito pela ‘ortodoxia’, porém a minha reverência pela inspiração é muito maior. Prefiro cem vezes ou mais parecer incoerente comigo mesmo a ser incoerente com a Palavra de Deus...</b><span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: left;">❞</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> - Iain Murray, SPURGEON VERSUS HIPERCALVINISMO. PES. 2006. p. 171-172, coletado </span><a href="http://twixar.me/Kxw" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;" target="_blank">AQUI</a>. </blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">(Permitam-me um parêntese: o título da obra citada é pertinente, pois já na época de Spurgeon havia </span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.31999969482422px;">hiper-ultra-super-mega calvinistas, e ele os combatia! Sem dúvida, era homem de Deus! E a</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.31999969482422px;">creditem: na pesquisa para este artigo, encontrei textos hiper-calvinistas desmoralizando o autor Iain Murray, do livro e da citação acima, em uma argumentação</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.31999969482422px;"> </span><i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.31999969482422px;">ad hominen</i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.31999969482422px;"> </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 19.31999969482422px;">que dá dó...)</span></blockquote>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Portanto, seria importante que, antes de convocar Spurgeon, ou qualquer outro escritor reformado, para as falanges dos hipercalvinistas condenadores dos que pensam diferente, que os tais observassem se os mesmos realmente defendem o tempo todo as suas causas! Em outras palavras: sabem aquela famosa frase hipercalvinista que diz "<b>Quem afirma que é calvinista, mas afirma igualmente respeitar arminianos ou defende alguma de suas doutrinas, não é calvinista, e sim arminiano!</b>"? Spurgeon, portanto, era arminiano, uma vez que defendeu o arbítrio humano e a expiação ilimitada!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por isso amo Spurgeon, e os demais reformados coerentes e cristãos, do passado e do presente: são humanos e, consequentemente, </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">contraditórios e</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> falhos; defendem suas posturas teológicas com paixão e fervor, mas respeitam opiniões contrárias!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Encerrando: </span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">nas questões colunares de nossa fé, prossigamos inflexíveis! Nas secundárias, sejamos tolerantes. E chego pelo menos a uma conclusão: os hiper-calvinistas a quem me refiro, que mandaram aprender com Spurgeon, estavam certos que Spurgeon tem muito a nos ensinar. Inclusive, e principalmente, aos hiper-calvinistas!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
EsquiZiltonhttp://www.blogger.com/profile/14887933844011614586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7244055784571492876.post-44342985143663826252015-01-15T19:48:00.002-03:002015-01-15T23:18:48.247-03:00OBREIROS DESPREPARADOS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvZFeZDwUBahnrJCCk8Op3PjJJ46w-DlQAyCMhDNM_0gwdgb9xrizcNBvmA_dRgREjTnFQxWV977eZVztqKa5ZBEEMMmdl1vKOxDzESCAZhzee__XDOu79gUCzHHoZ0ebginh9vxL1yr4/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvZFeZDwUBahnrJCCk8Op3PjJJ46w-DlQAyCMhDNM_0gwdgb9xrizcNBvmA_dRgREjTnFQxWV977eZVztqKa5ZBEEMMmdl1vKOxDzESCAZhzee__XDOu79gUCzHHoZ0ebginh9vxL1yr4/s1600/1.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hoje, em uma conversa profissional, por acaso o assunto tomou um rumo religioso. Eu evangélico, e meu interlocutor católico. Não se tratava de debates, mas de algumas constatações acerca do primeiro milagre de Jesus (que alguém já teve a audácia de dizer que foi inútil). Mas o assunto chegou até a questão de que o meu interlocutor, bom católico (e pelo que observei, praticante) já foi convidado para ser diácono da sua igreja. Entretanto, disse-me ele, os afazeres o impediam, pois tomavam quase todo o seu tempo (ele é dono de um pequeno mas extremamente organizado e asseado restaurante) e ele precisaria de tempo para o preparo, os estudos. Segundo ele, um diácono católico para ser reconhecido precisa de pelo menos QUATRO ANOS de estudo teológico, filosófico etc. Um padre, de muito mais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Confidenciei a ele que esta era uma faceta que os católicos têm que deveriam causar vergonha aos evangélicos: a seriedade que dão ao sacerdócio, inclusive o sacerdócio de leigos (diáconos). Como diz o pr. Estevam Fernandes (não é o após-tolo!), da PIB de João Pessoa, “em nossos dias, em nossas Igrejas, basta aprender a dar um nó de gravata, e já se é 'ungido' 'pastor'”. Se tanta facilidade encontramos para a 'unção' de um pastor, imagina um diácono! Eu conheço alguns diaconos, completamente despreparados, que foram 'ungidos' poucos dias após ser recebido como Membro!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na realidade, temos uma excelente desculpa para tamanho desprezo ao preparo ministerial: "a obra tem urgência". É uma meia verdade. Mas a urgência da obra não elimina a necessidade de preparo e instrução dos obreiros, assim como a urgência da contratação de um piloto de avião para a Companhia Aérea não </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">autoriza o RH a contratar um piloto inexperiente, que colocará em risco a própria vida e a de muitos outros. Esta meia verdade é a mãe de inúmeras outras. O primeiro a usá-la parece ter sido Saul, que sacrificou ao Senhor usando a desculpa que Samuel estava demorando (1 Sm 13:8ss). O sacrifício tem urgência, a igreja tem urgência, a obra tem urgência; então, despreparados mesmo, arregacemos as mangas! Fazemos com a Igreja o que não fazemos com as nossas casas! O Senhor, através do profeta Ageu, alertou ao povo, dizendo: “<i>É para vós tempo de habitardes nas vossas casas estucadas, e esta casa há-de ficar deserta?</i>” (Ag 1:4), dizendo, em outras palavras, "vocês cuidam muito bem das suas casas, mas são relapsos no cuidado com a casa de Deus". Não temos coragem de contratar um pedreiro meia-boca para fazer uma reforma, nem um eletricista fuleiro pra fazer nossas instalações, mas damos à Igreja obreiros meia boca, e achamos que Deus se agrada dos tais, e de nós!<br /><br />Não quero enumerar as inúmeras outras meias-verdades ou citá-las, mas deixar claro que somos relapsos e negligenciamos, tratamos com desdém, os ministérios que Deus deixou para a Igreja. o preparo é INDISPENSÁVEL! Entregar uma Igreja a um Diácono e/ou Presbítero sem preparo é, grosso modo, comparável a entregar um carro a uma pessoa não habilitada. Pode dar certo? Claro! Conheço não habilitados aptos no volante, e conheço habilitados "barbeiros". Mas a regra é que um desabilitado ao volante termina em desastre. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É atribuída ao Dr. Donald Barnhouse uma famosa frase, divulgada pelo pastor e evangelista Billy Graham: “Se me fossem dados apenas três anos para servir ao Senhor, eu passaria dois desses três anos estudando e me preparando”. O fato é que não adianta trabalhar sem preparo, sem habilidade com as ferramentas. Em qualquer local em que formos trabalhar, temos um período para aprender a desempenhar nossas funções conhecer as ferramentes e aprender a usá-las com eficiência e segurança. A depender da complexidade e da periculosidade do serviço, somente após estarmos completamente treinados e preparados seremos colocados na linha de montagem! E o Evangelho não devia ser diferente, embora seja tratado relaxadamente, como se fosse. Tratamos com almas, que mal ensinadas poderão se apegar ao erro com tanta força que seja impossível aceitarem a verdade quando alguém a pregar para eles!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vemos uma multidão de obreiros despreparados, neófitos, prestando mais desserviços ao Evangelho genuíno que serviços! Se Jesus disse que a seara era grande e poucos os eram os ceifeiros (Mt 9:37), não sei se hoje podemos dizer esta verdade bíblica considerando o número dos ceifeiros, pois vemos que são milhares, talvez dezenas ou centenas de milhares espalhados pelo mundo, mas a grandíssima maioria absolutamente despreparada! Parece-nos que nos dias atuais a frase do Mestre se aplica mais à qualidade do que à quantidade. É como se Jesus tivesse dito “<i>A seara é realmente grande, muitos são os ceifeiros, mas pouquíssimos são preparados! Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiros preparados, e dê aos ceifeiros despreparados o desejo de se preparar!</i>”. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nunca tivemos nas milhares das igrejas e denominações tantos diáconos, presbíteros, evangelistas, missionários, pastores, bispos e até apóstolos (sic!), em suas versões de calças e de saias! Entretanto, nunca tivemos tão poucos obreiros realmente preparados para pregar o genuíno Evangelho. Estou me referindo, obviamente, ao Verdadeiro Evangelho de Cristo!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nem mesmo os critérios básicos para a escolha diaconal e pastoral, dispostos em 1 Tm 3 e Tt 1, são sequer considerados! O que se dirá do critério do preparo intelectual? Ora, se exigimos credenciais aos professores de nossos filhos, do Jardim da Infância, cuidando que eles tenham uma educação correta e de boa qualidade, porque entregaríamos as ovelhas que pertencem ao Senhor Jesus a professores inexperientes?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando Samuel se sentiu rejeitado por ocasião de o povo pedir um rei, Deus foi enfático: “<i>não te têm rejeitado a ti, antes a mim me têm rejeitado, para eu não reinar sobre eles</i>” (1 Sm 8:7). Na verdade, quando desprezamos o conhecimento, o estudo e o preparo não estamos desprezando tais coisas, mas ao próprio Deus, pois optamos por servi-lO de qualquer maneira, fazendo a Sua obra relaxadamente, fraudulosamente (Jr 48:10).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Somos especialistas em zombar, desprezar e ridicularizar a ICAR, mas precisamos aprender com ela a valorizar os ministérios da Igreja. Presbíteros (pastores) e Diáconos não são cargos e funções pelas quais os líderes se impõem sobre o rebanho, e sim ministérios através dos quais seus detentores servem a Igreja e ao rebanho. É serviço, e não servir-se. É fardo, e não diversão. É necessário preparo ou, NO MÍNIMO, reconhecimento que não basta receber um título, mas desempenhar uma função com o melhor de nós!</span></div>
EsquiZiltonhttp://www.blogger.com/profile/14887933844011614586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7244055784571492876.post-25700173305935285572014-12-05T15:00:00.000-03:002014-12-19T14:40:15.788-03:00ACONSELHAMENTO<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPY34onFPTgZLrfjf1ET9uFVvnHtUkUtrpzRKopda8y9PMs0kFpXlWF76OKlAA2aZnylQM9uSSI6hxtnoIusBPDtaPP2RsFPBKlDVI8b29AE64jzps9YwLC0bap8nT91JqdONnWHKVj4Y/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPY34onFPTgZLrfjf1ET9uFVvnHtUkUtrpzRKopda8y9PMs0kFpXlWF76OKlAA2aZnylQM9uSSI6hxtnoIusBPDtaPP2RsFPBKlDVI8b29AE64jzps9YwLC0bap8nT91JqdONnWHKVj4Y/s1600/1.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estou aqui, mais uma vez, às voltas com mais uma irmã em Cristo, aconselhando-a. Ela, meio que desesperada, me chamou hoje no chat do Facebook. Pela primeira vez ela o fez para tratar de assuntos relacionados à fé. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ela me comunicou que seu “pastor” avisou que agora em diante aderirá às Campanhas e unções neopentecostais. Conhecedora da verdade das Escrituras, esta irmã se encontra terrivelmente incomodada e me pergunta: </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“E agora, para onde vou? Em minha cidade, não temos Igrejas bíblicas; temos a ***** (denominação conhecidíssima em todo o País), mas que está pior que uma Universal! A igreja aonde congrego era a última que ainda resistia às heresias do neopentecostalismo, mas agora, abraça tais doutrinas falsas, e comunica o fato de púlpito! Para onde vou, irmão Zilton?”.</span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Confesso que não tive o que responder de imediato! </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sou uma pessoa que aconselha muitas pessoas neste Brasil através das redes sociais, e passo por este problema: para onde enviar as ovelhas feridas? Aonde irão congregar? Em alguns locais, nem mesmo reuniões adenominacionais existem (os chamados pejorativamente de desigrejados, e alguns são realmente caricatos e dignos de tratamentos pejorativos, mas me refiro aos grupos sérios). As Igrejas pentecostais históricas se rendem aos moveres antibíblicos do neopentecostalismo, e até algumas chamadas “igrejas tradicionais”, algumas que até Cessacionistas são, estão se dobrando a certas práticas que me desautorizam a enviar qualquer ovelha para lá!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Então, surgiu em minha mente uma pergunta, e a lancei no meu mural do Facebook: Você é católico mas assim como Lutero, lendo as Escrituras, descobriu a salvação pela fé e creu em Cristo. O problema é que em sua cidade ou localidade só tem a Igreja Católica (da qual você ainda faz parte), uma Igreja Mórmon, um Salão do Reino das Testemunhas de Jeová e uma Igreja(sic!) Universal. Em qual destas você congregaria?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A maioria das respostas que recebi no Face foi: “eu congregaria em casa!”. E eu concordo! Não é possível encontrar-se com Cristo e permanecer congregando em uma “igreja” aonde o Evangelho genuíno, o puro leite não falsificado, não é pregado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas... E se na placa da Igreja em questão está escrita “IGREJA EVANGÉLICA”, e mesmo assim lá não é pregado o Evangelho verdadeiro? Posso congregar em uma “igreja” destas??</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Gostaria de seguir o mesmo raciocínio: se numa Igreja Mórmon, por exemplo, aonde a doutrina verdadeira não é pregada, eu não devo congregar, por que deveria fazê-lo em qualquer outra, mesmo que debaixo do status de “Evangélica”, aonde a verdade igualmente não é pregada?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No caso, qual a diferença entre pregar uma falsa doutrina dentro de uma “igreja” Mórmon e dentro de uma “igreja” cuja placa diz ser Evangélica? A placa santifica a doutrina? O nome, o <i>status</i>, justifica o erro?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por que uma heresia pregada em uma igreja como a Mórmon ou como a das Testemunhas de Jeová é uma heresia, mas a mesma heresia, ou pior, pregada dentro de uma “igreja” que se autodenomina “Evangélica” é perdoável, suportável e até justificável?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por que temos tanto cuidado e pavor em mandar um novo convertido para congregar em uma Igreja Mórmon, considerando as heresias que são pregadas lá, e não temos o mesmo cuidado e pavor ao permitir que ele congregue em uma “igreja” apóstata?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vale a pena aconselhar uma pessoa assim a não congregar, ficar em casa, e correr o risco de vê-la esfriar da fé ou mesmo desviar-se da fé por não estar unida a outras pessoas que comungam da fé cristã, ou correr o risco de mandá-la a uma “igreja” apóstata e ela se desviar da sã doutrina, abraçando doutrinas de homens e de demônios?</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É uma pena, mas... antigamente, diante de um novo "convertido", aconselhávamos: "procure uma Igreja vangélica próxima a sua casa", mas hoje este conselho é impraticável, já que o joio tomou conta da maioria das "igrejas"a ponto de não visualizarmos mais o trigo!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Assim, se eu puder aconselhar a esta irmã, será:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Fique em casa. Procure um grupo adenominacional sério, e passe a congregar com eles, nos lares. Caso não exista en seu meio um grupo assim, procure criá-lo junto com alguns outros irmãos que anseiam pelo Evangelho genuíno, um grupo de oração e estudo da Palavra em seu lar. Só não se meta em, no futuro, querer transformá-lo em "igreja". </b></span><b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se um dia o Senhor levar uma Igreja séria à sua Comunidade, quem sabe você e seu grupo encontram um novo ambiente de adoração genuína ao Senhor...</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Suporte, irmã, a perda! Sei que é difícil, dificílimo, abandonar uma comunidade aonde fizemos muitas amizades, da qual e dos quais até a nossa vida social depende. Entretanto, mais vale a perda do que conviver com o erro, achando-se que estamos adorando a Jesus...</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Sirva a Cristo, e não desista. Por mais doloroso que seja, Cristo é a melhor opção!</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Desculpem, mas minha consciência não permite dar um conselho diferente! Para mim, encaminhar a ovelha para um covil de lobos é um pecado gravíssimo, que eu farei tudo o que me estiver ao alcance para não cometer!</span></div>
EsquiZiltonhttp://www.blogger.com/profile/14887933844011614586noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7244055784571492876.post-32954034943991635332014-11-28T16:51:00.001-03:002015-03-31T12:31:43.284-03:00UM ABISMO CHAMA OUTRO ABISMO, E UM PEQUENO DESVIO DOUTRINÁRIO GERA UMA GRANDE HERESIA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSlNOcSFJQzRefNwQWjMDbYwSktj4OJOqdNIO6A5s3lojhYBi9kuZDXYhxlFayMg2u2ZX4Ue7zV2VDjY_ro07xrjf7Ws1PxKqqvlNhZO7RuCbwXibtc5kQ1Yk2nw-2xY7wb-zqxPauYdM/s1600/111.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSlNOcSFJQzRefNwQWjMDbYwSktj4OJOqdNIO6A5s3lojhYBi9kuZDXYhxlFayMg2u2ZX4Ue7zV2VDjY_ro07xrjf7Ws1PxKqqvlNhZO7RuCbwXibtc5kQ1Yk2nw-2xY7wb-zqxPauYdM/s1600/111.jpg" height="200" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em cálculos de engenharia, a precisão é imprescindível, pois se abrirmos um desvio de 1 mm no início, chegará a um buraco do tamanho do Universo no infinito! Certamente em nossas próprias casas, em pequenas reformas e "puxadinhos", já erguemos paredes sem grande precisão de esquadro, e vimos o quanto estão fora de alinhamento quando assentamos as pedras de cerâmica.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Agora imaginem, por exemplo, uma estrada de ferro em construção, cujos engenheiros cometem um minúsculo erro de cálculo, fazendo com que a cada metro ocorra um afastamento para fora de 1 mm entre os trilhos, perdendo a exatidão da bitola. A cada 100 km de estrada, os trilhos se afastam 100 metros um do outro! Dependendo do tamanho final da obra, é só fazer um cálculo simples para se chegar ao tamanho final do "aleijão".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em estradas de ferro diicilmente ocorrem tais erros, pois a BITOLA é constantemente usada e verificada a distância entre os trilhos, sem falar que a olho nu o desvio seria facilmente observado e rapidamente corrigido. Mas não podemos afirmar o mesmo em relação a estradas, avenidas e ruas. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na cidade aonde eu moro, João Pessoa, sua principal artéria, a av. Epitácio Pessoa, que vai do litoral ao centro da cidade, foi vítima de um erro destes. De acordo com o historiador Arion Farias, o plano do então presidente (Governador) João Pessoa era construir a Avenida Epitácio Pessoa, começando pelo então inexistente Busto de Tamandaré (hoje situado na orla da Praia de Tambaú, ponto de referência e de encontro: "a gente se encontra no Busto de Tamandaré", dizem alguns) e acabando no Centro, onde começa a atual Avenida Dom Pedro II, na Praça João Pessoa (que, na época, era chamada de Praça Comendador Felizardo), a chamada "Praça dos Três Poderes", aonde ficam as três sedes estaduais dos poderes Executivo, Judiciário e Legislativo. Segundo o historiador, “A estrada começou da praia para o Centro, mas um erro do topógrafo em DOIS GRAUS acabou desviando (o trajeto). Em vez de andar para a esquerda, andou para a direita, e fez com que a Epitácio Pessoa viesse a morrer na Praça da Independência. Isso está no relatório de Ítalo Jofre (então secretário municipal da pasta relativa a obras), na página 17, na linha 6, documento que hoje está no Espaço Cultural”, observou o historiador Arion Farias. Depois disso, o governador José Américo calçou a via e seu sucessor, Flávio Ribeiro Coutinho – parente de Renato Ribeiro Coutinho –, asfaltou” - Fonte: <a href="http://migre.me/n9VZC">http://migre.me/n9VZC</a> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vocês já tiveram nas mãos um transferidor, a régua em forma de semilua que mede os ângulos? Certamente o usaram nas aulas de cálculo e trigonometria. Dois graus são uma medida mínima! Mas para quem conhece a cidade de João Pessoa e o tamanho da av. Epitácio Pessoa, sabe a diferença entre terminar na Praça da Independência e na Praça João Pessoa! E tudo começou com ínfimos dois graus de desvio!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As Escrituras são nossa bitola pessoal, e coletiva para a Igreja! São elas que evitam que nos afastemos para a direita ou para a esquerda (Js 1:7), obedecendo a advertência divina. Dois graus de afastamento pode fazer com que, ao chegarmos ao fim da estrada, percebamos quão longe estamos da porta do céu!!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O relativismo é o erro do topógrafo! Erro bastante comum, e muitas vezes proposital, de pastores, líderes e pregadores, que em nome do pragmatismo e dos resultados abrem mão da ortodoxia doutrinária. Tudo vale desde que os resultados jutifiquem! Um exemplo disso é o relativismo em relação à ordenação presbitero-pastoral. O abandono da observância aos requisitos mínimos claramente dispostos na Escritura (1 Tm 3 e Tt 1) gerou uma geração de pastores desqualificados, tudo em nome da "pregação do Evangelho" e do "ganhar almas". Não importava se o candidato não satisfazia às exigências mínimas da Escritura; o importante é que ganha almas, é carismático, toca, canta e prega, e a Igreja está precisando de um pastor ordenado (ungido) à sua frente, para conduzi-la!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como um abismo chama outro abismo (Sl 42:7), o passo seguinte foi a ordenação feminina, praticada com aparência de piedade, mas uma franca desobediência às Escrituras. Já que os homens não se disponibilizam ao Ministério, vamos abrir para as mulheres! Seria o equivalente a, já que Samuel não vem, que Saul conduza o sacrifício </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">(1 Sm 13:8-14)</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hoje, já vemos a ordenação de homossexuais. E o importante, dizem eles, é que almas estão sendo ganhas, milagres estão sendo feitos, pelas mãos destes(as) pastores(as) homossexuais... E não sabemos aonde vai parar. Mas tudo começa com um desvio mínimo e imperceptível de 1 mm!!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Somos chamados à OBEDIÊNCIA, custe o que custar!! Não vivemos o "vale tudo" em nome de almas. Se o objetivo de Cristo fosse simplesmente ganhar almas, Ele teria descido da cruz e convertido todos os judeus de sua época, já que foi desafiado a isso: “<i>desça da cruz, e creremos!”</i> (Mt 27:42), mas Seu objetivo era obedecer aos planos do Pai e conduzir Sua Igreja a obediência similar! Saul não estava autorizado ou habilitado a oferecer sacrifícios, mesmo diante da demora ou ausência absoluta de Samuel , e o mesmo se aplica à nossa geração desobediente. Não importa os argumentos usados, por mais aparência de piedade que tenham! Nenhuma alma ganha, nem milhares delas, justificam a desobediência.</span></div>
EsquiZiltonhttp://www.blogger.com/profile/14887933844011614586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7244055784571492876.post-31920529588487670182014-11-13T00:26:00.001-03:002015-01-23T16:58:19.224-03:00JESUS, A MULHER SAMARITANA E O RETETÉ<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGUFb9CE3YgeBvFSRxD4aT5fBCjJj_QnIXf9V10VfgG3uxuwA3vT3pIwCIPIggJ9JLprKX7SFZZ8zLdaxTSBUGi9BIVsP7GAQDAvd9oRIfa_94tjeHSnf_m3ICxNnT_H9oyWya1Kg5ACA/s1600/aa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGUFb9CE3YgeBvFSRxD4aT5fBCjJj_QnIXf9V10VfgG3uxuwA3vT3pIwCIPIggJ9JLprKX7SFZZ8zLdaxTSBUGi9BIVsP7GAQDAvd9oRIfa_94tjeHSnf_m3ICxNnT_H9oyWya1Kg5ACA/s1600/aa.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alguém pelo Facebook tentou me convencer que no texto de Jo 4:23, que diz “<i>Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem</i>”, Jesus está profetizando a vinda dos "moveres do Espírito Santo", o Reteté... </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Lamentavelmente, tal afirmativa entra em confronto direto com o contexto, com a revelação progressiva, com o bom senso e com um monte de coisas mais... Na ansia de se provar o improvável, a arte da distorção bíblica se manifesta!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Repito o que muitas vezes já disse neste blog: sou PENTECOSTAL BÍBLICO, que busca seguir princípios reformados. Creio no Continuísmo dos dons espirituais, mas creio que os mesmos estão submissos às prescrições bíblicas para seu uso. O Espírito Santo, sendo Deus, inspirou a inerrante Escritura e não vai contradizer o que Ele inspirou, mesmo com seu atributo de Onipotência (tudo pode). Afinal, como Deus Ele não pode negar-Se a SI mesmo. Portanto, JAMAIS ele irá agir de forma contraditória àquilo que Ele mesmo escreveu!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Já fiz este desafio aqui no blog, também no meu Facebook, e o refaço: <b>se alguém me mostrar UM TEXTO, UM ÚNICO TEXTO do Novo Testamento que mostre os apóstolos e a Igreja em reteté, ou ensinando sobre ele, ou relatando um ocorrido na Igreja Primitiva, ou mesmo uma citação nalguma obra dos Pais da Igreja que o relatem, eu me retrato publicamente, me converto ao neopentecostalismo e hoje mesmo mudo meu nome no perfil e no blog para EsquiZilton Canelinha de Fogo</b>! </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Este texto que vos peço não precisa nem estar dentro do contexto. Basta ser do Novo Testamento (só não pode ser Atos 2, e o porquê eu explico em seguida), e pode ser um texto isolado mesmo, metade de um versículo. Mas precisa ser um texto claro, quem sabe doutrinário (nas cartas), e mostrar que era prática da Igreja no primeiro Século o mover do Espírito no estilo reteté!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Adianto-vos (o próprio reteteísta admitiu!): NÃO EXISTE TAL TEXTO!! NEM NOS APÓCRIFOS!!! NEM NO EVANGELHO DE TOMÉ, NEM NO DE MARIA MADALENA, NEM NO DE JUDAS!! Isso é invenção moderna, de uns trinta ou quarenta anos pra cá! Nem os Apóstolos, nem os Pais Apostólicos, nem os Reformadores, nem os Avivalistas, ninguém teve esta revelação!! Perdoem-me a ironia, mas considerando este fato todos viveram em trevas até meados de 1970! Somente os profetas do neopentecostalismo receberam a luz!! </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Achegue-mei a Cristo em 1982, e nesta década andei por muitas Igrejas Pentecostais dos sertões de Pernambuco e Paraíba, locais aonde havia exageros e falta de conhecimento biblido-doutrinário, mas NUNCA VI um único evento semelhante ao reteté! Somente no fim dos anos 90 pude presenciar as primeiras manifestações deste movimento.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas... Vamos analisar Atos 2, e ver que nele nada tem de reteté.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“<i>Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente veio do céu um ruído, como que de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam SENTADOS </i>[καθημαι kathemai </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1) sentar-se, acomodar-se </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">2) sentar, estar sentado, de um lugar ocupado]</span><i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">. E lhes apareceram umas línguas como que de fogo, que se distribuíam, e sobre cada um deles pousou uma. E todos ficaram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem</i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> [nada fala sobre se levantarem e começarem qualquer balbúrdia, apenas falaram...] ... </span><i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto. Então Pedro, PONDO-SE EM PÉ </i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">[</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">ιστημι histemi - </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1) causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1a) ordenar ficar de pé, levantar-se]<i> </i></span><i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">COM OS ONZE </i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">[o que demonstra que estavam e permaneceram sentados até aquele momento, e somente os doze apóstolos se levantaram na ocasião]</span><i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">, levantou a voz e disse-lhes: Varões judeus e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras...</i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">” (At 2:1-14 - grifos e colchetes meus). SÓ NÃO ENXERGA QUEM NÃO QUER. Não houve nada nem mesmo parecido com o chamado reteté em Atos 2. Todos os 120 discípulos, e entre estes os 12 apóstolos, permaneceram sentados, em ordem, como convinha a um culto a Deus. Somente após serem acusados de estarem embriagados, PEDRO E OS ONZE SE LEVANTARAM. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os judeus eram acostumados a esta ordem em suas sinagogas e no Templo. Tenho um cunhado que é judeu, frequenta a Sinagoga em Recife, e já conversamos sobre o tema. Embora exista, no culto judaico, momentos de alegria e dança, o culto em si é ambiente de profundo respeito e contrição! Segundo ele, um mover pelo menos "parecido" com o reteté, e o sujeito é "delicadamente convidado" a se retirar da Sinagoga! Certamente, mesmo após a descida do Espírito o temor e respeito pelo culto dos 120 presentes no Cenáculo não se alteraram!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como ninguém nunca me apresentou este ÚNICO TEXTO que tanto peço, que justifique biblicamente o reteté, permaneço com a Escritura, mapa seguro para o céu, lâmpada para os pés do crente e luz para o seu caminho (Sl 119:105). Em 1 Co 12 e 14 estão os textos que doutrinam a Igreja acerca do uso dos dons espirituais, e o texto termina categoricamente com "<i>Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo </i>[nesta orientação doutrinária]<i> são mandamentos do Senhor. </i></span><i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas, se alguém ignora isto, que seja ignorado. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar, e não proibais falar línguas. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas, faça-se tudo decentemente e com ordem</span></i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">" (1 Co 14:37-40 - grifos e colchetes meus). Pronto!! <b>Se não há NENHUM VERSÍCULO que mostre o reteté no NT, e Paulo afirma que o que fala são MANDAMENTOS DO SENHOR para o uso dos dons espirituais no culto, está claro a quem ou ao quê devemos obedecer!!</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A alegria no culto, e extravasar esta alegria, pular, dançar na presença do Senhor etc não é antibíblica, desde que seja feita com ordem e decência, nos momentos adequados, e que não venham a atrapalhar a exposição das Escrituras, uma das partes mais importantes do Culto. Entretanto, qualquer manifestação carnal que é atribuída ao Espírito Santo chega a ser blasfêmia, por atribuir ao Espírito a ação da carne ou de demônios. Se atribuir a demônios a ação do Espírito Santo é o pecado imperdoável, atribuir ao Espírito a ação de demônios ou da carne também o é!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O reteté transforma o culto em um ambiente completamente irreverente, em nome de uma suposta liberdade do Espírito. Hoje, o crente tem mais reverência e respeito em uma sala de cinema do que no lugar que ele chama de Templo... No cinema, assistindo um filme profano, faz silêncio e presta atenção à mensagem do filme. Na Igreja, enquanto o pregador entrega a Palavra de Deus, sapateia, rodopia, grita, berra, urra, faz todo tipo de pantomima para não prestar atenção à Palavra e nem deixar mais ninguém ouvi-la!!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Além de tudo, Atos 2 <b>NÃO É</b> o único texto neotestamentário que trata dos dons espirituais. Foi o primeiro evento de descida do Espírito para a Igreja, e certamente os próprios crentes estavam atônitos, sem saber o que era aquilo. Os primeiros crentes certamente nem sabiam como usar corretamente os dons que recebiam. Aí o Senhor Deus se encarrega de inspirar Paulo, nos capítulos 12 e 14 da primeira carta aos Coríntios, para DOUTRINAR a Igreja, ensiná-la a usar os dons que Deus concedeu, dominar o seu próprio espírito e sua carne diante da ação do Espírito de Deus. Lembram que no AT já haviam "escolas de profetas"??</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É aí que tudo complica, pois a orientação posterior de Deus (revelação progressiva) LIMITA a ação do próprio Espírito, ensinando que Ele age com ordem e decência, muito diferentemente do que ocorre em reuniões do reteté!! E por que razão o Espírito Santo inspiraria Paulo, mostrando como Ele agiria em nosso meio, decentemente e com ordem, e depois agiria de forma diferente??</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Há tanta "ordem e decência" no reteté que as Igrejas mantêm obreiras estrategicamente a postos com toalhas, para cobrir a nudez das mulheres que caem com as partes expostas, graças à "ação (sic!) do Espírito Santo". Pessoas supostamente tomadas pelo Espírito Santo quebram objetos, caem umas sobre as outras... E no fim do culto, saem com os mesmos caráteres torpes,,, Conheço alguns que sapateiam a vigília inteira, mas o Espírito Santo não muda seus caráteres e continuam espancando esposas, adulterando, fornicando... Conheci um "vaso" que no culto rodopiava mais que um pião, mas fora dele assediava rapazes, numa prática homossexual abominável! Sabemos que isto não ocorre com todos; são só exemplos que demonstram que a ação do suposto "Espírito Santo" nestes moveres produz apenas movimento, e pouca mudança de caráter.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E, finalmente, cheguemos ao texto de Jo 4 e esclareçamos que não se trata de qualquer menção ao reteté! Basta ler calmamente para compreendê-lo, e ver que Jesus nem mesmo profetizava sobre a vinda do Espírito Santo! Jesus explica à Samaritana não sobre A FORMA DE ADORAÇÃO, mas sobre O LOCAL ADEQUADO DE ADORAÇÃO; é só ver o contexto, e se percebe que Jesus está na verdade respondendo à pergunta da mulher sobre qual o lugar mais adequado de adorar: “<i>Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta. </i></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar.</i></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">" </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">(Jo 4:19-20), Fazendo uma paráfrase, ela disse: "</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">os judeus dizem que o lugar de adoração tem que ser Jerusalém, e nós, os samaritanos, dizemos que é neste monte; o Senhor, que é profeta, o que me diz?". </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Jesus responde que em breve adorariam em espírito e em verdade, ou seja NEM EM JERUSALÉM E NEM NO MONTE SOMENTE, MAS EM QUALQUER LUGAR. Não fala de modo de adoração, mas da universalidade da adoração, sem locais privilegiados, seja o monte, seja o templo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Adorar em espírito e em verdade é adorar no meu quarto, no leito do hospital, na cela da cadeia, num busão lotado, num carro que trafega em alta velocidade pela rodovia, num submarino que navega em regiões abissais, num avião que voa na estratosfera, no ônibus espacial que vaga pelo espaçol! E não no reteté.<br /><br />Mas pensando bem... Na verdade, o NT fala do reteté, sim!!...</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“<i>A esse, cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça, para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E, por isso, Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira, para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade</i>” (2 Ts 2:9-12).</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E o AT também!<br /><br />Saul, cujo Espírito de Deus já tinha abandonado, caiu no poder!<br /><br />"<i>E ele [Saul] também despiu os seus vestidos, e ele também profetizou diante de Samuel, e esteve nu, por terra, todo aquele dia e toda aquela noite; pelo que se diz: Está também Saul entre os profetas?</i>” (1 Sm 19:24). Vejam que nem precisa ser o Espírito de Deus, para que o reteté aconteça!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">SOLA SCRIPTURA!</span></div>
EsquiZiltonhttp://www.blogger.com/profile/14887933844011614586noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7244055784571492876.post-13082200099912488972014-08-06T11:13:00.003-03:002016-06-28T12:35:56.170-03:00CESSACIONISMO<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div class="separator" style="clear: both; color: #333333; font-size: 14px; text-align: center;">
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<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; color: #333333; font-size: 14px; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPvnvD9W6mHR2x8enzMhnNIVMbnEEIzUXmO7cBfVBBrWga5yNpBtOjPk7q4dBLFcmovswTH6rhlP-WJlyB79eAxw_S4W-r3Zc52i6IkVCb8ZY14hzzxsPBfGrFD4nessIyFX2HviK07Qk/s1600/1.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPvnvD9W6mHR2x8enzMhnNIVMbnEEIzUXmO7cBfVBBrWga5yNpBtOjPk7q4dBLFcmovswTH6rhlP-WJlyB79eAxw_S4W-r3Zc52i6IkVCb8ZY14hzzxsPBfGrFD4nessIyFX2HviK07Qk/s1600/1.bmp" /></a></div>
Enquanto alguns Cessacionistas afirmam que o Continuísmo (ou Pentecostalismo) é uma das maiores heresias da Igreja evangélica moderna, um leitor sincero das Escrituras pode facilmente observar que na verdade o Cessacionismo é que se trata de um dos primeiros e mais perigosos casos de pragmatismo da história da Igreja, pois baseia sua doutrina não no que está escrito de forma clara nas Escrituras neotestamentárias, mas nas evidências históricas do desaparecimento dos dons no segundo século, ou seja, na EXPERIÊNCIA. </div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
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O "perigo" a que me refiro está no fato de que cristãos reformados, que geralmente apresentam maior equilíbrio doutrinário e observância escriturística, abominando toda e qualquer forma de pragmatismo, adotaram uma doutrina pragmática, abrindo mão de qualquer coerência relacionada com o princípio reformado do SOLA SCRIPTURA, desprezando textos bíblicos muito mais claros que os que são usados para desmoralizar o Continuísmo...</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
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<br /></div>
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<div style="background-color: white;">
<div style="font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px; text-align: justify;">
São poucos os textos bíblicos que supostamente embasam o Cessacionismo. Eis os principais:</div>
<div style="font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px; text-align: justify;">
“<i>E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. Ora o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus. E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram</i>” (Mc 16:17-20).</div>
<div style="font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px; text-align: justify;">
“<i>O amor nunca falha, mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; Porque em parte conhecemos, e em parte profetizamos; Mas, quando vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado</i>” (1 Co 13:8-10).</div>
<div style="font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px; text-align: justify;">
“<i>Havendo Deus antigamente falado muitas vezes e de muitas maneiras aos pais, pelos profetas, a nós, falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho</i>” (Hb 1:1).</div>
<div style="font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
“<i>A lei e os profetas duraram até João</i>” (Lc 16:16).</div>
<div style="font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<br /></div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "helvetica" , "arial" , sans-serif;"><span style="line-height: 20px;">“<i>Toda a Escritura, divinamente inspirada, é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; </i></span></span><span style="font-family: "helvetica neue" , "helvetica" , "arial" , sans-serif; line-height: 20px;"><i>Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.</i>” (2 Tm 3:16-17).</span></div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
O texto da carta aos Coríntios é o mais usado, embora seja de não muito fácil entendimento; ou seja, o texto não é claro e nem conclusivo. Usá-lo para desmerecer o Continuísmo é equivalente a usar o texto de 1 Co 15:29 para justificar a doutrina mórmon de batismo por procuração em nome dos mortos, ou usar o texto de Jo 3 para justificar a reencarnação, como fazem os espíritas. É criar doutrina baseado em texto isolado de seu contexto, prática que a boa teologia desmerece e não incentiva.</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
Há muitos autores sérios que são adeptos do Cessacionismo, os quais respeito profundamente no universo da boa teologia. Já tive a oportunidade de ler alguns, a grande maioria homens sérios e bem intencionados teologicamente falando. Entretanto, lamento profundamente que os mesmos apresentem farta e bem elaborada argumentação lógica, mas não baseiem tal argumentação com TEXTOS BÍBLICOS NEOTESTAMENTÁRIOS que deem lastro sólido às suas crenças.<br />
<br />
A doutrina do Espírito Santo para a Igreja evidentemente precisa se basear em textos do Novo Testamento, pois o Espírito só foi concedido após a implantação da Nova Aliança e a formação da Igreja. Querer embasar a pneumatologia da Nova Aliança com textos veterotesmanentários é como querer compilar um manual de uso de computador com textos de Galileu Galilei! A falta de base neotestamentária sólida, portanto, torna a doutrina cessacionista um exemplo de pragmatismo e eisegese sem tamanho! Como eu costumo dizer, há mais textos que afirmam ou transparecem a triunidade divina do que a cessação dos dons ao fim do primeiro século! E como eu sou adepto do princípio reformado do "<i><b>Sola Scriptura</b></i>", não me convenço com meros argumentos. Quero base bíblica! Estaria eu errado em pedir aos Cessacionistas o que peço igualmente aos "neopentecostais": que embasem suas crenças e práticas com textos bíblicos??<br />
<br />
A Reforma Protestante se baseou em Cinco Solas, e todo cristão reformado tem estas Solas como um resumo de fé e crença. Dentre elas, temos o <i>SOLA SCRIPTURA</i>, ou <i>só a Escritura</i>, que demonstra claramente que o Protestante tem a Escritura como MAIOR autoridade e ÚNICA fonte de doutrina, regras e condutas da Igreja. Ou seja, diferentemente do Catolicismo, aonde os dogmas e decisões papais são superiores às Escrituras, NADA, absolutamente nada é superior a elas para os Protestantes! Não que não haja fontes externas, mas que todas estas fontes externas estão absolutamente submissas às escrituras. Não há doutrina que não precise, obrigatoriamente, ser baseada nas Escrituras, e somente nelas! Eis a pedra de tropeço do Cessacionismo: não há base bíblica neotestamentária clara para seus postulados! Abraçá-la e confessá-la, é praticamente um abandono deste princípio pétreo dos Reformados!<br />
<br />
A Escritura É e SEMPRE SERÁ superior a qualquer Concílio, Confissão ou Credo! Não é porque um Reformador afirmou a cessação que vou considerar a palavra do Reformador superior à Escritura! Nenhum Reformador, por mais ilustre, por mais usado que tenha sido por Deus, por mais erudito, é dotado de infalibilidade. A Escritura é-lhes superior, e a tudo o mais, e em momento algum vejo ela citar de forma clara e inequívoca qualquer cessação de dons no fim do primeiro século!</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
É importante frisar que o Cessacionismo não afirma que TODOS os dons cessaram, mas apenas os dons revelativos ou de poder, como os dons de profecias, línguas e curas. Embora não creiam no DOM de curas, jamais deixaram de crer na cura divina. Em suas Igrejas, ou em seu dia-a-dia, oram pelos enfermos e esperam a cura com fé, submetendo-se à vontade soberana do Senhor.</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Embora eu respeite muito os cessacionistas (tenho muitos amigos cessacionistas, e confesso que me dou melhor com eles do que com muitos que se dizem "pentecostais") e até entenda algumas das razões de sua crença, não me inclino a crer na cessação, e uma das principais razões é porque algumas perguntas óbvias não me são respondidas satisfatoriamente pelo cessacionismo:</div>
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<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
1. A Escritura afirma que Deus concedeu os dons à Igreja para sua EDIFICAÇÃO, repetindo tal informação pelo menos por quatro vezes no capítulo 14 de 1 Coríntios (vv 3, 5, 12 e 26). A despeito disto, os adeptos da cessação afirmam que "os dons que cessaram não promove mais nenhuma edificação à Igreja". Como chegaram a tal conclusão, antagônica ao texto sagrado? Crer na cessação de alguns não seria uma forma de negar o que está escrito claramente em detrimento de especulações? Aonde, NA ESCRITURA (lembram do <i>Sola Scriptura</i>?), está claramente escrito que em dado momento certos dons não serviriam mais para edificação, e por isso cessariam?</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
2. Os dons desapareceram no segundo século por vontade de Deus, ou porque os homens extinguiram o Espírito, como próprio Paulo previu e preveniu a Igreja a lutar contra este acontecimento (1 Ts 5:19)? Não creio que tal desaparecimento tenha se dado por vontade ou propósito de Deus, pois Ele não deixou tal propósito claramente exposto na própria Escritura; pelo contrário, quando nos adverte que não devemos extinguir o Espírito deixa-nos transparecer que é o HOMEM, e nunca Ele, quem promove qualquer cessação!</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
3. A Escritura realmente afirma que “<i>havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá</i>” (1 Co 13:8), deixando claro que haverá uma cessação dos dons. Isso é inegável, e os próprios Continuístas admitem que um dia haverá uma cessação. Mas aonde a Escritura deixa claro que se dará tal cessação ao término do primeiro século? Aonde afirma que isto se dará com o fechamento do cânon? Aonde encontramos base clara para tais afirmativas? Observem, não peço questionamentos, argumentações e dissertações. Peço base bíblica! Coisa simples.</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
4. Por que a cessação dos dons extraordinários se deu com a morte do último apóstolo? Isto só teria base se apenas os apóstolos apresentassem os dons, o que a Escritura demonstra claramente que não... Paulo orienta os crentes comuns de Corinto a buscarem os melhores dons, principalmente o de profecia, embora não houvesse apóstolos entre eles, o que deixa claro que os dons de revelação não eram exclusividade dos apóstolos, mas de todo e qualquer crente! A própria Escritura menciona pessoas que não eram apóstolos que profetizavam (At 21:4, 8-11). A própria história mostra inclusive cessacionistas, como por exemplo Spurgeon, sendo usados por Deus em dons que eles mesmo afirmavam haver cessado!</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
5. Como podem os Cessacionistas afirmar com tanta certeza que a vinda do "perfeito" citado em 1 Co 13:10, o marco da época do desaparecimento dos dons, é o fechamento do cânon neotestamentário? Há base bíblica clara para tal conclusão? Por que o "perfeito" é o cânon, e não JESUS, na Sua vinda? Qualquer leitor sincero das Escrituras observará que não há em lugar algum do NT qualquer indício que aponte que a vinda do perfeito seja o fechamento do cânon. Entretanto, em 1 Co 1:7 Paulo afirma algo que dá para associar com a vinda do "perfeito": “<i>de maneira que nenhum dom vos falta, enquanto aguardais a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo</i>”. Eis o Perfeito que está por vir, e que cessará, com a Sua vinda, todos os dons: JESUS CRISTO. Aliás, quem ler McArthur, um dos mais ferrenhos e apaixonados detratores do continuísmo, verá que NEM ELE acredita que o "perfeito" seja o fechamento do cânon. Nem Calvino, em seu comentário a 1 Co 13, afirma que seja o cânon!</div>
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<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
6. O texto de 1 Co 13:8-10 diz que “<i>havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará ... porque em parte conhecemos e em parte profetizamos</i>”, e acrescenta que “<i>quando vier o perfeito, o que é em parte será aniquilado</i>”. O que é que é "em parte" que será aniquilado? O conhecimento, ou a profecia? A ciência, ou as línguas? E por que estas, e não aquelas? E qual o critério de se definir o que cessará e o que permanecerá?</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
7. Em relação a “<i>quando vier o que é perfeito</i>”, o próprio texto afirma que “<i>agora, vemos por espelho, em enigma, mas, então </i>[quando chegar o Perfeito, e cessarem os dons]<i>, veremos face a face; agora conheço em parte, mas, então, </i>[quando o perfeito chegar]<i> CONHECEREI COMO TAMBÉM SOU CONHECIDO</i>” (1 Co 13:12 - grifos e colchetes meus, para melhor compreensão). Pergunto: quando o cânon se fechou no fim do primeiro século e os dons cessaram pela chegada do "perfeito", chegamos a esta plenitude de conhecimento anunciada pelo próprio texto em questão, a ponto de conhecermos a Deus no mesmo nível que somos conhecidos por Ele? Este nível de conhecimento é possível nos dias de hoje, mesmo com o cânon devidamente fechado? Pelo contrário, observamos o cânon devidamente fechado, a Bíblia, na mão de cinco ou dez pregadores diferentes, e observamos que muitas vezes eles se contradizem entre si a respeito da verdade teológica...</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
8. Como se pode afirmar com tanta convicção que “<i>os sinais seguirão os que creem</i>” (Mc 16:17), mas só seguirão OS PRESENTES naquele evento (há argumentos que a palavra foi dirigida só aos presentes!), ou só seguirão no primeiro século, e não mais seguirão nos demais séculos, se tal informação não está clara no texto? Aonde a base bíblica neotestamentária, indicando claramente em qual(is) época(s) os sinais seguiriam os que cressem? Sem base bíblica, isso me parece puro pragmatismo, pura observação de evidências... O mesmo que fazem os neopentecostais... Ou não?? </div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
9. Não são os reformados que afirmam que "o que a Bíblia não fala com clareza, não pregue com firmeza"? Ora, concordamos completamente com esta afirmação, mas parece-me que há mais clareza no ensino dos dons espirituais do que no ensino da cessação!! Há mais textos bíblicos que apontam e embasam a doutrina da Trindade, doutrina difícil de se compreender e de revelação velada nas Escrituras, do que para o Cessacionismo! Há muito mais material bíblico neotestamentário que depõe a favor da continuidade dos dons do que contra!! São TRÊS CAPÍTULOS completos na primeira carta aos coríntios (12-13-14) e outros textos em outras epístolas, ensinando pormenorizadamente sobre os dons e doutrinando a Igreja para usá-los de forma adequada. Por que então tanta "firmeza" em pregar a cessação, quando a Escritura ensina com muito mais firmeza e clareza o continuísmo?? </div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
10. Segundo o Cessacionismo, nem todos os dons desapareceram, mas somente os revelativos e os de poder (línguas, profecias, milagres, curas...). Baseados em quê, na Escritura, eles afirmam que o dom "A" desapareceria e o dom "B" não, ou que tal classe de dons cessaria e outra classe não?? Espero base bíblica, e não base pragmática!</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
11. Se os dons foram cessando com a proximidade da morte dos últimos apóstolos (à medida que estes envelheciam e o cânon era fechado), e uma das evidências disto segundo o Cessacionismo foi o fato de Paulo não conseguir mais curar a Timóteo ou a Epafrodito, como então Paulo conseguiu curar todos os enfermos da ilha de Malta, já perto do fim de sua vida (At 28)? A incapacidade de Paulo curar seus companheiros de ministério demonstra a CESSAÇÃO do dom de cura (cura esta que até os cessacionistas afirmam ser possível através da oração, independentemente do DOM DE CURA!), ou a SOBERANIA, a VONTADE DE DEUS de curar ou não um doente?</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
12. Se a Nova Aliança é ETERNA, se a fé foi dada aos santos de uma vez (Jd 3) e disposta no cânon neotestamentário, o que leva alguém a crer que CERTAS PARTES da Escritura neotestamentária não têm mais validade para nossos dias, mas só valeram nos primeiros anos da Igreja? É isso mesmo, ou é CONVENIÊNCIA, para excluir da doutrina aquilo que não nos é interessante ou conveniente?<br />
<br />
</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
13. O que levaria o Espírito Santo a inspirar textos como 1 Co 12-14 e colocá-los na Escritura neotestamentária, para meio século depois estes mesmos textos deixarem de valer? Aprendi em teologia que só foi possível substituir-se a Antiga Aliança após o estabelecimento da Nova Aliança, e somente assim pode-se tornar desnecessários e nulos todos os cerimoniais da Lei... Qual "Novíssima Aliança" foi estabelecida ao fim do primeiro Século que justificaria a anulação da pneumatologia da Nova Aliança, conforme disposta nas cartas paulinas, mormente 1 Coríntios?</div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 20px;">
<div style="text-align: justify;">
14. Os cessacionistas dizem que "os dons extraordinários do Espírito Santo já não são mais necessários como no tempo dos apóstolos, e cessaram desde então". Mas, com que base bíblica os tais fundamentam tal declaração? Em que lugar da Escritura se afirma que em dado período da Igreja os dons, ou alguns deles, se tornariam desnecessários? Ou isso foi deduzido por lógica pragmática? Enquanto a Escritura afirma claramente que os dons, todos eles, foram dados à Igreja para sua EDIFICAÇÃO, os Cessacionistas afirmam que não são mais necessários, não mais edificam!! E isto sem qualquer base neotestamentária sólida!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
15. Por que os Cessacionistas confundem DONS DE PROFECIA com o que eu particularmente chamo de "DOM DE INSPIRAÇÃO CANÔNICA"?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quanto a este item, preciso fazer algumas considerações:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Há uma abissal diferença entre REVELAÇÃO (através de dons revelativos, como a profecia) e a INSPIRAÇÃO para escrever a Palavra de Deus, e é exatamente esta diferença que o Cessacionismo desconhece ou busca desconhecer para não admitir seu erro de gênese. Não podemos jamais confundir DONS REVELATIVOS com a capacidade extraordinária de ESCREVER O TEXTO INSPIRADO; a própria Escritura relata profetas que nunca escreveram UMA ÚNICA LINHA de texto inspirado, canônico! Entre estes que profetizaram (e tiveram suas profecias ou sua condição de profeta relatadas no texto inspirado) podemos citar no NT Ágabo e as filhas do diácono Felipe (At 21:8-11), que embora fossem profetas nunca produziram uma única linha de texto inspirado, nunca foram autores de nenhum livro neotestamentário. Seria muita ingenuidade pensar, por exemplo, que o ministério profético de OBADIAS tenha durado apenas algumas horas, tendo em vista que sua produção canônica foi de apenas um capítulo! O que durou um capítulo foi sua inspiração canônica veterotestamentária, mas certamente seu ministério como profeta perdurou por muitos anos! O mesmo se dá com Judas, o irmão do Senhor, cuja produção canônica neotestamentária se resume a um capítulo, mas é perfeitamente possível que Judas nem tenha sido usado por Deus em dons proféticos! Podemos concluir que a inspiração da Escritura (que se encerrou definitivamente com o Apocalipse; isto nenhum Continuista sério nega!) e o dom de profecia são coisas diferentes, o material inspirado (canônico) é absolutamente superior a qualquer profecia.</div>
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A INSPIRAÇÃO, <b><u>indiscutivelmente</u></b>, cessou no fim do primeiro século, com o fechamento do cânon, e nada mais pode ser-lhe acrescido. Os dons revelativos, entretanto, perduram até os nossos dias, e perdurarão durante todo o período em que a Igreja esteja na terra, sem, contudo, ter qualquer poder de gerar texto inspirado, criar ou revogar doutrina, acrescer ou decrescer o conteúdo da Escritura. Nenhum pentecostal sério considera uma profecia como superior, e nem mesmo em patamar igual ao texto inspirado. Os dons revelativos são inferiores à Escritura, e a ela estão sujeitos! Em nenhum lugar do NT uma profecia foi motivo de doutrina! As doutrinas da Igreja foram produzidas por INSPIRAÇÃO. Logo, a função das profecias, desde o dia de Pentecostes até os dias de hoje, não é doutrinar ou acrescer novas revelações à doutrina, e nem decrescer qualquer texto canônico (o que me parecem fazer os cessacionistas, querendo nos fazer acreditar que o texto A, B e C são somente válidos para o primeiro Século da Igreja), e sim no máximo trazer luz ao texto da Escritura!</div>
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16. Qual o critério para compreendermos que o texto A da Escritura neotestamentária é válido para nossos dias, e o texto B só valeu para a época dos apóstolos? De onde depreendemos isto, senão do pragmatismo do segundo século?</div>
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17. Se Deus antigamente usava profetas para falar aos homens, e com o advento do Filho passou a falar unicamente através dEle, como bem fala o texto de Hb 1:1, e tal texto depõe a favor do Cessacionismo, como é que nos tempos pós-ascensão do Filho o Espírito Santo continuou a falar através dos profetas, até o fim do primeiro Século? Após o Filho, não cessou o ministério profético? Como se justifica, então, que após a ascensão do Filho ainda tenham se levantado profetas como Ágabo, as filhas de Felipe e outros mais, citados no texto canônico? Igualmente, se "<i>os profetas duraram até João</i>" (Mt 11:13; Lc 16:16) como se explica, APÓS JOÃO, terem surgido estes profetas que já citamos? E por que Paulo orientaria a Igreja a buscar com zelo os melhores dons, "principalmente o de profetizar" (1 Co 14:1), se os profetas duraram até João?<br />
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Finalmente, complemento:</div>
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Não é porque o pentecostalismo ou o neopentecostalismo tenham erros em sua doutrina ou conduta que a verdadeira e bíblica doutrina continuísta deva ser negada e/ou eliminada. Não vamos negar e desprezar a Bíblia só porque as Testemunhas de Jeová deturparam seu texto e criaram uma "tradução" repleta de erros; antes, vamos apontar os erros e buscar corrigi-los. Devemos buscar a CURA do corpo, e nunca a EUTANÁSIA.<br />
<br />
Paulo encontrou uma bagunça generalizada na igreja de Corinto, com pecados sérios e uso incorreto dos dons. Entretanto, mesmo à vista de tais erros, muitos deles gravíssimos, ele não mandou a Igreja parar com o uso ou a busca dos dons (como provavelmente fariam os cessacionistas diante do quadro da Igreja em Corinto), mas antes os estimulou a BUSCAR NOVOS DONS, MELHORES, sem desprezar os "não-melhores", e os ensinou a usá-los de forma correta! </div>
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Em relação aos textos usados para supostamente confirmar a cessação, faz-se necessário que os cessacionistas não somente elenquem textos bíblicos que supostamente defendam e demonstram sua crença, mas observem o seu contexto histórico e literário, além das dificuldades naturais de interpretação e compreensão dos mesmos! Vejamos:<br />
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[1] Usar Hebreus 1 como justificativa para a cessação dos dons é forçar o texto a dizer o que ele não diz, por eisegese! O escritor escreve a judeus, provando-lhes que antigamente Deus falava pelos profetas (Antiga Aliança), e hoje nos fala pelo Filho (Nova Aliança), e neste aspecto em momento algum afirma que os profetas deixaram de existir na Igreja após o nascimento, ou a morte, ou a ascensão do Senhor, e nem após a morte do último apóstolo ou o fechamento do cânon. O livro de Hebreus em si, NÃO TRATA de cessação ou de dons espirituais, e sim da superioridade da NOVA ALIANÇA sobre a Antiga, e do sacerdócio de Cristo sobre o sacerdócio aarônico. <span style="font-family: "helvetica neue" , "helvetica" , "arial" , "lucida grande" , sans-serif; line-height: 16px; text-align: left; white-space: pre-wrap;">O primeiro capítulo deixa isso claro, e o restante do livro não foge a esta regra!</span><br />
<br />
[2] Usar 1 Co 13:8 esquecendo do contexto imediato (vv 9-12) ensina uma falácia (assim como os espíritas usam Jo 3:3 para ENSINAR A REENCARNAÇÃO e os mórmons usam 1 Co 15:29 para ensinar o BATISMO POR PROCURAÇÃO, em nome de um parente falecido, desprezando o contexto literário imediato) e demonstra desprezo com a verdade e com a Escritura. Além do mais, a boa teologia mostra que basear doutrinas e verdades em um único versículo não é prática adequada à sã doutrina.<br />
<br />
[3] Usar Mc 16:17-20 e tentar extrair dele a informação que os sinais acompanhariam APENAS as pessoas que faziam parte daquela geração está mais para eisegese do que para exegese! Acreditar que os sinais só acompanhariam aquela geração, ou os presentes à fala de Jesus, é o equivalente a achar que a ordem da Grande Comissão (v 15) também foi uma ordem só para aquela geração, ou para os presentes! Cremos que ambas têm a mesma amplitude, e permanecerão até a vinda do Senhor.<br />
<br />
[4] Usar 2 Tm 3:16-17 achando que o mesmo depõe contra o Continuísmo por julgar toda a Escritura proveitosa para o ensino e, por consequência, as profecias não são mais necessárias é querer, por contorcionismo, fazer com que o texto citado concorde com o que acham, sem que o seu contexto queira dizer o que querem que digam. Exatamente o contrário ocorre: ao afirmar que a Escritura é apta para ensino significa também que qualquer profecia proferida de modo a contradizê-la deve ser rejeitada. A Escritura é apta exatamente por isso, pois é ela quem ensina, instrui e doutrina a Igreja e o crente no uso de qualquer dom. O mau uso deste texto depõe contra os cassacionistas, pois os acusa mais uma vez de eisegese.<br />
<br />
[5] Usar Lc 16:16 achando que os profetas, e por consequência o dom profético, só existiram até João Batista é desconhecer, ou fingir desconhecer, pessoas que viveram após João Batista, como Ágabo, as filhas do diácono Filipe e outros discípulos cujos nomes não são citados na Escritura (At 21:4, 8-11), mas que foram profetas. Como seria possível ainda, diante do fato de profetas terem durado somente até João, Paulo apóstolo incentivar os coríntios a buscar tal dom (1 Co 14:1-5)? </div>
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Na verdade, o Cessacionismo é uma doutrina embasada em poucos textos isolados, fora de seu contexto e de interpretação duvidosa, aliando-os ao pragmatismo do segundo século. Já que depois da morte do último apóstolo os dons aparentemente cessaram, é melhor crer na cessação, nem que para isto desprezam três capítulos inteiros de 1 Co (12 a 14), nos quais Deus descreve os dons e prescreve a DOUTRINA do seu uso na Igreja, no culto... Interessante isso, eu repito: <u>Deus inspirar três capítulos doutrinários inteiros, para poucos anos depois cessar os dons, declarando tais textos como nulos e inválidos para os futuros vinte séculos de Igreja</u>!</div>
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Agora, <b>QUE UMA COISA FIQUE BEM CLARA</b>: muitos dos "dons" apresentados hoje nas Igrejas ditas "carismáticas", mormente as "neopentecostais", não têm qualquer característica de dons do Espírito Santo, e muito menos são de Deus!! E que fique claro igualmente que, mesmo como continuísta que sou, não desprezo ou desmereço meus irmãos cessacionistas. Aliás, prefiro mil vezes um cessacionista sincero, zeloso em não permitir o erro no seio da Igreja, do que um continuísta não bíblico que aceita qualquer manifestação como se fora Deus, sem julgá-las à luz da Escritura e do bom senso (e olha que a igreja está cheia destes últimos!!)!</div>
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Uma outra coisa que deve ficar clara: a observação de grupos que se dizem pentecostais mas que não seguem os princípios bíblicos do verdadeiro pentecostalismo, não é um bom padrão para analisar, avaliar e julgar o movimento carismático! Seria o equivalente a desprezarmos a Bíblia porque homens inescrupulosos e apóstatas a deturparam e deturpam, ou desprezarmos a fé protestante por que as Igrejas que a professam estão cheias de erros e de falsos pastores. Bom seria aos que buscam negar o continuísmo que analisem primeiramente os textos bíblicos que tratam dos dons do Espírito, e depois a boa teologia pentecostal, e assim tirem suas conclusões, e não analisando as Igrejas apóstatas e os apóstatas do pentecostalismo ou do neopentecostalismo. Julgar os Carismáticos analisando os apóstatas é tão sábio quanto julgar a Igreja Católica e seu sacerdócio analisando a conduta de padres pedófilos, achando que a pedofilia é a norma e o ensino da ICAR.<br />
<br /></div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "helvetica" , "arial" , sans-serif;"><span style="line-height: 20px;">A verdade, repetimos o que dissemos nos primeiros parágrafos, é que QUALQUER CRISTÃO que com sinceridade resolver ler o NT verá que não há qualquer embasamento escriturístico para crer ou estabelecer doutrina de cessação dos dons com o fim do 1º Século, com a morte do último apóstolo e/ou com o fechamento do cânon. A Escritura não fala e não sugere isso, exceto por eisegese. Em 1 Co 13 Paulo afirma que haverá, sim uma cessação um dia, mas não há absolutamente nada, exceto por eixegese e forçação de barra, que afirme que se dará no fim do 1º Século. Nem Calvino pensava assim! Como bem nos lembrou o irmão Clóvis Gonçalves, participante do grupo "Calvinistas Pentecostais" no Facebook, “em seus comentários à Primeira aos Coríntios ele [Calvino] diz: O</span><span style="line-height: 20px;"> apóstolo poderia ter posto nestes termos: "Quando tivermos alcançado o ponto de chegada, então as coisas que nos ajudaram no percurso deixarão de existir.” No entanto, ele usa a mesma forma de expressão anterior, ao pôr a perfeição em contraste com o que é em parte. Ele está dizendo: “Quando a perfeição chegar, tudo quanto nos auxiliou em nossas imperfeições será abolido.” Mas, quando tal perfeição virá? Em verdade, ela começa na morte, quando nos despirmos das inúmeras fraquezas juntamente com o corpo; ela, porém, não será plenamente estabelecida até que chegue o dia do juízo final, como logo veremos. Portanto, desse fato concluímos que é algo em extremo estúpido alguém fazer toda esta discussão aplicar-se ao período intermediário</span></span><span style="font-family: "helvetica neue" , "helvetica" , "arial" , sans-serif; line-height: 20px;">” (CALVINO, em 1 CORÍNTIOS - pp 406-407).</span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "helvetica" , "arial" , sans-serif;"><span style="line-height: 20px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "helvetica" , "arial" , sans-serif;"><span style="line-height: 20px;">Basta ler a Escritura com sinceridade e desejo de enxergar a verdade, despindo-se da "lavagem cerebral" a que foi submetido, que qualquer cessacionista enxergará o óbvio. Entretanto, há uma distância abissal entre crer que o continuacionismo é bíblico e crer que o que vemos em muitas igrejas neopentecostais e pentecostais seja obra do Espírito Santo!</span></span></div>
</div>
EsquiZiltonhttp://www.blogger.com/profile/14887933844011614586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7244055784571492876.post-43647658155988313172014-07-21T22:21:00.000-03:002014-07-21T07:43:33.383-03:00A GLÓRIA DA TERCEIRA CASA SERÁ MAIOR QUE A DA SEGUNDA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJNf6_KvJYn3W_HUJFGwLhnCe3jznebmx5VZto1bRhFqhfuo39RMYeLp_e7090-ha16DK6auFN-caPXsB9p3xW8Uo2qWn7Ff0bjmzeBtPuC3C6PqUZt3THeBT3nlLtawOhxAfR441muss/s1600/templo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJNf6_KvJYn3W_HUJFGwLhnCe3jznebmx5VZto1bRhFqhfuo39RMYeLp_e7090-ha16DK6auFN-caPXsB9p3xW8Uo2qWn7Ff0bjmzeBtPuC3C6PqUZt3THeBT3nlLtawOhxAfR441muss/s320/templo.jpg" hca="true" height="233" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="X-NONE" style="font-family: Arial;">“<i>Vai, e dize a meu servo, a Davi: Assim diz o Senhor: Edificar-me-ias tu casa, para minha habitação? Porque em casa nenhuma habitei, desde o dia em que fiz subir os filhos de Israel do Egito, até ao dia de hoje; mas andei em tenda e em tabernáculo, e em todo o lugar em que andei, com todos os filhos de Israel, falei, porventura, alguma palavra, com qualquer das tribos de Israel, a quem mandei apascentar o meu povo de Israel, dizendo: Por que me não edificais uma casa de cedros? [...] Quando os teus dias forem completos, e vires a dormir com teus pais, então farei levantar depois de ti a tua semente, que sair das tuas entranhas, e estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e confirmarei o trono do seu reino, para sempre. Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho:” </i>(2 Sm 7:5-7; 12-14)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial;">Em dado momento de seu reinado, Davi percebeu que morava em um castelo luxuoso, ao passo que a Arca da Aliança, símbolo da presença do Senhor no meio do Seu povo, morava em uma tenda. Então, sentiu ardente e sincero desejo em seu coração de construir para o Senhor um templo, uma habitação fixa que substituiria o tabernáculo e centralizaria a nação em volta de Jerusalém. Compartilhou a ideia com um dos seus conselheiros espirituais, o profeta Natã, que a princípio concordou e estimulou-o a por em prática o seu projeto. Deus, porém, não lho permitiu construir tal obra. Obediente, Davi abandonou a execução, mas não o projeto. Separou boa parte do material necessário, e seu filho e sucessor no trono, Salomão, o edificou entre 1000 e 950 aC. Mais tarde, após sua destruição por Nabucodonosor, rei da Babilônia, Zorobabel o reconstruiu, em torno de 550aC. Este templo de Zorobabel foi o templo onde o Senhor Jesus, o Deus Eterno feito carne, pôs seus pés. Daí a glória da segunda casa ter sido maior que a da primeira!</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial;">O templo era o centro da religiosidade judaica, símbolo máximo da presença de Deus, pois era lá que Ele habitava. Era o lugar escolhido e designado por Deus para se fazer oferendas e sacrifícios, o local onde a adoração era plenamente recebida pelo Senhor. Isto era bom, pois centralizava-se o culto em um único lugar e evitavam-se erros e excessos. Somente sacerdotes e levitas poderiam participar das cerimônias. Os judeus deveriam peregrinar a Jerusalém e visitar o templo pelo menos uma vez ao ano (esta cultura permanece viva na relação entre os muçulmanos e Meca, e entre os judeus e Jerusalém), quando faziam suas oferendas, pagavam seus votos etc. A ruína do templo que permaneceu de pé após a sua destruição, o Muro das Lamentações, que não fazia parte do templo de Zorobabel, mas foi erguido por Herodes em 20aC como um muro exterior, até hoje é visitado por judeus e cristãos do mundo inteiro, que fazem suas orações e as deixam escritas em papeis, introduzindo-os entre suas pedras. Há histórias (ou estórias) que apontam para a existência, em local secreto, de todo o material necessário para uma rápida reconstrução, quando o povo judeu recuperar a posse do seu terreno original, onde hoje está erguida uma grande mesquita islâmica ― o local é igualmente sagrado para os muçulmanos; dá pra ver a sua importância para as três maiores religiões monoteístas do mundo!</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial;">Com o advento de Cristo e a instituição da Nova Aliança no Seu sangue, a função do templo como casa de Deus e o centro da religião deixou de existir, de sorte que hoje cada cristão é templo e morada do Espírito Santo (1 Co 3:16). O próprio Senhor Jesus, questionado pela mulher samaritana sobre o local adequado para se adorar a Deus, mostrou que os locais físicos designados pelos homens e religiões, tais como o monte em Samaria ou o templo de Jerusalém, não se encaixavam na óptica da Nova Aliança: <i>“...a hora vem, em que, nem neste monte, nem em Jerusalém, adorareis o Pai... Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem</i>“ (Jo 4:21, 23). Durante Seu ministério terreno, o Senhor predisse que o segundo Templo seria destruído, e não ficaria pedra sobre pedra (Mt 24:2; Lc 19:41-44), dando a entender de forma implícita que o Cristianismo não precisaria do templo como algo centralizador da Igreja, pois ela seria e estaria sempre centralizada nEle. Vemos, em Atos, que Deus não planejou centralizar os crentes em Jerusalém, próximos ao Templo, mas trouxe sobre eles a perseguição que os espalhou pelos quatro cantos da terra, levando junto consigo a fé e a mensagem do Evangelho.</span></span><br />
<span style="color: black;"><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial;"><br /></span></span>
<span style="color: black;"><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial;">Lamentavelmente, nem todos querem aceitar esta verdade. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Arial;">É de entristecer</span><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial;"> a decisão de uma grande denominação “não-evangélica” (eles mesmos afirmam que não são evangélicos, e eu concordo inteiramente com eles ― a bem da verdade, acho difícil reconhecer alguns que fazem parte desta seita como cristãos, mormente seus líderes!) de construir uma réplica exata do templo de Salomão em São Paulo. A meu ver, além de ser uma obra que retrata muito mais um sonho de megalomania, trata-se de uma afronta a Deus e à Igreja. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Arial;">Não há nas Escrituras qualquer solicitação ou orientação para que a Igreja erga templos ― e o bom senso complementa que o mesmo se aplica muito mais a templos suntuosos. Ao contrário, o Cristianismo começou (e deveria ter continuado!) de forma simples: as igrejas (o povo) se reuniam nas casas. Até dá para compreender que se construam casas dedicadas exclusivamente para o culto a Deus, adaptadas para esta necessidade, mas para que a ostentação de grandes obras, tão comuns em todas as denominações atuais ― cada uma querendo fazer um templo maior e, mais luxuoso que o do "concorrente"! ― quando o que Deus sempre pediu foi a simplicidade? </span><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial;">Posso compreender que devemos buscar fazer o melhor para nosso Deus. O próprio Salomão, ao construir o primeiro templo, afirmou a Hirão, rei de Tiro, que “<i>a casa ... há de ser grande; porque o nosso Deus é maior do que todos os deuses</i>” (2 Cr 2:5). Entretanto, fazer o melhor para Deus significaria esbanjar uma fortuna incalculável, desprezando as Escrituras, única regra de fé e prática para a igreja, que não prevê nem pede qualquer construção de templos suntuosos para cultuar a Deus?</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Arial;">E por que exatamente a réplica de um templo cujos sacrifícios cessaram e não mais são exigidos na Nova Aliança, já que o sacrifício final e suficiente do Cordeiro de Deus já foi realizado? E como é que os apóstolos não tiveram uma ideia destas? Se o próprio Mestre havia-lhes dito que o templo de Jerusalém seria destruído, não ficaria pedra sobre pedra, por que não utilizar o dinheiro que era depositado aos seus pés para construir um novo templo, desta vez dedicado ao Senhor Jesus Cristo? Por que não unificar a Igreja, erguer um monumento à altura do Messias e da nova doutrina que Ele veio implantar? A resposta é simples: os apóstolos não fizeram assim por uma questão de prioridades!</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Arial;">Na igreja primitiva, a prioridade era o crente. Hoje, a prioridade é a seita, a religião, a liderança, a ostentação e o orgulho pessoal. Para os apóstolos, ao invés de se construir obras suntuosas era muito mais importante sustentar os irmãos mais pobres, e era para esta finalidade que esta fortuna depositada aos seus pés era destinada. Quem ler o livro de Atos, as cartas paulinas e até alguns livros não canônicos da época da Igreja </span></span><span style="font-family: Arial;">Primitiva verá que a forma de tratar o dinheiro das ofertas era completamente diferente da forma como as “lideranças” do nosso tempo adotaram!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Arial;">Promover e defender</span><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial;"> a construção de um “templo” nestas características (idêntico ao templo de Salomão) e com estes propósitos ("unificar" a igreja — a denominação! — ou promover-se como "A Igreja") parece ser muito mais que um sonho megalomaníaco; parece ser um desconhecimento total das Escrituras, da vida primitiva da Igreja, das prioridades no uso dos dízimos e ofertas, da realidade financeira do povo, do descaso com o dinheiro doado (é fácil gastar o dinheiro que não nos pesa no próprio bolso; na minha terra, chama-se isso de "atirar com a pólvora alheia"). Parece-nos a atitude dos filhos de Eli, que "<i>desprezavam a oferta do Senhor</i>" (1 Sm 2:17) usando-a em coisas fúteis.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial;">É finalmente desconhecer e negar que o verdadeiro templo de Deus é cada crente, de forma individual. Parece ser uma forma muito "criativa" e justificável de mostrar que é a igreja mais rica, a melhor, a maior, a mais próxima de Deus. Mas como Laodicéa, o que esta construção demonstra na verdade é a desgraça, miserabilidade, cegueira, pobreza e nudez de quem edifica. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial;">A igreja dos tempos apostólicos reunia-se nas casas, e nos tempos de perseguição em lugares escusos. A presença do Espírito Santo em Seu santo templo, o crente, era tão real que chegaram a se reunir em lugares considerados imundos pelos frequentadores do templo: as catacumbas de Roma. Estes sepulcros, que a lei proibia contato e proximidade sob pena de se tornar-se o homem imundo, não tornavam os genuínos templos do Senhor imundos diante dEle. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial;">Somente com a apostasia romana os cristãos passaram a construir e supervalorizar templos feitos pelas mãos humanas, construindo prédios suntuosos e cheios de riqueza e opulência — o antagonismo do verdadeiro Cristianismo. Catedrais e basílicas recobertas de ouro foram edificadas em honra Àquele que nasceu em uma manjedoura e entrou na Cidade Santa montado em um jumentinho. É incrível, mas ninguém percebe que desde a lei mosaica Deus mostra que habita na simplicidade, que deve ser adorado na simplicidade, que as obras humanas não podem alcançá-lO, e nada o homem pode fazer para construir altares para a adoração, senão usando os elementos simples deixados pelo próprio Deus: "</span><span style="font-family: Arial;"><i>Um altar de terra me farás, e sobre ele sacrificarás os teus holocaustos e as tuas ofertas pacíficas, as tuas ovelhas e as tuas vacas, em todo o lugar onde eu fizer celebrar a memória do meu nome, virei a ti e te abençoarei e, se me fizeres um altar de pedras, não o farás de pedras lavradas: se sobre ele levantares o teu buril, profaná-lo-ás</i>" </span><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial;"> (Êx 20:24-25).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial;">A própria construção do templo de Salomão parece ter sido um equívoco, mas que Deus tolerou. A prova que Deus não pedira nem aceitara os planos de Davi para construir o templo é que Ele disse a Salomão: "<i>Ouvi a tua oração, e escolhi para mim este lugar, para casa de sacrifício</i>" (2 Cr 7:12). A tolerância divina se deu após a oração de Salomão, e não na ocasião que Deus falara com Davi! Graças a esta tolerância, o Senhor abençoou o templo e prometeu habitar naquele lugar. Leiam-se os textos que narram o desejo de Davi em construir o templo e a resposta enviada por Deus ao rei por intermédio de Natã (2 Sm 7:1-17; 1 Cr 17:1-15). Eles deixam claro que Deus nunca pediu e nem estava pedindo e muito menos autorizando a construção de um templo, pois ele sempre habitou na simplicidade das tendas, peregrinando entre as tribos, seguindo junto com o povo nas suas batalhas. Deus disse que somente após a morte de Davi seria levantado “o descendente” (2 Sm 7:12-14), e Este, somente Este, seria capaz de erguer o Templo e estabelecer o Reino para sempre. Evidentemente, Deus se referia a Jesus, mas Davi entendeu que Ele, o Senhor, falava de Salomão, e fez todos os preparativos para que o seu sucessor promovesse a construção do templo.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Arial;">Os textos em questão não tratam da autorização divina para a construção do templo por Salomão. </span><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial;">Deus na verdade estabelece com Davi uma aliança que se cumpriria na Semente de Davi que se levantaria APÓS a sua morte, ou seja, no Messias, e não em Salomão. É só ler para perceber: "<i>Quando os teus dias forem completos, e vires a dormir com teus pais, então farei levantar depois de ti a tua semente, que sair das tuas entranhas, e estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e confirmarei o trono do seu reino, para sempre...." </i>(2 Sm 7:12-13). Lendo as Escrituras é fácil perceber que o reinado de Salomão não foi confirmado para sempre, pois cessou por ocasião da destruição do Reino de Judá por Nabucodonosor. Somente quando Jesus consumou Sua obra e edificou a Igreja, o verdadeiro templo foi edificado, e o reinado de Davi estabeleceu-se nEle, em Cristo, para sempre. Não era a toa que Jesus era chamado por todos de "o Filho de Davi", ou seja, o Descendente em quem se cumpririam todas as promessas! Este Filho de Davi, o Messias, Ele construiria o Templo verdadeiro!</span></span><br />
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<span style="color: black;"><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial;">Este templo, construído pelo Filho de Davi, é a Igreja, e mais precisamente cada crente, de forma individual. Isto foi confirmado depois por Paulo, apóstolo aos gentios, quando disse: "<i>Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? </i>" (1Co 3:16 - veja também 1 Co 6:19; 2 Co 6:16). </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial;">Um dos interesses de Jesus durante Seu ministério foi mostrar aos seus seguidores que o templo não tinha função para a Nova Aliança que ele estabeleceria. Já na conversa dEle com a mulher samaritana, indagado acerca do local adequado para a adoração a Deus deixa claro que templo algum, ou qualquer elemento visível seria o referencial da adoração. “<i>Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade</i>”. Quando foi abordado por um grupo de apóstolos admirado com a construção magnífica do templo, mostrou indiferença e deixou claro que tudo aquilo seria destruído, aniquilado. Ponto final.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Arial;">Alguém vai me dizer que os apóstolos frequentavam o templo. Sim. Eles eram judeus, e como tal iniciaram a pregação do Evangelho de Jesus pelo templo e pelas sinagogas. Mas basta ler o livro de Atos para perceber que eles eram <i>persona non grata</i> naquele ambiente. Pedro e João, a partir de milagres e pregações feitas no templo foram presos e chicoteados; Paulo foi preso no templo. Paulo, em dado momento de seu ministério de pregação nas sinagogas, percebeu que estava jogando pérolas aos porcos e abandonou o ambiente. O templo e as sinagogas deixaram de ser ambientes onde os cristãos eram bem recebidos. Tudo por plano e providência divinos, a fim que que a Igreja tomasse seu próprio rumo, longe do Judaísmo, de suas liturgias e objetos/ambientes de culto. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial;">Permitam-me algumas colocações, para encerrar meu artigo:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial;">Primeiro, a destruição do templo físico de Jerusalém, de forma inexorável, foi determinada por Deus, e ajudou em muito a compreensão da Igreja primitiva da inutilidade de templos físicos para a Nova Aliança, pelo menos nos padrões e nos valores que o templo tinha perante a Antiga Aliança. Jesus afirmou que não ficaria pedra sobre pedra, juízo que se cumpriu de forma literal, indicando total destruição de um símbolo que perdera sua razão de existir. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial;">Segundo, a igreja desde o primeiro século precisava se desapegar do templo judaico, pois ele não mais pertencia à igreja, mormente à igreja gentílica. Paulo jamais orientou a igreja dos gentios a peregrinar a Jerusalém, até porque era proibido aos gentios entrar no templo, coisa que profanaria o lugar sagrado (At 21:28). Se eu ou você, crentes gentios, quisermos conhecer Jerusalém, podemos fazê-lo como turistas, mas devemos respeitar o Templo, elemento sagrado da religião judaica; nossa presença aos olhos deles é muito mais profanação do que honra! Sua destruição fez com que os crentes de Jerusalém se espalhassem pela terra, pregando a palavra a todos. Deus não tem interesse em unificar cristãos através de um templo, mas espalhá-los em prol da mensagem do Evangelho, para que eles espalhem as boas novas da salvação.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial;">Terceiro, a ideia desta “grande igreja” em reconstruir o templo como sinal de unificação da Igreja nada tem a ver com tal unificação, pois isto verdadeira e unicamente se dá com a unificação da doutrina, num retorno à Doutrina dos Apóstolos. Analisadas as doutrinas e práticas desta denominação, vemos que elas estão muito distantes desta doutrina primitiva, Lamentavelmente eles preferem os atalhos ao verdadeiro caminho quando dizem: "unifiquemos a igreja através deste templo, pois é mais fácil e menos custoso que reconhecer nossas décadas de erro e que conduzir o povo à sã doutrina". </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Arial;">Quarto, </span><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial;">chama a minha atenção nas Escrituras a última vez que os homens resolveram edificar algo que os tornassem poderosos, logo após o dilúvio. O texto sagrado afirma que eles "<i>...disseram: eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre, cujo cume toque nos céus, e <u>façamo-nos um nome</u>, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra</i>" (Gn 11:4 - grifo meu). Este parece ser o maior objetivo desta "denominação não-evangélica": estabelecer um nome, tocar o céu, criarem para si uma fama diante da humanidade e das demais denominações, evangélicas e não-evangélicas.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Arial;">Quinto</span><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial;">, esta réplica parece-me ser mais uma das muitas afrontas feitas pela igreja contra objetos sagrados da religião judaica</span><span style="font-family: Arial;">. Hoje, utiliza-se indevidamente o <i>shophar</i> em muitas igrejas "evangélicas". Já ouvi histórias de igrejas que constroem altares de incenso e mesa de pães da proposição (com direito aos pães na mesa!). Em outras, profana-se até a arca da aliança, criando réplicas, tomando-as nos ombros e fazendo verdadeiras "procissões" dentro da igreja, incentivando pessoas a tocarem nelas, desconhecendo a proibição explícita de Deus para tocar neste objeto. Leia-se a história de Uzá (2 Sm 6:1-11), e poderão constatar que a desobediência de tocar na arca era punida com a morte, mesmo quando o transgressor tivesse a melhor das intenções... Agora, parece que não se contentaram em profanar só alguns objetos, mas o farão com o templo inteiro, e com todos o conjunto de seus objetos... </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Arial;">Sexto</span><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial;">, este terceiro templo parece-me um cumprimento das Escrituras, quando retratam o Anticristo e sua manifestação. Paulo, apóstolo, afirma que “...<i>o homem do pecado, o filho da perdição... se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus</i>” (2 Ts 2:3-4). Taí a grande oportunidade de alguém fazer da Terceira Casa um local tão grandioso e tão magnífico que a sua glória excederá as duas casas anteriores, substituindo-as. Talvez o próprio construtor se assente nela, fazendo o papel do Anticristo, ou permita que ele se assente! É grande a possibilidade de o Anticristo se aproveitar desta "casa" para disseminar seu ódio ao verdadeiro Deus, e um dos passos para que isto ocorra é aniquilar os ensinamentos do Cristo, transformando-os em um amontoado de justificativas o retorno à antiga aliança e para a exploração de um povo muitas vezes sincero em sua devoção a Deus, mas que não o faz baseado nas diretrizes deixadas por Deus nas Escrituras, não por culpa dele, do povo, mas de sua liderança, que faz questão de afastá-lo cada dia mais da sublimidade da Palavra de Deus.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial;">À vista de todas estas coisas, eu convoco a todos os cristãos que têm bom senso e creem nas Escrituras a não darem crédito nem atenção a este templo de araque. Ignorem-no! Aqui onde eu moro a mesma "denominação" construiu uma catedral imensa, a maior do Estado, na principal avenida da capital, e quando passo em frente faço de conta que nem a vejo! Não posso enxergar como catedral ou templo um espaço físico suntuoso onde as Escrituras são diuturnamente espezinhadas com práticas, doutrinas e costumes que a negam (Tt 1:16). </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial;">O templo verdadeiro sou eu, é você, é aquele em quem o Espírito Santo habita verdadeiramente. Os demais são só um amontoado de pedras, tijolos e cimento, no máximo são a casa onde a Igreja se reúne. Esta réplica é somente um altar de pedras lavradas, sobre as quais o homem imundo e pecador levantou seu buril, profanando-as. Certamente o Senhor não atentará para tal edificação, antes “</span></span><span style="font-family: Arial;"><i>Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles</i>” (Sl 2:4)</span><span style="font-family: Arial;">. Duvido que a glória que encheu a primeira Casa, e o Filho de Deus que pisou na segunda, estejam presentes na terceira! O Anticristo, não duvido que estará!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span lang="X-NONE" style="font-family: Arial;"></span></span><span style="color: black; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Belas foram as palavras de Estêvão: "<i>...Salomão lhe edificou casa; Mas o Altíssimo não habita em templos, feitos por mãos de homens, como diz o profeta: O céu é o meu trono, e a terra o estrado dos meus pés. Que casa me edificareis? diz o Senhor, ou qual é o lugar do meu repouso? Porventura não fez a minha mão todas estas coisas? Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido...</i>" (At 7:47-51). No dia que as pronunciou, foi apedrejado pelo que disse.</span><br />
<span style="color: black; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span>
<span style="color: black; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: x-small;"><b>(artigo escrito em 2012, ainda no início da construção do tal "templo")</b></span></div>
EsquiZiltonhttp://www.blogger.com/profile/14887933844011614586noreply@blogger.com1João Pessoa, PB37.09024 -95.71289100000001310.70899 -156.97233250000002 63.47149 -34.453449500000012